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EXCEL AVANÇADO: TÉCNICAS PARA

ANÁLISE DE DADOS

Diego de Araújo São Pedro

Formação Inicial e
Continuada

+
IFMG
Diego de Araújo São Pedro

EXCEL AVANÇADO: ANÁLISE DE DADOS


1ª Edição

Belo Horizonte
Instituto Federal de Minas Gerais
2021
© 2021 by Instituto Federal de Minas Gerais
Todos os direitos autorais reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico
ou mecânico. Incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de
armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização por escrito do
Instituto Federal de Minas Gerais.

Pró-reitor de Extensão Carlos Bernardes Rosa Júnior


Diretor de Programas de Extensão Niltom Vieira Junior
Coordenação do curso Diego de Araújo São Pedro
Arte gráfica Ângela Bacon
Diagramação Eduardo dos Santos Oliveira

FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

S239e São Pedro,Diego de Araújo.

Excel avançado: técnicas para análise de dados [recurso eletrônico] /


Diego de Araújo São Pedro. – Belo Horizonte: Instituto Federal de Minas
Gerais, 2021.

98 p. : il. color.
E-book, no formato PDF.
Material didático para Formação Inicial e Continuada.
ISBN 978-65-5876-111-2
1. Excel (Programa de computador). 2. Planilhas eletrônicas.
3. Informática – Estudo e ensino. I. Título

CDU 004.4

Catalogação: Luciana Batista Neves - CRB-6/2000

Índice para catálogo sistemático:


Programa de Computador – 004.4

2021
Direitos exclusivos cedidos ao
Instituto Federal de Minas Gerais
Avenida Mário Werneck, 2590,
CEP: 30575-180, Buritis, Belo Horizonte – MG,
Telefone: (31) 2513-5157
Sobre o material

Este curso é autoexplicativo e não possui tutoria. O material didático,


incluindo suas videoaulas, foi projetado para que você consiga evoluir de forma
autônoma e suficiente.
Caso opte por imprimir este e-book, você não perderá a possiblidade de
acessar os materiais multimídia e complementares. Os links podem ser
acessados usando o seu celular, por meio do glossário de Códigos QR
disponível no fim deste livro.
Embora o material passe por revisão, somos gratos em receber suas
sugestões para possíveis correções (erros ortográficos, conceituais, links
inativos etc.). A sua participação é muito importante para a nossa constante
melhoria. Acesse, a qualquer momento, o Formulário “Sugestões para
Correção do Material Didático” clicando nesse link ou acessando o QR Code a
seguir:

Formulário de
Sugestões

Para saber mais sobre a Plataforma +IFMG acesse


https://mais.ifmg.edu.br/
Palavra do autor

Caro aluno, seja bem-vindo ao curso de Formação Continuada “Excel


Avançado: Análise De Dados”.
O Excel é um dos softwares mais utilizados no mundo para auxiliar rotinas
administrativas. Mesmos as grandes empresas com grandes softwares ERP,
CRM entre outros utilizam de alguma forma os recursos poderosos da planilha
eletrônica.
Com o advento das tecnologias o volume de dados nas empresas vem
aumentando cada vez mais e o Excel traz alguns recursos avançados
específicos para tratar esses dados. Como pesquisas avançadas, MS Query,
Análise de cenários, importação de dados, tabelas dinâmicas e mais para
facilitar a organização e análise dos dados gerado nos negócios em geral. Sabe
utilizar essas ferramentas é um diferencial e certamente agregara na produção
das empresas.
O curso está dividido em três módulos e a sugestão é que seja realizado
em três semanas, sendo assim é importante o acompanhamento do material e
atividades de forma gradativa e sequencial para que os conteúdos
apresentados sejam aprendidos de forma satisfatório. Lembre-se que você terá
autonomia para gerenciar o tempo de seus estudos. A disciplina é fundamental!

Bons estudos!
O autor.
Bons estudos!
Nome do autor.
Apresentação do curso

Este curso está dividido em três semanas, cujos objetivos de cada uma são
apresentados, sucintamente, a seguir.

Nesta semana você estudará alguns conceitos importantes


sobre o Excel e Análise de Dados, Listas e Tabelas de
SEMANA 1
dados, Ordenar/ Classificar listas, Filtros: AutoFiltro e
Filtros Avançados e Subtotais no Excel.
Nesta semana você aprenderá como importar dados para
o Excel, realizar consultas e pesquisa através do Microsoft
SEMANA 2
Query, Funções para Análise de Dados, Tabela Dinâmica
– Pivot Table.

Nesta semana você verá como realizar Consolidação de


SEMANA 3 dados e planilhas e Análise de Hipótese: Cenários, tabelas
de dados e atingir meta,.

Carga horária: 30 horas.


Estudo proposto: 2h por dia em cinco dias por semana (10 horas semanais).
Apresentação dos Ícones

Os ícones são elementos gráficos para facilitar os estudos, fique atento quando
eles aparecem no texto. Veja aqui o seu significado:

Atenção: indica pontos de maior importância


no texto.

Dica do professor: novas informações ou


curiosidades relacionadas ao tema em estudo.

Atividade: sugestão de tarefas e atividades


para o desenvolvimento da aprendizagem.

Mídia digital: sugestão de recursos


audiovisuais para enriquecer a aprendizagem.
Sumário

Semana 1 – Análise de dados com Excel ..................................................... 15


1.1. Listas de Dados - Tabelas .................................................................. 15
1.2 Tabelas no Excel ................................................................................ 15
1.2. Ordenar/ Classificar listas .................................................................. 16
1.3. Filtros ................................................................................................. 19
1.4. Localizando um Registro - Formulários .............................................. 25
1.1 Filtros Avançados – Faixas de Critérios ............................................. 26
1.6 Subtotais no Excel ............................................................................. 32
Semana 2 – Importando e Analisando dados ................................................ 35
2.1 Importação de dados.......................................................................... 35
Importando dados de arquivos txt ................................................................. 35
2.2 Microsoft Query .................................................................................. 42
2.3 Funções para Análise de dados ......................................................... 52
2.4 Tabela Dinâmica – Pivot Table........................................................... 57
Semana 3 – Consolidação de dados e Análise de cenários .......................... 73
3.1 Consolidação de dados e planilhas .................................................... 73
3.2. Testes de Hipótese ............................................................................ 79
Referências ................................................................................................... 93
Currículo do autor.......................................................................................... 95
Glossário de códigos QR (Quick Response) ................................................. 97
Semana 1 – Análise de dados com Excel Plataforma +IFMG

Objetivos
Nesta semana você estudará alguns conceitos importantes
sobre o Excel e Análise de Dados, Listas e Tabelas de dados,
Ordenar/ Classificar listas, Filtros: Autofiltro e Filtros
Avançados e Subtotais no Excel.

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos, vá até a sala


virtual e assista ao vídeo “Apresentação do curso”.

1.1. Listas de Dados - Tabelas

Uma lista de dados é um conjunto de dados que foi criado no Excel, ou em qualquer
outra base de dados, como banco de dados em geral ou até mesmo arquivos textos.

Toda lista de dados tem dados reunidos de um determinado assunto: Clientes,


Estoques, Vendas, etc. Sendo assim, uma lista de dados do Excel é como se fosse uma
tabela de um banco de dados, onde cada coluna seria um campo da tabela e as linhas um
registro completo da tabela.

Então:

➢ Cada coluna representa um campo da tabela;


➢ O rótulo das colunas representa o nome dos campos;
➢ Cada linha é um registro;
➢ Não deve haver linhas e colunas em branco na lista de dados;
➢ Uma lista em cada planilha separadas;
➢ Cada coluna deve haver dados do mesmo tipo.

1.2 Tabelas no Excel

A partir da versão 2007, o conceito “Listas” no Excel foi renomeado pelo conceito
tabelas.

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Para facilitar o gerenciamento e a análise de um grupo de dados relacionados, você


pode transformar um intervalo de células em uma tabela do Excel (anteriormente conhecido
como uma lista do Excel).

Uma área, como tabela, não pode haver linhas e colunas em branco no intervalo que
desejarmos criar a tabela, e a primeira linha de uma tabela pode, ou não, ter o nome das
colunas na primeira linha

Para criarmos a tabela, primeiramente devemos selecionar toda a área de dados que
desejamos transformar em tabela, linhas e colunas. Para selecionar a área: Aperte ctrl e
selecione com o mouse, ou clique: ctrl + shift +*

O Excel entende também, caso selecionemos apenas uma célula da tabela,


automaticamente ele seleciona toda a área de dados. Vejamos os passos abaixo:

➢ Inserir uma tabela na planilha.


➢ Selecione uma célula dentro dos dados.
➢ Selecione Página Inicial> Formatar como Tabela.
➢ Escolha um estilo para a tabela.
➢ Na caixa de diálogo Formatar como Tabela, defina o intervalo de células.
➢ Marque a caixa de seleção se a tabela tiver cabeçalhos.
➢ Selecione OK.

Figura 1. Janela Formatar Tabela de dados


Fonte: Próprio autor

1.2. Ordenar/ Classificar listas

Ok, temos uma planilha do Excel, que foi importada de algum outro aplicativo ou
mesmo digitada manualmente. Agora podemos realizar uma serie de analises nestes dados
para facilitar a visualização das informações que buscamos.

Podemos classificar a lista de dados por uma ou mais colunas, aplicar filtros, criar
listas ordenadas personalizadas, entre outros.

Quando classificamos uma lista, o Excel reordena as linhas da lista de acordo com o
conteúdo da coluna selecionada para reordenação. Vejamos alguns exemplos.

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Note nas imagens abaixo que ”CodígoDoProduto” está em ordem crescente.

Na segunda imagem já inserimos uma reordenação na coluna “NomedoProduto”,


para que esses aparecerem em ordem alfabética.

Figura 2. Exemplo de ordenação por ordem alfabética em uma coluna


Fonte: Próprio autor

Para utilizar os recursos de Classificação do Excel, basta clicar nas setas ao lado do
nome das colunas e aplicar os critérios.

Figura 3. Recurso de classificação do Autofiltro


Fonte: Próprio autor

Podemos, também, utilizar outro caminho. Basta selecionarmos toda a planilha, ir na


Aba Dados e clicar em Classificar:

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Figura 4. Recurso de Classificar no Excel


Fonte: Próprio autor

Note que, no assistente acima, podemos formatar nosso filtro, onde iremos escolher
qual coluna classificar e quais as configurações deste filtro.

Podemos também classificar com mais de uma coluna, para isso devemos entender
algumas informações relevantes sobre ordenação e classificação.

O Excel usa ordens de classificação específicas para ordenar dados de acordo com
o valor, não com o formato dos dados.

Ordem de classificação:

É uma forma de classificar os dados com base em valor ou tipo de dados. Você pode
classificar os dados em ordem alfabética, numérica ou data. As ordens de classificação usam
uma ordem crescente ou decrescente de dados. 1 a 0 ou 9 a 1. A – Z ou Z – A. No caso de
datas, é tratado como números, mais antigas para mais recentes seria crescente e vice e
versa.

Os textos que incluem números são classificados da seguinte forma:

Em ordem o que o Excel considera primeiro para classificar:

➢ Números: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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➢ Espaço em branco
➢ Caracteres especiais: ! “ # $ % & ( ) .......
➢ E as letras: de A – Z
➢ Valores lógicos: Falso sempre vem primeiro do que verdadeiro, se for crescente;
➢ Valores de Erro: todos os valores de erro são iguais;
➢ Células vazias: Células em branco são sempre classificadas por último, não importa
se crescente ou decrescente;
➢ Números são classificados do menor negativo ao maior positivo;
➢ Classificação alfanumérica texto: Quando classificamos texto alfanuméricos o Excel
classifica da esquerda para direita, caractere por caractere. Por exemplo, se uma
célula contém o texto A100, o Excel coloca a célula depois de uma célula que
contenha a entrada “A1” e antes de uma célula que contenha A11.

Atenção: Apóstrofos (‘) e hífen (-) são ignorados, com


uma exceção: se duas sequências de caracteres de texto
forem iguais exceto pelo hífen, o texto com hífen é
classificado por último.

Dica do professor: Vá até a sala virtual e assista ao vídeo


“Classificação e ordenação.”

1.3. Filtros

Autofiltros no Excel

Utilizando AutoFiltro, você pode criar três tipos de filtro: por valores de uma lista, por
um formato ou por critérios. Cada um desses tipos de filtros é exclusivo para cada intervalo
de célula ou tabela de coluna. Por exemplo, você pode filtrar por cor de célula ou por uma
lista de números, mas não pelos dois; é possível filtrar por ícone ou por um filtro
personalizado, mas não pelos dois.

