ANÁLISE DO MOVIMENTO

TIPOS DE MÚSCULOS

Músculo Agonista – o que é o principal responsável pelo movimento articular

Principal – que fornece o contributo principal para a realização do movimento
Acessório – quando é necessário realizar movimento com maior intensidade de força

Músculo Antagonista – aquele cuja ação é contrária à exercida pelo músculo que produz o
movimento articular
Em lados opostos da articulação, exercendo movimentos em sentidos opostos

Músculo Sinergista – auxilia o músculo agonista, exercendo uma ação de menor intensidade, mas
paralela à exercida por aquele

Músculo estabilizador ou fixador – Responsável pela fixação de ossos ou estruturas articulares

Quando existe contração simultânea de músculos agonistas e antagonistas
Provocam um ponto de ancoragem para a realização mais eficaz de movimento por parte do
músculo agonista.

Exemplo: Para que a contração do agonista principal – o grande redondo – seja eficaz na adução
do braço, é necessário que a sua origem na omoplata esteja fixa contra a tendência para se
deslocar para fora. Essa fixação da omoplata em adução e rotação inferior é produzida por
músculos fixadores como os romboides.

Músculo Neutralizador - músculo que anula ou reduz uma ação indesejável do músculo agonista
Exemplo: Rombóides, anulam a rotação superior da omoplata

MOVIMENTOS DA CABEÇA

Flexão
Músculos pré-vertebrais
Esternocleidomastoideu

Extensão
Trapézio (superior)
Músculos superficiais da nuca
Músculos profundos da nuca

Flexão lateral
Escalenos
Esternocleidomastoideu
Trapézio (porção superior)
Angular da omoplata
Músculos pré-vertebrais
Músculos superficiais e profundos da nuca

Rotação
Esternocleidomastoideu
Trapézio (porção superior)
Angular da omoplata
Músculos pré-vertebrais
Músculos superficiais e profundos da nuca
 MOVIMENTOS DO TRONCO
Flexão
Reto do abdómen
Músculo Grande oblíquo
Músculo pequeno oblíquo
Psoas- ilíaco

Extensão
Músculos inter-espinhosos
Músculos inter-transversários
Massa comum
Trapézio
Grande dorsal

Flexão lateral
Quadrado lombar
Psoas-ilíaco
Grande oblíquo
Pequeno oblíquo
Massa comum

Rotação
Massa comum
Grande oblíquo
Pequeno oblíquo

MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR

• OMOPLATA

Elevação
Trapézio (porção superior)
Rombóides
Angular da omoplata

Depressão
Trapézio (porção inferior)
Grande dentado
Pequeno peitoral

Adução
Trapézio
Rombóides
Angular da omoplata

Abdução
Grande dentado
Pequeno peitoral

Rotação superior
Grande dentado
Trapézio (porção superior)
Trapézio (porção inferior)

Rotação inferior
Rombóides
Angular da omoplata
Pequeno peitoral

• BRAÇO

Flexão
Deltóide
Grande peitoral (porção clavicular)
Coraco-braquial)

Extensão
Deltoide (porção posterior)
Grande dorsal
Grande redondo

Rotação interna (medial)

Subescapular
Grande dorsal
Grande redondo
Grande peitoral
Deltóide (porção anterior)

Rotação externa (lateral)

Infraespinhoso
Pequeno redondo
Deltóide (porção posterior)

Adução
Grande dorsal
Grande peitoral
Grande redondo
Coraco-braquial

Abdução
Deltóide
Supraespinhoso

• ANTEBRAÇO

Flexão
Bicípete braquial
Braquial anterior
Longo supinador

Extensão
Tricípete braquial
Ancóneo

Pronação
Redondo pronador
Quadrado pronador

Supinação
Bicípete braquial
Curto supinador
Longo supinador
 • MÃO

Flexão
Grande palmar
Pequeno palmar
Flexor comum profundo dos dedos
Flexor comum superficial dos dedos
Flexor próprio do polegar
Cubital anterior

Extensão e hiperextensão
1º e 2º radiais externos
Extensor comum dos dedos
Cubital anterior
Extensor próprio do incdicador
Extensor próprio do 5º dedo

