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O semirreboque apoia-se na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação.
Entende-se por unidade tratora o outro veículo responsável por tracionar o semirreboque seja por
meio de encaixe ou articulação.
E é exatamente aí que entra a Resolução CONTRAN nº 273/08
A Resolução CONTRAN nº 273/2008, regulamenta a utilização de semirreboques por motocicletas
e motonetas.
A bem da verdade, ela foi editada por conta também da necessidade de se regulamentar o
parágrafo 3º, do artigo 244 do CTB, que assim dispõe:
Os engates utilizados para tracionar os semirreboques de que trata esta resolução, devem cumprir
com todas as exigências legais e os semirreboques tracionados por motocicletas e motonetas
devem ter as seguintes características:
➔ Elementos de Identificação:
➔ Equipamentos Obrigatórios:
▪ Para-choque traseiro;
▪ Freio de serviço;
Sobre os elementos retrorrefletivos, a figura a seguir te ajuda a compreender como eles devem ser
instalados nos veículos:
O CTB, em seu art. 111, inciso III, proíbe, nas áreas envidraçadas do veículo, a aposição de
inscrições, películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas, quando comprometer a
segurança do veículo, na forma de regulamentação do CONTRAN.
Apesar de ser uma regra proibitiva, não há nela um expresso detalhamento das vedações, dando o
legislador poderes ao CONTRAN para regulamentar tais regras.
E foi por meio da Resolução nº 254/07 e suas atualizações, que o CONTRAN estabeleceu requisitos
para os vidros de segurança e os critérios para a aplicação de inscrições, pictogramas e películas
nas áreas envidraçadas dos veículos. Essa Resolução já foi alterada pelas seguintes:
➔ Vidros de Segurança
São considerados vidros de segurança aqueles que, além de manterem suas características do
vidro comum como, transparência, cor, durabilidade e resistência, oferecem maior segurança
quando submetidos a quebras ou choques.
Para produzir esse tipo de vidro, o fabricante insere uma fina camada de filme plástico
transparente e flexível, chamado polivinil butiral (PVB) entre duas ou mais placas de vidro. Esse
filme plástico mantém o vidro no lugar quando ele se quebra, ajudando a diminuir ferimentos
causados por pedaços lançados no ar e a manter os passageiros dentro do veículo em caso de
acidentes.
Quando esticado, o filme plástico faz com que o vidro ainda permaneça grudado nele. Comparado
ao vidro de uma janela normal, o vidro laminado é bastante difícil de ser penetrado e é bastante
resistente.
O vidro de segurança temperado é um único pedaço de vidro, que se torna temperado através de
um processo que o aquece e depois resfria rapidamente para endurecê-lo. Esse processo aumenta
a sua resistência de 5 a 10 vezes.
Esse vidro se quebra de uma maneira diferente de um vidro transparente comum. Quando ele é
estilhaçado, ele não se quebra em pedaços com pontas afiadas, como os espelhos ou vidros de
janela comuns. Ao invés disso, ele se quebra em pequenos pedaços parecidos com cristais, sem
bordas afiadas.
➔ Marca indelével
É aquela marca que não se pode apagar ou que o tempo não destrói.
A transparência é a qualidade de um objeto transparente, que, por sua vez, é um objeto que
permite a clara distinção de objetos através de sua espessura. Já a transmissão luminosa é a
qualidade que um objeto tem de deixar passar a luz através dele próprio.
Pois bem, de posse desses conceitos, já podemos citar as duas primeiras regras da Resolução nº
254/07!
A primeira e mais básica estabelece que os veículos AUTOMOTORES, os REBOQUES e
SEMIRREBOQUES deverão sair de fábrica com as suas partes envidraçadas equipadas com vidros
de segurança que atendam aos termos dessa Resolução e aos requisitos estabelecidos na NBR
9491 e suas normas complementares. Essa exigência se aplica também aos vidros de reposição,
beleza?
E muita atenção, pois já houve mudança nessa regra:
A outra importante regra nos diz que, para circulação nas vias públicas do território nacional, é
obrigatório (à exceção dos blindados, é claro):
Falando em áreas envidraçadas, em um mesmo veículo existem áreas que são dispensáveis e
outras que são indispensáveis à sua dirigibilidade. Para continuarmos a tratar das demais
disposições da referida Resolução, é preciso saber que ela considera como áreas envidraçadas
indispensáveis à dirigibilidade do veículo:
Dito isso, saiba que a Resol. 254/07 determinou ainda os índices de transmissão luminosa para
cada uma das áreas envidraçadas dos veículos.
