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MONOGRAFIA
1
Viana, Dezembro de 2021
MONOGRAFIA
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EPÍGRAFE
““Porque d´Ele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; Glória, pois, a Ele
etenamente. Amém ”.
Romanos 11:36
3
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Miguel Sebastião e Belarmina Sebastião, pelo apoio, força, dedicação,
por sempre acreditarem em mim, por nunca desistirem de mim, aos meus irmãos Belmiza
Sebastião e Belmir Sebastião,
Ao meu querido e amado esposo Aniceto Matias pelo companheirismo, carinho e apoio
não medindo esforços para que eu chegasse a concluir esta etapa da nossa vida;
A minha querida e amada filha Allana Matias minha maior inspiração, pelos dias de
alegria, pelos lindos e belos sorrisos que muitas das vezes serviram de incentivo a para
continuar.
Agradecer a todos os professores do curso, pelos seus ensinamentos, rigor,
Em especial ao meu tutor Mestre. Rosário Afonso, que desde o princípio mostrou a sua
boa vontade, generosidade e disponibilidade na concretização deste trabalho.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, meu guia, minha força. Aos meus pais pela educação que me foi
dada, sendo ela fundamental na formação do meu carácter. Ao meu esposo pelos anos de
dedicação, companheirismo, apoio, carinho e por mostrar-me que sou capaz de vencer todos os
obstáculos, apoiando-me incondicionalmente;
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DECLARAÇÃO DE AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (Unipiaget) e em particular do Regulamento de Elaboração
dos Trabalhos de Fim de Curso. O trabalho é original excepto onde indicado por referência
especial no texto.
Quaisquer visões expressas são da autora e não representam, de modo nenhum as visões
da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado para avaliação noutras
Instituições de Ensino Superior Nacionais ou Estrangeiras.
Mais informo que a norma seguida para a elaboração do trabalho é a Norma APA.
Assinatura: _____________________________________
Data:____/___/_____
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RESUMO
Palavras-chave:
7
ABSTRACT
Keywords:
8
9
ÍNDICE GERAL
Epígrafe...............................................................................................................................IIII
Dedicatória...........................................................................................................................IV
Agradecimentos.....................................................................................................................V
Declaração de Autor.............................................................................................................VI
Resumo...............................................................................................................................VII
Abstract..............................................................................................................................VIII
INTRODUÇÃO....................................................................................................................1
Identificação do Problema......................................................................................................2
Objectivos do Estudo..............................................................................................................2
Importância do Estudo............................................................................................................3
Delimitação do Estudo...........................................................................................................3
Definição de Conceitos..........................................................................................................3
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA...................................4
1.1- IMPORTANCIA DA SAUDE BUCAL NA GESTAÇÃO..............................................
1.2 ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS DO ORGANISMO MATERNO…………. ……........
1.2.1- Metabolismo de glicídios.…………………………….….………...............…............
1.2.2-Metaolismo de lipídios…………........……………………………………....................
1.2.3- Metabolismo Proteico ………………………………………......................
1.2.4-. Metabolismo hidroeletrolitico.....................................................................................
1.2.5- Metabolismo de cálcio...................................................................................................
1.2.6- Sistema cardiovascular................................................................................................
1.2.7- Sistema urinário ............................................................................................................
1.1.8- Sistema digestio..............................................................................................................
1.1.9- Sistema Hematopoiético ................................................................................................
1.3- ALTERAÇÕES BUCAIS FISIOLOGICAS DURANTE A GESTAÇÃO.....................
1.3.1- Aumento da acidez bucal …………………......................................................
1.3.4-- Sialorreia..........................................................................................................................
1.5.3.1- Analgésicos......................................................................................................................
1.5.3.2- Anti-inflamatórios..........................................................................................................
1.5.3.4 -Antimicrobiano................................................................................................................
CONCLUSÃO....................................................................................................................33
Recomendações....................................................................................................................34
Referências Bibliográficas...................................................................................................35
Anexos/Apêndice...................................................................................................................3
11
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 6.11 Distribuição percentual sobre os motivos das gestantes terem dificuldades de
higienização bucal no 1º trimestre.........................................................................
