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RESUMO
A Psicanálise é considerada uma teoria base para o desenvolvimento de muitas outras áreas da Psicologia por
muitos de seus estudos ultrapassaram séculos, logo esta é frequentemente julgada como um estudo imutável.
Devido a esta razão percebe-se que há necessidade de uma atualização sobre o conceito do Feminino na
contemporaneidade através do conhecimento científico que é abordado aos poucos por Psicanalistas e Filósofos,
dando importância aos estudos desenvolvidos por Freud, Simone de Beauvoir, André Serge e Lacan. A
existência da feminilidade foi marcada por transformações e transgressões. O objetivo da pesquisa é constatar as
principais mudanças da concepção do feminino diante da visão de Psicanalistas Lacanianos. Refere-se a uma
pesquisa básica, com características exploratórias, descritivas e explicativas, de campo e com análise qualitativa.
Para a coleta de dados foi aplicado uma entrevista semi estruturada em 04 (quatro) psicanalistas do Fórum do
Campo Lacaniano. A análise utilizada foi a análise de conteúdo de Bardin (2011), com construções de
categorias e subcategorias. Os resultados manifestam que há muitas mudanças quanto a concepção do feminino,
porém alguns paradigmas continuam na contemporaneidade, como a função da reprodução e maternidade como
característica feminina e função da mulher.
Palavras-chave: Feminino; Feminilidade; Psicanálise; Sexualidade; Concepção.
ABSTRACT
Psychoanalysis is a basis for the development of their genealogical areas, the logo is reckless as an immutable
study. The reason why it is difficult to find results on the concepts of Psychoanalysts and Philosophers,
according to the studies developed by Freud, Simone de Beauvoir, André Serge and Lacan. The existence of
femininity was marked by transformations and transgressions. The objective of the research is to include as
main changes in the direction of the opinion program of the Psychoanalysts Lacanian. Refers to a basic search,
with exploratory, descriptive and explanatory characteristics, field and qualitative analysis. For data collection, a
semi-structured and open language was used in 04 (four) psychoanalysts of the Lacanian Field Forum. An
analysis made was an analysis of Bardin (2011), with constructions of categories and subcategories. Their
results are often more restricted than models of contemporary paradigms such as the function of reproduction
and motherhood such as feminine language and the role of women.
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1. Introdução
Castrados todos, ora nos é dado, ora nos é tirado, alguns nunca tiveram, outros
pensam ainda em ter: saber que só é construído a partir do haver-se com o seu não ter, não ser
e não saber.
Beauvoir (1970) declara que “não se nasce mulher, torna-se mulher” — ser uma
mulher não é um dado natural, dito como biológico, mas sim o resultado de sua história.
Logo, não há um estado biológico ou psicológico que define o que é uma mulher e sim a sua
história desde a civilização, uma história composta desde a sua infância que a determina
como uma mulher criando um ‘eterno feminino’ — a feminilidade.
O ocidente via a mulher como um homem incompleto e até mesmo tendo seus órgãos
invertidos, ou seja, os órgãos femininos seriam parecidos com os órgãos masculinos, porém
internos e não desenvolvidos. A primeira ideia da mulher ligada a maternidade foi sendo
racionalizada pela sociedade, onde é submetida a uma educação que a leve à uma ‘vocação’
de cuidadora e submissa, disposta a sacrifícios para tal (Nunes, 2000).
A feminilidade para Freud (1933) é um grande enigma inclusive nos tempos
contemporâneos, desde a preparação da puberdade impulsionada até a castração, o que
consequentemente difere do menino, pois a menina entra na castração antes do Édipo.
Por essa via, compreende-se que a menina se depara com duas fases da sua vida
sexual: a primeira é identificada a mãe como o primeiro objeto de amor. A segunda fase
baseia-se na suposta feminilidade que compõem a substituição do objeto, a mãe pelo pai.
Freud (1931) acredita que a inveja do pênis está correlacionada com a defesa dos impulsos
femininos da menina, resultado da castração.
