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MIOLOGIA

CONCEITO
ÓRGÃOS ALTAMENTE ESPECIALIZADO
RESPONSÁVEIS PELOS MOVIMENTOS QUE OCORREM
DEVIDO CONTRAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES QUE
POSSUEM AS PROPRIEDADES DE :

1. Contratibilidade: Contrair de 1/3 a 1/2 do seu comprimento ou


seja encurtamento da distância das extremidades.
2. Elasticidade: capacidade de retornar o músculo a sua forma
inicial.

OBJETIVANDO MANTER UNIDAS AS PEÇAS ÓSSEAS


DETERMINANDO A POSIÇÃO E A POSTURA DOS
ANIMAIS
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS
•Participam na respiração, locomoção, manutenção da postura e
termogenese (Dauncey &Gilmor,1996).

•Retém 80% do conteudo de H O corporal e de íons intra-celulares.


2

•Estoque de compostos ricos em energia, proteína e fonte de calor


corporal Metabolismo intermediário ( Landon, 1992).

•Cerca 30-50% do peso vivo Músculo Esquelético Fonte


alimentar
CLASSIFICAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA
•Músculo liso, involuntário, não estriado: (Sistema Digestório,
Urinário, Genital, Vasos sanguíneos e eretor do pêlo). Fibras
fusiformes, rósea, S/ estriações, contrações fracas, rítimicas e
involuntárias.
TOPOGRAFIA DAS VÍSCERAS
•Músculo involuntário estriado: Cardíaco. Fibras c/ estrias
transversais núcleos centralizados. Contração rápida, forte,
contínua e involuntária.
•Músculo voluntário estriado: M. esquelético e
esfinctéricos.Fibras longas(30cm), cilindricas e
multinucleadas.
•Apresenta-se individualizado e estão em conexão direta
ou indireta com o próprio esqueleto e articulação
•Contração dos músculos que estão sobre o esqueleto
movimentos dos ossos
•Contração dos músculos sobre a pele m.cutâneos

A
Later
B al

Inter
médio

Medi
al
COMPONENTES ESTRUTURAIS DO MÚSCULO
Sarcolema Membrana da célula
Sarcoplasma Citoplasma da célula
Retículo endoplasmático liso Retículo
sarcoplasmático
O tecido conjuntivo feixes de fibras musculares
Epimísio grupos de fibras musculares (envolve o m.)
Perimísio feixe de fibras musculares
Endomísio uma fibra muscular
FUNCÕES DO TECIDO
CONJUNTIVO

Mantém as fibras musculares unidas permitindo que a força de


contração atue sobre o músculo inteiro e se estende aos tendões,
ligamentos e osssos.
Evita o desgaste das fibras musculares.
Fatores que interferem na fibra
muscular
Variação individual , raças, e linhagens
Tipos de fibras musculares
Grau de hipertrofia das mesmas
Idade
Sexo
Estado nutricional
Treinamento físico: O exercício a massa muscular e o tecido
adiposo, ocorrendo a formação de novas miofibrilas e no
diâmetro das fibras musculares, observando hipertrofia e hiperplasia
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES

Fibras brancas
Fibras intermediárias
Fibras vermelhas

Área de irrigação, número de mitocondrias, metabolismo e forma


de contração diferem entre si, sendo que o conteúdo de gordura tem
influência direta na qualidade da carne e consequentemente na
preferência do consumidor
FIXAÇÃO DOS MÚSCULOS
VENTRE MUSCULAR

TENDÕES , APONEUROSE: TECIDO CONJUNTIVO FIBROSO


RICO EM FIBRAS COLÁGENAS

RAFE
TENDÃO DE ORIGEM: PONTO QUE SE MANTÉM FIXO
DURANTE A MOVIMENTAÇÃO.
TENDÃO DE INSERÇÃO: EXTREMIDADE QUE SE PRENDE
AO OSSO QUE SE MOVIMENTA, (PONTO MÓVEL).
Classificação dos músculos
Longo
Forma plano
chato paralelas
fusiformes
Arranjo das fibras penado
bipenado
multipenado
Retilíneo: m. sartório
Direção das fibras
Curvilíneo: m.braquial

Monogástrico: m. braquial

Ventre muscular Digástrico: m.deltóide


Poligástrico: tríceps braquial
Bíceps : m. Bíceps braquial

Tendão de origem tríceps: m. triceps braquial


quadríceps: quadríceps
femoral

Monocaudato: m. braquial
Tendão de inserção bicaudato: m. deltóide
policaudato: m. bíceps
femoral
MÚSCULOS
ESQUELÉTICOS EM GERAL
MÚSCULOS DO MEMBRO
TORÁCICO DO CÃO
MÚSCULOS MEMBRO TORÁCICO NO CÃO

A . Origem : Rafe fibrosa do pescoço


B
A desde 3era vértebra cervical a
9na torácica
Inserção: Espinha da escápula

B. Origem:Ao longo da rafe mediana


dorsal do pescoço e ao processo
espinhoso das vértebras torácicas

Inserção: Borda vertebral da


B escápula
MÚSCULOS MEMBRO TORÁCICO NO CÃO

A . Origem : Diáfise do úmero (ocupa o sulco


para o músculo braquial

Inserção: Tuberosidade do rádio

B. Origem: Tubérculo supraglenóide da


escápula

Inserção: Tuberosidade radial e ulnar

A B
MÚSCULOS MEMBRO TORÁCICO NO CÃO

A . Origem : *Espinha da escápula


*Acrômio (parte da escápula)

