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Autores:
Marcos Girão, Thais Poliana
Teixeira Ribeiro de Assunção
Aula 21
17 de Junho de 2020
Marcos Girão, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção
Aula 21
Sumário
Gabarito ......................................................................................................................................................................... 68
Resumo ............................................................................................................................................................................................ 69
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário,
em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de
advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Pois bem, saiba que a “forma estabelecida pelo CONTRAN” é exatamente o que regula a
Resolução nº 36/98, que veio para estabelecer a forma de sinalização de advertência para os
veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o citado
art. 46 do CTB. Ela é bem pequenina fácil de estudar, pois só tem um artigo, o art. 1º, que assim
dispõe:
Sinceramente, a Resolução não detalha, nem dá exemplos, mas exige, no parágrafo único desse
seu art. 1º, que seja o triângulo de sinalização, seja o esse tal equipamento de sinalização de
emergência deverá ser instalado PERPENDICULARMENTE AO EIXO DA VIA, E em condição de
boa visibilidade. E só, beleza?! Sigamos em frente!
Essa Resolução seria revogada pela Resol. 718/17 em 01/01/2019. Essa última Resolução traz
outro novo modelo de CNH, bem mais moderno, seguro e cheio de tecnologia. No entanto,
essa Resol. 718/17 foi alterada por outra, a Resol. 747/18, que adiou a expedição novo
modelo para 31/12/2022, prorrogando para a mesma data a revogação da 598/16!
Resumo da ópera: a Resolução º 598/16 e todas as suas atualizações estão em pleno vigor
para a sua prova, assim como o disposto na Resol. 718/17!
E aí, por conta disso, resolvemos que seria melhor dividir o nosso estudo sobre a nova CNH em
duas partes:
Fazendo assim, acreditamos que deixaremos você devidamente blindado para qualquer
abordagem que a banca quiser fazer em sua prova! Vamos lá, então!
leiaute, papel com marca d`água, requisitos de segurança e 02 números de identificação nacional
e 01 número de identificação estadual, que são:
A seguir, ilustrações desse modelo, com o que consideramos de mais importante sobre esses
anexos:
Bom, mas se fosse para ter só mais um novo leiaute bonitinho seria bem fácil! Acontece, que as
principais mudanças trazidas pela norma em estudo têm a ver com novos requisitos de segurança
implantados nesse novo modelo, cuja finalidade é a de diminuir a possiblidade de fraudes e
falsificações.
A próxima figura, inspirada no Anexo I, nos trazem um panorama dos principais novos requisitos
de segurança trazidos pela Resolução em comento (não gaste sua energia tentando memorizar
todos eles, pois não creio que a banca os cobrará, ok?):
Beleza?
Bom, e os elementos de segurança evoluíram um pouco mais com a exigência trazida pela Resol.
668/17, que inseriu o art. 2º-A na Resol. 598/16, estabelecendo a obrigatoriedade de a CNH
possuir código de barras bidimensional, o famoso QR Code (Quick Response Code), gerado a
partir de algoritmo específico, de propriedade do Departamento Nacional de Trânsito –
DENATRAN, cuja finalidade é a de armazenar todas as informações contidas nos dados variáveis
do respectivo documento, exceto as assinaturas do condutor e do emissor, também devendo
conter a fotografia do condutor.
A Resolução nº 684/17 trouxe mais uma novidade muitíssimo bacana! De acordo com o novo §2º
do art. 1º:
Já a Resol. 727/18 estabeleceu também que a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-
e), fosse implantada pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, até 1º de julho de 2018, podendo o condutor optar também pelo documento físico.
Beleza?
Pois bem, no caso de o documento ser a Permissão para Dirigir (PPD), a inscrição “Permissão”
prevista no modelo da CNH será impressa em caixeta específica, usando as mesmas fontes dos
demais campos na cor preta, ou ser hachurada, quando se tratar de CNH definitiva.
Se for uma Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), a caixeta “ACC” deverá ser impressa
com a informação “ACC” usando as mesmas fontes dos demais campos na cor preta, ou deverá
ser hachurada, quando não houver esta autorização de habilitação, sendo a “ACC” e a categoria
“A” excludente, não existindo simultaneamente para um mesmo condutor.
Ou seja: você pode ser tentar habilitar-se na ACC e na Categoria “B” simultaneamente e a PPD
será uma só!
Dentro do campo “Observações” do modelo da CNH aqui previsto, deverão constar as restrições
médicas, a informação sobre o exercício de atividade remunerada e os cursos especializados que
tenham certificações expedidas, todos em formatos padronizados e abreviados, conforme Anexo
II desta Resolução.
Professor, beleza, mas eu precisarei memorizar todos os códigos constantes nesse Anexo II?
Olhe, sinceramente não! São muitos códigos e a banca já tem inspiração por demais suficiente no
corpo do texto da Resolução 598/16 para elaborar boas assertivas de prova. O elaborador sabe
que é muito complicado (e sem sentido!) para o candidato memorizar tantos códigos! Fique
tranquilo.
Já o art. 8º da norma em estudo, esse sim tem potencial de prova! Segundo esse dispositivo:
Regra geral é que a Carteira Nacional de Habilitação seja expedida pelos órgãos ou entidades
executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DETRANs).
No entanto, a Resol. 598/16, com as modificações promovidas pela Resol. 684/17, a Carteira
Nacional de Habilitação, em meio físico, poderá ser produzida por empresas contratadas pelos
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, previamente
credenciadas pelo DENATRAN, na forma estabelecida em portaria específica.
As imagens utilizadas para a produção da CNH, em meio físico e digital, serão aquelas constantes
na Base Central do RENACH, inseridas pelas entidades acima citadas.
➢ No caso da impossibilidade da coleta das impressões digitais, esta deverá ser justificada
para cada um dos dedos.
Bom, essa foi a Parte I do estudo de novo documento de habitação. Sigamos com a Parte II!
Caro aluno, chamamos de “Nova Habilitação – Parte II” o estudo da Resolução CONTRAN nº
718/17, norma que regulamentou as especificações, a produção e a expedição do que será o mais
novo modelo da nossa Carteira Nacional de Habilitação.