Abdução
Grande palmar
1º e 2º radiais externos
Longo abdutor do polegar

Adução
Cubital anterior
Cubital posterior

• DEDOS

Flexão
Flexor comum superficial dos dedos
Flexor comum profundo dos dedos
Flexor próprio do polegar

Extensão
Extensor comum dos dedos
Extensor próprio do 5º dedo
Extensor próprio do indicador
Longo e curto extensores do polegar

Aproximação
Interósseos palmares
Adutor do polegar

Afastamento
Interósseos dorsais
Longo abdutor do polegar
Curto abdutor do polegar
Longo extensor do polegar
Curto extensor do polegar

MOVIMENTOS DO MEMBRO INFERIOR

• BACIA

Anteversão
Reto femoral
Costureiro
Psoas ilíaco
Massa comum

Retroversão
Músculos posteriores da coxa
Músculos da parede antero-lateral do abdómen
Grande glúteo

• COXA

Flexão
Psoas-ilíaco
Reto femoral
Tensor da fáscia lata
Pequeno glúteo
Costureiro
Pectíneo

Extensão
Grande glúteo
Bicípete crural
Semimembranoso
Semitendinoso

Rotação interna
Médio glúteo
Pequeno glúteo
Tensor da fáscia lata

Rotação externa
Grande glúteo
Músculos pelvi-trocantéricos
Psoas-ilíaco

Adução
Adutores
Pectíneo
Reto interno

Abdução
Grande glúteo
Médio lúteo
Pequeno glúteo
Tensor da fáscia lata
Costureiro

• PERNA

Flexão
Semimembranoso
Semitendinoso
Bicípete crural
Poplíteo
Gémeos
Extensão
Quadricípete crural

Rotação interna
Semitendinoso
Semimembranoso
Costureiro
Reto interno
Poplíteo

Rotação externa
Bicípete crural
Tensor da fáscia lata

• PÉ

Flexão dorsal
Tibial anterior
Extensor próprio do dedo grande
Extensor comum dos dedos
Peroneal anterior

Flexor plantar
Longo peroneal lateral
Curto peroneal lateral
Tricípete sural
Flexor próprio do dedo grande
Tibial posterior
Flexor comum dos dedos

Inversão
Tibial anterior
Tibial posterior
Extensor próprio do dedo grande
Flexor comum dos dedos
Flexor próprio do dedo grande

Eversão
Longo peroneal lateral
Curtoperoneal lateral
Peroneal anterior
Extensor comum dos dedos

• DEDOS

Flexão
Flexor comum dos dedos
Curto flexor plantar
Quadrado de Sylvius
Longo flexor do dedo grande
Curto flexor do dedo grande

Extensão
Extensor comum dos dedos
Pedioso
Extensor próprio do dedo grande
ANATOMIA MUSCULAR MEMBRO SUPERIOR
Linha de tração do músculo – A direção da força muscular corresponde a uma linha imaginária que passa
pelos locais de união dos músculos aos ossos;

Tipo de movimento articular

Depende da relação que se estabelece entre a linha de tração do músculo e o número e orientação dos
eixos articulares, bem como das características morfológicas das superfícies articulares;

Atendendo à estrutura e funcionalidade do corpo humano, a contração muscular tende a deslocar uma das
extremidades em detrimento da outra.
Origem – local de inserção do músculo no osso que tende a permanecer fixo. Habitualmente é a que se
insere no ponto ósseo mas próximo do eixo;
Inserção – local de união ao osso que normalmente é deslocado;
(por vezes podem estar alterados)
Músculos do membro superior
Estão dividos em 4 segmentos:
 Cintura escapular;
 Braço;
 Antebraço;
 Mão;
MÚSCULOS DA CINTURA ESCAPULAR
Deltoide
Origem :
 D.anterior: 1/3 externo do bordo anterior da
clavícula;
 D.médio: bordo externo do acrómio;
 D.posterior: lábio inferior da espinha da
omoplata;
Inserção – “V” deltoideu, na face externa do úmero;
Ação :
 Abdução do braço;
 D.ant. flexão e rotação interna do braço;
 D.post. extensão e rotação externa do braço;

