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Material de Estudo GQ2 Anatomia

Músculos Membros Inferiores e Coluna Vertebral.

Sempre colocar a palavra músculo ou m. ao designar uma peça muscular.

M. ILIOPSOAS:
• M. ILÍACO • M. PSOAS MAIOR
Origem: Fossa ilíaca Origem: Vértebras L1 até L4
Inserção: Trocanter menor Inserção: Trocanter menor
Ação: Flexão do quadril Ação: Flexão do quadril

M. QUADRÍCEPS FEMORAL:

• M. RETO FEMORAL • M. VASTO LATERAL


Origem: Espinha ilíaca ântero-inferior e Origem: Trocanter maior e lábio lateral
margem superior do acetábulo da linha áspera
Inserção: Tuberosidade da tíbia Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Flexão do quadril e extensão do Ação: Extensão do joelho
joelho
• M. VASTO INTERMÉDIO
• M. VASTO MEDIAL Origem: Face anterior do fêmur
Origem: Lábio medial da linha áspera Inserção: Tuberosidade da tíbia
Inserção: Tuberosidade da tíbia Ação: Extensão do joelho
Ação: Extensão do joelho

M. SARTÓRIO
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Flexão de quadril e joelho

M. TENSOR DA FÁSCIA LATA


Origem: Espinha ilíaca ântero-superior
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Flexão e abdução do quadril

M. GRÁCIL
Origem: Ramo inferior do púbis
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Adução do quadril e flexão do joelho

M. PECTÍNEO
Origem: Linha pectínea do púbis
Inserção: Linha pectínea do fêmur
Ação: Adução do quadril

M. ADUTOR CURTO
Origem: Ramo inferior do púbis
Inserção: Lábio medial da linha áspera
Ação: Adução e flexão do quadril

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Junho de 2011
M. ADUTOR LONGO
Origem: Púbis
Inserção: Lábio medial da linha áspera
Ação: Adução e flexão do quadril

M. ADUTOR MAGNO
Origem: Túber isquiático
Inserção: Lábio medial da linha áspera e epicôndilo medial (através de tendão)
Ação: Adução e extensão do quadril

M. OBTURADOR EXTERNO
Origem: Circunferência do forame obturado
Inserção: Fossa trocantérica
Ação: Rotação lateral e do quadril

M. GLÚTEO MÁXIMO
Origem: Face posterior do ílio, sacro e lig. sacrotuberal
Inserção: Trocanter maior e tuberosidade glútea
Ação: Extensão e rotação lateral do quadril

M. GLÚTEO MÉDIO
Origem: Face externa do ílio
Inserção: Trocanter maior
Ação: Abdução e rotação medial e lateral

M. GLÚTEO MÍNIMO
Origem: Face externa do ílio
Inserção: Trocanter maior
Ação: Abdução do quadril

M. PIRIFORME
Origem: Sacro e incisura isquiática maior
Inserção: Trocanter maior
Ação: Rotação lateral e extensão do quadril

M. GÊMEO SUPERIOR
Origem: Espinha isquiática
Inserção: Fossa trocantérica
Ação: Rotação lateral e adução do quadril

M. OBTURADOR INTERNO
Origem: Circunferência do forame obturado
Inserção: Fossa trocantérica
Ação: Rotação lateral e adução do quadril

M. GÊMEO INFERIOR
Origem: Túber isquiático
Inserção: Fossa trocantérica
Ação: Rotação lateral e adução do quadril

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Junho de 2011
M. QUADRADO FEMORAL
Origem: Túber isquiático
Inserção: Crista intertrocantérica
Ação: Rotação lateral e adução do quadril

M. BÍCEPS FEMORAL
Origem: Cab. Longa: túber isquiático; Cab. Curta: lábio lateral da linha áspera
Inserção: Cabeça da fíbula
Ação: Extensão do quadril e flexão do joelho