De acordo com o art. 2º dessa Resolução, a CNH será expedida em modelo único, estabelecido
pelo Anexo I. Olha só como será esse novo modelo:
Os dados variáveis constantes à CNH serão identificados por numeração específica, acrescidos
pela fotografia do condutor e pelas numerações estabelecidas pelo art. 4º, em conformidade com
os Anexos I a III dessa Resolução.
Que essa nova CNH deverá conter 02) números de identificação nacional e 1 (um) número de
identificação estadual, que são:
Essa nova CNH, obviamente, já possuirá Código de Referência Rápida (Quick Response Code –
QR Code), conforme consta na foto acima, gerado a partir de algoritmo específico do órgão
máximo executivo de trânsito da União e fornecido pelo sistema central do Registro Nacional de
Condutores Habilitados (RENACH), permitindo a validação do documento. O órgão máximo
executivo de trânsito da União disponibilizará aplicativo específico para tal validação.
A Permissão Para Dirigir – PPD e a Autorização para Conduzir Ciclomotores – ACC terão o mesmo
modelo da CNH. A letra “P” no canto inferior direito do anverso do documento, constante ao
modelo aqui apresentado, será impresso apenas quando o documento se tratar de uma PPD.
A PPD para a ACC poderá ser simultânea à PPD para a categoria “B”, com
validade de 01 ano.
Em seu art. 5º, a Resol. 718/17 estabelece que a CNH será expedida em meio eletrônico e
armazenada e disponibilizada ao condutor pelo órgão máximo executivo de trânsito da União,
podendo o condutor optar também pela expedição do documento em meio físico.
Já a CNH expedida em meio físico tratará de um cartão plástico do tipo policarbonato contendo
microcontrolador (chip) de proximidade (contactless), conforme especificações estabelecidas pelo
Anexo II da norma em estudo.
No art. 7º, temos quase a mesmíssima regra do art. 8º da Resolução nº 598/16! Mas eu disse
“quase”, pois há algumas diferenças, essas destacas em vermelho no quadro a seguir. Segue a
regra:
▪ da adição de categoria;
Regra geral é que a Carteira Nacional de Habilitação seja expedida pelos órgãos ou entidades
executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DETRANs).
As imagens utilizadas para a personalização da CNH, em meio físico e digital, serão aquelas
constantes na Base Central do RENACH, inseridas pelos órgãos ou entidades executivos de
trânsito dos Estados e do Distrito Federal ou pelas entidades por eles contratadas.
No entanto, a Resol. 598/16, com as modificações promovidas pela Resol. 684/17, a Carteira
Nacional de Habilitação, em meio físico, poderá ser produzida por empresas contratadas pelos
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, previamente
credenciadas pelo DENATRAN, na forma estabelecida em portaria específica.
A personalização do formulário-base da CNH com vistas à sua expedição será realizada pelos
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, podendo, para
tanto, contratar empresa credenciada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União para a
personalização da CNH, também conforme portaria específica.
Temos ainda o art. 9º da Resol. 718/17, que não traz nenhuma novidade pra gente: a CNH será
produzida conforme as especificações estabelecidas na presente Resolução por empresas
credenciadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. O credenciamento será
requerido pela empresa interessada, mediante atendimento ao disposto em portaria específica
editada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
E por fim, o art. 10, já modificado pela Resol. 747/18, e que assim estabelece:
Art. 10. Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
deverão adequar seus procedimentos para adoção do modelo da CNH estabelecido pela
presente Resolução até 31 de dezembro de 2022, quando ficará revogada a Resolução
CONTRAN nº 598, de 24 de maio de 2016.
Agora sim você tem tudo o que você precisa saber sobre os novos modelos de habitação ora
regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito.
Caro aluno, o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 12, inciso VIII, atribui ao Conselho Nacional
de Trânsito (CONTRAN) a responsabilidade de estabelecer e normatizar os procedimentos para a
aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados.
Aqui estudaremos, portanto, em detalhes, não só todo o processo administrativo de multa como
também os desdobramentos dele decorrentes.
E para começarmos, vamos conhecer um glossário de termos importantes trazidos pelo art. 2º da
própria Resolução em análise. O entendimento inicial desses termos e conceitos, o ajudará na
compreensão do que a norma estabelece.
De acordo então com esses dispositivos, para os fins previstos nesta Resolução, entende-se por:
Se você já estudou o processo administrativo de multa regulado no CTB, aqui não tem muita
novidade, apenas um detalhamento maior.
De acordo com o art. 3º da Resol. 619/16, constatada a infração pela autoridade de trânsito ou
por seu agente, ou ainda comprovada sua ocorrência por aparelho eletrônico ou por equipamento
audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnológico disponível, previamente
regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, será lavrado o Auto de Infração
de Trânsito que deverá conter os dados mínimos definidos pelo art. 280 do CTB e em
regulamentação específica.
Só para reforçar, a figura a seguir, com base no art. 280 do CTB, nos mostra os dados mínimos
que devem constar no Auto de Infração:
Pois bem, o Auto de Infração de Trânsito acima citado poderá ser lavrado pela autoridade de
trânsito ou por seu agente:
O talão eletrônico previsto no item 2 acima trata-se de sistema informatizado (software) instalado
em equipamentos preparados para este fim ou no próprio sistema de registro de infrações dos
órgãos ou entidades de trânsito, na forma disciplinada pelo DENATRAN.
Alguns exemplos:
O órgão ou entidade de trânsito, sempre que possível, deverá imprimir o Auto de Infração de
Trânsito elaborado nas formas previstas nos itens 2 e 3 do quadrinho acima para dar início do
processo administrativo previsto no Capítulo XVIII do CTB, sendo dispensada a assinatura da
Autoridade ou de seu agente.
➢ O Auto de Infração de Trânsito valerá como notificação da autuação quando for assinado
pelo condutor E este for o proprietário do veículo.
Ou seja: se você é autuado por um Agente de Trânsito por alguma infração cometida quando da
condução do seu veículo e assina ali na hora o Auto de Infração, este valerá como Notificação da
Autuação se somente se você, além de condutor, for também o proprietário do veículo. Isso não
quer dizer que nesse caso você não tenha chance de se defender da autuação. Tem sim!