Coraco braquial
Origem – Apófise coracóide da omoplata;

Inserção – Face interna da diáfise do úmero;

Ação – Flexão e adução do braço;

Grande redondo

Origem – Ângulo inferior e bordo axilar da omoplata;

Inserção – Goteira bicipital do úmero;

Ação – Extensão, adução e rotação interna do braço;

Coifa dos rotadores
Subescapular
Origem – Fossa subescapular;
Inserção – Troquino;
Ação – Rotarção interna do braço;

Supraespinhoso
Origem – Fossa supraespinhosa;
Inserção – Faceta superior do troquiter;
Ação – Adbução do braço;

Infraespinhoso
Origem – Fossa infraespinhosa (2/3 internos);
Inserção – Faceta média do troquiter;
Ação – Rotação extrena do braço;

Pequeno redondo
Origem – Fossa infraespinhosa (ao longo do bordo
axilar);
Inserção – Faceta inferior do troquiter;
Ação – Rotação externa do braço;
MÚSCULOS DO BRAÇO
Região anterior
Bicípete braquial
Origem:
 Longa porção: por cima da cavidade
glenóide;
 Curta porção: apófise coracóide;
Inserção – Tuberosidade bicipital do rádio;
Ação – Flexão e supinação do antebraço, auxiliar na
flexão do braço;

Braquial anterior
Origem – Porção anterior da diáfise do úmero (metade inferior);
Inserção – Apófise coronoideia do cúbito;
Ação – Flexão do cotovelo;

Braquiorradial
Origem – Acima do epicôndilo;
Inserção – Apófise estilóide do rádio;
Ação – Flexão do cotovel (em posição neutra), supinação desde pronação
desde a pronação forçado até à posição neutra;

Região posterior
Tricípete Braquial
Origem:
 Longa porção – abaixo da cavidade glenoide da
omoplata;
 Vasto externa – metade superior da face
posterior da diáfise do úmero;
 Vasto interno – metade inferior da face
posterior da díafise do úmero;
Inserção – Fase superior do olecrânio;
Ação – extensão do antebraço, auxiliar da extensão do braço através da longa porção;
Ancóneo (mesma imagem do Tricípite Braquial)
Origem – Epicôndilo;
Inserção – Cúbito (olecrânio e quarto superior da face posterior);
Ação – Extensão do cotovelo;

MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO
Região antero-interna

Grande Palmar Pequeno palmar

Origem – Epitróclea; Origem – Epitróclea;
Inserção – Extremidade superior do 2º metacárpico; Inserção – Aponevrose palmar;
Ação – Flexão e abdução da mão, auxiliar da flexão do Ação – Tensiona a aponevrose palmar, auxiliar da
do antebraço; flexão do punho;
Cubital anterior
Origem – Epitróclea e olecrânio;
Inserção – Pisiforme;
Ação – Flexão e adução da mão, auxiliar na flexão do antebraço;
 Flexor comum superficial dos dedos
Origem – Epitróclea, cúbito (apófise coronoide) e bordo anterior
do rádio;
Inserção – F2 DII a DV, através de 4 tendões (perfurado);
Ação – Flexão da mão e MCF e IFP DII a DV;

Flexor comum profundo dos dedos

Origem – Cúbito (face anterior) e ligamento interósseo do
antebraço;
Inserção – F3 DII a DV, através de 4 tendões (perfurante);
Ação – Flexão da mão e MCF e IFD DII a DV;

Quadrado pronador Redondo pronador

Origem – Diáfise do cúbito (1/4 inf face ant); Origem – Epitróclea e apófise coronoide do cúbito;
Inserção - Diáfise do rádio (1/4 inf face ant); Inserção – Porção média da face externa da diáfise
do rádio;
Ação – Pronação do antebraço; Ação – Pronação do antebraço e auxiliar da flexão;
Região Postero-externa