Figura 5. Autofiltro em tabela de dados


Fonte: Próprio autor

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São as setas no alto de cada coluna. Ao clicar nelas nos é apresentado todas as
opções possíveis de cada coluna.

Habilitando o AutoFiltro

Para habilitar o autoFiltro dve-se seguir os passos abaixo:

➢ Selecione o cabeçalho das colunas onde o autofiltro deverá ser habilitado.


➢ Clique no botão “Classificar e Filtrar” e depois vá em Filtro, conforme imagem abaixo.

Figura 6. Habilitando Autofiltro


Fonte: Próprio autor

Para remover os filtros aplicados, seria clicar no botão filtro. Podemos fazer manual em cada
coluna ou desabilitar e habilitar o filtro.

Filtrar selecionando valores ou pesquisando

Selecionar valores em uma lista e pesquisar são as formas mais rápidas de filtrar.
Quando você clica na seta em uma coluna com filtragem ativada, todos os valores nessa
coluna aparecem em uma lista.

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Figura 7. Filtrando através de valores


Fonte: Próprio autor

3.4 Use a caixa Pesquisar para inserir texto ou números pelos quais pesquisar;
4.4 Selecione e desmarque as caixas de seleção para mostrar os valores encontrados na
coluna de dados;
5.4 Use critérios avançados para encontrar valores que atendam a condições específicas.

Para selecionar por valores, na lista, desmarque a caixa de seleção (Selecionar


Tudo). Isso remove as marcas de seleção de todas as caixas de seleção. Em seguida,
selecione apenas os valores que você deseja ver e clique em OK para ver os resultados.

Para pesquisar por texto na coluna, insira texto ou números na caixa Pesquisar.
Opcionalmente, você pode usar caracteres curinga, como o asterisco (*) ou o ponto de
interrogação (?). Pressione ENTER para ver os resultados.

Filtrar dados especificando condições

Ao especificar condições, você pode criar filtros personalizados que restringem os


dados da maneira exata que você deseja. Para isso, você cria um filtro. Se você já consultou
dados em um banco de dados, isto soará familiar.

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Figura 8. Filtrando por condições


Fonte: Próprio autor

➢ Aponte para Filtros de Número ou Filtros de Texto na lista. Aparece um menu que
permite filtrar por várias condições.
➢ Escolha uma condição e, em seguida, selecione ou insira critérios. Clique no
botão E para combinar critérios (ou seja, dois ou mais critérios que devem ser
atendidos), e no botão Ou para exigir que apenas uma das várias condições seja
atendida.
➢ Clique em OK para aplicar o filtro e obter os resultados esperados

Personalizar Filtros

Independentemente do que formos filtrar, Números, Datas Textos, além dos recursos
básico que já estão disponíveis, temos opções de avançar mais em nossas consultas. Veja
na imagem abaixo, as opções que temos em um exemplo de Datas.

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Figura 9. Caminho personalizar Filtro


Fonte: Próprio autor

Ao clicar no item: “Personalizar Filtro”, temos opções avançadas de refinar ainda mais
nossos filtros.

Figura 10. Tela de regras para personalizar filtros


Fonte: Próprio autor

Filtrando Textos

Em filtros de textos temos várias opções de filtros, como por exemplo: filtrar somente
os países que começam com a letra A até os que começam com a letra L; limitar o número
de registros que serão exibidos de um determinado filtro (os N primeiros registros ou os N%
de registros desta coluna que começam com a letra A).

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Por exemplo, para filtrar por texto que comece com a letra "J", digite J ou para filtrar
por um texto que tenha "bell" em qualquer lugar no texto, digite bell.

Se você precisar localizar texto que compartilhe alguns caracteres, mas não outros,
use um caractere curinga.

Como utilizar caracteres curinga

Os seguintes caracteres curinga podem ser utilizados como critérios de comparação


para filtros de texto.

Use Para localizar


Qualquer caractere único
? (ponto de interrogação)
Por exemplo, antoni? localizará "antonio" e "antonia"
Qualquer número de caracteres
* (asterisco)
Por exemplo, *este localiza "Nordeste" e "Sudeste"
Um ponto de interrogação, asterisco ou til
~ (til) seguido de ?, * ou ~
Por exemplo, fy06~? localizará "fy06?"
Tabela 1. Caracteres curinga
Fonte: Próprio autor

Utilizando os caracteres curingas: ? ou *.

➢ Se digitarmos a sequência A*, queremos dizer ao que Excel para trazer qualquer pais
que comece com A e o restante não importa.
➢ Se quisermos todos os países que comecem e terminem com A: A*A
➢ Se quisermos dizer que queremos países que tem a segunda letra seja A, usaremos
?, a ? substitui apenas uma posição, o * substitui uma sequência. Esse exemplo ficaria
assim: ?A*
➢ Assim, se quiséssemos a terceira letra fosse M: ??M*. Atenção, se nesse exemplo
colocássemos *M* estaríamos pedindo ao Excel que trouxesse a letra M em qualquer
posição.

Com esses dois caráteres especiais podemos aumentar, ainda mais, nossas
possibilidades de pesquisa.

Mídia digital: Vá até a sala virtual e


assista ao vídeo “Trabalhando com
autofiltro.”

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1.4. Localizando um Registro - Formulários

Como realizar um registo com base em critérios de filtragem? Em grandes planilhas


há situações frequentes onde necessitamos de localizar registros específicos com base em
um ou mais critérios. Para tal utilizamos o recurso formulário.

Por padrão, o botão de Formulário não vem na barra de tarefas do Excel. Para tal
temos que configurar o Excel para ativar tal recurso.

Primeiramente vamos habilitar o botão do Formulário. Vá em “Arquivos” > ”opções”:

Figura 11. Caminho habilitar formulários


Fonte: Próprio autor

Botão Formulário inserido no menu de acesso rápido

Figura 12. Janela buscar via formulário


Fonte: Próprio autor

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Ao abrir o formulário de busca iremos clicar no botão “critérios” e iremos preencher o


campo ou campos de acordo com o que procuramos. Depois é só clicar em “Localizar
próximo”

1.1 Filtros Avançados – Faixas de Critérios

Em seções anteriores vimos o uso de Autofiltros, com a opção Personalizar Filtros,


para utilizar critérios básicos de filtros. Agora iremos ver uso de filtros mais avançados, assim
criar critérios de filtragem mais elaboradas, onde são envolvidos duas ou mais colunas ou
ainda definir três ou mais valores de valores de filtragem para uma mesma coluna.

Por exemplo, podemos definir um critério de filtragem onde seja listado somente os
pedidos dos países Brasil, Argentina, Alemanha, EUA e França. Vejam que, neste exemplo,
teríamos de criar cinco condições para que a relação correta seja exibida, o que seria
possível de forma mais difícil com o autofiltro, comparado à forma que podemos fazer com
o Uso de Faixa de Critérios.

Um outro exemplo, poderíamos definir múltiplos critérios em dois ou mais campos.


Podemos filtrar o pedido do Brasil, para o ano de 2010, mas todos os pedidos da Argentina
com fretes maiores que R$ 20,00, e todos os pedidos da França, em que a cidade é Paris e
o ano é 2011. Este tipo de seleção, sendo realizada simultaneamente, não seria possível no
recurso de AutoFiltro.

Esta opção é muito útil também, pois nos possibilita a criação de uma cópia em outra
planilha dos dados filtrados, ficando mais fácil de analisar e compartilhar os dados.

Para definirmos uma faixa de critérios e, assim, poder aplicar Filtros Avançados é
necessário definir uma faixa de células na qual iremos aplicar os critérios para a filtragem.

Usando o comando Filtro Avançado, devemos sinalizar a faixa onde estão os critérios
pré-definidos; Vejamos:

Figura 13. Exemplo de pesquisa avançada


Fonte: Próprio autor

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Na figura acima, iremos dizer ao filtro avançado para seguir os critérios de A1 até B3
e, assim, aplicar o filtro. Veremos exemplos na prática.

Na figura anterior, o critério definido está sendo o seguinte: (Brasil E Maior de 20) OU
(Argentina), assim temos que critérios em linhas diferentes estão ligados pelo operador
lógico OU, sendo assim, atendendo um OU mais critérios o filtro será atendido.

Já os critérios da mesma linha estão sendo ligados pelo operado lógico E, ou seja,
somente se os dois critérios forem atendidos o critério da linha será aplicado ao filtro.

As faixas de critérios podem estar em qualquer parte da planilha, recomenda-se


acima da lista de dados.

Uma observação: atente-se sempre para o nome das colunas que estão na faixa de
critérios, pois devem ser, exatamente, iguais ao nome das colunas que deseja-se filtrar da
lista de dados.

Criando Faixa de critérios

Para definir as faixas de critérios temos que definir os rótulos de acordo com os rótulos
das colunas da tabela.

Por exemplo, se você quiser definir uma coluna na faixa de critérios, para definir
valores de filtragem para o campo País, o rótulo deverá ser exatamente igual ao rótulo do
campo País na lista. Observe que o Excel não faz distinção sobre maiúsculas ou
minúsculas, mas faz diferença entre acentos, o cedilha e til.

Os critérios de filtros avançados podem incluir várias condições aplicadas em uma


única coluna, vários critérios aplicados a várias colunas e condições criadas como resultado
de uma fórmula. Vejamos algumas situações:

Várias condições em uma só coluna:

Se você tem duas ou mais condições para uma única coluna, digite o critério
diretamente abaixo de cada um em linhas diferentes. Os critérios em uma mesma coluna e
linhas diferentes é aplicado o operado OU.

Uma condição em duas ou mais colunas:

Para tal necessita-se colocar na mesma linha o rótulo de cada coluna que será
utilizada para filtro e suas respectivas condições, na mesma linha.

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Figura 14. Exemplo de critérios


Fonte: Próprio autor

Uma condição em uma Coluna OU Outra:

Para localizar os dados que atendam a uma condição em uma coluna, ou uma
condição em outra coluna, insira os critérios em linhas diferentes do intervalo de critérios.

Por exemplo, o intervalo de critérios a seguir exibi todas as linhas que contêm
“Produção” na coluna Tipo, ou contenha “Amaral” na coluna Vendedor, ou valores de venda
acima de R$ 1000,00.

Figura 15. Exemplo de critérios


Fonte: Próprio autor

Um de Dois conjuntos de condições para duas colunas:

Para localizar linhas que atendem a um de dois conjuntos de condições, onde cada
grupo inclui condições para mais de uma coluna, digite os critérios em linhas separadas.

Figura 16. Exemplo de critérios


Fonte: Próprio autor

Condições criadas como resultado de fórmulas:

Podemos utilizar uma fórmula como critério. Para tal não devemos colocar rótulos
como rótulo de critérios. Deixe o rótulo de critérios em branco ou use o um rótulo que não
seja um rotulo da lista. Vejamos:

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Figura 17. Exemplo de critérios


Fonte: Próprio autor

Na imagem acima G5 se refere ao primeiro registro da lista de uma determinada


coluna.

Atenção:

• As fórmulas utilizadas para uma condição devem


usar uma referência relativa para se referir ao
rótulo da coluna (por exemplo, vendas) ou ao
campo correspondente ao primeiro registro.
• Todas as outras referências na fórmula devem ser
referências absolutas, e a fórmula deve avaliar se
são Verdadeiras ou Falsas.
• Podemos usar um rótulo de coluna na fórmula, em
vez de uma referência relativa de célula ou de
nome de intervalo.

Ao realizar uma pesquisa, caso o Excel exibir algum erro como #NOME? ou #VALOR!
na célula que contém o critério, você pode ignorar este erro porque ele não afeta como a
lista é filtrada.

Para utilizarmos os filtros avançados:

➢ Vá na Guia Dados
➢ Avançado

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Figura 18. Caminho pesquisa avançada


Fonte: Próprio autor

➢ Defina o intervalo da lista a ser filtrada e o intervalo onde estão os critérios de


pesquisa.

Figura 19. Tela para configuração da pesquisa avançada


Fonte: Próprio autor

➢ Observem, também, que podemos copiar o resultado para outro ponto da planilha,
mas este somente na mesma planilha.

Faixas de Critérios com Textos

Podemos definir critérios com textos, por exemplo buscar países que se iniciam com
a letra A. Lembrando que A é diferente de Á, pois o Excel não diferencia maiúsculos e
minúsculos, apenas acentuação.