É que no §6º do art. 2º da norma em estudo, exige-se que o Auto de Infração contenha o prazo
para apresentação da defesa da autuação, para que só assim possa valer como Notificação de
Autuação, tá?
Bom, mas não sendo identificado o condutor no momento da autuação, aí é preciso seguir todo
um trâmite legal. Esse trâmite vem, obviamente, regulamenta aqui pela Resol. 619/16, a ser
conhecido no tópico a seguir.
Caro aluno, a fim de que você possa compreender direitinho o que estudaremos daqui pra frente,
achei legal pescar do nosso curso de CTB um roteiro em forma de exemplo de uma situação real
ocorrida.
Vamos supor que determinada via da cidade de Fortaleza, Ceará, regulava velocidade máxima de
60 km/h. Essa via possuía radares do tipo FIXO (pardais) e estava devidamente sinalizada. O
condutor Tício, no dia 11/06/09 trafegou por ela com o veículo de sua propriedade a uma
velocidade de 68km/h, medida por um dos pardais. Conclusão: Tício trafegou acima da máxima
permitida. Cometeu uma infração de natureza média, tipificada no inciso I, art. 218 do CTB.
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por
instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e
demais vias:
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento):
Infração - média;
Penalidade - multa;
Para fins didáticos, façamos de conta que estamos no segundo semestre do mesmo ano da
infração, beleza?
Pois bem, o aparelho medidor de velocidade fez o registro da infração em sistema eletrônico de
processamento de dados e o Agente de Trânsito do órgão competente o referendou.
E agora: como esse ato será “transformado” em uma MULTA propriamente dita? Como o
cometimento daquela infração, naquele dia, vai agora mexer no seu bolso em definitivo?!
A Resol. 619/216 estabelece que O CTB estabelece que, não sendo o caso de o condutor ter
assinado o Auto de Infração, após a verificação da regularidade e da consistência do Auto de
Infração de Trânsito, a Autoridade de Trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 dias contados da
data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do veículo,
na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB.
No nosso caso, isso significa que a Autoridade de Trânsito teria até o dia 10/07/09 não só para
aprovar a regularidade e a consistência do Auto de Infração, como também para expedir a
Notificação de Autuação, beleza?
Vamos considerar que a autoridade trânsito obedeceu ao prazo regulamentar máximo de 30 dias
e não considerou o auto de sua infração irregular nem inconsistente. O processo então continuou
a rolar, com a expedição da Notificação de Autuação!
Lembrete básico: a Notificação de Autuação ainda não é a multa propriamente dita! Lembre-se
que notificar é avisar, informar. Assim, a Notificação de Autuação é um documento que tem a
finalidade de confirmar ao proprietário do veículo que alguém cometeu aquela infração quando
na condução do veículo de sua propriedade. No nosso exemplo, Tício é o proprietário, era quem
conduzia o veículo quando do cometimento da infração e não assinou o Auto no momento da
autuação (até porque a infração foi constada por meio de radar!).
Quando a Resolução nos que esse prazo não deve ser inferior a 15 dias, ele dá discricionariedade
ao órgão para determinar o prazo que ele achar conveniente para que o proprietário ou condutor
identificado promova a sua Defesa Prévia e/ou identificar o condutor infrator. Esse prazo só não
pode ser menor que 15 dias, concorda?
➢ Torna-se obrigatório atualização imediata da base nacional, por parte dos órgãos e
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, sempre que houver
alteração dos dados cadastrais do veículo e do condutor.
O fato é que devem constar na Notificação de Atuação, além de outros dados, a data de
expedição dos Correios e o prazo máximo para sua defesa. A figura abaixo traz a Notificação de
Autuação referente à infração de nossa historinha de hoje, expedida pelo órgão fiscalizador de
Fortaleza:
Observe que no lado direito temos a Notificação de Autuação propriamente dita. No lado
esquerdo, ampliei os campos nela constantes para que você constate que ela obedeceu todo o
regramento que estudamos até agora.
Dentro dos campos mostrados, faltam apenas as datas de envio e o prazo máximo para a Defesa
Prévia. Não seja por isso! A figura a seguir mostra o que vem impresso no verso desse documento:
Pronto! Agora você pode constatar que a AMC, o órgão fiscalizador de trânsito da cidade de
Fortaleza, obedeceu direitinho aos prazos legalmente estabelecidos para o caso de Tício.
Observe que a infração foi no dia 11/06/09, a Autoridade de Trânsito expediu a Notificação de
Autuação antes dos 30 dias, a enviou para os Correios, que a postou no dia 06/07/09. A partir daí,
começa o prazo para Defesa da Atuação (ou Defesa Prévia, como queira).
E qual o prazo final dado pela Notificação? Dia 03/08/09!! Bem mais do que os 15 dias mínimos,
a contar da data da postagem, exigidos pela norma em estudo. O órgão esticou um pouco mais
esse prazo, justamente para que desse tempo da carta chegar à residência de Tício e de ele tomar
as providências.
Professor, entendi, mas se Tício não tivesse sido o condutor infrator e quisesse identificá-lo, como
faria?
De acordo com esse dispositivo, sendo a infração de responsabilidade do condutor, e este não
for identificado no ato do cometimento da infração, a Notificação da Autuação deverá ser
acompanhada do Formulário de Identificação do Condutor Infrator, que deverá conter, no mínimo:
Beleza?
I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para
Conduzir Ciclomotor:
Infração - gravíssima;
Infração - gravíssima;
III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente
da do veículo que esteja conduzindo:
Infração - gravíssima;
IV - (VETADO)
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou
as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença
para conduzir:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior:
Pois bem, de acordo com o §2º do art. 5º da presente Resolução, no caso de identificação de
condutor infrator em que a situação se enquadre nas condutas previstas nos incisos do art. 162 do
CTB, serão lavrados, sem prejuízo das demais sanções administrativas e criminais previstas no CTB,
os respectivos Autos de Infração de Trânsito:
Ocorrendo a situação prevista acima, o prazo para expedição da notificação da autuação de que
trata o inciso II, parágrafo único, do art. 281 do CTB, será contado a partir da data do protocolo
do Formulário de Identificação do Condutor Infrator junto ao órgão autuador ou do prazo final
para indicação.
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente:
(...)
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da autuação.