Primeiro radial externo Segundo radial externo

Origem – Epicôndilo do úmero; Origem – Epicôndilo;
Inserção – Face dorsal da extr sup 2º MTC; Inserção – Face dorsal extr sup 3º MTC;
Ação – Extensão e abdução da mão; Ação - Extensão e abdução da mão;

Cubital Posterior
Origem – Bordo posterrior do cúbito e epicôndilo;
Inserção – Extremidade proximal 5º MTC;
Ação – Extensão e adução da mão;

Supinador
Origem – Bordo externo cúbito e epicôndilo;
Inserção – Porção superior do bordo externo e face anterior da
diáfise do rádio;
Ação – Supinação do antebraço;
Extensor comum dos dedos Extensor próprio do 5º dedo
Origem – Epicôndilo; Origem – Epicôndilo;
Inserção – F2 e F3 DII-DV (4 tendões); Inserção – F3 DV cujo tendão se une ao do ECD;
Ação – Extensão da mão de DII a DV; Ação – Reforça a ação do ECD ao nível de DV;

Longo abdutor do polegar Longo e curto extensores do polegar

Origem – Face posterior do cúbito, rádio e ligamento Origem – Face posterior do cúbito, rádio e
interósseo; ligamento interósseo;
Inserção – Extremidade proximal 1ºMTC; Inserção – F3 (LE) e F1 (CE) de DI;
Ação – Abdução do polegar e da mão; Ação – Extensão do polegar;

Extensor próprio do indicador

Origem – Face posterior do cúbito e ligamento interósseo;
Inserção – F3 DII;
Ação – Extensão do dedo indicador;

MÚSCULOS DA MÃO
Região Palmar Interna
Palmo-cutâneo;
Abdutor do 5ºdedo;
Flexor do 5ºdedo;
Oponente do 5ºdedo;
Ação - Atuam em vários movimentos do 5ºdedo;

Região Palmar Externa

Curto abdutor do polegar;
Adutor do polegar;
Curto flexor do polegar;
Oponente do polegar;
Ação – Atuam em vários movimentos do
polegar;

Região Palmar Média

Lumbricais
Origem – Tendões do FCPD;
Inserção – Tendões ECD;
Ação – Flexão F1 (F2 e F3 em extensão);

Interósseos
Inserção – MTC e extensor respetivo;
Ação – Palmares aproximam os dedos, dorsais
afastam os dedos;
 ANATOMIA MUSCULAR MEMBRO INFERIOR
Encontram-se divididos por 4 segmentos:
 Cintura pélvica;
 Coxa;
 Perna;
 Pé;

Músculos da cintura Pélvica

Músculos profundos
Piramidal interno;
Obturador interno;
Gémeo superior e inferior;
Obturador externo quadrado crural;
Origem – Osso coxal e sacro;
Inserção – Grande trocânter;
Ação – Equilíbrio bacia, estabilidade coxo-
femoral, rotação externa coxa;

Músculos superficiais
Pequeno glúteo
Origem – Fossa ilíaca externa;
Inserção – Grande trocânter;
Ação – Flexão, abdução e rotação interna coxa; inv.anteversão da
bacia;
Médio glúteo
Origem – Porção média da fssa ilíaca externa;
Inserção – Grande trocânter;
Ação – Abdução da coxa, rotação externa (fibras posteriores),
rotação interna (fibras anteriores);
Grande glúteo
Origem – Face posterior do sacro e cóccix, fossa ilíaca externa e
parte posterior da crista ilíaca;
Inserção – Trifurcação da linha áspera do fémur, junto ao grande
trocânter;
Ação – Extensão, abdução e rotação externa da coxa; inv.
Retroversão da bacia;

Tensor da fascia lata

Origem – Porção anterior da crista ilíaca e
EIAS;
Inserção – Tuberosidade externa das tíbia,
através da banda iliotibial;
Ação – Flexão, abdução, rotação interna da
coxa; inv. anteversão da bacia;