Podemos utiliza os operados (<, > , =, <>) para navegar em nosso alfabeto. Exemplo:

Se colocarmos: >=L o Excel irá filtrar somente os países que se iniciam com L e o
restante das letras.

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Se colocarmos uma palavra na faixa de critérios, todas as linhas que conter essa
palavra serão retornados. Se colocarmos a palavra “Silva”, todos os nomes que conter a
palavra Silva serão retornadas. E caso queiramos uma palavra, um texto exato, devemos
colocar essa palavra dentro de uma fórmula, assim:

=”=texto que quero”.

Neste caso se colocarmos =”=Silva”, Carlos da Silva seria retornado, mas não
Silvano Luz.

Faixas de Critérios e filtros avançados com campos Calculados como Critérios

Utilizado onde apenas informações de campos, não seja suficiente. Ou seja,


queremos buscar os pedidos que são acima da média geral. Nestes casos devemos utilizar
critérios calculados.

Para tal, devemos seguir algumas regras, vejamos:

➢ No local onde iremos colocar a fórmula de critério não podemos utilizar nome de
coluna acima, deve-se ficar em branco ou um nome qualquer.
➢ Se a fórmula fizer referência a alguma célula fora da planilha, está deve ser absoluta.
$.
➢ Se a fórmula fizer referência a algum valor dentro da planilha, lista de dados, este
deve ser um valor relativo.

Um exemplo: mostrando pedidos acima da média.

Figura 20. Exemplo de pesquisa avançada


Fonte: Próprio autor

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Plataforma +IFMG

Mídia digital: Vá até a sala virtual e assista


ao vídeo “Trabalhando com filtros
avançados.”

1.6 Subtotais no Excel

O Excel possibilita a criação de subtotais de grupos de informações. Como Subtotais


de vendas de determinada cidade, subtotais de vendas de determinado pais, entre outros.

Você pode calcular, automaticamente, subtotais e totais gerais em uma lista para uma
coluna usando o comando Subtotal .

Quando você insere subtotais:

➢ Subtotais: são calculados com um função resumo, como sum ou Average, usando
a função SUBTOTAL. Você pode exibir mais de um tipo de função de resumo para
cada coluna.
➢ Totais gerais: são derivados de área de detalhes, não dos valores dos subtotais. Por
exemplo, se você usar a função de resumo média, a linha total geral exibe uma média
de todas as linhas de detalhes na lista, não uma média dos valores nas linhas de
subtotais.

Figura 21. Exemplo de Subtotais


Fonte: Próprio autor

Inserindo Subtotais

Para inserirmos subtotais a planilha deve haver colunas que possam gerar dados com
subtotais. Exemplo: Colunas País, Cidades e valores.

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Antes de aplicar o recurso de subtotal será importante a classificação da planilha, no


campo onde queremos aplicar o Subtotal.

Para inserir:

➢ Para classificar a coluna cujos dados você deseja agrupar, selecione essa coluna e, em
seguida, na guia Dados, vá até o grupo Classificar e Filtrar e clique em Classificar de
A a Z ou em Classificar de Z a A.
➢ Na guia dados, no grupo estrutura de tópicos, clique em subtotal.

Figura 22. Botão Subtotal


Fonte: Próprio autor

A caixa de diálogo subtotal é exibida.

➢ Na caixa em cada alteração em, clique na coluna para subtotalizar.


➢ Na caixa usar função, clique na função resumo que você deseja usar para calcular
os subtotais.
➢ Na caixa Adicionar subtotal a, marque a caixa de seleção para cada coluna que
contém os valores que você deseja subtotalizar.
➢ Se quiser uma quebra de página automática após cada subtotal, marque a caixa de
seleção quebra de página entre grupos.
➢ Para especificar uma linha de resumo acima da linha de detalhes, desmarque a caixa
de seleção Resumo abaixo de dados. Para especificar uma linha de resumo abaixo
da linha detalhes, marque a caixa de seleção Resumo abaixo de dados.
➢ Opcionalmente, você pode usar o comando Subtotais novamente, repetindo as
etapas de um a sete para adicionar mais subtotais com funções de resumo diferentes.
Para evitar substituir os subtotais existentes, desmarque a caixa de
seleção substituir subtotais atuais.

Atenção: Para exibir um resumo de apenas os subtotais


e os totais gerais, clique nos símbolos de estrutura de
tópicos ao lado dos números de linha. Use os
símbolos e para exibir ou ocultar as linhas de
detalhes de subtotais individuais. Selecione uma célula
no intervalo que contém subtotais.

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Removendo Subtotais

1. Na guia dados, no grupo estrutura de tópicos, clique em subtotal.

Figura 23. Botão Subtotal


Fonte: Próprio autor

2. Na caixa de diálogo subtotal, clique em remover tudo.

Mídia digital: Vá até a sala virtual e


assista ao vídeo “Trabalhando com
subtotais.”

Atividade:

Vá até a sala virtual e baixe o caderno


de atividades da Semana 1

Para concluir a primeira semana de


estudos, vá até a sala virtual e participe
do Fórum “Experiências com o Excel”.
Inicie uma nova publicação ou contribua
com a publicação de algum outro colega.

Chegamos ao final de nossa primeira semana. Nos encontramos na próxima


semana! Bons estudos!

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Semana 2 – Importando e Analisando dados
Plataforma +IFMG

Objetivos

Nesta semana você aprenderá como importar dados


para o Excel, realizar consultas e pesquisa através do
Microsoft Query, Funções para Análise de Dados, Tabela
Dinâmica – Pivot Table

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos


dessa semana, vá até a sala virtual e assista
ao vídeo “Apresentação da semana 2”.

2.1 Importação de dados

Importando dados de arquivos txt

Para importar dados de um arquivo texto, este deve ter algum formato definido.
Geralmente são arquivos que foram gerados por alguma outra aplicação. E iremos importa
para o Excel para que possamos utilizar os recursos de análise que o Excel nos oferece.

Para importar os dados, estes devem estar em texto delimitados (tamanho fixo) ou
separados por vírgula.

Texto de tamanho fixo: As colunas começam e terminam em uma posição específica.

Separados por vírgula: Nesse caso os dados do arquivo texto não precisa estar em
posições fixas como o exemplo acima, mais sim cada campo de uma linha deve estar
separado por ponto e vírgula. Este é o método mais confiável.

Para importar dados:

Caminho: Guia Dados > Obter dados externos > De Texto

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Plataforma +IFMG

Figura 24. Importação de dados


Fonte: Próprio autor

Importar arquivos .dbf

Arquivos .dbf são arquivos de banco de dados antigos da época do MSdos. Ainda se
encontra alguns softwares legados neste formato. Dbase III, Dbase IV, Dbase V ou mesmo
Clliper. O Dbase foi um gerenciador de BD da época no Dos no início dos anos 90.

Arquivos .dbf, não se importa. O Excel entende esses arquivos e abre como se fosse
um arquivo .xlxs. Basta ir em “Abrir” na Aba “Arquivo” e selecionar o tipo de arquivo correto.

Figura 25. Abrindo arquivos DBase


Fonte: Próprio autor

Importando dados do Banco de dados Access

Em alguns casos é necessário importar dados de arquivos do Access. Até a versão


2003, não era possível importar este tipo e dados, tínhamos que acessar o banco de dados
e exportar arquivos do Excel. Na versão 2007 já apareceu esta opção.

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Plataforma +IFMG

Abaixo iremos realizar as duas possibilidades. Exportar do Access e importar para o


Excel. Iremos realizar duas atividades, um de exportar do Access para o Excel e depois
faremos o caminho inverso.

➢ Para importar dados do Access, faça o seguinte:


➢ Abra uma pasta de trabalho;
➢ Clique na guia Dados;
➢ No grupo Obter dados Externos, clique no botão Do Access;

Figura 26. Abrindo arquivos do Access


Fonte: Próprio autor

➢ Utilizando o assistente do Windows, localize o arquivo referente ao banco de dados;


➢ Em seguida selecione a tabela que deseja importar;
➢ Na tela “Importar dados”, marque tabela e clique em OK.

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Figura 27. Tela de configuração de arquivos do Access


Fonte: Próprio autor

Após a conexão com o banco ter sido estabelecida, podemos configurar qual o
intervalo para atualização dos dados com o banco. Para tal, verifique o procedimento abaixo.

➢ Vá em Dados > Conexões

Figura 28. Configurando conexões estabelecidas


Fonte: Próprio autor

➢ Na janela que se abre, clique em propriedade. Será exibido a janela abaixo:

Figura 29. Configurações conexões estabelecidas


Fonte: Próprio autor

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Importando dados da Internet


Com o Excel é possível acessar dados diretamente de páginas Web. Podemos
configurar uma planilha e buscar dados de sites de cotações de bolsa de valores, onde os
sites disponibilizam estes serviços, e também configurar a periodicidade dessas buscas.
Este recurso é útil quando se deseja acompanhar dados de uma determinada página
da internet.
Sendo assim, podemos utilizar o Excel para buscar dados na Web e utilizar os
recursos do Excel para trabalhar esses dados.
Alguns requisitos são necessários para acessar dados de uma página na Internet,
como um Browser e executar ou criar uma consulta Web através do Excel 2010 gerando
assim um arquivo com extensão “.iqy”.

Criando consultas na Internet


Podemos buscar tabelas de dados que estejam na Internet para que possamos
trabalhar esses dados em nossas planilhas.
Vá na aba Dados > Obter Dados da Web

Figura 30. Importando dados da Web


Fonte: Próprio autor

Na tela que se abre iremos colocar o link da página que queremos os dados e
podemos alterar algumas configurações também.

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Plataforma +IFMG

Figura 31. Configurando dados importados dados da Web


Fonte: Próprio autor

Após solicitar a importação o Excel pergunta em qual local deverá ficar os dados:

Figura 30. Configurando dados importados dados da Web no destino


Fonte: Próprio autor

Com a importação realizada pode-se fazer algumas configurações na planilha para


personalizar ainda mais nossos dados. Por exemplo, sincronizar os dados com o site, para

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que os dados fiquem sempre atualizados definindo o intervalo de sincronização destes


dados.
Para tal, basta clicar com o botão direito do mouse na área dos dados e clicar em
“Propriedade de Intervalo de dados”.

Figura 33. Configurando dados importados


Fonte: Próprio autor

Na tela acima pode-se configurar os parâmetros de importação automática dos dados.


Caso desejar alterar as configurações da importação, basta clicar na opção Editar consulta.

Figura 34. Editando consultas


Fonte: Próprio autor

Caso desejar atualizar os dados da planilha a qualquer momento, basta clicar no


botão: “Atualizar Tudo”

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Plataforma +IFMG

Figura 35. Atualizando consultas


Fonte: Próprio autor

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos dessa semana,


vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Importando
dados”.

2.2 Microsoft Query

O MSQuery é uma ferramenta do Excel que possibilita a conexão com bases de dados
externas, que atendam ao padrão ODBC – Open Database Connectivity.
Um exemplo de uso poderia ser a conexão com um banco de Dados do Access e,
através da planilha, realizar uma consulta personalizada a este banco e retornar somente os
dados solicitados.
A planilha sincroniza-se com alguma base de informação externa, e pode-se
configurar este sincronismo para atualização automática.
Uma vantagem importante do MSQuery é que, em uma empresa que tenha um
sistema, com um banco de dados (Oracle, Server, MySQL) e imprime relatórios diversos
para analisar dados, pode, em vez de imprimir, importar esses dados para o Excel, onde a
análise ficará muito mais amigável devido aos recursos disponíveis do Excel.

Pode-se acessar a base de dados de vários bancos de dados, como o Access, SQL
Server, Oracle, mySQL entre outros. Também pode-se recuperar os dados de listas e
tabelas de dados do Excel e também arquivos textos. O MSQuery pode acessar qualquer
banco que haja o padrão de acesso ODBC.

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Atenção: O MS Query pode ter sido ou não


instalado no momento da instalação do pacote
Office. Caso não tenha sido, pode-se instalar o
recurso utilizando o disco de instalação do pacote
office.

Como utilizar o MSQuery para buscar os dados e exibi-los na planilha


1 – Configurar uma fonte de dados a ser conectada ao banco de dados;
Neste ponto será realizado configurações para acessar a fonte de dados externos,
informações como: endereço IP, usuário e senha, entre outros.