A Resolução prevê ainda os casos em que, de qualquer modo, não terá jeito: será o proprietário
do veículo o responsável pela infração cometida. Veremos esses casos no tópico a seguir.
▪ caso não haja identificação do condutor infrator até o término do prazo fixado
na Notificação da Autuação;
▪ caso a identificação seja feita em desacordo com o aqui estudado; e
Ocorrendo as hipóteses acima e sendo o proprietário do veículo pessoa jurídica, será imposta
multa, nos termos do § 8º do art. 257 do CTB, expedindo-se a notificação desta ao proprietário
do veículo, nos termos de regulamentação específica. Relembrando esse dispositivo do CTB:
(...)
E atenção, muita atenção, pois para fins de cumprimento desta Resolução (art. 8º):
Essas foram então as regras para a identificação do condutor infrator. Lembre-se que a Notificação
de Autuação também estabelece o mesmo prazo para que o infrator faça a sua defesa, mais
conhecida como Defesa de Autuação.
De acordo com o art. 9º da Resol. 619/16, se Tício tivesse interposto a Defesa de Autuação, caberia
à autoridade de trânsito competente apreciá-la, inclusive quanto ao mérito. Se a autoridade de
trânsito tivesse acolhido a Defesa da Autuação, o Auto de Infração seria cancelado, seu registro
arquivado, e a Autoridade de Trânsito comunicaria o fato ao proprietário do veículo (Tício, no
nosso exemplo).
Na nossa narrativa, Tício optou por não fazer a Defesa da Autuação nem identificar outro condutor.
Logo, ficou subtendido para o órgão fiscalizador que ele, o proprietário do veículo, acatou a
infração de trânsito.
Já com duas perguntas: O que é essa tal de Notificação de Penalidade? O que ela de fato difere
da Notificação de Autuação?
Você já sabe que se é uma NOTIFICAÇÃO, então é mais um aviso, um informe. Só que agora
temos um aviso de que o proprietário foi definitivamente multado.
Aplicada a penalidade, será expedida a Notificação de Penalidade de Multa, que deverá conter
alguns dados. Antes de trazer que dados são esses, precisamos revisitar os seguintes dispositivos
do CTB:
(...)
Art. 284. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa
na notificação, por oitenta por cento do seu valor.
Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal, sem
o recolhimento do seu valor.
Pois bem, segundo o disposto no art. 11, da Resol. 619/16, a Notificação de Penalidade de Multa
deverá conter:
Esgotadas as tentativas para notificar o infrator ou o proprietário do veículo por meio postal ou
pessoal, tanto a Notificação de Penalidade quanto a de Autuação serão realizadas por edital
publicado em diário oficial, na forma da lei, respeitados o disposto no §1º do art. 282 do CTB e
os prazos prescricionais previstos na Lei nº 9.873/99, que estabelece prazo de prescrição para o
exercício de ação punitiva.
Vejamos o que a Resolução em estudo nos diz sobre essa tal Notificação por Edital.
Os editais que trarão as Notificações, de acordo com sua natureza, deverão conter, no mínimo, as
seguintes informações:
É facultado ao órgão autuador publicar extrato resumido de edital no Diário Oficial, o qual conterá
as informações constantes das alíneas “a” e “b” dos incisos I, II ou III acima, sendo obrigatória a
publicação da íntegra do edital, contendo todas as informações acima descritas, no seu sítio
eletrônico na Internet.
➢ As publicações aqui tratadas serão válidas para todos os efeitos, não isentando o órgão de
trânsito de disponibilizar as informações das notificações, quando solicitado.
Bom, e já que falamos do Edital de Notificação da Penalidade de Advertência por Escrito, vamos
ver como a Resol. 619/16 regula essa penalidade.
A penalidade de advertência por escrito vem regulamentada no art. 267 do CTB, que assim
dispõe:
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza
leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na
mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário
do infrator, entender esta providência como mais educativa.
Pois bem, em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos
termos do art. 267 do CTB, poderá, de ofício ou por solicitação do interessado, aplicar a
Penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no
art. 280 do CTB e em regulamentação específica.
Se for solicitada pelo interessado, saiba que tal solicitação tem um prazo para ser feita!
De acordo com o §1º do art. 10 da norma em estudo, até a data do término do prazo para a
apresentação da DEFESA DA AUTUAÇÃO, o proprietário do veículo, ou o condutor infrator,
poderá requerer à autoridade de trânsito a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito.
Para cumprimento das regras acima, o infrator deverá apresentar, ao órgão ou entidade
responsável pela aplicação da penalidade, documento emitido pelo órgão ou entidade executivo
de trânsito responsável pelo seu prontuário, que demonstre as infrações cometidas, se houverem,
referente aos últimos 12 (doze) meses anteriores à data da infração, caso essas informações não
estejam disponíveis no RENACH.
Para fins de análise da reincidência de que trata o caput do art. 267 do CTB, deverá ser
considerada apenas a infração referente à qual foi encerrada a instância administrativa de
julgamento de infrações e penalidades.
Assim como as demais, a notificação devolvida por desatualização do endereço do infrator junto
ao órgão ou entidade executivo de trânsito responsável pelo seu prontuário será considerada
válida para todos os efeitos. Na hipótese de notificação por meio eletrônico, se disponível, o
proprietário ou o condutor autuado será considerado notificado 30 dias após a inclusão da
informação no sistema eletrônico.
➢ Caso a autoridade de trânsito não entenda como medida mais educativa a aplicação da
Penalidade de Advertência por Escrito, aplicará a Penalidade de Multa.
Para atendimento ao que estudamos nesse tópico, os órgãos e entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal deverão registrar e atualizar os registros de infrações e os dados
dos condutores por eles administrados nas bases de informações do DENATRAN.
Beleza? Vejamos agora as regras para os recursos administrativos contra a aplicação dessas
penalidades.
Caro aluno, se você já estudou o Processo Administrativo de Multa lá no Capitulo XVIII do CTB,
aqui não tem segredo não!
O recurso contra as penalidades aqui estudadas é mais uma oportunidade para que seja exercida
sua ampla defesa no processo administrativo de multa. Através desse instituto de defesa, o
proprietário tem a chance de defender-se e buscar cancelar a penalidade aplicada.