A mulher não-existe assinala Lacan, é castrada, onipotente, não tem definição que
explique quem ela é senão um enigma. Eis o que Freud (1926) em Inibição, Sintoma e
Angústia r evela sobre o enigma feminino, no qual as neuroses das mulheres instauram-se o
complexo da castração, logo “não se pode falar propriamente de um medo da castração
quando esta já foi consumada (p.62).”
Serge (1987) completa que “uma mulher se desdobra, mais do que se unifica, sob o
significante ‘mulher’ (p. 222).” Além disso, com essa inscrição da falta ela se faz ser
desejante-faltante, uma vez que o que quer uma mulher é continuar insatisfeita.
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Lacan (1972-73) situa o gozo feminino como lugar a problemática da castração, sendo
interdito, quando se exclui o gozo primário pela função fálica dá lugar para a esperança de
um gozo outro, mais completo e corporal atribuído às mulheres — que gozam com o
corpo-todo.
A mulher para Pacheco (2017) é privilegiada por ser não-toda, castrada e faltante,
onde se encontra o gozo-a-mais, o gozo pela falta, por não existir, sendo ela onipotente e
enigmática. Com isso, o gozo d’A mulher é algo que supera o princípio do prazer e que “não
há gozo senão do corpo (p. 171).”
2. Método
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Tabela 1
3. Resultados e Discussões
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“As mulheres, para a Psicanálise, sempre foram um enigma ”
(E3).
(...) Ela quer ser amada, desejada, sendo inventada como um ser,
sujeito de desejo.” (E4)
O gozo feminino na “Lacan ao se referir ao gozo feminino irá chamá-lo de Outro gozo,
contemporaneidade aquele que por fugir da lógica fálica tem propriamente a
característica de ser ilimitado ” (E1).
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“Quando Lacan formulou que não há gozo do
Outro, pois este não possui ser e o Outro é um terreno do qual se
limpou o gozo, iniciava-se uma nova concepção, fundada em uma
homologia: o mais-de-gozar como homólogo à mais-valia ” (E3).
(SIC) “As mulheres não tinham acesso ao estudo, viviam exclusivamente para o âmbito
doméstico, e sua ambição era passível de castigo. Dessa forma, a mulher não podia desejar,
senão ser desejada; ela era pensada desde o desejo do outro: o homem ” (E3).
De acordo com Nunes (2000) — a ideia de que a mulher só tinha ‘vocação’ para a
maternidade foi compreendida pela sociedade de forma repressora, onde a mesma é privada
de seus desejos e submetida a uma educação que a leve a ser submissa.
É necessário abordar a história da sexualidade para Foucault (2007):
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Fazer da sexualidade um invariante e supor que, se ela assume, nas suas manifestações, formas
historicamente singulares, é porque sofre o efeito dos mecanismos diversos de repressão a que ela se
encontra exposta em toda sociedade; o que equivale a colocar fora do campo histórico o desejo e o
sujeito do desejo, e a fazer com que a forma geral da interdição de contas do que pode haver de
histórico na sexualidade (p. 9).
A concepção da mulher para a sociedade é compreendida através da maternidade,
como um processo que diz se tornar mulher. Logo é vista como um sujeito de desejo, ao
invés de ser apenas desejada ela também tem desejo, uma vez que isso transgride na
sociedade que a reprimia. Além disso, a mulher passa a modificar o meio em que vive,
construindo uma autonomia.
(SIC) “Acho que aí está a grande virada pra se pensar na mulher, a partir da Psicanálise,
pois, não vivemos mais numa sociedade patriarcal, a mulher conquistou novos espaços”
(E2).
A mulher desempenha seu papel de maneira que reflete no resultado da sua história,
como a construiu e lutou por seu espaço no meio social, dando lugar a um eterno feminino —
a feminilidade (Beauvoir, 1970).