Músculos da coxa
Região anterior
Quadricípete crural
Origem:
 Reto femoral: EIAI;
 Vastos: linha áspera do fémur
(interno na crista interna e externo na
crista externa);
 Crural: face anterior da diáfise;
Inserção – Tuberosidade anterior da tíbia;
Ação – Extensão do joelho; reto femoral
também produz flexão coxa e inv. anteversão
bacia;
Costureiro
Origem – EIAS;
Inserção – Tuberosidade interna da tíbia,
através da pata de ganso(em conjunto com
semi-tendinoso e reto interno);
Ação - Flexão, abdução e rotação externa da coxa; Inv. anteversão da bacia;
Região interna
Pectíneo
Origem – Púbis e crista pectínea;
Inserção – Abaixo do pequeno trocânter, na face posterior do fémur;
Ação – Flexão, adução e rotação externa da
coxa;

Reto interno
Origem – Púbis;
Inserção – Tuberosidade interna da tíbia;
Ação – Flexão e adução coxa;

Adução
Grande a. o mais profundo, feixes horizontal
e vertical;
Médio a. o mais superficial;
Pequeno a. coberto pelo pectíneo e médio
a.;
Origem – Púbis, ramo isquio-púbico e tuberosidade isquiática;
Inserção – Linha ásperae por cima do côndilo interno do fémur;
Ação – Adução e rotação externa da coxa;

Região posterior
Bicípete femoral
Origem
 LP – Tuberosidade esquiática;
 CP – Linha áspera do fémur;
Inserção – Cabeça do perónio;
Ação – Extensão da coxa, flexão do joelho; inv. retroversão da bacia;
Semitendinoso (superficial);
Semimembranoso (profundo);
Origem – Tuberosidade isquiática;
Inserção – Tuberosidade interna da tíbia;
Ação – Extensão da coxa, flexão do joelho; inv: retroversão da bacia;
Músculos da perna
Região anterior
Tibial anterior
Origem – Face externa de diáfise da tíbia e ligamento interósseo;
Inserção – Primeiro cuneiforme e 1ºMTT(extremidade posterior);
Ação – Flexão dorsal do tornozelo e inversão do pé;

Extensor próprio do Hallux

Origem – Diáfise do perónio e ligamento interósseo;
Inserção – F3 hallux;
Ação – Extensão do hallux, flexão dorsal do tornozelo e inversão do pé;

Extensor comum dos dedos

Origem – Tíbia (tub ext), perónio e ligamento interósseo;
Inserção – Face dorsal F2 e F3 DII – DV;
Ação – Extensão DII-DV, flexão dorsal do tornozelo e eversão do pé;

Peroneal Anterior
Origem – Porção distal da diáfise peroneal e ligamento interósseo;
Inserção – Extremidade posterior 5ºMTT;
Ação – Flexão dorsal do tornozelo e eversão do pé;
Longo peroneal lateral
Origem – Cabeça do perónio e face externa da diáfise;
Inserção – 1º MTT(porção posterior da face plantar) e face plantar 1º
cuneiforme;
Curto peroneal lateral
Origem – Porção inferior da face externa diáfise do perónio;
Inserção – Base do 5º MTT;
Ação – Flexão plantar do tornozelo e eversão do pé;

Região posterior
Tricípite sural
Origem:
 Gémeo interno e externo: por cima dos respetivos côndilos femorais;
 Solhar: tíbia(linha oblíqua), perónio (cabeça e diáfise) e ligamento interósseo;
Inserção – Face posterior do calcâneo;
Ação – Flexão plantar do tornozelo e eversão do pé; gémeos participam a flexão do joelho;

Poplíteo
Origem – Côndilo externo do fémur (face externa);
Inserção – Face posterior da diáfise da tíbia (linha oblíqua);
Ação – Flexão do joelho;

Tibial posterior
Origem – Face posterior da diáfise da tíbia (linha oblíqua), perónio e
ligamento interósseo;
Inserção – Navicular (face plantar);
Ação – Flexão plantar do tornozelo e inversão do pé;

Flexor comum dos dedos

Origem – Face posterior da diáfise da tíbia;
Inserção – Face plantar F3 DII-DV;
Ação – Flexão DII-DV, flexão plantar do tornozelo e inversão do pé;

Flexor próprio do dedo Grande

Origem – Face posterior da tíbia e ligamento interósseo;
Inserção – Face plantar F3 DI;
Ação – Flexão DI, flexão plantar do tornozelo e inversão do pé;