Professor, mas como então podemos exercer esse direito e a quem recorrer?
Bom de acordo com o art. 14 da Resolução em comento, aplicadas as penalidades de que trata
esta Resolução, caberá recurso em primeira instância na forma dos artigos 285, 286 e 287 do CTB,
que serão julgados pelas JARI que funcionam junto ao órgão de trânsito que aplicou a penalidade,
à exceção da regra de não possiblidade de recurso junto à Jari no caso da penalidade de
advertência por escrito.
Das decisões da JARI caberá recurso em segunda instância na forma dos arts. 288
e 289 do CTB.
Já revimos aqui os arts. 286 e 287 do CTB. Para uma melhor compreensão das regras acima, vamos
rever agora os arts. 285, 288 e 289 do Código:
Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interposto perante a autoridade que impôs a
penalidade, a qual remetê-lo-á à JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias.
§ 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto neste
artigo, a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por solicitação do recorrente,
poderá conceder-lhe efeito suspensivo.
Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, na forma do artigo seguinte,
no prazo de trinta dias contado da publicação ou da notificação da decisão.
Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apreciado no prazo de trinta dias:
b) nos demais casos, por colegiado especial integrado pelo Coordenador-Geral da JARI,
pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta;
Parágrafo único. No caso da alínea b do inciso I, quando houver apenas uma JARI, o recurso
será julgado por seus próprios membros.
O recorrente deverá ser informado das decisões dos recursos e no caso de deferimento do
recurso, ser informado se a autoridade recorrer da decisão.
É isso!
Estamos caminhando para o fim do nosso estudo dessa Resolução. Os próximos tópicos a seguir
trazem regras sobre o valor do pagamento da multa e sobre a arrecadação e repasse desses
valores.
Aqui a Resolução nº 619/16 nos traz duas formas de cálculo da valor da multa: uma para
pagamento ATÉ e outra para pagamento APÓS a data de vencimento indicada na Notificação de
Penalidade
➔ Pelo valor equivalente a 80% do valor original da multa conforme caput do art.
284, conforme:
Valor original x 0,80 = valor a pagar
➔ Pelo valor equivalente a 60% o valor original da multa, quando da opção
precedente de recebimento da Notificação pelo sistema de notificação eletrônica,
quando disponibilizada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União aos
órgãos autuadores, conforme:
Valor original x 0,60 = valor a pagar
Para quitação no período compreendido entre a data imediata após o vencimento, até o último
dia do mês seguinte ao do vencimento, o valor da multa será calculado pelo valor original
acrescido de juros relativos ao mês de pagamento, no percentual de 1%, conforme:
Para quitação após o mês subsequente ao do vencimento, pelo valor original da multa, acrescido
da variação mensal da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic,
definida pelo somatório dos percentuais mensais, não capitalizados, divulgados para o período
entre o mês subsequente ao do vencimento e o mês anterior ao do pagamento, inclusive e
adicionado ainda, o percentual de 1% (um por cento) relativo a juros do mês de pagamento,
qualquer que seja o dia desse mês considerado, conforme:
O usuário devedor da multa imposta será orientado por texto na Notificação de Penalidade sobre
a validade do documento para fins de pagamento, cujo prazo coincide com o vencimento
indicado, após o que deverá ser consultado o órgão autuador e/ou arrecadador, para a obtenção
do valor atualizado para pagamento.
À resposta!
As regras a seguir foram todas atualizadas pela Resol. 736/18. Elas tratam das regras sobre o
pagamento de multas com cartão de débito e de crédito. Como são um tanto quanto acessórias,
com menos chances de serem cobradas em prova, vou apenas listá-las, destacando em vermelho
algumas partes mais “interessantes”:
§ 2º A autorização de que trata o § 1º será expedida pelo DENATRAN por meio de Ofício
ao dirigente máximo da entidade solicitante.
§ 10º O pagamento parcelado de multas já vencidas deverá ser acrescido de juros de mora
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC),
nos termos do § 4º do art. 284 do CTB, conforme disciplinado pelos artigos 21 e 22 desta
Resolução.
IV – multas aplicadas por outros órgãos autuadores que não autorizam o parcelamento ou
arrecadação por meio de cartões de crédito ou débito.
§ 14º O DENATRAN ficará responsável por autorizar e fiscalizar as operações dos órgãos
de trânsito que adotarem a modalidade de parcelamento com Cartão de Crédito para o
pagamento das multas de trânsito, bem como para credenciar as empresas,
regulamentando as disposições deste artigo.
§ 15º O credenciamento de pessoas jurídicas para prestação dos serviços previstos nesta
Resolução será feito exclusivamente pelo DENATRAN e deverá ser antecedido da
comprovação de:
I – habilitação jurídica;
IV – qualificação técnica
Pronto. Para não dizer que não falei de flores, finalizaremos nossa aula com as principais (boas de
prova) regrinhas finais pescadas lá do Capítulo IX da Resolução nº 619/16, o das “Disposições
Finais”.
São elas:
Art. 26. Nos casos dos veículos registrados em nome de missões diplomáticas, repartições
consulares de carreira ou representações de organismos internacionais e de seus integrantes,
as notificações de que trata esta Resolução, deverão ser enviadas ao endereço constante no
registro do veículo junto ao órgão executivo de trânsito do Estado ou Distrito Federal e
comunicadas ao MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES para as providências cabíveis,
na forma definida pelo DENATRAN.
Art. 27. A contagem dos prazos para apresentação de condutor e interposição da Defesa da
Autuação e dos recursos de que trata esta Resolução será em dias consecutivos, excluindo-
se o dia da notificação ou publicação por meio de edital, e incluindo-se o dia do vencimento.
Parágrafo único. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento
cair em feriado, sábado, domingo, em dia que não houver expediente ou este for encerrado
antes da hora normal.
(...)
Art. 29. A notificação da autuação e a notificação da penalidade de multa deverão ser
encaminhadas à pessoa física ou jurídica que conste como proprietária do veículo na data da
infração, respeitado o disposto no § 6º do art. 10.
(...)
§ 4º Após efetuar a venda do veículo, caso haja Auto de Infração de Trânsito em seu nome,
a pessoa física ou jurídica que constar como proprietária do veículo na data da infração
deverá providenciar atualização de seu endereço junto ao órgão ou entidade de trânsito de
registro do veículo.