Figura 36. Fluxo de consultas do MSQuery


Fonte: Próprio autor

2 – Usar o Assistente de consultas para selecionar os dados desejados;


Aqui iremos definir o que buscar em um banco de dados. Definir campos, tabelas,
filtros, cálculos, entre outros. Podemos realizar buscas do tipo:
Dados específicos através de um campo, filtrando uma base maior;
Realizar consultas através de parâmetros, toda vez que for realizado uma consulta, para
definir por exemplo um local, ou cidade específica a cada consulta;
Combinar dados de diferentes formas, ou seja, mesclar várias tabelas do banco de dados
para trazer dados personalizados.
3 – Retornar os dados do Excel onde poderemos formatar e criar formas de análise que
quisermos, como:
Formatar e análise de dados;
Filtros;
Gráficos;
Compartilhar as informações.

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Plataforma +IFMG

Após estabelecida uma consulta no MSQUERY entre um banco e uma planilha, pode-se
criar rotinas de atualização para os dados da planilha.

Definindo Fonte de Dados


Para conectar a uma base de dados externa, deve-se criar a fonte de dados. Vamos
abrir um arquivo do Excel e ir no caminho: Dados > De outras Fontes > Do Microsoft Query.

Figura 37. Abrindo o MS Query


Fonte: Próprio autor

Veja na figura abaixo, abre-se o software MSQUERY, juntamente com uma “janela”
para escolhermos qual a base de dados iremos utilizar.

Figura 37. Consulta MS Query


Fonte: Próprio autor

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Plataforma +IFMG

Ao escolher MSAccess outra janela aparece solicitando que mostremos o caminho


do arquivo do tipo selecionado.

Figura 38. Busca base de dados no MS Query


Fonte: Próprio autor

Sinalize o caminho e clique em OK.


Neste momento criamos o passo 2 (a cima), a fonte dos dados. Agora iremos
configurar o que trazer da base de dados selecionada. Um assistente nos auxiliará nessa
tarefa. Notem que as tabelas bem como os campos do banco já estão disponíveis para que
possamos selecionar quais dados trazer.

Figura 39. Selecionando colunas da base de dados


Fonte: Próprio autor
Iremos utilizar um exemplo prático para mostrar como montar uma planilha buscando
os dados da base do Access.

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Plataforma +IFMG

Do arquivo mostrado acima nas imagens, iremos montar uma planilha onde mostre
uma relação de pedidos, do Brasil, classificada pelo número do pedido com os seguintes
campos:
• NumeroDoPedido – Tabela Pedidos;
• DataDoPedido – Tabela Pedidos;
• PaisDeDestino – Tabela Pedidos;
• CidadeDeDestino – Tabela Pedidos;
• NomeDaEmpresa – Tabela Clientes;
• Nome – Tabela Funcionários.

Notem que o assistente facilita a realização de filtros em nossa consulta. Após definir
os campos, na tela seguinte, podemos definir filtros dos dados que serão importados:

Figura 40. Janela assistente de consultas


Fonte: Próprio autor

Também é dada a opção de classificação das informações, vejam na imagem abaixo:

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Figura 41. Tela configurando consultas


Fonte: Próprio autor

Por fim, devemos escolhemos por finalizar e mostrar os dados na planilha, ou editar
a consulta. Pode-se salvar o modelo de importação para uso futuro.

Acessando e Alterando consultas existentes


Após termos realizado uma, podemos precisar realizar alterações dos dados e
parâmetros desta consulta. Para tal, devemos ir no seguinte caminho:
Abrir a planilha que recebe os dados da consulta e clicar em “Propriedades” do grupo
de conexões.

Figura 42. Configurando conexões com o MS Query


Fonte: Próprio autor

Na janela que se abre clique em Propriedades da Conexão, depois na Aba “Definição”:

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Figura 43. Janela de Propriedades dos dado externos


Fonte: Próprio autor

Figura 44. Janela de propriedades de conexões


Fonte: Próprio autor

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E por fim, clicar em Editar Consulta. A tela do assistente do MSQuery irá abrir
novamente para que possamos realizar as alterações.

Alterando consulta diretamente na tela do MSQuery


Ao solicitar “Editar Consulta” (Imagem acima) cancele o assistente e manipule a
consulta diretamente na tela do MS Query. Veja a tela abaixo:

Figura 45. Tela do MS Query


Fonte: Próprio autor

Podemos também editar as configurações de conexão via o atalho com o mouse.


Basta clicar com o botão direito do mouse sobre a tabela e ir na opção: Tabela > Editar
Consulta.

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Plataforma +IFMG

Figura 46. Caminha para editar consultas


Fonte: Próprio autor

Trabalhando com Filtros e Critérios


O MSQuery nos possibilita criar filtros, inserir e excluir tabelas, campus entre outros.
Importante: Para critérios de filtros e consultas é importante sabermos os operadores
E e OU, além dos operadores: EM (In), ENTRE(Between), É NEGADO(Note IN),
COMO(Like).
Alguns exemplos:
• IN

‘Brasil’ OU ‘Argentina’ é igual a: In(‘Brasil’;’Argentina’)


• Between – Utilizado em dados numéricos

>= 10 E <=20 é igual a: Between 10 E 20


>=#10/02/2019# E <=#20/02/2019# é igual a: Between #10/02/2019# E #20/02/2019#
O operador Not Between nega o intervalo.
• Like

Operadores LIKE – Utilizado para pesquisa em dados do tipo Texto


O operador LIKE nos permite buscar palavras ou até mesmo parte de textos. Para tal
deve-se utiliza-lo com operadores curinga.

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% Utilizado no início ou termino de um texto. Exemplo: qu% -


Retorna que, quando etc.
? Substitui apenas um caractere. Exemplo: B?la – Bela, Bola,
Bala
[ ] Busca apenas os dados que estiverem dentro do colchete.
Exemplo: T[io]pa – Retorna Tipa, Topa mas não Tapa.
# Subsistiu um algarismo. Exemplo: 1#5 – retorna 105, 115, 125
Tabela 2. Operadores para consulta de texto
Fonte: Próprio autor

Alguns exemplos de utilização:


Like ‘%Sil%’ – Retorna qualquer texto que tenha Sil no conteúdo, independente do que vem
antes ou depois
Like ‘Sil%’ – Retorna textos que comecem com Sil independente do que vem depois.

Realizando Cálculos e Agrupamentos


Podemos realizar cálculos diretamente no MSQuery e exportar os dados já prontos
para o Excel. Como exemplos, iremos utilizar o seguinte cálculo:
(Quantidade*PrecoUnitario)*(1-Desconto)

Figura 47 Tela MS Query


Fonte: Próprio autor

Para criar os cálculos acima, basta digitar o nome dos campos, exatamente como estão
escritos nas tabelas, utilizando parênteses e sinais aritméticos.
Agora vamos inserir novos filtros. Somente países em que os nomes sejam iniciados
com as letras entre A-E. Comando de critérios: Como '[A-E]%'

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Reparem bem que em nossa consulta o Query está nos retornando os itens do pedido,
ou seja, temos vários itens de um mesmo pedido separados. Temos que unir, somar estes
itens em apenas uma linha para cada pedido. Para isso vamos agrupar os itens de um
mesmo pedido, da seguinte forma: Dê dois cliques sobre a coluna que desejamos somar os
valores e na janela que se abre coloque o nome da coluna e o cálculo desejado. Veja na
imagem:

Figura 48. Inserindo coluna calculada


Fonte: Próprio autor

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos dessa semana,


vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Microsoft Query”.

2.3Funções para Análise de dados

Uma das utilidades do Excel é criar e armazenar coleções de dados, as tabelas de


dados. Sendo assim, ao possuirmos essas bases de dados, surge-se a necessidade de
analisarmos esses dados.

O Excel traz diversas funções para facilitar a análise de dados em planilhas. Iremos
analisar as principais.

Função Cont.se( )

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Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para contar o número de células que
atendem a um critério; por exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade
específica aparece em uma lista de clientes.

Na forma mais simples, a função CONT.SE informa:

=CONT.SE (Onde você quer procurar?; O que você quer procurar?)

Por exemplo:

=CONT.SE(A2:A5;"Londres")

=CONT.SE(A2:A5;A4)

Podemos buscar o número de ocorrência numéricas, utilizando regras de contagem


e condições de números.

Exemplo: =cont.se(1A:210A;”>130”)

Função Soma.se( )

Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos
critérios que você especificar. Por exemplo, suponha que em uma coluna que contém
números, você deseja somar apenas os valores maiores que 5. É possível usar a seguinte
fórmula: =SOMASE(B2:B25;">5").

Se quiser, você pode aplicar o critério a um intervalo e somar os valores


correspondentes em um intervalo diferente. Por exemplo:

A fórmula =SOMASE(B2:B5;"Pedro";C2:C5) soma apenas os valores do intervalo C2:C5,


em que as células correspondentes no intervalo B2:B5 sejam iguais a "Pedro".

SOMASE(intervalo; critérios; [intervalo_soma])

A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:

➢ intervalo Obrigatório. O intervalo de células que se deseja calcular por critérios. As


células em cada intervalo devem ser números ou nomes, matrizes ou referências que
contêm números. Espaços em branco e valores de texto são ignorados. O intervalo
selecionado deve conter datas no formato padrão do Excel (exemplos abaixo).
➢ critérios Obrigatório. Os critérios na forma de um número, expressão, referência de
célula, texto ou função que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os
critérios podem ser expressos como 32, ">32", B5, "32", "maçãs" ou HOJE().
➢ Importante: Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos
lógicos ou matemáticos deve estar entre aspas duplas ("). Se os critérios forem
numéricos, as aspas duplas não serão necessárias.

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Plataforma +IFMG

➢ intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser


adicionar células diferentes das especificadas no argumento intervalo. Se o
argumento intervalo_soma for omitido, o Excel adicionará as células especificadas
no argumento intervalo (as mesmas células às quais os critérios são aplicados).
➢ Você pode usar os caracteres curinga – o ponto de interrogação (?) e o asterisco (*)
– como o argumento critérios. O ponto de interrogação corresponde a qualquer
caractere único; o asterisco corresponde a qualquer sequência de caracteres. Para
localizar um ponto de interrogação ou asterisco real, digite um til (~) antes do
caractere.

Funções de Banco de Dados (BD)


Funções de Banco de Dados são aquelas já trazidas pelo Excel que facilitam
diretamente a manipulação dos dados em tabelas de dados. Iremos apresentar as principais
delas.
Repare que as funções BD sempre seguirão o padrão de parâmetros e critérios, ou
seja: BDFUNÇÂO (banco de dados, campo, critérios).

Você pode usar qualquer intervalo para o argumento de critérios, desde que ele inclua
pelo menos um rótulo de coluna e pelo menos uma célula abaixo do rótulo de coluna para
especificar a condição.

Por exemplo, se o intervalo G1:G2 contiver o rótulo de coluna Receita em G1 e a


quantia R$ 10.000 em G2, você poderá definir o intervalo como CoincidirReceita e usar
esse nome como o argumento de critérios nas funções de banco de dados.

Embora o intervalo de critérios possa estar localizado em qualquer parte da planilha,


não o insira abaixo da lista. Se você adicionar mais informações à lista, as novas informações
serão adicionadas à primeira linha abaixo da lista. Se a linha abaixo da lista não estiver em
branco, o Microsoft Excel não poderá adicionar as novas informações.

➢ Certifique-se de que o intervalo de critérios não sobreponha a lista.


➢ Para efetuar uma operação em uma coluna inteira em um banco de dados, insira uma
linha em branco abaixo dos rótulos de coluna no intervalo de critérios.

A sintaxe das funções são as mesmas e tem os seguintes argumentos:

BDFUNÇÂO (banco de dados, campo, critérios).

➢ Banco de dados: é o intervalo de células que compõe a lista ou banco de dados. Um


banco de dados é uma lista de dados relacionados em que as linhas de informações
relacionadas são os registros e as colunas de dados são os campos. A primeira linha
da lista contém os rótulos de cada coluna.
➢ Campo: indica qual coluna é usada na função. Digite o rótulo da coluna entre aspas,
como "Idade" ou "Rendimento", ou como um número (sem aspas) que represente a
posição da coluna dentro da lista: 1 para a primeira coluna, 2 para a segunda coluna
e assim por diante.

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➢ Critérios: é o intervalo de células que contém as condições especificadas. É possível


usar qualquer intervalo para o argumento de critérios, desde que ele inclua pelo
menos um rótulo de coluna e pelo menos uma célula abaixo do rótulo de coluna para
especificar uma condição para a coluna.