Músculos do pé
Músculos intrínsecos
Região plantar interna:
 Adutor do Hallux;
 Curto flexor do Hallux;
 Abdutor do Hallux;
Ação – Atuam em vários movimentos do hallux;
Região plantar externa:
 Abdutor do 5ºdedo;
 Curto flexor do 5ºdedo;
 Oponento do 5ºdedo;
Ação – Atuam em vários movimentos do 5ºdedo;
Região plantar média
Lumbricais
Origem – Tendões do FCD;
Inserção – Tendões do ECD;
Ação – Flexão de F1, deixando as outras em extensão;
Interósseos plantares e dorsais
Inserem-se nos metatársicos e no tendão extensor respetivo;
Ação – IP unem os dedos, ID afastam os dedos;
Curto flexor plantar
O mais superficial dos músculos da planta do pé; divide-se em quatro tendões que se dirigem para os
últimos dedos;
Ação – Flexão dos quatro últimos dedos;
Quadrado de Sylvius ou Acessório do FCD
Insere-se nos tendões do FCD;
Ação – Auxiliar da flexão dos dedos;
Região dorsal
Pedioso ou Curto extensor dos dedos
Localiza-se no dorso do pé; forma quatro tendões que se dirigem para as falanges dos quatro primeiros
dedos;
Ação – Extensão dos quatro primeiros dedos;
 Artrologia (1)
Classificação Geral
De acordo com o seu grau de mobilidade, as articulações classificam-se em:

• Imóveis;
• Semimóveis;
• Móveis;
Articulações imóveis
São articulações em que o movimento é nulo.
A união entre os ossos faz-se através de bordos e
não de superfícies ósseas:

• Sutura ou sinfibrosas (abóbada craniana)

- Por membranas fibrosas;
• Sincondroses (base do crânio)
- Membranas cartilaginosas;

Articulações semimóveis
Movimento muito reduzido.
As superfícies articulares encontram-se revestidas
por cartilagem hialina, sobre a qual se pode
encontrar uma camada de tecido fibrocartilagíneo
(sacro-ilíacas) ou fibrocartilagem interposta e à qual
adere (intersomáticas, sínfise púbica).
São reforçadas por ligamentos peroféricos.
Articulações móveis
São articulações que permitem movimentos de
considerável amplitude.
Caracterizam-se pela existência de cavidade articular
e líquido sinovial.
Cartilagem articular tende a ser mais espessa nas
articulações de carga.

Constituição geral da articulação móvel

Articulações móveis, sinoviais ou diartroses são constituídas por:

• Superfícies ósseas;
• Cartilagem articular;
• Cápsula;
• Ligamentos;
• Membrana sinovial;
• Líquido sinovial;
• Meniscos e debruns;

Superfícies articulares

• Encontram-se revestidas por cartilagem hialina com a função de:

- Facilitar o movimento;
- Amortecer as pressões;
Cápsula articular

• Envolve a articulação, mantendo unidas as superfícies ósseas;

• É auxiliada por ligamentos e músculos circundantes, assegurando no conjunto a
estabilidade articular;
Membrana sinovial

• Equilíbrio;
• Secreção/reabsorção do líquido sinovial;
Tem como funções: - Nutrir a cartilagem articular;
- Minimizar a fricção das superfícies
articulares;

Meniscos
São fibrocartilagens que têm como função melhorar a concordância entre as
superfícies articulares.
Debruns
São fibrocartilagens que têm como objetivo o aumento da extensão e profundidade
de cavidades articulares de menores dimensões que as superfícies esféricas com que
se articulam.