§ 5º Caso não seja providenciada a atualização do endereço prevista no § 4º, a notificação
devolvida por esse motivo será considerada válida para todos os efeitos.
QUESTÕES COMENTADAS
metros.
Comentário:
Claro que não! De acordo com o art. 1º da Resol. nº 36/98, o condutor deverá acionar de imediato
as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.
Gabarito: Errado
Comentário:
Exatamente. Segundo versa o parágrafo único do art. 1ºda Resol. 36/98, o equipamento de
sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição
de boa visibilidade.
Gabarito: Certo
Comentário:
Aqui é para exercitar o seu cérebro e dessa ver está certinha. O condutor deverá acionar de
imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de
sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo e
tal equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo
da via, e em condição de boa visibilidade.
Gabarito: Certo
Comentário:
Questão que traz a literalidade do art. 1º, §2º, inciso I, da Resol. 598/16: o Registro Nacional, a
constar no documento de habitação, primeiro número de identificação nacional, será gerado pelo
sistema informatizado da Base Índice Nacional de Condutores – BINCO, composto de 9 (nove)
caracteres mais 2 (dois) dígitos verificadores de segurança, sendo único para cada condutor e o
acompanhará durante toda a sua existência como condutor, não sendo permitida a sua reutilização
para outro condutor. Não o confundir com os demais números, ok?
Gabarito: Certo
Comentário:
Opa, cuidado! Aqui temos uma regra que foi trazida pela Resol 668/17, que atualizou a 598/16,
nela inserindo o art. 2º-A que assim dispõe:
Art. 2-A. A CNH deverá possuir código de barras bidimensional (Quick Response Code – QR
Code), gerado a partir de algoritmo específico, de propriedade do Departamento Nacional
de Trânsito –DENATRAN, que deverá armazenar todas as informações contidas nos dados
variáveis do respectivo documento, exceto as assinaturas do condutor e do emissor, também
devendo conter a fotografia do condutor. O QR Code será fornecido pelo sistema central do
Registro Nacional de Condutores Habilitados –RENACH e permitirá a validação do
documento.
Comentário:
Nessa você não caiu, tenho certeza, pois sabe bem que é exatamente o contrário: a “Permissão”
para a “ACC” poderá ser sim simultânea com a permissão da categoria “B”, com validade de um
ano (art. 5º).
Gabarito: Errado
Comentário:
Um leitura rápida pode fazer muitos acharem que a assertiva está correta. Mas não está! Confira:
Comentário:
Certíssimo e a assertiva queria saber se você estava ligado com a alteração promovida no inciso V
do art. 8º da Resol. 598/16 pela Resol. 679/17.
Comentário:
Sim. Existe a possibilidade de termos a CNH eletrônica pelo aplicativo! De acordo com o art. 8º-
A, inserido na Resol. 598/16 pela Resol. 727/18, a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica
(CNH-e) deverá ser implantada pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal até 1º de julho de 2018.
Gabarito: Certo
Comentário:
De acordo com o §1º do art. 10 da Resol. 598/16, a Carteira Nacional de Habilitação, em meio
físico, poderá ser produzida por empresas contratadas pelos órgãos ou entidades executivos de
Gabarito: Errado
Comentário:
Dois erros graves aqui! Segundo o que estabelece o §2º do art. 10 da citada norma, as imagens
da fotografia, decadactilar e assinatura para registro do condutor e produção da Carteira
Nacional de Habilitação, em meio físico e digital, poderão ser coletadas por entidades
contratadas pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, previamente credenciadas pelo DENATRAN, e inseridas no RENACH, na forma
estabelecida em portaria específica.
Além de ter restringido a regra ao meio digital, assertiva trocou o termo “poderão” por “deverão”,
tornando uma faculdade trazida pela norma em uma obrigação.
Gabarito: Errado
Comentário:
Muito cuidado, pois a banca pode dizer aqui que é a Notificação de Autuação que dá início ao
processo administrativo e isso não é verdade!
Gabarito: Certo
Comentário:
Cuidado para não confundir os conceitos das duas espécies de notificações reguladas pela
resolução nº 619/16! Vamos corrigir a assertiva, revendo-os:
Comentário:
Gabarito: Errado
Comentário:
Art.3º (...)
§ 1º O Auto de Infração de Trânsito de que trata o caput deste artigo poderá ser lavrado
pela autoridade de trânsito ou por seu agente:
I- por anotação em documento próprio;
II- por registro em talão eletrônico isolado ou acoplado a equipamento de detecção de
infração regulamentado pelo CONTRAN, atendido o procedimento definido pelo
Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN; ou
III- por registro em sistema eletrônico de processamento de dados quando a infração for
comprovada por equipamento de detecção provido de registrador de imagem,
regulamentado pelo CONTRAN."
Gabarito: Errado
Comentário:
Isso mesmo, de acordo com o art. 3º da Resol. 619/16. E não esqueça que a eficácia da regra só
existirá se e somente se o condutor for o proprietário do veículo, ok?
Gabarito: Certo
Comentário:
O prazo citado está errado: é de 30 dias consecutivos! Passou disso, tem que ser arquivada!
E mais: essa competência é apenas da autoridade de trânsito, e não também de agente de trânsito
credenciado!
Gabarito: Errado
Comentário:
Exatamente e cabe lembrar que o proprietário terá 15 dias para apresentar o real infrator. Vamos
rever:
Art. 5º Sendo a infração de responsabilidade do condutor, e este não for identificado no ato
do cometimento da infração, a Notificação da Autuação deverá ser acompanhada do
Formulário de Identificação do Condutor Infrator, que deverá conter, no mínimo:
I- identificação do órgão ou entidade de trânsito responsável pela autuação;
II- campos para o preenchimento da identificação do condutor infrator: nome e números de
registro dos documentos de habilitação, identificação e CPF;
III- campo para a assinatura do proprietário do veículo;
IV - campo para a assinatura do condutor infrator;
IV- placa do veículo e número do Auto de Infração de Trânsito;
V- data do término do prazo para a identificação do condutor infrator e interposição da
defesa da autuação;
VI- esclarecimento das consequências da não identificação do condutor infrator, nos termos
dos §§ 7º e 8º do art. 257 do CTB;
Comentário:
Cuidado, pois é possível sim, desde que seja um veículo registrado no nome de uma Pessoa
Jurídica, além de outras exigências. Vejamos:
Art.5º (...)