São eles:
➔ Os vidros de segurança situados no teto dos veículos ficam excluídos dos limites
fixados no caput deste artigo.
Sobre essa Resolução, é importante destacar também que ela teve duas de suas disposições
modificadas pela Resolução CONTRAN nº 386/11.
O art. 5º da Resolução 254/07 também teve sua redação modificada e atualmente estabelece que
fica a critério do DENATRAN admitir, exclusivamente para os vidros de segurança, para efeito de
comprovação do atendimento da NBR 9491 e suas normas complementares, os resultados de
testes e ensaios obtidos por procedimentos ou métodos equivalentes, realizados no exterior.
E que saber de mais uma novidade promovida na Resolução nº 254/07?
Essa foi trazida pela Resolução nº 580/16:
Saiba ainda que há alguns veículos que estão livres das regras trazidas pela Resolução em estudo.
Anota aí mais essa importantíssima informação:
Para finalizarmos, o não cumprimento de todo o disposto nesta Resolução implicará na aplicação
das penalidades previstas para a seguinte infração de trânsito tipificada no CTB:
Opa! Estudaremos agora um assunto que nunca deixou de estar em moda e que já gerou bastante
polêmica: o transporte de crianças em veículos. E se tem um tema que as bancas adoram,
estamos diante dele!
Pois bem, o CTB, em seu art. 64, determina que as crianças com idade inferior a 10 anos
devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.
Como você pode ver, a regra geral é que as crianças sejam transportadas nos bancos traseiros
dos automóveis, até que atinjam a idade de 10 anos (valendo a partir da data de aniversário em
que a criança completa os 10 anos). Acontece que essa regra não é absoluta, pois o próprio
artigo acima mencionado permite exceções ao usar a express desde que regulamentadas pelo
CONTRAN
E assim aconteceu! Desde a entrada em vigor do nosso CTB, o CONTRAN tem mostrado
preocupação em regulamentar tais exceções para o transporte de crianças nos bancos traseiros
dos veículos. A mais recente e não menos debatida Resolução do CONTRAN a respeito do tema é
a Resolução nº 277/08. Essa Resolução já foi alterada pelas seguintes:
Então tá! A principal regra da referida norma determina que os menores de 10 anos devam ser
transportados nos bancos traseiros, fazendo uso individual do cinto de segurança e de um
sistema de retenção equivalente, na forma prevista em seu anexo, de acordo com a idade da
criança.
Professor, dá pra relembrar o que é mesmo esse sistema de retenção equivalente?
Sim, com certeza! Veja o conceito que a própria Resolução nos traz:
Importante ressaltar que esses dispositivos de retenção são projetados para reduzir o risco ao
usuário em casos de colisão ou de desaceleração repentina do veículo, limitando o deslocamento
do corpo da criança com idade até sete anos e meio.
Mesmo com essa obrigatoriedade, há exceções, ou seja, casos em que tais exigências
relativas aos sistemas de retenção não se aplicam.
São eles:
✓ aos de aluguel ;
Pois é... Isso tem causado uma rebelião dos donos de veículos escolares! Bom, mas a norma está aí
e tem que ser cumprida.
Ok, professor, mas a partir de quando terá que ser cumprida?
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança
especiais estabelecidas neste Código:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Em 2010 a redação do art. 2º da Resolução nº 277/08 passou por mudança bastante significativa: a
redação original desse dispositivo regulamentava que, no caso de a quantidade de crianças com
idade inferior a 10 anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro, seria admitido o
transporte daquela de maior estatura no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança ou o
sistema de retenção equivalente a sua idade.
Dizia ainda, em seu parágrafo único, que excepcionalmente nos veículos dotados exclusivamente
de banco dianteiro, o transporte de crianças com até 10 anos poderia ser realizado neste banco,
utilizando-se sempre o cinto de segurança ou o sistema de retenção equivalente.
Pois bem, saiba que a Deliberação do CONTRAN nº 100/10 modificou a redação desse artigo. Veja
no quadro abaixo como ela ficou e fique atento às observações que faço:
Muita atenção agora ao inciso III e ao parágrafo único, pois precisarei tecer alguns
importantíssimos comentários sobre eles, a fim de que você os entenda melhor.