M. SEMITENDÍNEO
Origem: Túber isquiático
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Extensão do quadril e flexão do joelho

M. SEMIMEMBRANÁCEO
Origem: Túber isquiático
Inserção: Côndilo medial da tíbia
Ação: Extensão do quadril e flexão do joelho

PERNA:

TRICEPS SURAL:

• M. GASTROCNÊMIO (Cabeças
Lateral e Medial) • M. SÓLEO
Origem: Côndilos medial e lateral do Origem: Face posterior da fíbula e tíbia
fêmur Inserção: Tuberosidade do calcâneo (no
Inserção: Tuberosidade do calcâneo (no tendão calcâneo)
tendão calcâneo) Ação: Flexão plantar
Ação: Flexão plantar

M. TIBIAL ANTERIOR
Origem: Face lateral da tíbia e membrana interóssea
Inserção: I metatarso e cuneiforme medial
Ação: Dorsiflexão e inversão

M. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX


Origem: Membrana interóssea e fíbula
Inserção: Falange distal do hálux
Ação: Dorsiflexão e extensão do hálux

M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS


Origem: Côndilo lateral da tíbia e fíbula
Inserção: Aponeurose do 2º ao 5º dedo
Ação: Dorsiflexão e extensão dos dedos

M. FIBULAR TERCEIRO
Origem: M. extensor longo dos dedos
Inserção: Base do V metatarso
Ação: Dorsiflexão

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Junho de 2011
M. FIBULAR LONGO
Origem: Cabeça da fíbula
Inserção: Tuberosidade do I metatarso
Ação: Flexão plantar e eversão
M. FIBULAR CURTO
Origem: Fíbula
Inserção: Tuberosidade do V metatarso
Ação: Flexão plantar e eversão
M. PLANTAR
Origem: Côndilo lateral do fêmur
Inserção: Tuberosidade do calcâneo (no tendão calcâneo)
Ação: Flexão plantar
M. POPLÍTEO
Origem: Côndilo lateral do fêmur
Inserção: Face posterior da tíbia
Ação: Flexão do joelho e rotação medial
M. TIBIAL POSTERIOR
Origem: Tíbia, fíbula e membrana interóssea
Inserção: Tuberosidade do navicular e ossos cuneiformes
Ação: Flexão plantar e inversão

M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS


Origem: Face posterior da tíbia
Inserção: Falanges distais do 2º ao 5º dedo
Ação: Flexão plantar e flexão dos dedos

M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX


Origem: Face posterior da fíbula
Inserção: Falange distal do hálux
Ação: Flexão plantar e flexão do hálux

COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é composta:

7 vértebras cervicais.

12 vértebras torácicas.

5 vértebras lombares.
Pélvica: Segmento Sacral: 5 vértebras fundidas e segmento
Coccígeno 3 ou 4 vértebras fundidas.

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Junho de 2011
VÉRTEBRA CERVICAL C1 a C7

As vértebras cervicais possuem:

 Forame Transverso
 Processo Espinhoso Bifurcado ou Bífido
 Corpo reduzido

C1: Atlas:

C2: Axis:

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Junho de 2011
C1 e C2:

VÉRTEBRAS TORÁCICAS T1 A T12

As vértebras torácicas localizam-se inferiormente às vértebras cervicais e são doze uma


para cada uma das doze costelas:

T1 a T7: Externo

T8 a T10: Cartilagem Costal.

T11 e T12: Flutuantes.

O que mais evidentemente diferencia estas vértebras das outras são as fóveas costais,
que são locais de articulações sinoviais entre as costelas e as vértebras. Normalmente há
seis fóveas para cada vértebra, quatro no corpo vertebral e duas no processo transverso.
As do processo transverso articulam-se com os tubérculos costais, enquanto as do corpo
vertebral articulam-se com as cabeças das costelas.
O corpo vertebral dessas vértebras é maior que o das cervicais, pois precisa sustentar
mais peso, enquanto o forame vertebral é menor e mais arredondado. O processo
transverso é mais desenvolvido também e não possui o forame transverso. O processo
espinhoso costuma ser longo, apontando quase que inferiormente.