12
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 6.1- Distribuição percentual sobre os motivos das gestantes terem dificuldades de
higienização bucal no 1º trimestre
13
INTRODUÇÃO
Além do que constitui um período no qual as futuras mães procuram, com frequência,
profissionais de saúde e se encontram emocionalmente mais sensíveis e envolvidas com o seu
bem-estar e de seu filho, é nessa fase em que se torna favorável a promoção e educação da
saúde bucal, pois a mulher normalmente está mais receptiva a novos conhecimentos, que
podem levar à adopção de novas e melhores práticas de saúde tanto para ela como para o bebé.
Porém, as literaturas e artigos, mostram que ainda é baixa a procura e a adesão das gestantes ao
tratamento odontológico evidenciando um problema.
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IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Atualmente, muitos profissionais da área odontológica têm demonstrado preocupação
em desmistificar a crença popular, ainda hoje bastante presente e enraizada na nossa sociedade,
de que mulheres grávidas não podem receber assistência odontológica devido a possibilidade
de prejuízos à gestante ou ao feto. Por outro lado, alguns médicos dentistas têm rejeitado tratar
pacientes grávidas devido às incertezas dos riscos que podem ocorrer e por falta de
conhecimento do assunto.
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OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo geral
Objectivos específicos
1. Caracterizar o perfil sócio-demográfico das gestantes quanto a idade, nível de
conhecimento sobre saúde oral e nível de escolaridade;
2. Descrever os métodos de higienização utilizados pelas gestantes para manter a sua higiene
oral;
3. Descrever os resultados de conhecimento das gestantes quanto a prevenção, tratamento e
consequências das alterações bucais na gestante.
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
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DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Odontologia: « s. F. Estudo dos dents e das suaas doenças e,, por extensão,
dentisteria( ou Mmedicina Dentária) (DicionárioMédico, 2012, p.539) ».
Tratamento odontologico: « ».
Gestante: « ».
Gravidez: s.f estado do útero ou da mulher
Alterações buais: « ».
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CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
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1.1 IMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL DURANTE A GESTAÇÃO
Dessa forma, a gravidez é uma época oportuna para desmistificar algumas crenças e
preocupações sobre o tratamento odontológico, informar sobre a importância do controle do
biofilme dentário, conscientizar sobre as possíveis alterações bucais que possam ocorrer
durante a gestação e o que pode ser feito para preveni-las. É imperioso que a relação do
trinômio médico/dentista/paciente redefina os padrões de atendimento.
A atenção à saúde bucal deve ser parte integrante do cuidado pré-natal, dado o
reconhecido impacto da mesma na saúde geral. Melhorar a condição de saúde bucal
durante a gravidez pode otimizar não somente a saúde geral da mulher, mas
também contribuir na saúde do bebê. (Ogawa, et al., 2009, p.233).
As gestantes são consideradas pacientes que carecem cuidados especiais por
apresentarem maior risco de contraíres determinadas doenças, sendo assim, á que se ter em
conta um conjunto de cuidados preventivos, através de instrução e motivação da saúde oral e de
palestras durante as consultas pré-natais, de modo que as mesmas conheçam e saibam a
importância de se ter uma saúde oral antes, durante e depois da gestação. Este torna-se o
melhor momento para passar novas informações, visto que nessa época estão ávidas a receber
novos conhecimentos e receptivas às mudanças de determinados padrões que possam ter
consequências positivas sobre a saúde do bebê.
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Toda mulher gestante experimenta no transcorrer da sua gravidez, uma série de alterações
multissistêmicas em seu corpo. O conhecimento dessas alterações é fundamental, visando
reconhecer quais são fisiológicas e quais são patológicas. A gestação produz uma série de
alterações no organismo materno que levam a adaptação da presença do feto no corpo materno.
O perfil metabólico da gestante está alterado em todos os aspectos, tanto o metabolismo
proteico, como o dos lípidos (gorduras), dos glicídios (açúcares) e das vitaminas etc. Esta
mudança é responsável por grande parte das alterações orgânicas que ocorrem neste período.
Durante a gestação, a mãe tem de adaptar o seu metabolismo para fazer frente à
contínua demanda fetal de nutrientes através da placenta, a fim de suprir o seu
desenvolvimento. O feto se beneficia dos produtos finais do metabolismo
decorrente da atividade lipolítica do tecido adiposo materno. Os corpos cetônicos
cruzam livremente a placenta e podem ser utilizados como combustível fetal ou
mesmo como substratos para a síntese de lipídios no cérebro. (Rezende, 2014
p.130)
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Visando conservar a glicose para o consumo fetal e para o próprio sistema
nervoso materno, ocorrem ajustes no metabolismo lipídico da gestante. Há maior
mobilização da gordura corporal para produção de energia para o metabolismo materno
e, com isso, ocorre elevação dos níveis plasmáticos de ácidos graxos, triglicerídeos,
colesterol, lipoproteínas, apolipoproteínas, lipídios totais e fosfolipídios. Os níveis de
colesterol aumentam 50%, enquanto os de triglicerídeos podem triplicar.