Função BDMEDIA( )

A função BDMEDIA() calcula a média de uma sequência desde que está satisfaça
uma condição.

BDMÉDIA(banco de dados, campo, critérios)

Repare que as funções BD sempre seguirão o padrão de parâmetros e critérios, ou seja:


BDFUNÇÂO (banco de dados, campo, critérios). Vejamos cada uma delas.

Função BDCONTAR( )

Conta as células que contêm números em um campo (coluna) de registros em uma


lista ou banco de dados que coincidirem com as condições especificadas.

O argumento de campo é opcional. Se o campo for omitido, BDCONTAR contará


todos os registros no banco de dados que coincidirem com os critérios.

BDCONTAR(banco de dados, campo, critérios)

Exemplo: vamos contar quantas Macieiras, com altura maiores que 10 e menores que 16.
Desse intervalo vamos contar quantas ocorrência têm na coluna Idade.

Observação:

• Critérios na mesma linha indica o Operador E;


• O nome das colunas de critérios tem que ser iguais dos nomes que estão no BD;
• Neste caso da função BDCONTAR, podemos utilizar qualquer coluna do Banco para
usar de referência para contar as ocorrências. Podemos utilizar o próprio endereço
do rótulo da coluna.

Função BDCONTARA( )

Conta as células não vazias em um campo (coluna) de registros em uma lista ou


banco de dados que coincidirem com as condições especificadas.

O argumento de campo é opcional. Se o campo for omitido, BDCONTARA contará


todos os registros no banco de dados que coincidirem com os critérios.

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BDCONTARA(banco de dados, campo, critérios)

Esta função irá contar quantas ocorrências NÃO VAZIAS que há de acordo com
algum critério. Ou seja, independente do que houver na célula a ser contada, está será
contada. Ao contrário da função BDCONTAR que somente irá contar células que houver
números.

Sendo assim, para encontrar ocorrências de um determinado Vendedor por exemplo,


teremos que utilizar a função BDCONTARA.

Fixar: Se quisermos contar ocorrências numéricas, variações numéricas, valores específicos


numéricos, utilizamos a função BDCONTAR( ). Para contar qualquer outra ocorrência, como
números, letras, palavras, utiliza-se BDCONTARA().

Função BDEXTRAIR

Extrair um único valor em uma coluna de uma lista ou banco de dados que coincide
com as condições especificadas.

BDEXTRAIR(banco de dados, campo, critérios)

Importante:

➢ Se nenhum registro coincidir com os critérios, BDEXTRAIR retornará o valor de erro


#VALOR!.
➢ Se mais de um registro coincidir com os critérios, BDEXTRAIR retornará o valor de
erro #NÚM!.

Exemplo: Utilizando o critério de busca: Altura Maior que 10 e menor que 16, extraia da
planilha o registro da coluna “Árvore”.

Função BDMÀX( )

Retorna o maior número em um campo (coluna) de registros em uma lista ou banco


de dados que coincida com as condições especificadas.

BDMÁX(banco de dados, campo, critérios)

Exemplo: Encontrar qual o maior faturamento entre os vendedores de uma determinada


localização.

Função BDMÌN( )

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Retorna o menor número em um campo (coluna) de registros em uma lista ou banco


de dados que coincida com as condições especificadas.

BDMÌN(banco de dados, campo, critérios)

Exemplo: Encontre qual o menor faturamento entre os itens de Lafaiete que sejam maiores
que 11.

Função BDMULTIPL( )

Multiplica os valores em um campo (coluna) de registros em uma lista ou banco de


dados que coincidem com as condições especificadas.

BDMULTIPL(banco de dados, campo, critérios)

Exemplo: Multiplique os valores de Faturamento das vendas referente a OB.

Função BDSOMA( )

Adiciona os números em um campo (coluna) de registros em uma lista ou banco de


dados que coincidem com as condições especificadas.
BDSOMA(banco de dados, campo, critérios)

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos dessa semana,


vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Funções de
banco de dados”.

2.4Tabela Dinâmica – Pivot Table

As tabelas dinâmicas são recursos de fácil utilização usado para análise de dados e
tomada de decisões. As tabelas nos fornecem múltiplas visões de uma relação de dados, e
também são conhecidas pelo nome de Pivot Tables.

A tabela dinâmica é uma tabela interativa que usamos para resumir grandes volumes
de dados. Pode-se girar linhas e colunas para visualizar resumos diferentes, filtrar os dados
por meio de exibições diferentes ou exibir os detalhes de áreas de interesses.

Vejamos a figura a seguir:

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57
Plataforma +IFMG

Figura 49. Exemplo de uma tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

A figura acima nos mostra uma tabela simples do lado esquerdo, e uma tabela
dinâmica ao lado direito. Note que na tabela dinâmica as informações são organizadas de
forma mais inteligentes onde mostra totais por trimestre, por esporte e o total geral.

Além disso podemos apurar ainda mais os filtros, por apenas um trimestre, por um
esporte.

Quando devemos utilizar os recursos de tabela dinâmica?

Podemos utilizar este recurso quando desejarmos comparar totais relacionados,


especialmente quando tivermos uma longa lista de dados a serem resumidos e totalizados
e precisarmos comparar vários resultados com base em diferentes critérios de filtragem de
maneira rápida prática e dinâmica.

Podemos fazer facilmente a classificação de dados, a sub totalização e totalização


dos resultados com base em diferentes critérios de pesquisa e ordenação.

O nome “Dinâmico” quer dizer que podemos alterar, rapidamente, os resultados de


visualização para analisar os dados por vários ângulos. Podemos visualizar as tabelas
dinâmicas em formato recuado, para visualizar todos os valores de resumo do mesmo tipo
em uma coluna.

Podemos criar gráficos a partir das tabelas dinâmicas para visualizar graficamente as
tabelas além de disponibilizar essas tabelas dinâmicas na Web usando uma lista de tabelas
dinâmicas em uma página da Web. Quando utilizamos desse recurso as pessoas podem
manipular os dados a partir das tabelas disponibilizadas na Web.

Como Criar uma tabela dinâmica?

O Excel disponibiliza um assistente para a criação de tabelas e gráficos dinâmicos


onde especificamos os dados de origem.

Após criado podemos utilizar na barra de ferramentas a área “tabela dinâmica” para
organizar os dados dessa estrutura.

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58
Plataforma +IFMG

Pode-se criar as tabelas utilizando dados externos, como o Access por exemplo. Este
recurso seria uma continuação do que vimos no modulo anterior onde utilizamos o MSQuery
para buscar informações externas e com essas informações podemos aplicar os recursos
Dinâmicos.

Elementos e Componentes de uma Tabela dinâmica

Dados de Origem de uma tabela dinâmica

Os dados de origem podem vir de lista de dados (Excel); banco de dados externos,
com Oracle, Accesss, Mysql, de várias outras planilhas, ou até mesmo de outra tabela
dinâmica.

Configurando os dados de origem

Quase todas as fontes de dados, sejam elas planilhas ou bancos de dados organizam
seus dados a partir de colunas (os campos) e linhas (os registros). Veja:

Figura 50. Tabela de dados


Fonte: Próprio autor

Observação: Em listas de dados não podem ter linhas em branco, em uma mesma
coluna não pode haver mais de um tipo de dados.

Dados de origem OLAP (On Line Analytical Processsing):

OLAP (Online Analytical Processing) é a capacidade para manipular e analisar um


grande volume de dados sob múltiplas perspectivas.

As aplicações OLAP são usadas pelos gestores em qualquer nível da organização


para lhes permitir análises comparativas que facilitem a sua tomada de decisões diárias.

O OLAP ( Processamento analítico online) é uma interface com o usuário e não


uma forma de armazenamento de dados, porém se utiliza do armazenamento para poder
apresentar as informações.

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Plataforma +IFMG

Os bancos de dados OLAP organizam grandes quantidades de dados em dimensões


e níveis em vez de linhas e colunas. Podemos utilizar as tabelas dinâmicas para buscar e
exibir informações dos bancos de dados OLAP.

Nesta busca, o banco OLAP que irá calcular os dados que serão retornados a tabela
dinâmica, isso torna esta exibição mais eficiente e permite facilitando a análise de um maior
número de dados.

O Excel nos permite também criar cubos OLAP a partir dos dados de bancos de dados
externos e salvar esses cubos de forma off-line para analises futuras.

O OLAP (Processamento Analítica online) é uma tecnologia de banco de dados que


foi otimizada para consultas e relatórios, em vez de transações de processamentos. Os
dados são organizados em cubos em vez de tabelas.

O Microsoft SQL Server OLAP Services é um exemplo de produto que fornece os


serviços de dados OLAP. O uso de cubos OLAP é muito comum em sistemas de BI
(Business Intelligence).

Basicamente as bases OLAP de tempos em tempos já faz consultas e deixa tabelas


multidimensionais prontas para que no momento das consultas não seja necessário haver
muito processamento em grande quantidade de dados. O Excel consegue realizar essas
consultas e mostrar os resultados na forma de tabelas dinâmicas.

Tabela Dinâmica: Organização dos Dados

Uma tabela dinâmica é formada por filtros de linhas, filtro de colunas e filtro de
páginas.

Contém:

➢ Campo ou campos de linhas;


➢ Campo ou campos de Coluna;
➢ Campo de valor – Onde há um total no cruzamento entre as linhas e colunas
➢ Campo ou campos de filtro de páginas.

Figura 51. Exemplo de tabela de dados


Fonte: Próprio autor

➢ Campus de dados das células: São os valores mostrados nas colunas C – E;

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➢ Funções de resumo: São as funções aplicadas aos dados das células, podem ser
somas, médias, contagem, etc.;
➢ Visualização de Detalhes: Ao darmos duplo clique nos dados das células, é mostrado
de onde vieram os dados que compõem tal resultado.
➢ Alteração de Layouts: Podemos arrastar os campos de linhas e colunas para
facilmente alterar a visualização dos dados.

Figura 52. Campos da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

Resumindo:

Figura 53. Estrutura da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

Notem quem nos campos de linha, de página e colunas há setas que podemos
facilmente inserir filtros.

Criar uma Tabela Dinâmica

1 – Selecione a tabela de dados, temos que selecionar todas as linhas e colunas. Ctrl + X +
*

2 – Clique em Inserir > Tabela Dinâmica

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Figura 54. Inserindo uma tabela


Fonte: Próprio autor

3 – Configurar o Assistente

Figura 55. Parâmetros da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

Configurando a Tabela Dinâmica

Ao criarmos uma tabela dinâmica, teremos a seguinte tela:

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Figura 56. Manipulando a tabela


Fonte: Próprio autor

Importante entendermos os elementos que compõe a tabela para que possamos


manusear de forma eficiente.

➢ Filtros ou Rótulos de páginas: Qual ou quais campos irão formar os rótulos de página
➢ Colunas ou Rótulos de Colunas: Qual ou quais campos irão formar as colunas da
tabela
➢ Linhas ou Rótulos de Linhas: Qual ou quais campos irão formar as linhas da tabela
➢ Valores da tabela: Onde ficará os valores resultantes dos cálculos realizados.

Figura 57. Áreas para inserir os campos da tabela


Fonte: Próprio autor

Após entendermos os elementos que compõe as tabelas e como criar a tabela, agora
devemos manipular os campos da planilha dentro dos elementos da tabela dinâmica para
alcançarmos os resultados desejados. Para tal, basta arrastar os campos da planilha para
os elementos da Planilha dinâmica.

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Figura 58. Elementos da planilha dinâmica


Fonte: Próprio autor

Alterando a formatação e propriedades

Há a possibilidade de formatar toda a tabela ou áreas específicas como os rótulos ou


os dados de cálculos. Lembrado que os rótulos são os títulos e subtítulos dos campos da
tabela dinâmica, para formatá-los devemos utilizar os recursos “Ferramentas de tabela
Dinâmica”. Para tal, basta clicar na área da tabela.

Figura 59. Configurando tabela já existente


Fonte: Próprio autor

Para selecionar somente os rótulos da tabela clique em:

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➢ ANALISAR > Ações > Selecionar > Tabela Dinâmica Inteira


➢ Depois vá em Ações > Selecionar > Rótulos
➢ Após selecionada, podemos ir nos recursos de formatação e formatar nossos rótulos.
➢ O mesmo pode ser feito para área valores.

Outras formas de formatação

Podemos utilizar o já visto recurso de formatação “como tabela”. É uma forma prática
de formatar nossas tabelas dinâmicas.