De forma biológica, a mulher é considerada a partir de como se sente — fêmea,
porém não é uma natureza que define o que é a mulher. Ela se determina a partir de quando
retoma a natureza em sua afetividade. Além disso, a filosófa acrescenta que — “a consciência
que a mulher adquire de si mesma não é definida unicamente pela sexualidade (p. 73). ”
A questão sócio-econômica e a evolução da humanidade são espelhadas no vir-a-ser
mulher:
(SIC) “O homem tentou condenar as mulheres por se posicionarem de forma não esperada
por eles, assim como as bruxas — que foram queimadas, mas ainda sim não conseguiram
queimar todas, justamente por isso estamos aqui para c ontinuar a luta que é ser uma
mulher” (E4).
Constituiu-se um lugar simbólico para a mulher como símbolo de sua feminilidade,
um lugar único que faz laço na sociedade, correspondendo com o destino de todas: a
maternidade. Logo, Kehl (2007) dá sentido aos deslocamentos em que as mulheres se
propuseram — deixar seus antigos lugares, destinados ao lar e a procriação, para saírem às
ruas, dando início a desobediência revolucionária entre o fim do século XIX e o começo do
século XX, no qual se constrói a ideia da mulher ser um sujeito de desejo.
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3.1.2 Como é concebido a sexualidade feminina e a feminilidade
A menina castrada quando tem a visão do pênis nos meninos ocorre um sentimento de
inferioridade, uma inveja do pênis, causado pelo desejo de ter aquilo que não tem. Com isso,
ela tenta substituir sua falta pelo desejo de ter um filho do pai, constituindo seu complexo
edipiano (Silva & Folberg, 2008).
(SIC) “Freud em (...) sua grande contribuição é a de conceber uma ampliação do que se
compreendia acerca da sexualidade humana, descrevendo que esta é p erversa-polimorfa e
que visa o prazer, não a reprodução da espécie ” (E1).
(SIC) “ A ideia de ser concebida como mãe foi criado um grande equívoco, de que mulher
seria sinônimo de mãe” (E4).
Quanto a isso, retorna-se o discurso de Foucault (2007) sobre o sujeito de desejo, uma
vez que, diante de uma cultura repressora pode-se conotar que a mulher não pode ter prazer
se não por um fim reprodutivo. Ainda mais, a mulher é barrada pela sociedade que a julga
perversa-polimorfa.
Serge (1987) retrata a relação do feminino com o viés semblante, sendo que, “é pelo
que ela não é que quer ser desejada, ao mesmo tempo que amada (p. 269)”. Pelo que ela não é
está implicado uma falta, além do mais, só se deseja aquilo que não tem. Pode-se conotar a
frase clichê de Lacan (1901-1981): “amar é dar o que não se tem... a alguém que não o quer”.
Ser um enigma evoca um vazio, algo que a mulher não faz questão de preenchê-lo.
Freud (1933) busca responder o enigma da mulher, para isso ele difere o feminino do
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masculino como passivo e ativo, sendo que uma mulher pode desenvolver atividade tanto
quanto um homem pode viver de forma de submissão passiva.
Além disso, Freud (1931) define a distinção das três possíveis saídas do a partir da
descoberta da castração, do qual a primeira se implica na escolha da neurose, uma vez que
através da inveja do pênis, a menina renuncia a masturbação e rejeita sua mãe por não lhe dar
o que deseja: o falo. No complexo de masculinidade a menina se recusa a aceitar a castração,
não querendo enxergar a falta do pênis na mãe, se rebelando diante disso, ela se identifica
com a mãe fálica, ou com o pai. Já na terceira e última possível saída condiz com a
feminilidade, visto que diante da castração a menina renuncia seu amor de sua mãe e se volta
para seu pai, em busca de corresponder com seu desejo do pênis, que só é substituído pelo
desejo de ter um filho do pai. Quinet (2001) se referindo a conclusão de Freud (1931), de que
enquanto o reconhecer do desejo feminino está relacionado com o desejo do pênis ao invés
do desejo do filho.
(SIC) “O lado feminino é “não-todo” e que, portanto, A mulher enquanto aquela que tem um
objeto (ou significante) que a possa representar no nível do registro simbólico, não existe ”
(E1).