Bolsas serosas
São sacos fibrosos revestidos interiormente por uma membrana
do tipo sinovial.
Localizam-se em áreas de proeminência óssea, almofadando-as,
ou em locais de passagem de tendões, facilitando o seu
dezlizamento sobre o osso.
Recetores articulares

Classificação morfológica
Trocleartrose

• Uma das superfícies tem a forma de tróclea ou roldana e a outra apresenta

uma crista e duas faces;
• A crista corresponde à garganta da tróclea e as faces laterais às vertentes;
Trocóide

• Uma das superfícies tem a forma de cilindro que funciona como eixo de
rotação em torno do qual gira a outra superfície óssea, mais ou menos côncava;
Condilartrose

• Superfìcies de contorno circular ou oval, sendo uma côncava e outra convexa

(côndilo);
Epifiartroses

• (articulações em sela) as superfícies são simultaneamente côncavas e convexas

(lembram um cavaleiro montado na sela);
Enartroses

• As superfícies articulares são côncavas e convexas, o seu contorno é esférico e

na maioria dos casos a cavidade é aumentada por um debrum;
Artrodia

• As superfícies articulares são relativamente planas, permitindo realizar

movimentos de deslizamento em todos os sentidos;
Fatores limitantes do movimento

• Contacto entre acidentes ósseos em função da morfologia das superfícies

articulares;
• Tensão entre ligamentos que são estirados;
• Tensão dos músculos antagonistas que são estirados;
• Oposição das partes moles;
 Artrologia (2)
Articulações do membro superior
Esternoclavicular

Superfícies articulares: extremidade interna da clavícula, faceta articular esterno, 1ª

cartilagem costal.
Menisco articular, conferindo maior mobilidade articular.
Classificação : epifiartrose (em sela).
Acromio-clavicular
Superfícies articulares: extremidade
externa da clavícula, acromion.
Ligamentos coraco-claviculares.
Classificação: artrodia
 Escapulo-umeral ou Gleno-umeral
Superfícies articulares: Cabeça do úmero, cavidade
glenoide da omoplata;
Anel fibrocartilagíneo: Bordalete ou debrum glenoideu;
Cápsula articular, lig.coraco-umeral, lig.gleno-umerais
anteriores, abóbada osteofibrosa.
Músculos periarticulares.
Classificação: enartrose

Movimentos da Escapulo-Umeral
Plano sagital:

• Flexão;
• Extensão;
Plano frontal:

• Adução;
• Abdução;

Plano frontal:
• Adução;
• Abdução;
 Plano horizontal:

• Rotação interna;
• Rotação externa;

Articulação do cotovelo
Subdivide-se em:

• Umerocubital;
• Umerorradial;
• Radiocubital superior;
Umerocubital
Superfícies articulares: Tróclea umeral, grande
cavidade sigmoide do cúbito;
Classificação: Trocleartrose
Umeroradial
Superfícies articulares: Côndilo umeral e a cavidade
glenoide do rádio;
Classificação: Condilartrose
Radiocubital superior
Superfície articulares: Contorno da cabeça do rádio,
pequena cavidade sigmoide do cúbito;
Ligamento anelar contorna a cabeça do rádio;
Classificação: Trocóide;
Cápsula articular comum, reforçada por 4
ligamentos, laterais, anterior e posterior.
Antebraço
Ligamento quadrado de Denucé.
Ligamento interósseo.
Corda de Weitbrecht.
Radiocubital inferior
Superfície articulares: Cabeça do cúbito,
cavidade sigmoide do rádio;
Ligamentos anterior e posterior,
cartilagem triangular.
Classificação: Trocóide;

Movimentos do cotovelo

• Flexão;
• Extensão;

Movimentos de rotação do antebraço

• Pronação;
• Supinação;
Radio-Cárpica
Superfícies articulares: Côndilo cárpico
(ossos do procarpo excepto o pisiforme),
epífise inferior do rádio, ligamento
triangular;
Cápsula articular, ligamentos laterais interno
e externo, ligamentos anteriores e posterior;
Classificação: Condilartrose composta;
Médio-Cárpica
Superfícies articulares: externamente o
côndilo é formado pelo escafoide e a
cavidade por trapézio e trapézio e
trapezoide, internamente, o côndilo é
constituído pelo grande osso e unciforme e a
cavidade pelo escafoide, semi-lunar e
piramidal;
Classificação: Bicondilartrose composta;
Amplia os movimentos da radio-cárpica.