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Junho de 2011
VÉRTEBRAS LOMBARES L1 A L5

As vértebras lombares são os maiores segmentos da porção móvel da coluna vertebral,


e pode ser diferenciadas pela ausência do forame (orifício) nos processos transversos,
pela ausência das facetas nas laterais do corpo da vértebra e das fóveas costais.

Característica: Maior vértebra, processo mamilar e forame vertebral triangular.

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Junho de 2011
SEGMENTO SACRAL

5 vértebras fundidas:

SEGMENTO COCCÍGEO
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Junho de 2011
3 ou 4 vértebras fundidas:

UNIDADE CINÉTICA

Menor unidade de movimentação da coluna composta por:

1 articulação Intersomática, entre dois corpos de vertebrais: Disco invertebral (Fibro cartilaginoso)

2 articulações interapofisária, entre os processos articulares é sinuvial.

LIGAMENTOS

A função do ligamento é limitar os movimentos.

Ligamento amarelo ou flavor: O ligamento amarelo conecta as bordas das lâminas das
vértebras adjacentes. Algumas fibras dispõem-se na face anterior da lâmina. Lateralmente
cada ligamento flavo se estende à cápsula da juntura entre as facetas e por esta razão
contribui para formar o limite posterior do forame intervertebral. Estes ligamentos têm alta
proporção de fibras elásticas, permitindo a separação das lâminas durante a flexão e
resistindo a uma grande separação. Outra função é auxiliar o retorno à posição de
repouso da coluna quando fletida, devido a sua elasticidade.

LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR

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Junho de 2011
O ligamento longitudinal anterior é uma faixa fibrosa larga e forte que recobre as faces anteriores
dos corpos vertebrais e discos intervertebrais. É mais espesso em nível dos discos intervertebrais
e vai de C1 até o sacro. Mantém a estabilidade das articulações intercorpovertebrais e evita a
hiperextensão da coluna vertebral.

Limita a extensão da coluna.

LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR:

O ligamento longitudinal posterior é uma faixa mais estreita e mais fraca que o ligamento
longitudinal anterior. Está na face posterior dos corpos vertebrais, dentro do canal vertebral. É
mais largo nas regiões torácica e lombar. Fixa-se aos discos intervertebrais e às bordas
posteriores dos corpos vertebrais estendendo-se de C2 até o sacro. Evita a hiperflexão da coluna
vertebral e a protrusão posterior do núcleo pulposo do disco.

Limita a flexão da coluna.

LIGAMENTO INTRATRANSVERSAL
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Junho de 2011
Liga um processo transverso ao outro:

LIGAMENTO INTER ESPINAL

Os ligamentos inter espinais (finos e quase membráceos) conectam processos


espinhosos adjacentes desde suas bases até seus ápices, eles são contínuos com os
ligamentos amarelos anteriormente e com o supra-espinais posteriormente, sendo mais
desenvolvidos na região lombar.

LIGAMENTO SUPRA ESPINAL

Corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª
vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento
nucal.

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Junho de 2011
DISCO INVERTEBRAL

Disco intervertebral é um disco de cartilagem fibrosa presente entre os corpos


das vértebras, nas articulações intervertebrais, são estruturas cartilaginosas que possuem
o mesmo formato do corpo da vértebra. O disco intervertebral é formado por um anel
fibroso e um núcleo pulposo.

Funções do disco invertebral:

• Espaçador Fisiológico.
• União das vértebras.
• Amortecer impactos.

Posterior aos corpos vertebrais: Pós vertebral (direito e esquerdo).

Anterior aos corpos vertebrais: Pré vertebral (direito e esquerdo).

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Junho de 2011

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