Serge (1987) contempla a mulher como um falo furado, similar a um dedo de luva
virada ao avesso, no qual ela é encarnada do falo que não possui, que é velado. Nisso revela o
constituir-se o feminino pela falta.
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ão-todo fálico, entra na dialética fálica que instaura a
(SIC) “O feminino é o lugar do n
diferença masculino-fálico-atividade / feminino-castrado-passividade ” (E2).
De todas as mulheres engajadas no trabalho hoje, é difícil dizer se a maioria delas é mais feminina ou
masculina no seu modo de vida e caráter. Na vida universitária, em profissões científicas e nos
negócios, constantemente encontramos mulheres que preenchem critérios de desenvolvimento
feminino completo. (Rivière, 1929, p.304).
A mascarada do feminino serve para conotar o semblante que a mulher se reveste,
podendo se caracterizar de masculina para evitar a angústia e o medo por parte do homem,
conclui Grant (1998).
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(SIC) “Apesar de não ter um representante fálico no corpo, a mulher é fálica e m nossa
sociedade, não precisa mais do lugar de esposa, nem da maternagem e muito menos ser o
falo do homem, para ocupar uma posição fálica ” (E2).
(SIC) “Penso eu, que é ser reconhecida e assegurada como um indivíduo de plenos desejos e
direitos ” (E3).
É abordado muito essa questão fálica da mulher, Lacan (1956) define o falo como um
significante de desejo, sendo que nem o homem e nem a mulher o possuem. Nisso implica
um universo da mulher, sendo aquela que não existe por não estar todas na função fálica.
Soler (2005) diz respeito aos corpos sexuados que: “a ordem instaurada pelo discurso
revela-se incapaz de corrigir a desnaturação do falasser, não tendo outra coisa a oferecer para
substituí-la senão o semblante fálico.”
que quer UMA mulher infere-se de que a mesma seja calcada na noção de um s er
(SIC) “O
mulher ” (E1).
Ainda Soler (2005) — explicita o que bem quer a mulher, sem saber o que ao certo,
apenas que ela busca através do amor.
(SIC) “Então, o que quer uma mulher é — ter um lugar. Um lugar que seja s imbólico, que
contemple o lugar como um ser, um sujeito na sociedade.
(...)Ela quer ser amada, d esejada, sendo inventada como um ser, sujeito de desejo.”
(E4)
No entanto em que se deseja apenas o que lhe falta, Soler (2005) relaciona o desejo
como fenômeno do sujeito que está imposto diante da castração. Porém, a falta-a ter não está
diretamente ligado ao feminino. O desejo como significante se põe em cheque quanto ao que
quer uma mulher, se não se fazer desejada?
A questão que entra em jogo é que o desejo feminino não é propriamente relacionado
em ser mãe, apesar de ser uma dialética fálica do ter, porém não corresponde a causa de
desejo da mulher. Há uma lacuna entre ser mãe e ser mulher, uma vez que, o filho fálico pode
tamponar a falta, mas ainda sim o dom do filho não cessa o desejo da mulher que é mãe.
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Lacan se refere a mulher como possuidora do gozo-a-mais:
(SIC) “Portanto, o gozo feminino se reporta ao g ozo fora do registro, visto que, ele se
localiza na pura falta, falta de um significante o nde se situaria a Mulher ” (E2).
(SIC) “Lacan ao se referir ao g ozo feminino irá chamá-lo de Outro gozo, aquele que por
fugir da lógica fálica tem propriamente a característica de ser ilimitado ” (E1).
(SIC) “Quando Lacan formulou que não há gozo do Outro, pois este não possui ser e o
Outro é um terreno do qual se limpou o gozo, iniciava-se uma nova concepção, fundada em
uma homologia: o mais-de-gozar como homólogo à mais-valia ”
(E3).
Soler (2005) implica o gozo como renúncia, sendo o ser a falta-de-gozar, uma vez que
se põe em dúvida se as mulheres contribuem para isso, entrando em competição com o
homem.