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cálcio no esqueleto do bebê é obtido através do leite materno, assim como é maior a sua
reabsorção renal.
22
1.2.7 Sistema digestivo
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saudável. Devido às alterações anatômicas, ocorre também maior incidência de infecções
urinárias, que são caracterizadas por febre, ardor à micção, dor lombar, etc. Na presença de tais
sintomas, o médico ou o serviço de emergência deve ser comunicado.
É comum também a gestante perder urina sem perceber, principalmente nos meses finais.
Isso não é nenhum problema e não significa que se manterá no pós-parto. Exercícios e
fisioterapia ajudam a controlar o problema. Por vezes, a perda urinária é tão intensa que chega a
confundir com a rotura da bolsa das águas.
Somente pelo fato de estar grávida ocorrerá aumento da frequência de respiratória por
minuto. Porém, com o aumento do volume abdominal decorrente do crescimento da criança é
comum a mulher apresentar sensação de “falta de ar”, principalmente no final da gravidez. Por
outro lado, com o encaixamento do bebê na pelve materna nas semanas que antecedem o parto,
essa sensação pode melhorar.
No entanto a gravide acarreta com sigo inúmeras alterações orais desde as fisiológicas até
as patológicas, tais como: gengivite gravídica, que é uma resposta inflamatória exagerada a
fatores irritantes locais que causam a gengivite comum; tumor ou granuloma gravídico;
agravamento de lesões de cárie; o aumento da mobilidade dentária, aumento do fluído gengival,
aumento da salivação e da profundidade da bolsa por alterações no equilíbrio hormonal; e o
aparecimento de pigmentação nas mucosas. Em torno disso, com isso surge então a crença
popular de que mulheres gestantes apresentam maior perda dental e mais cáries que aquelas que
não estão grávidas, de maneira geral, isto ocorre mais pelo descuido com a higiene oral do que
pelo fato de estar à espera de uma criança.
24
1.3.1 Aumento da acidez bucal
1.3.3 Sialorreia
A sialorreia é atribuída a reações vagotônicas e irritações locais que por meio do nervo
trigêmeo, estimulam a secreção da saliva pelas parótidas (Gayton., 2010, p. 2887)
26
1.4.2 Gengivite gravídica
Podem acometer cerca de 10% das gestantes, sendo mais comuns a partir do
segundo trimestre da gestação. Um granuloma gravídico pode aparece em área de
processo inflamatório e de higiene bucal deficiente, depósitos de biofilme e cálculo
no dente adjacente ao mesmo. (Ogawa,.et al, 2009, p. 237).
Esses granulomas gravídicos como o nome sugere são resultantes da gravidez e
apresentam características próprias, pois em alguns casos regride espontaneamente. Se a
regressão for parcial, pode ser necessária uma plástica gengival posterior. clinicamente tem
aparência de amora devido à superfície granulosa, coloração que varia do vermelho escuro ao
azulado, sangra facilmente e é usualmente assintomático. A superfície da lesão pode estar
ulcerada, coberta por exsudato amarelado. Aparece geralmente entre as papilas gengivais dos
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dentes ântero superiores. Tem crescimento rápido, mas geralmente não ultrapassa 2 cm de
diâmetro.
Todo tratamento odontológico essencial pode ser feito durante a gravidez, incluindo
exodontia não complicadas, tratamento periodontal básico, colocação de próteses, etc.
(Andrade, 2014, p.165)
É essencial que se saiba que todos tipo de procedimento pode ser feito a gestante. O
receio por parte dos cirurgiões-dentistas em atender pacientes grávidas, muitas vezes, se
sobrepõe às necessidades de tratamento, prejudicando-as. Adiar o atendimento até o
nascimento do bebê, ao invés de resolver o problema odontológico de imediato quando
diagnosticado, pode ocasionar um dano maior em função do desenvolvimento da doença, O
conhecimento das alterações fisiológicas da gravidez e a observação de alguns cuidados
tomados durante o atendimento odontológico podem assegurar um tratamento seguro e
confortável para as gestantes.