Existem veículos no mercado, e não são poucos, que ainda possuem apenas aquele cinto "antigão"
de 02 pontos nos seus bancos traseiros. Esses cintos, diferente dos modernos de três pontos,
apenas nos prendem por baixo do abdômen. Percebeu-se que havia uma certa confusão entre os
agentes fiscalizadores quanto à imputação ou não de infração a crianças conduzidas nesses tipos
de veículos.
Preocupando-se com esses casos, o CONTRAN, através dessa mudança, dispensou o uso do
assento de elevação nos bancos traseiros desses veículos, para crianças com idade entre 04 e 7
anos e meio. Basta que elas utilizem obrigatoriamente o cinto subabdominal de dois pontos!
Mas não esqueça: essa regra só vale quando o veículo for dotado originalmente (fabricado)
desse tipo de cinto.
Se for veículo dotado dos cintos modernos de três pontas (a maioria dos veículos atuais), as regras
que valem são as dos inciso I e II, beleza?
Por fim, temos mais umas regrinhas importantes, disciplinadas no art. 3º da Resolução nº 277/08:
Nos veículos equipados com dispositivo suplementar de retenção (airbag) para o passageiro do
BANCO DIANTEIRO, o transporte de crianças com até dez anos de idade neste banco poderá ser
realizado desde que utilizado o dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura e
observados os seguintes requisitos:
4. QUESTÕES
Gabarito: Errado
Quase certa, não fosse pela mudança promovida pela Deliberação CONTRAN nº 78/09, que isentou
os veículos blindados da obrigação de ter suas partes envidraçadas equipadas com vidros de
segurança!.
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
Não é apenas esse requisito! Além dele, é necessário que sejam atendidas as mesmas condições
de transparência estabelecidas para o conjunto vidro-pictograma/inscrição.
Gabarito: Errado
muito inferior ao limite legal permitido. Feita a constatação, explicou a Ferdinando que, de
acordo com a normatização atual, essas partes envidraçadas de seu veículo não poderiam ter
respectivamente transmissão luminosa inferior a 75% e 28%, respectivamente.
Comentário:
Vimos no estudo da Resolução nº 254/07 que uma das condições para a aposição em veículos de
inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer espécie é que sejam atendidas as
mesmas condições estabelecidas de transparência para o conjunto vidro-pictograma/inscrição, ou
seja:
→ VIDROS LATERAIS DIANTEIROS = demais vidros indispensáveis à dirigibilidade do veículo =
transmissão luminosa não inferior a 70%;
→ VIDROS LATERAIS TRASEIROS = vidros dispensáveis à dirigibilidade do veículo = transmissão
luminosa não inferior a 28%.
==a534e==
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
Exatamente! Apenas devo reforçar que o uso exclusivo de cinto de segurança é para crianças
maiores de 07 anos e meio. Abaixo dessa idade, a criança deverá usar sistema de retenção
adequado para a sua idade.
Gabarito: Certo
Comentário:
Vamos revisar quais são os dispositivos de retenção estabelecidos pelo Anexo I da Resolução nº
277/08:
Comentário:
Você tem alguma dúvida quanto a isso?? Ora, a Resolução nº 277/08 veio justamente para fazer
essa regulamentação! Se todas as crianças presentes no veículo são menores de 10 anos, e o
enunciado diz isso, é óbvio que, a depender de suas idades, umas usarão cinto de segurança e
outras dispositivos de retenção adequados.
Gabarito: Certo
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança
especiais estabelecidas neste Código:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.
Gabarito: Certo
É só conferir o comentário da questão 36, que você verá que essa informação está corretíssima.
Gabarito: Certo
muito inferior ao limite legal permitido. Feita a constatação, explicou a Ferdinando que, de
acordo com a normatização atual, essas partes envidraçadas de seu veículo não poderiam ter
respectivamente transmissão luminosa inferior a 75% e 28%, respectivamente.
4.3. GABARITO
1 2 3 4 5 6 7
E E C C E C E
8 9 10 11 12 13 14
E C E E E C C
15 16 17 18 19 20 21
C E C E E C E
22 23 24 25 26 27 28
C E E E C E E
29 30 31 32 33 34 35
E C E E E C C
36 37 38
C E C
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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