Para isso basta clicar em uma área da tabela dinâmica e ir em: Página Inicial >
Formatar como Tabela.

Figura 60. Formatando a planilha dinâmica


Fonte: Próprio autor

Um padrão que pode ser seguido é aplicar uma formatação como tabela inicial e
depois ajustar com a formatação tradicional do Excel.

Formatando os valores da área de cálculo

Outra forma muito útil de formatar a área de cálculo, para que possamos alterar a
forma de cálculo ou até mesmos o formato dos números seria em:

➢ Aba Analisar > Grupo Campo ativo > botão Configurações do Campo

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Figura 61 Formatando campos da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

Atenção: Em planilhas dinâmicas menores


podemos realizar essa formatação através da Guia
“PÁGINA INICIAL”, a opção mostrada será muito
útil para planilhas.

Ordenando uma tabela dinâmica

Uma tabela dinâmica por padrão ordena o rótulo de linha por ordem alfabética quando
são textos e ordem crescente quando números. Essa mesmo ordenação no rótulo de
colunas. Veja a figura abaixo:

Figura 62. Ordenando valores na tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

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Para realizarmos alterações devemos selecionar o rótulo e alguns valores válidos da


área que desejarmos ordenar.

Definir um padrão para células em branco

Para torna nossa planilha um pouco mais amigável podemos definir qual o valor será
preenchido as células que por ventura não tenham valores para um determinado período ou
filtro. Para essa configuração basta clicar na área da planilha com o botão direito do mouse
e ir em: “Opções da tabela dinâmica...”

Figura 63. Configuração da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

Outras opções de configuração de Tabelas dinâmicas

Se clicarmos com o botão direito do mouse na área da tabela dinâmica veremos a


opção “Opções da tabela dinâmica”. A janela que se abre nos possibilita algumas
configurações importantes.

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Figura 64. Outras opções da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

A tela abaixo se abrirá:

Figura 65. Janela de opções da tabela dinâmica


Fonte: Próprio autor

Podemos definir o nome da tabela; podemos retirar ou inserir os totais gerais por
linhas e colunas. Realizar configurações de impressão, de importação de dados, entre
outros.

Os Gráficos dinâmicos

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Às vezes, é difícil ver o panorama geral quando seus dados brutos não foram
resumidos. Seu primeiro instinto pode ser criar uma tabela dinâmica, mas nem todos podem
ver os números em uma tabela e ver rapidamente o que está acontecendo. Gráficos
Dinâmicos são uma ótima maneira de adicionar visualizações aos dados.

Figura 66. Exemplo de gráficos dinâmicos


Fonte: Próprio autor

Para criar um gráfico dinâmico, basta clicar na área da tabela dinâmica e na aba
“ANALISAR” no grupo “Ferramentas” clique em “Gráficos Dinâmicos”. Note que o Excel irá
abrir o mesmo assistente disponível para planilhas mais simples, com visto no curso de Excel
Básico ao Intermediário.

Figura 67. Exemplo de gráficos dinâmicos 1


Fonte: Próprio autor

As formatações do gráfico é a mesma de gráficos comuns. O que irá torná-lo dinâmico


será os filtros disponíveis no corpo do gráfico, isso o torna dinâmico.

Algumas configurações no Gráfico

Alterando o tipo do Gráfico

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Para alterar o tipo de gráfico basta clicar com o botão direito do mouse na parte branca
do Gráfico e ir na opção “Alterar tipo de Gráfico....”

Formatando títulos e cores

Para acessar várias configurações do gráfico devemos selecionar a área do gráfico e


explorar as Guias que se abrem no Excel. Vejam:

Figura 68. Configurações de gráficos dinâmicos


Fonte: Próprio autor

Notem que as guias específicas somente aparecem caso selecionamos a área dos
gráficos.

Na Guia “DESIGN” podemos alterar vários elementos do gráfico com cores, layout
entre outros.

Outras configurações

Como as tabelas dinâmicas podemos alterar os campos que compõem os dados do


gráfico facilmente, arrastando os campos da mesma forma que fazemos nas tabelas
dinâmicas.

Figura 69. Campos dos gráficos dinâmicos


Fonte: Próprio autor

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Clicando na área do gráfico se habilita ao lado direito os componentes do filtro que


irão compor o gráfico:

FILTROS – Filtro da página

LEGENDA (SÉRIE) – Valores acumulado que serão mostrados pelas barras

EIXO (CATEGORIAS) – Os campos da planilha que será mostrado os valores

VALORES – O tipo de cálculo que serão mostrados de um determinado campo de


valor da planilha. Caso queira alterar o tipo de cálculo vá ao atributo: VALORES >
Configurações do Campo Valor.

Figura 70. Configurações componentes de gráficos dinâmicos


Fonte: Próprio autor

Importante notar que os gráficos são gerados a partir de uma tabela dinâmica, sendo
assim qualquer alteração realizada nos campos do gráfico são replicados na tabela dinâmica
e vice-versa.

Mídia digital: Vá até a sala virtual e assista


ao vídeo “Tabelas e gráficos dinâmicos.”

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Atividade: Vá até a sala virtual e baixe o


caderno de atividades da Semana 2.

Nos encontramos na próxima semana.

Bons estudos!

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Semana 3 – Consolidação de dados e Análise de cenários

Objetivos:

Nesta última semana você verá como fazer a consolidação de


dados e planilhas além de realizar Análise de Hipótese:
Cenários, tabelas de dados e atingir meta.

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos dessa


semana, vá até a sala virtual e assista ao vídeo
“Apresentação da semana 3”.

3.1 Consolidação de dados e planilhas

Para resumir e relatar resultados de planilhas separadas, você pode consolidar dados
de cada folha em uma planilha mestre. As planilhas podem ser na mesma pasta de trabalho
como planilha mestre ou em outras pastas de trabalho. Quando você consolidar dados, você
monta dados para que você possa facilmente atualizar e agregar valores conforme
necessário.

Por exemplo, se tiver uma planilha de despesas para cada escritório regional, você
deve usar a consolidação para lançar esses valores em uma planilha mestra de despesas
corporativas. Essa planilha mestra pode incluir também as médias e os totais de vendas, os
níveis de estoque atuais e os produtos mais vendidos de toda a empresa.

Consolidação por posição: Os dados nas áreas de origem têm a mesma ordem e usa os
mesmos rótulos. Use esse método para consolidar dados de uma série de planilhas, como
planilhas de orçamento departamentais que foram criadas do mesmo modelo.

Consolidação por categoria: quando os dados das áreas de origem não são organizados
pela mesma ordem, embora usem os mesmos rótulos. Use este método para consolidar
dados de uma série de planilhas cujos layouts sejam diferentes, embora tenham os mesmos
rótulos de dados.

Consolidar dados por categoria é semelhante à criação de uma tabela dinâmica. Com
uma tabela dinâmica, no entanto, você pode reorganizar facilmente as categorias. Considere
a criação de uma tabela dinâmica se precisar de mais flexível consolidação por categoria.

Consolidação por posição (Valor)

Para exemplificar tal conceito, vamos considerar as imagens abaixo, onde há vendas
referentes a meses do ano e os dados das planilhas seguem um mesmo padrão.

Planilha Jan

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Figura 71. Exemplo de planilha a ser consolidada 1
Fonte: Próprio autor

Planilha Fev

Figura 72. Exemplo de planilha a ser consolidada 2


Fonte: Próprio autor

Planilha Mar

Figura 73. Exemplo de planilha a ser consolidada 2


Fonte: Próprio autor

Planilha para consolidar os dados:

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Figura 74. Exemplo de planilha a ser consolidada 2
Fonte: Próprio autor

Para realizar a consolidação dos daso, vá na planilha que irá receber os dados
consolidados clique na primeira celula onde os dados deverão aparecer, clique em:
“Consolidar”

Figura 75. Caminho consolidar dados


Fonte: Próprio autor

Na tela que se abre, devemos selecionar: O tipo de cálculo que devemos utilizar;
Buscar e adicionar os dados nas outras planilhas.

Figura 76. Janela para consolidar dados


Fonte: Próprio autor

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Marque a opção “Criar vínculo com dados de origem” para manter os dados
consolidados atualizados mesmo que haja alteração nas planilhas de origem.

Reparem que, ao finalizar a consolidação, o Excel traz do lado esquerdo a estrutura


de subtotais para mostrar os dados de onde veio os dados de origem.

Consolidação por Categorias

Vamos utilizar a mesma planilha anterior para criarmos nossa consolidação por
categorias. Basicamente a diferença seria que neste momento devemos também selecionar
os rótulos de origem e não somente os dados.

Uma vantagem seria que, mesmo que os dados sejam movidos nas linhas o Excel
consegue manter os cálculos com base nos rótulos da planilha. Não podemos alterar os
rótulos nem manter rótulos repetidos.

Figura 77. Planilha para receber dados consolidar dados


Fonte: Próprio autor

A figura acima irá receber os dados consolidados e notem que não há rótulos
preestabelecido.

O processo será o mesmo descrito anteriormente, só que deveremos selecionar a


célula A4 e marcar as opções “linha superior” e “coluna esquerda”.

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Figura 78. Janela para configurar a consolidação dos dados
Fonte: Próprio autor

Se os dados a serem consolidados estiverem em células diferentes em planilhas


diferentes

A consolidação de dados permiti a realização de cálculos de dados que são


originados de várias outras fontes externas, ou seja, através de múltiplas fontes, que podem
ser múltiplas planilhas, ou outras fontes externas, como arquivos de banco de dados em
geral, fontes externas na web e a mescla até mesmo de vários tipos diferentes.

Vejamos o exemplo abaixo:

Se tivermos três planilhas e quisermos somar uma célula de cada uma dessas
planilhas podemos fazer considerando a fórmula abaixo:

=jan!F10 + fev!E10 + mar!H12

Considere o exemplo, onde os nomes dos arquivos das planilhas são: jan, fev, mar
e suas respectivas células E10 em cada uma delas.

A forma acima descreve como consolidar planilhas com modelos de dados diferentes.
Ou seja, não há um padrão no modelo das planilhas.

Insira uma fórmula com referências de célula para outras planilhas, sendo uma para
cada planilha separada.

Por exemplo, para consolidar dados das planilhas chamadas Vendas (na célula B4),
RH (na célula F5) e Marketing (na célula B9), na célula A2 da planilha mestra, você deve
inserir o seguinte:

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Figura 79. Fórmula para consolidação de dados
Fonte: Próprio autor

Atenção: Insira uma referência de célula — como


vendas! B4 — em uma fórmula sem digitar, digite a
fórmula até o ponto onde você precisa da referência,
clique em planilha da guia e, em seguida, clique na
célula. Excel concluirá o endereço de nome e a célula
da planilha para você.

Se os dados para consolidar estiverem na mesma célula em planilhas diferentes:

Inserir uma fórmula com uma referência 3D que usa uma referência a um intervalo de
nomes de planilha.

Por exemplo, para consolidar dados nas células A2 das vendas por meio de Marketing
inclusive, na célula E5 da planilha mestre você deve digitar o seguinte:

Figura 80. Exemplo de consolidação de dados


Fonte: Próprio autor

Dica do professor: Vá até a sala virtual e


assista ao vídeo “Consolidação de dados.”