Eis porque podemos conceber que o prazer seja violado em sua regra e seu princípio, porque ele cede
ao desprazer. Não há outra coisa a dizer – não forçosamente à dor, e sim ao desprazer, que não quer
dizer outra coisa senão o gozo (Lacan, 1969 - 70, p. 81).
(SIC) “Falamos do g ozo como um desprazer, que se faz ordem da angústia e vai além do
prazer. Nisso, A mulher goza mais com a sua f alta, com sua castração já consumada, em
não ser, em tornar-se. ” (E4)
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A relação da mulher com o gozo é suplementar, pois trata-se de um “a mais” ao gozo
fálico por ser não-toda fálica, guardando em si o Outro gozo (Pacheco, 2017). Gozo Outro o
qual não há palavras para descrever, assim como o real — inominável. Quando a mulher é
tida como uma existência indeterminada faz com que seja acessível o gozo além do fálico, o
Outro gozo, visto que se trata de uma escolha de posicionamento. Além disso, a construção
da feminilidade coloca-a em Outro lugar, posicionando o falo como função.
4. Considerações Finais
A mulher já nasce com a falta do ser, ela se transforma e se torna uma mulher, sendo
considerada mística, velada, ou por outro lado um pecado. Uma se define com a outra perante
a si, como uma alteridade inscrita. Diante da teoria lacaniana, percebe-se que a mulher não
existe por não estar inscrita na função fálica. O que quer uma mulher é ser inventada, já que
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não existe, é faltante e desejante, logo nada mais resta do que se inventar e reinventar,
procurando um lugar como um sujeito na sociedade.
Pelo que pode-se conceber o prazer como transgressor, sendo que cede ao desprazer,
relacionado a dor e ao sofrimento, forçando para conotar nada mais que o gozo. Aliás, a
relação da mulher com o gozo refere-se a algo que supre, quando se fala em gozo-a-mais se
põe o gozo como suplementar a falta, uma vez que ela goza com o corpo todo.
Reflete na sua história o marco da feminilidade, a luta por um lugar, que não seja
apenas concebida por sua falta, podendo ser compreendida através de sua capacidade e não
apenas beleza. Com isso, as principais mudanças da concepção do feminino se constrói
através das mulheres que no contexto contemporâneo que decidem não ser mães, isso causa
impacto na sociedade por pensar que seria sua única função e que inclusive a mulher é
confundida com a função materna.
Aquela que possui o gozo outro, que goza não apenas por sua falta, mas também por
medo de não haver suposta falta, concebida como a castração. Coloca-se a mulher em um
lugar, de não-toda, inexistente, enigmática, porém fálica. Em não ser, manifesta-se a angústia,
já com a castração consumada, constituindo-se por sua própria falta, sendo concebida e
demarcada através dos tempos por um buraco, pois é a única dos homens que não possui
pênis.
A mulher não existe por não estar inscrita na função fálica, ou seja, não tem pênis,
apenas um buraco delimitando sua possível existência, logo não existe um significante
próprio, diferente do homem, já definido e significado.
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5. Referências
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Freud, S. (1926). Inibição, Sintoma e Angústia. (Trad. de Paulo César de Souza). São Paulo:
_______. (1931). Sexualidade feminina. In:___. Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas. (Trad. de Jayme Salomão). Rio de Janeiro. Imago, v. XXI, 1972.
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Lacan, J. (1972-73). O Seminário, Livro 20: Mais, ainda...2 ª. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1985.
_____, J. (1958). Diretrizes para um congresso sobre a sexualidade feminina. In: Escritos.
______, J. (1969-70). O Seminário, Livro 17: o avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge
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Nunes, S. A. (2000). O corpo do diabo entre a cruz e a caldeirinha: um estudo sobre a
publicações.
Soler, C. (2005). O que Lacan dizia das mulheres. (Tradução de Vera Ribeiro). Rio de
Janeiro: Zahar.
Silva, D., Q. da, & Folberg, M., N. (2008). De Freud a Lacan: as idéias sobre a feminilidade e
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