§ 1º Na impossibilidade da coleta da assinatura do condutor infrator, além dos documentos
previstos nos incisos deste artigo, deverá ser anexado ao Formulário de Identificação do
Condutor Infrator:
I- ofício do representante legal do Órgão ou Entidade identificando o condutor infrator,
acompanhado de cópia de documento que comprove a condução do veículo no momento
do cometimento da infração, para veículo registrado em nome dos Órgãos ou Entidades da
Administração Pública direta ou indireta da União, os Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios; ou
II- cópia de documento onde conste cláusula de responsabilidade por infrações cometidas
pelo condutor e comprove a posse do veículo no momento do cometimento da infração,
para veículos registrados em nome das demais pessoas jurídicas."
Gabarito: Errado
Comentário:
Verdade! Em seu at. 5º, §2º, a Resol. 619/16 versa que no caso de identificação de condutor
infrator em que a situação se enquadre nas condutas previstas nos incisos do art. 162 do CTB,
serão lavrados, sem prejuízo das demais sanções administrativas e criminais previstas no CTB, os
respectivos Autos de Infração de Trânsito:
Gabarito: Certo
Comentário:
Outra que está certinha, essa de acordo com o §8º do art. 5º:
"Art.5 (...)
§ 8º O documento referido no inciso II do § 1º deverá conter, no mínimo, identificação do
veículo, do proprietário e do condutor, cláusula de responsabilidade pelas infrações e
período em que o veículo esteve na posse do condutor apresentado, podendo esta última
informação constar de documento em separado assinado pelo condutor."
Gabarito: Certo
Comentário:
Verdade, mas não só isso, pois vimos aqui que o proprietário do veículo será considerado
responsável pela infração cometida, respeitadas as demais disposições legais, nas seguintes
situações (art. 6º):
✓ caso não haja identificação do condutor infrator até o término do prazo fixado na Notificação
da Autuação;
✓ caso a identificação seja feita em desacordo com o estabelecido no artigo anterior; e
✓ caso não haja registro de comunicação de venda à época da infração."
Gabarito: Certo
Comentário:
Pode sim, mas cabe lembrar que é um ato discricionário da autoridade, o que não invalida a lesão,
obviamente (art. 10).
Art. 10. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos
termos do art. 267 do CTB, poderá, de ofício ou por solicitação do interessado, aplicar a
Penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos
no art. 280 do CTB e em regulamentação específica.
Gabarito: Certo
Comentário:
Aqui a banca trocou as bolas de novo! De acordo com o art. 12 da citada norma, até a data de
vencimento expressa na Notificação da Penalidade de Multa ou enquanto permanecer o efeito
suspensivo sobre o Auto de Infração de Trânsito, não incidirá qualquer restrição, inclusive para fins
de licenciamento e transferência, nos arquivos do órgão ou entidade executivo de trânsito
responsável pelo registro do veículo.
Gabarito: Errado
Comentário:
De acordo com o art. 13 da Resol. 619/16, esgotadas as tentativas para notificar o infrator ou o
proprietário do veículo por meio postal ou pessoal, as notificações nelas tratadas serão realizadas
por edital publicado em diário oficial, na forma da lei. É o que corretamente afirma a questão!
Gabarito: Certo
Comentário:
Não é o que versa a nova redação do §3º do art. 23 da Resol. 619/16, atualizada pela Resol.
697/17:
cair em feriado, sábado, domingo, em dia que não houver expediente ou este for encerrado
antes da hora normal, considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil.
Comentário:
Perfeito! De acordo com o art. 27 da Resol. 619/16, a contagem dos prazos para apresentação de
condutor e interposição da Defesa da Autuação e dos recursos nela tratados será em dias
consecutivos, excluindo-se o dia da notificação ou publicação por meio de edital, e incluindo-se o
dia do vencimento. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair
em feriado, sábado, domingo, em dia que não houver expediente ou este for encerrado antes da
hora normal.
Gabarito: Certo
Comentário:
Comentário:
Pegadinha perigosa aqui, mas tive que trazê-la para você não mais esquece:!
"Art. 4º (...)
§ 4º Da Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para a apresentação
da Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente
identificado, que não será inferior a 15 (quinze) dias, contados da data da notificação da
autuação ou publicação por edital, observado o disposto no art. 13 desta Resolução."
Gabarito: Errado
Comentário:
Certíssimo! Vimos aqui em nosso estudo que de fato a autoridade de trânsito poderá socorrer-se
de meios tecnológicos para verificação da regularidade e da consistência do Auto de Infração de
Trânsito. (art. 4º, §5º)
Gabarito: Certo
Comentário:
Muito boa essa e precisou de muita atenção sua, pois está errada! Do jeito que a assertiva está
escrita, nos parece que foi desconsiderada a exceção, tornado a proibição absoluta o que não é
bem assim! Segundo o que estabelece o §2º do art. 10 da Resol. 619/16, não cabe recurso à Junta
Administrativa de Recursos de Infrações – JARI da decisão da autoridade que aplicar a Penalidade
de Advertência por, exceto se essa solicitação for concomitante à apresentação de defesa da
autuação.
Gabarito: Errado
Comentário:
Art. 10. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos
termos do art. 267 do CTB, poderá, de ofício ou por solicitação do interessado, aplicar a
Penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos
no art. 280 do CTB e em regulamentação específica.
(...)
§ 4º A aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito deverá ser registrada no
prontuário do infrator depois de encerrada a instância administrativa de julgamento de
infrações e penalidades.”
Gabarito: Certo
Comentário:
Muita atenção, pois segundo o disposto no §7º do art. 10, a aplicação da Penalidade de
Advertência por Escrito não implicará em registro de pontuação no prontuário do infrator.
Gabarito: Errado
Comentário:
A Penalidade de Advertência por Escrito não é uma medida de segurança, e sim uma medida
educativa! No art. 10, §8º, caso a autoridade de trânsito não entenda como medida mais educativa
a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito, aplicará a Penalidade de Multa.