Inserção: Tuberosidade deltóide do


úmero

B. Origem: Terço distal da escápula


Redondo maior

Inserção: Úmero
A B
MÚSCULOS DO MEMBRO
PÉLVICO DO CÃO
MÚSCULOS MEMBRO PÉLVICO NO CÃO

A.Origem: Sínfise pélvica


Inserção: Terço distal caudal do Fêmur

B. Origem: Superficial :No sacro e na 1a


vértebra caudal
Médio :ilíaco
Profundo :Espinha isquiática
Inserção:Superficial: Terceiro trocânter
Médio : Trocânter maior
do fêmur.
A B
Profundo : Trocânter maior
do fêmur
MÚSCULOS MEMBRO PÉLVICO NO CÃO

A . Origem: Tuberosidade isquiática

Inserção: * Borda cranial da tíbia


* Tuberosidade calcânea

B. Origem: Tuberosidade isquiática

Inserção: * Epicôndilo medial do


fêmur
A B * Côndilo medial da tíbia
MÚSCULOS MEMBRO PÉLVICO NO CÃO

A . Origem: Côndilo lateral da tíbia

Inserção: I e II Metatársicos

B. Origem: Tuberosidades supracondilares


medial e lateral do fêmur

Inserção: Tuberosidade calcânea

A B
MÚSCULOS MEMBRO PÉLVICO NO CÃO

A . Origem: Tendão sinfisial

Inserção: * Borda cranial da tíbia


* Tuberosidade calcânea

B. Origem: Côndilo lateral do fêmur

Grácil
Inserção: Terço proximal da tíbia

A B
MÚSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO NO CÃO

A . Origem: Côndilo lateral da fíbula

Inserção: V metatársico

B. Origem: Côndilo lateral da tíbia

Inserção: Ossos metatársicos

curto
curto

A B
ANEXOS MUSCULARES

ESTRUTURAS QUE AUXILIAM A UNIÃO DOS OSSOS


JUNTO AOS ESQUELETOS E/OU FACILITAM O
DESLIZAMENTO NOS OSSOS E ENTRE AS
SUPERFÍCIES ÓSSEAS.
FÁSCIA:
Lâminas de tecido conjuntivo que variam na espessura e
comprimento. Envolvem os músculos e/ou separam um
dos outros por um tecido conjuntivo areolar frouxamente
agrupado, promovendo o deslizamento entre os músculos.
Auxiliam na fixação dos músculos e tendões nos seus
respectivos locais.

TIPOS DE FÁSCIA
Superficial:camada fina que se encontra fundida com a
fáscia Profunda que se dispõe a envolver os mm.
Esqueléticos.Ricas em fibras colágens e reticulares.
Apresentam orifícios em sua superfície por onde passam
vasos e nervos e por onde se propagam as infecções
BOLSAS SINOVIAIS

BOLSAS PEQUENAS RICAS EM TECIDO CONJUNTIVO


REVESTIDO POR MEMBRANA SINOVIAL E
PREENCHIDA POR UM LÍQUIDO SINOVIAL.
LOCALIZAM-SE NOS PONTOS DE ATRITO ENTRE OS
TENDÕES E OSSOS E/OU ENTRE A PELE E OS OSSOS.
CONSISTE EM DIMINUIR O ATRITO ENTRE AS PARTE
QUE ESTÃO EM CONTATO.
BURSITE É A INFLAMAÇÃO DAS BOLSAS SINOVIAIS.
BAINHAS FIBROSAS
ELEMENTOS DE NATUREZA FIBROSA OU ESPESSAMENTO
DAS FÁSCIAS LOCALIZADAS ONDE OS TENDÕES TENDEM
A SE AFASTAR DO ESQUELETO.
EX: LIGAMENTO ANULAR PROXIMAL E DISTAL DA
ARTICULAÇÃO METACARPO FALANGEANA.

BAINHAS SINOVIAIS

DESENVOLVE NOS LOCAIS ONDE OS TENDÕES


CORREM EM CONTATO COM EXTENSAS SUPERFÍCIES
ÓSSEAS FACILITANDO O DESLOCAMENTO DO TENDÃO
DIMINUINDO O ATRITO COM AS PARTES DURAS.
ARTÉRIAS DO MEMBRO PÉLVICO

A. ILÍACA INTERNA
A. ILÍACA EXTERNA
A. GLÚTEA CAUDAL
A. GLÚTEA CRANIAL
A. ILIOLOMBAR
A. PUDENDA INTERNA
A. OBTURATÓRIA
A. CIRCUNFLEXA ILÍACA PROFUNDA
A. CIRCUNFLEXA PROFUNDA DO ÍLEO
TRONCO PUDENDO EPIGÁSTRICO
A. UTERINA
A. CREMASTÉRICA
A. CIRCUNFLEXA LATERAL DO FÊMUR
A. CIRCUNFLEXA MEDIAL DO FÊMUR
A. FEMORAL CAUDAL
A. RAMOS MUSCULARES
A. SAFENA CRANIAL E CAUDAL
A. POPLÍTEA
A. TIBIAL CRANIAL E CAUDAL
A. METATARSIANA
A. DIGITAL MEDIAL E LATERAL.
VEIAS DO MEMBRO PÉLVICO
V.ILÍACA INTERNA
V. GLÚTEA CAUDAL
V.ILÍACA PROFUNDA
V. ILÍACA EXTERNA
V. FEMORAL
V. FEMORAL CAUDAL
V. SAFENA
V. TIBIAL CRANIAL E CAUDAL
V. METATARSIANA
V. DIGITAL LATERAL E MEDIAL

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