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3.2. Testes de Hipótese

Imagine que estamos analisando a compra de um imóvel e devemos definir se


comprar à vista ou a prazo. Queremos buscar a melhor alternativa entre o quantitativo a ser
pago à vista e o quantitativo a ser financiado. Quanto mais pagar à vista menor o valor a ser
financiado, mas maior o valor a ser desembolsado. Neste caso podemos variar o valor de
entrada fazendo com que o Excel recalcule as demais variáveis que dependem do valor da
entrada.
Podemos criar cenários mais complexos, dependendo de duas ou mais variáveis. No
exemplo do parágrafo anterior podemos introduzir como segunda variável a taxa de juros
mensal do financiamento. Nesse caso teremos um cenário onde variam os valores de
entrada e a taxa de juros.
O objetivo é definir qual a melhor proposta, ou seja, aquela que será pago o menor
valor, já incluindo os juros, ao mesmo tempo que otimizamos o rendimento aplicado,
reduzindo a entrada a ser paga. A análise é feita a partir da construção de tabelas de dados.
O Teste de Hipóteses é o processo de alteração dos valores nas células para ver como
essas alterações afetarão o resultado das fórmulas na planilha. Há três tipos de ferramentas
de análise de hipóteses que vêm com o Excel: cenários, tabelas de dados e atingir meta.
Cenários e tabelas de dados usam conjuntos de valores de entrada e
encaminhamentos de projeto para determinar possíveis resultados. Atingir meta é diferente
de cenários e tabelas de dados, pois leva um resultado e projetos retroativos para determinar
possíveis valores de entrada que produzem esse resultado.
Cada cenário pode acomodar, até, 32 valores variáveis. Se você quiser analisar mais
de 32 valores, e os valores representarem apenas uma ou duas variáveis, você poderá usar
tabelas de dados.
Embora seja limitado a apenas uma ou duas variáveis (uma para a célula de entrada
da linha e outra para a célula de entrada da coluna), uma tabela de dados pode incluir
quantos valores variáveis diferentes desejar. Um cenário pode ter um máximo de 32 valores
diferentes, mas você pode criar quantos cenários desejar.
Além dessas três ferramentas, você pode instalar suplementos que o ajudam a
executar os testes de hipóteses, como o suplemento Solver. O suplemento solver é
semelhante ao módulo Atingir Meta, mas pode acomodar mais variáveis. Você também
pode criar previsões usando a alça de preenchimento e vários comandos que são integrados
ao Excel. Para modelos mais avançados, use o suplemento Ferramentas de Análise.

Tabela de Dados

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Uma tabela de dados é um intervalo de células no qual você pode alterar valores em
algumas das células e se surgem com diferentes respostas para um problema. Um bom
exemplo de uma tabela de dados seria o a utilização da função PGTO, com valores de
empréstimo e taxas de juros diferentes, para calcular a quantia acessível em um empréstimo
de hipoteca de casa.

Testar com valores diferentes para observar a variação correspondente nos


resultados é uma tarefa comum na análise de dados.

No Microsoft Excel, as tabelas de dados fazem parte de um pacote de comandos


conhecido como ferramentas de análise de hipóteses. Ao construir e analisar tabelas de
dados, você está fazendo uma análise hipotética.

O Análise de hipóteses é o processo de alteração dos valores nas células para ver
como essas alterações afetarão o resultado de fórmulas na planilha. Por exemplo, você pode
usar uma tabela de dados para variar a taxa de juros e a duração de um empréstimo – para
avaliar valores de pagamento mensal possíveis.

Cálculos da tabela de dados

Sempre que uma planilha é recalculada, todas as tabelas de dados também serão
recalculadas, mesmo se não houver nenhuma alteração nos dados. Para acelerar o cálculo
de uma planilha que contém uma tabela de dados, você pode alterar as opções
de cálculo para recalcular automaticamente a planilha, mas não as tabelas de dados.

Criando tabela de dados de variável única

Use uma tabela de dados de variável única se desejar ver como os valores diferentes
de uma variável em uma, ou mais, fórmulas alterarão os resultados dessas fórmulas. Por
exemplo, você pode usar uma tabela de dados de variável única para ver como as diferentes
tarifas de juros afetam um pagamento mensal da hipoteca usando a função PGTO. Você
insere os valores variáveis em uma coluna ou linha, e os resultados são exibidos em uma
coluna ou linha adjacentes.

Uma tabela de dados de variável única contém os valores de entrada em uma única
coluna (orientada por colunas) ou em uma linha (orientada por linha). Qualquer fórmula em
uma tabela de dados de variável única deve fazer referência a apenas uma célula de entrada.

Na ilustração a seguir, a célula D2 contém a fórmula de pagamento, = PGTO (B3/12,


B4,-B5), que se refere à célula de entrada B3.

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Pró-Reitoria de Extensão 80
Figura 81. Exemplo de análise de hipótese
Fonte: Próprio autor

Siga estas etapas:

1. Digite a lista de valores que você deseja substituir na célula de entrada, uma coluna
ou em uma linha abaixo. Deixe algumas linhas e colunas vazias nos dois lados dos
valores.
2. Siga um destes procedimentos:

➢ Se a tabela de dados for orientada por colunas (seus valores variáveis estiverem
em uma coluna), digite a fórmula na célula uma linha acima e uma célula à direita
da coluna de valores. Essa tabela de dados de variável única é orientada por
colunas, e a fórmula está contida na célula D2.

Figura 82. Exemplo de análise de hipótese 2


Fonte: Próprio autor

Se desejar examinar os efeitos de vários valores em outras fórmulas, insira as fórmulas


adicionais nas células à direita da primeira fórmula.

➢ Se a tabela de dados for orientada por linha (os valores de variáveis estiverem em
uma linha), digite a fórmula na célula uma coluna à esquerda do primeiro valor e
uma célula abaixo da linha de valores.
➢ Se desejar examinar os efeitos de vários valores em outras fórmulas, insira as
fórmulas adicionais nas células abaixo da primeira fórmula.

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3. Selecione o intervalo de células que contém as fórmulas e os valores que você deseja
substituir. Na figura acima, este intervalo é C2: D5.
4. Na guia dados , clique em teste de hipótese > Tabela de dados(no
grupo ferramentas de dados ou no grupo previsão de Excel 2016 ).
5. Siga um destes procedimentos:
➢ Se a tabela de dados for orientada por colunas, insira a referência de célula para a célula
de entrada no campo da célula de entrada da coluna. Na figura acima, a célula de
entrada é B3.
➢ Se a tabela de dados for orientada por linhas, insira a referência de célula para a célula
de entrada no campo da célula de entrada da linha.

Atenção: Depois de criar a tabela de dados, talvez


você queira alterar o formato das células de
resultado. Na figura, as células de resultado são
formatadas como Currency.

Tabelas de dados de duas variáveis

Use uma tabela de dados de duas variáveis para ver como os valores diferentes de
duas variáveis em uma fórmula alterarão os resultados dessa fórmula. Por exemplo, você
pode usar uma tabela de dados de duas variáveis para ver como diferentes combinações de
taxas de juros e termos de empréstimo afetarão um pagamento mensal de hipoteca.

Na ilustração a seguir, a célula C2 contém a fórmula de pagamento, = PGTO (B3/12,


B4,-B5), que usa duas células de entrada, B3 e B4.

Figura 83. Exemplo de análise de hipótese com duas tabelas


Fonte: Próprio autor

Criar tabela de dados com duas variáveis

Uma tabela de dados com duas variáveis usa uma fórmula que contém duas listas de
valores de entrada. A fórmula deve fazer referência a duas células de entrada diferentes.

Siga estas etapas:

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1. Em uma célula da planilha, insira a fórmula que faz referência às duas células de
entrada. No exemplo a seguir, no qual os valores iniciais da fórmula são inseridos nas
células B3, B4 e B5, você digita a fórmula = PGTO (B3/12, B4,-B5) na célula C2.
2. Digite uma lista de valores de entrada na mesma coluna abaixo da fórmula. Nesse
caso, digite as diferentes taxas de juros nas células C3, C4 e C5.
3. Digite a segunda lista na mesma linha da fórmula, à direita. Digite os termos do
empréstimo (em meses) nas células D2 e E2.
4. Selecione o intervalo de células que contém a fórmula (C2), a linha e a coluna de
valores (C3: C5 e D2: E2) e as células nas quais você deseja os valores calculados
(D3: E5). Nesse caso, selecione o intervalo C2: e5.
5. Na guia dados , no grupo ferramentas de dados ou grupo previsão (em Excel 2016
), clique em tabela de dados de análise de hipóteses(no grupo ferramentas de
dados ou grupo previsão de Excel 2016 ).
6. No campo célula de entrada da linha , insira a referência à célula de entrada para
os valores de entrada na linha.
Digite a célula B4 na caixa célula de entrada da linha .
7. No campo célula de entrada da coluna , insira a referência à célula de entrada para
os valores de entrada na coluna.
Digite B3 na caixa célula de entrada da coluna .
8. Clique em OK.

Exemplo de uma tabela de dados com duas variáveis

Uma tabela de dados de duas variáveis pode mostrar como diferentes combinações
de taxas de juros e termos de empréstimo afetarão um pagamento mensal de hipoteca. Na
figura aqui, a célula C2 contém a fórmula de pagamento, = PGTO (B3/12, B4,-B5), que usa
duas células de entrada, B3 e B4.

Figura 84. Exemplo de análise de hipótese com duas variáveis


Fonte: Próprio autor

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos, vá até a


sala virtual e assista ao vídeo “Análise de Dados”.

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Pró-Reitoria de Extensão 83
Cenários no Excel

Um cenário é um conjunto de valores que o Excel salva e pode substituir,


automaticamente, na sua planilha. Você pode criar e salvar diferentes grupos de valores
como cenários e, em seguida, alternar entre esses cenários para exibir os resultados
diferentes.

Se várias pessoas tiverem informações específicas que você deseja usar nos
cenários, você pode coletar as informações em pastas de trabalho separadas e, em seguida,
mesclar os cenários das diferentes pastas de trabalho em um só.

Depois de ter todos os cenários necessários, você pode criar um relatório de Resumo
de cenário que incorpora informações de todos os cenários.

Cenários são gerenciados com o Assistente de Gerenciador de cenários do grupo


de análise de hipóteses na guia dados.

Suponha que você queira criar um orçamento, mas que não seja de sua receita.
Usando cenários, você pode definir valores possíveis diferentes para a receita e, em
seguida, alternar entre cenários para executar análises hipotéticas.

Por exemplo, imagine que seu pior cenário de orçamento é a receita bruta de $50000
e os custos dos bens vendidos de $13200, deixando $36800 em lucro bruto. Para definir
esse conjunto de valores como um cenário, primeiro insira os valores em uma planilha,
conforme mostrado na ilustração a seguir:

Figura 85. Exemplo de análise cenário


Fonte: Próprio autor

As células variáveis têm valores que você digita, enquanto a célula de


resultado contém uma fórmula com base nas células variáveis (na célula de ilustração, B4
tem a fórmula = B2-B3).

Em seguida, use a caixa de diálogo Gerenciador de cenários para salvar esses


valores como um cenário. Vá até a guia dados _GT_ o Gerenciador de cenários de
hipóteses > _GT_ adicionar.

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Pró-Reitoria de Extensão 84
Figura 86. Caminho para Gerenciador de cenários
Fonte: Próprio autor

Na caixa de diálogo nome do cenário, nomeie o cenário de pior caso e especifique


que as células B2 e B3 são os valores que mudam entre cenários. Se você selecionar
as células variáveis na planilha antes de adicionar um cenário, o Gerenciador de cenários
inserirá as células automaticamente para você, caso contrário, você poderá digitá-las
manualmente ou usar a caixa de diálogo seleção de célula à direita da caixa de diálogo
células variáveis.

Figura 87. Adicionado cenário


Fonte: Próprio autor

Embora este exemplo contenha apenas duas células variáveis (B2 e B3), um cenário
pode conter até 32 células.

Agora, suponha que o cenário de orçamento de melhor caso seja a receita bruta de
$150000 e os custos dos bens vendidos do $26000, deixando $124000 em lucro bruto. Para
definir esse conjunto de valores como um cenário, crie outro cenário, nomeie-o como “melhor
caso” e forneça valores diferentes para a célula B2 (150.000) e a célula B3 (26.000). Como
o lucro bruto (célula B4) é uma fórmula diferença entre receita (B2) e custos (B3), você não
altera a célula B4 para o cenário de melhor caso.

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Pró-Reitoria de Extensão 85
Figura 88. Configurando cenário
Fonte: Próprio autor

Depois de salvar um cenário, ele ficará disponível na lista de cenários que você pode
usar nas análises hipotéticas. Considerando os valores na ilustração anterior, se você tiver
optado por exibir o cenário de melhor caso, os valores na planilha mudarão para se parecer
com a ilustração a seguir:

Figura 89. Configurando cenário


Fonte: Próprio autor

Mesclando cenários
Pode haver ocasiões em que você tenha todas as informações em uma planilha ou
pasta de trabalho necessária para criar todos os cenários que você deseja considerar. No
entanto, talvez você queira coletar informações sobre o cenário de outras fontes.
Por exemplo, suponha que você esteja tentando criar um orçamento da empresa.
Você pode coletar cenários de departamentos diferentes, como vendas, folha de pagamento,
produção, marketing e ofício, pois cada uma dessas fontes tem informações diferentes a
serem usadas na criação do orçamento.
Você pode reunir esses cenários em uma planilha usando o comando mesclar. Cada
fonte pode fornecer tantos valores de células variáveis quantos desejar. Por exemplo, você

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Pró-Reitoria de Extensão 86
pode querer que cada departamento forneça projeções de despesas, mas só precisa de
projeções de receita de alguns.
Quando você optar por mesclar, o Gerenciador de cenários carregará um Assistente
de cenário de mesclagem, que listará todas as planilhas na pasta de trabalho ativa, bem
como listar outras pastas de trabalho que talvez tenham sido abertas no momento. O
assistente indicará quantos cenários você tem em cada planilha de origem selecionada.