Gabarito: Errado
Comentário:
Essa está bastante fácil e certinha, pois de acordo com o §9º do art. 10 da Resol. 619/16: a
notificação devolvida por desatualização do endereço do infrator junto ao órgão ou entidade
executivo de trânsito responsável pelo seu prontuário será considerada válida para todos os
efeitos.
Gabarito: Certo
Comentário:
Muito cuidado com esses prazos, pois conforme aqui estudamos, na hipótese de notificação por
meio eletrônico, se disponível, o proprietário ou o condutor autuado será considerado notificado
30 (trinta) dias após a inclusão da informação no sistema eletrônico (art. 10, §10).
Gabarito: Errado
Comentário:
Exatamente! Vejamos:
Art. 10. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos
termos do art. 267 do CTB, poderá, de ofício ou por solicitação do interessado, aplicar a
Penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos
no art. 280 do CTB e em regulamentação específica.
§ 11. Para cumprimento do disposto no § 1º, o infrator deverá apresentar, ao órgão ou
entidade responsável pela aplicação da penalidade, documento emitido pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito responsável pelo seu prontuário, que demonstre as infrações
cometidas, se houverem, referente aos últimos 12 (doze) meses anteriores à data da infração,
caso essas informações não estejam disponíveis no RENACH.
Gabarito: Certo
Comentário:
Não é bem essa a regra! O art. 2º-A da Resol. 598/16 trouxe a obrigatoriedade de a CNH possuir
código de barras bidimensional, QR Code (Quick Response Code), gerado a partir de algoritmo
específico, de propriedade do Departamento Nacional de Trânsito –DENATRAN, cuja finalidade
é a de armazenar todas as informações contidas nos dados variáveis do respectivo documento,
exceto as assinaturas do condutor e do emissor, também devendo conter a fotografia do
condutor.
Gabarito: Errado
Comentário:
Aqui tudo certinho! As notificações enviadas eletronicamente dispensam a publicação por edital.
Gabarito: Certo
Comentário:
Certinho, de acordo com o que atualizou a Resolução nº 736/18 na Resol. 619/16. Confira:
Art. 25-A Os órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito poderão firmar,
sem ônus para si, acordos e parcerias técnico-operacionais para viabilizar o pagamento de
multas de trânsito e demais débitos relativos ao veículo com cartões de débito ou crédito,
disponibilizando aos infratores ou proprietários de veículos alternativas para quitar seus
débitos à vista ou em parcelas mensais, com a imediata regularização da situação do veículo.
§ 12º Ficam excluídos do parcelamento disposto neste artigo:
I – as multas inscritas em dívida ativa;
II – os parcelamentos inscritos em cobrança administrativa;
III – os veículos licenciados em outras Unidades da Federação; e
IV – multas aplicadas por outros órgãos autuadores que não autorizam o parcelamento ou
arrecadação por meio de cartões de crédito ou débito.
Gabarito: Certo
Comentário:
Aqui a assertiva está certinha, conforme versa, os §§5º e 6ºda Resolução CONTRAN nº 619/16.
Veja:
Art. 3º (...)
§ 5º O Auto de Infração de Trânsito valerá como notificação da autuação quando for assinado
pelo condutor e este for o proprietário do veículo.
Logo, temos que de fato, na situação citada, a PRF fica dispensada de expedir a notificação de
autuação ao proprietário do veículo.
Gabarito: Certo
LISTA DE QUESTÕES
GABARITO
1. E 23. C
2. C 24. E
3. C 25. C
4. C 26. E
5. E 27. C
6. E 28. C
7. E 29. E
8. C 30. C
9. C 31. E
10. E 32. C
11. E 33. E
12. C 34. E
13. E 35. C
14. E 36. E
15. E 37. C
16. C 38. E
17. E 39. C
18. C 40. C
19. E 41. C
20. C
21. C
22. C
RESUMO
Pois bem, saiba que a “forma estabelecida pelo CONTRAN” é exatamente o que regula a
Resolução nº 36/98, que veio para estabelecer a forma de sinalização de advertência para os
veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o citado
art. 46 do CTB. Ela é bem pequenina fácil de estudar, pois só tem um artigo, o art. 1º, que assim
dispõe:
A Resolução nº 684/17 trouxe mais uma novidade muitíssimo bacana! De acordo com o novo §2º
do art. 1º:
Já o art. 8º da norma em estudo, esse sim tem potencial de prova! Segundo esse dispositivo:
➢ No caso da impossibilidade da coleta das impressões digitais, esta deverá ser justificada
para cada um dos dedos.
Já a CNH expedida em meio físico tratará de um cartão plástico do tipo policarbonato contendo
microcontrolador (chip) de proximidade (contactless), conforme especificações estabelecidas pelo
Anexo II da norma em estudo.
No art. 7º, temos quase a mesmíssima regra do art. 8º da Resolução nº 598/16! Mas eu disse
“quase”, pois há algumas diferenças, essas destacas em vermelho no quadro a seguir. Segue a
regra:
▪ da adição de categoria;
➢ O Auto de Infração de Trânsito valerá como notificação da autuação quando for assinado
pelo condutor E este for o proprietário do veículo.
➢ Torna-se obrigatório atualização imediata da base nacional, por parte dos órgãos e
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, sempre que houver
alteração dos dados cadastrais do veículo e do condutor.
Pois bem, de acordo com o §2º do art. 5º da presente Resolução, no caso de identificação de
condutor infrator em que a situação se enquadre nas condutas previstas nos incisos do art. 162 do
CTB, serão lavrados, sem prejuízo das demais sanções administrativas e criminais previstas no CTB,
os respectivos Autos de Infração de Trânsito:
E atenção, muita atenção, pois para fins de cumprimento desta Resolução (art. 8º):
➢ As publicações aqui tratadas serão válidas para todos os efeitos, não isentando o órgão de
trânsito de disponibilizar as informações das notificações, quando solicitado.
➢ Caso a autoridade de trânsito não entenda como medida mais educativa a aplicação da
Penalidade de Advertência por Escrito, aplicará a Penalidade de Multa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos a 30 Resoluções estudadas, incluída no cálculo a Resol. 160/04! E vamos seguindo na
luta!
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Marcos Girão