Movimentos do punho
Plano sagital:

• Flexão;
• Extensão;

Plano frontal:
• Adução;
• Adbução;

Articulações da mão
• Primo-carpo-metacárpica;
• Carpo-metacárpica;
• Metacarpo-falângicas;
• Interfalângicas proximais;
• Interfalângicas distais;
Primo-Carpo-Metacárpica
Superfícies articulares: Trapézio, primeiro
metacarpo;
Classificação: Epifiartrose (em sela).

Carpo-Metacárpica
Superfícies articulares: epífise proximal dos
metacárpicos, ossos da segunda fileira do carpo;
Classificação: Artrodias.

Metacarpo-falângicas
Superfícies articulares: epífise proximal da 1ª falange,
epífise distal metacarpo correspondente;
Classificação: Condilartroses;
Permitem movimentos de flexão/extensão e de
lateralidade dos dedos.

Interfalângicas proximal e distal

Superfícies articulares: IFP, entre F1 e F2, IFD entre
F2 e F3;
Classificação: Trocleartroses;
Permitem movimentos de flexão/ extensão dos
dedos.
Articulações do membro inferior
Sacro-ilíacos
Superfícies articulares: facetas articular do
sacro e ilíaco;
Classificação: Sínfises ou Anfiartroses.
Articulações semimóveis: mobilidade reduzida
e ganho de estabilidade.

Sínfise púbica
Superfícies articulares: Facetas púbicas;
Classificação: Sínfise ou anfiartrose;
Articulações semimóveis: mobilidade reduzida
e ganho de estabilidade.

Coxo-femoral
Superfícies articulares: Cabeça do fémur,
zona periférica da cavidade cotilóde ou
acetábulo;
Anel fibrocartilagíneo: bordalete cotiloideu;
Ligamentos redondo, ligamentos
pubofemoral, e ilifemoral e isquifemoral;
Classificação: Enartrose
Movimentos da coxa
Plano sagital:

• Flexão

Movimentos da coxa
Plano sagital:
• Extensão

Movimentos da coxa
Plano Frontal:

• Abdução/adução

Movimentos da coxa
Plano horizontal:

• Rotação interna/externa
Joelho: Femorotibial
Superfícies articulares: Côndilos do
fémur, cavidades glenoides da tíbia;
Meniscos, ligamentos laterais e
ligamentos cruzados;
Classificação: Bicondilo-menisco-
artrose

Joelho: femoropatelar
Superfícies articulares: Tróclea femoral, face posterior da
rótula;
Classificação: Trocleartrose;
Função: Aumento da eficiência mecânica do quadricípete
crural
 Movimentos da perna
Plano sagital:

• Flexão;
• Extensão;

Plano horizontal:

• Rotação interna;
• Rotação externa;

Tibioperoneal superior e inferior

Superfícies articulares: Facetas da tíbia e perónio;
Classificação: Artrodias;
Movimentos de deslizamento entre a tíbia e o perónio, associados a movimentos
do joelho e tornozelo.
Tibio-Társica
Superfícies articulares: Pinça
maleolar, tróclea do astrágalo;
Cápsula, ligamento lateral interno
(deltoide) e externo;
Classificação: Trocleartrose;
Movimentos: flexão dorsal e flexão plantar.
 Astrágalo-calcaleana ou subtalar
Superfícies articulares: face inferior do astrágalo,
face superior da calcâneo;
Classificação: Condilartrose;
Completa a mobilidade do tornozelo.
Articulação de chopart
Entre protarso e mesotarso;
Duas articulações:

• Astrágalo-calcâneo-escafoideia
(interna), enartrose imperfeita;
• Calcâneo-cuboideia (externa),
epifiartrose (em sela);
Articulação de Lisfranc
Articulação tarso-metatársica
Classificação: Artrodias.

Metatarso-falângicas
Superfícies articulares: Epífises anteriores dos metatarsos, basedas 1ª falanges;
Classificação: Condilartrose.

Interfalângicas
Classificação: Trocleartroses.
Movimentos do tornozelo e pé

Flexão dorsal; -Flexão;

Flexão plantar; -Extensão;

Movimentos combinados:

• Inversão;
• Eversão;