Figura 90. Mesclar cenário


Fonte: Próprio autor

Ao coletar diferentes cenários de várias fontes, você deve usar a mesma estrutura de
célula em cada uma das pastas de trabalho. Por exemplo, a receita sempre pode ficar na
célula B2, e as despesas sempre podem ficar na célula B3. Se você usar estruturas
diferentes para os cenários de várias fontes, pode ser difícil mesclar os resultados.

Dica do professor: Considere primeiramente criar


um cenário e, em seguida, enviar aos seus colegas uma
cópia da pasta de trabalho que contém esse cenário.
Isso torna mais fácil certificar-se de que todos os
cenários sejam estruturados da mesma maneira.

Relatórios de Resumo de cenário


Para comparar vários cenários, você pode criar um relatório que os
resuma na mesma página. O relatório pode listar os cenários lado a lado ou
apresentá-los em um relatório de Tabela Dinâmica.

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Pró-Reitoria de Extensão 87
Figura 91. Configurando resumo de cenário
Fonte: Próprio autor

Um relatório de Resumo de cenário baseado nos dois exemplos de cenários


precedentes teria uma aparência semelhante à seguinte:

Figura 92. Relatório de resumo de cenário


Fonte: Próprio autor

Você notará que o Excel adicionou automaticamente os níveis de


agrupamento para você, que expandirão e recolherão o modo de exibição conforme você
clica nos diferentes seletores.

Uma observação é exibida no final do relatório resumido explicando que a


coluna valores atuais representa os valores das células variáveis no momento em que o
relatório de resumo do cenário foi criado e que as células que foram alteradas para cada
cenário são realçadas em cinza.

Observações:

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Pró-Reitoria de Extensão 88
➢ Por padrão, o relatório de resumo usa referências de célula para identificar as células
variáveis e as células de resultado. Se você criar intervalos nomeados para as células
antes de executar o relatório de resumo, o relatório conterá os nomes em vez de
referências de célula.
➢ Os relatórios de cenário não recalculam automaticamente. Se você alterar os valores de
um cenário, essas alterações não aparecerão em um relatório de resumo existente, mas
aparecerão se você criar um novo relatório de resumo.
➢ Você não precisa de células de resultado para gerar um relatório de Resumo de cenário,
mas precisa delas para um relatório de tabela dinâmica do cenário.

Figura 93. Relatório de tabela dinâmica de cenário


Fonte: Próprio autor

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos, vá até a


sala virtual e assista ao vídeo “Analisando
cenários”.

Atingir Meta

Se você conhece o resultado que deseja obter de uma fórmula, mas não tem certeza
sobre o valor de entrada necessário para chegar a esse resultado, use o recurso Atingir
Meta. Por exemplo, suponha que você precise pedir algum dinheiro emprestado. Você sabe
quanto dinheiro quer, quanto tempo deseja usar para pagar o empréstimo e quanto pode
pagar a cada mês. Você pode usar o recurso Atingir Meta para determinar qual taxa de juros
você precisará garantir para atingir seu objetivo de empréstimo.

Atenção: O Atingir Meta funciona somente com um


valor de entrada de variável. Se quiser aceitar mais
de um valor de entrada, por exemplo, o valor do
empréstimo e o valor do pagamento mensal, use o
suplemento Solver.

Passo a passo com um exemplo

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Pró-Reitoria de Extensão 89
Como você deseja calcular a taxa de juros do empréstimo necessária para atender à
sua meta, use a função PGTO, pois ela calcula um valor de pagamento mensal. Neste
exemplo, o valor de pagamento mensal é a meta que você deseja atingir.

Preparar a planilha

1. Abra uma nova planilha em branco.


2. Primeiro, adicione alguns rótulos à primeira coluna para facilitar a leitura da planilha.
a. Na célula A1, digite Valor do Empréstimo.
b. Na célula A2, digite Prazo em Meses.
c. Na célula A3, digite Taxa de Juros.
d. Na célula A4, digite Pagamento.
3. Em seguida, adicione os valores conhecidos.
a. Na célula B1, digite 100000. Esse é o valor que você deseja pedir emprestado.
b. Na célula B2, digite 180. Esse é o número de meses em que você deseja liquidar
o empréstimo.

Atenção: Embora você saiba o valor do


pagamento desejado, ele não é digitado como um
valor já que o valor do pagamento é um resultado
da fórmula. Em vez disso, você adiciona a fórmula
à planilha e especifica o valor do pagamento em
uma etapa posterior, ao usar o recurso Atingir
Meta.

Em seguida, adicione a fórmula para a qual você tem uma meta. Por exemplo, use a
função PGTO: Na célula B4, digite =PGTO(B3/12,B2,B1).

Essa fórmula calcula o valor do pagamento. Nesse exemplo, você deseja pagar R$
900 por mês, mas não insere esse valor porque pretende usar Atingir Meta para determinar
a taxa de juros e Atingir Meta requer que você comece com uma fórmula.

A fórmula faz referência às células B1 e B2, que contêm os valores que você
especificou nas etapas anteriores. A fórmula também faz referência à célula B3, que é onde
você irá especificar que Atingir Meta deve inserir a taxa de juros, e divide o valor em B3 por
12, porque você especificou um pagamento mensal, e a função PGTO assume uma taxa de
juros anual.

Já que não há valores na célula B3, o Excel assume uma taxa de juros de 0% e,
usando os valores do exemplo, retorna um pagamento de R$ 555,56. Ignore esse valor por
enquanto.

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Pró-Reitoria de Extensão 90
Usar Atingir Meta para determinar a taxa de juros

1. Na guia Dados, no grupo Ferramentas de Dados, clique em Teste de Hipóteses e


clique em Atingir Meta.
2. Na caixa Definir célula, insira a referência da célula que contém a fórmula que você
deseja resolver. No exemplo, essa referência é a célula B4.
3. Na caixa Até o valor, digite o resultado da fórmula desejado. No exemplo, o resultado
é -900. Observe que esse número é negativo porque representa um pagamento.
4. Na caixa Alterando a célula, insira a referência da célula que contém o valor que
você deseja ajustar. No exemplo, essa referência é a célula B3.

Observação: A célula que Atingir Meta altera deve ser referenciada pela fórmula na célula
que você especificou na caixa Definir célula.

5. Clique em OK.

Atingir Meta é executado e produz um resultado, conforme mostrado na ilustração a seguir.

Figura 94. Relatório de tabela dinâmica de cenário


Fonte: Próprio autor

6. Por fim, formate a célula de destino (B3) para exibir o resultado como uma
porcentagem.
a. Na guia Página Inicial, no grupo Número, clique em Porcentagem.
b. Clique em Aumentar Casas Decimais ou Diminuir Casas Decimais para definir o
número de casas decimais.

Mídia digital: Antes de iniciar os estudos, vá até a sala


virtual e assista ao vídeo “Atingir Metas”.

Instituto Federal de Minas Gerais


Pró-Reitoria de Extensão 91
Atividade: Vá até a sala virtual e baixe o caderno de
atividades da Semana 3 – Parte 1

Atividade: Para concluir o curso e gerar o seu certificado,


vá até a sala virtual e responda ao Questionário “Avaliação
geral”.
Este teste é constituído por 10 perguntas de múltipla
escolha, que se baseiam no conhecimento adquirido na
manipulação do Excel e alguns conceitos básicos da
ferramentas e análise de dados.

No mundo atual a informação e conhecimento é o diferencial mais valorizado. Não


deixe de explorar as outras oportunidades da Plataforma +IFMG.

Parabéns pela conclusão do curso. Foi um prazer tê-lo conosco!

Instituto Federal de Minas Gerais


Pró-Reitoria de Extensão 92
Referências

SANTOS, Vanderlei Dos; DOROW, Diego Roberto; BEUREN, Ilse Maria. Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL, v. 8, p. 153–186, 2016.
STIELER, EUGÊNIO CARLOS. Uso da tecnologia da informática no ensino superior:
um estudo da aplicação da planilha eletrônica excel na disciplina de matemática financeira.
2007. 1-96 f. Centro Universitário Fransiscano, 2007.
ZULIAN, Mauricio; SOUZA, Bruno José De; MIRANDA, Raquel Gianolla. Excel / vba para
gerenciamento de micro e pequenas empresas. p. 7–21, 2013.
Currículo do autor

Diego de Araújo São Pedro possui mestrado em Ensino de


ciências, pós graduação em Docência com ênfase em educação
técnica, MBA em Gestão empresarial e Empreendedorismo e
graduação em Informática. Com experiência profissional de quase
20 anos na área de tecnologia da informação além de experiência
em docência em cursos técnicos, graduações e pós-Graduação,
atualmente é Coordenador de TI no IFMG e Professor na Pós-
Graduação do CES-CL onde ministra as disciplinas de Gestão de
Projetos e Metodologias Científica. É também professor na empresa
RSP Cursos onde leciona os cursos de Primavera P6 e MS Project
além dos cursos de Excel, Informática, Programação e PowerBI.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8580349476069102

Feito por (professor-autor) Data Revisão de layout Data Versão

Diego de Araújo São Pedro 21/09/2020 Viviane Lima Martins 06/01/2021 1.0
Glossário de códigos QR (Quick Response)

Mídia digital Mídia digital


Apresentação do Classificação e
curso ordenação

Mídia digital Mídia digital


Auto Filtro Filtros Avançados 1

Mídia digital Mídia digital


Filtros Avançados 2 Subtotais

Dica do professor Mídia digital


Atividades da Apresentação da
Semana1 Semana 2

Mídia digital Mídia digital


Importação de dados MS Query parte 1

Mídia digital Mídia digital


MS Query parte 2 Funções de banco
de dados parte 1

Mídia digital Mídia digital


Funções de banco de Tabelas e gráficos
dados parte 2 dinâmicos

Dica do professor Mídia digital


Atividades da Apresentação
Semana2 Semana 3
Mídia digital Mídia digital
Consolidação de Tabela de dados
Planilhas

Mídia digital Mídia digital


Análise de dados Atingir Meta

Dica do professor
Atividades da
Semana3
Plataforma +IFMG
Formação Inicial e Continuada EaD

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), neste ano de


2020 concentrou seus esforços na criação do Programa
+IFMG. Esta iniciativa consiste em uma plataforma de cursos
online, cujo objetivo, além de multiplicar o conhecimento
institucional em Educação à Distância (EaD), é aumentar a
abrangência social do IFMG, incentivando a qualificação
profissional. Assim, o programa contribui para o IFMG cumprir
seu papel na oferta de uma educação pública, de qualidade e
cada vez mais acessível.
Para essa realização, a Proex constituiu uma equipe
multidisciplinar, contando com especialistas em educação,
web design, design instrucional, programação, revisão de
texto, locução, produção e edição de vídeos e muito mais.
Além disso, contamos com o apoio sinérgico de diversos
setores institucionais e também com a imprescindível
contribuição de muitos servidores (professores e técnico-
administrativos) que trabalharam como autores dos materiais
didáticos, compartilhando conhecimento em suas áreas de
atuação.
A fim de assegurar a mais alta qualidade na produção destes cursos, a Proex adquiriu
estúdios de EaD, equipados com câmeras de vídeo, microfones, sistemas de iluminação e
isolação acústica, para todos os 18 campi do IFMG.
Somando à nossa plataforma de cursos online, o Programa +IFMG disponibilizará
também, para toda a comunidade, uma Rádio Web Educativa, um aplicativo móvel para
Android e IOS, um canal no Youtube com a finalidade de promover a divulgação cultural e
científica e cursos preparatórios para nosso processo seletivo, bem como para o Enem,
considerando os saberes contemplados por todos os nossos cursos.
Parafraseando Freire, acreditamos que a educação muda as pessoas e estas, por
sua vez, transformam o mundo. Foi assim que o +IFMG foi criado.

O +IFMG significa um IFMG cada vez mais perto de você!

Professor Carlos Bernardes Rosa Jr.


Pró-Reitor de Extensão do IFMG
Características deste livro:
Formato: A4
Tipologia: Arial e Capriola.
E-book:
1ª. Edição
Formato digital

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