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Explicação do nome: a razão (logos) expressa o motivo de ser da coisa. Por exemplo, a especie humana predicada de
Sócrates é uma razão formal: expressa o motivo de Sócrates ser aquele homem singular. Sendo assim, "a razão por
trás das palavras" expressa muito de nosso tema, pois queremos investigar o que oss clássicos disseram sobre elas,
as palavras, e como estes eram metafisicos defendiam que havia uma razão objetiva por trás dos termos.
1. Objetivos pretendidos (iniciar verbo no infinitivo) = Ex: Compreender, Analisar, Investigar... Pelo menos
três. OBS: Os objetivos devem estar ligados ao conteúdo da pesquisa. Não podem ser RASOS.
Analisar e expôr o que é uma palavra, ou termo, segundo alguns estudiosos da linguística;
Analisar e expôr o que os clássicos falavam sobre os termos, conceitos e predicados;
Analisar e expôr a tese metafisica dos filósofos clássicos de que as palavras apontam para
subsistente na realidade, não somente algo na mente (como querem os conceitualistas) nem
que não apontam nada (como querem os nominalistas).
2. Questões norteadoras (aquelas questões que são preocupações constantes para desenvolver a pesquisa) –
Formular questões que identifiquem problemas a ser investigados. Não podem ser RASAS.
O que é palavra?
O que é conceito?
O que é predicado (investigar nos predicados de Porfírio)?
O que é categoria (investigar principalmente as Categorias de Aristóteles)?
O que é algo subsistente per se e como os clássicos afirmavam que os termos se referiam a algo
relativo a tal?
O que é a verdade e o fato?
Como a metafisica pode se relacionar com a palavra?
O que é o símbolo?
A palavra é, ou pode ser, símbolo de algum significado?
O que é “sentido exotérico” e “sentido esotérico” e como a palavra de relaciona com estes dois tipos?
Não obstante à função intelectual, a palavra tem uma função mais mundana, ou social?
3. Justificativas: (10 linhas, pelo menos) = O que justifica o desenvolvimento deste tema/pesquisa?
Ora, é importante – a fim intelectual e de honestidade, duas finalidades guiadas pelo aspecto racional
relativo à natureza humana – que se compreenda a realidade. Por exemplo, os biólogos estudam o
comportamento material dos seres vivos. E não pode-se dizer que há neste tipo de investigação algo
inútil – mesmo que para algumas pessoas tal fosse desimportante – pois substanciar a realidade é algo
próprio da essência humana. O homem, enquanto animal racional busca conhecer aquilo que o
envolta. Aqueles que dizem que alguma ciência (não no sentido moderno) é inútil no fim fazem a
mesma coisa que toda ciência pretende: investigam o mundo e fazer afirmações relativas à tal.
Assim, sendo o homem um ser intelectual é, ao mesmo tempo, um ser social. Não haveria como
promover o conhecimento sem a vida em sociedade e para tal há de se imaginar que exista algum tipo
de linguagem que sirva como meio para o desenvolvimento do conhecer. Os sábios não viviam
isolados, mas rodeados de pessoas das quais não poupavam saliva para ordenar.