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É nesse contexto que se ressalta o tratamento multidisciplinar com o envolvimento
de médicos, enfermeiros, equipa de odontologia, nutricionista, fisioterapeuta,
psicólogos, entre outros, onde teremos a oportunidade de desmistificar conceitos
mitos e esclarecer dúvidas que envolvem o assunto tais como (Ogawa, et al., 2009
p.216).
A paciente grávida apresenta situações especiais de tratamento para o cirurgião dentista.
Daí a necessita de ter um acompanhamento multidisciplinar pois, o profissional não só é
responsável pelo atendimento eficaz e seguro à gestante, mas também deve preocupar-se com a
segurança do feto, de modo que profissional e paciente sintam-se tranquilos com qualquer
tratamento proposto. Durante toda a gravidez o organismo da mulher sofre inúmeras alterações
fisiológicas, anatômicas e comportamental, frutos das várias modificações hormonais, que
devem ser conhecidas e consideradas durante o tratamento odontológico. Quando a gestante é
também portadora de uma ou mais condições patológicas, os cuidados devem ser somados ao
tipo de patologia sistêmica e implicam diversas restrições, principalmente em relação aos
medicamentos prescritos.
Sempre que possível é aconselhável realizar sessões curtas, utilizar a segunda metade do
período da manhã para realizar o tratamento, pois nesse período os episódios de enjoo e
hiperemese gravídica são menos frequentes, antes de todo atendimento odontológico, aferir
sempre a pressão da gestante.
Quanto aos efeitos do Rx na gravida, o feto pode receber até 50 mg se que sofra dano
algum, segundo national councill of radiologic protection (Andrade, 2014, p.166)
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Aconselha-se evitar exposições desnecessárias. Embora não se tenha nada comprovado
que o radiodiagnóstico, criteriosamente indicado e corretamente realizado, determine
malefícios durante a gravidez ou em qualquer outra situação, radiografias só devem ser
solicitadas quando absolutamente indispensáveis ao diagnóstico ou à orientação terapêutica.
Esta dose é 40 vezes menor do que a dosagem adquirida através de radiação doméstica
(televisão, aparelho celular, relógio, micro-ondas, etc.). A quantidade de radiação para um
exame radiográfico odontológico está muito aquém dos níveis nocivos, porém deve-se sempre
usar avental com revestimento de chumbo e protetor de tireoide porque além da proteção da
radiação, há um importante aspecto tranquilizador para a gestante e este procedimento deve ser
unificado para todas as pacientes, pois nem sempre se tem conhecimento da gravidez.
1.5.3.1 Analgésicos
Tanto a dipirona quanto o paracetamol pode ser prescrito em qualquer fase de gestação,
em curto período (48 a 72 horas). Têm sido o mais utilizado e não há relatos de
teratogenicidade, porem a dipirona pode causar hipotensão postural.
1.5.3.2 Anti-inflamatórios
(Andrade,2014)
31
Prilocaína (Ex: Citanest, Citocaína): Há risco de metahemoglobinemia (a hemácia
torna-se incapaz de transportar oxigênio). Podem causar sinais e sintomas como:
Cianose, fraqueza, tontura, dispneia, cefaleia. Estes ocorrem 3 a 4 horas após a
administração, período em que a gestante já terá deixado o consultório. (ogawa., et
al, 2009, p. 257).
A prilocaina pouco usada no dia a dia do CD por exatamente apresentar maior toxicidade
e efeitos colaterais é contraindicado em gestantes. É importante lembrar que este episódio afeta
não apenas a mãe, mas também o feto. Caso não haja outro anestésico disponível, a prilocaína
deve ser utilizada com extrema cautela, não ultrapassando o limite máximo de 2 tubetes. Todas
as soluções contendo este sal anestésico, comercializadas, possuem em sua composição o
vasoconstritor felipressina (octapressin) que apresenta semelhança estrutural com a ocitocina,
hormônio que provoca contrações uterinas.
1.5.3.4 Antimicrobiano
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1.6 PREVENÇAO DURANTE A GESTAÇÃO
É exatamente por estar grávida que a mulher precisa dos cuidados do CD para que seja
mantida ou reestabelecida a sua saúde bucal. Mais uma vez reforça-se que é de extremo valor
que o CD procure uma interação com a equipe de saúde, estabelecendo contatos numa relação
de profissional para profissional.
Atenção a saúde bucal deve ser parte integrada do cuidado pré-natal dados o
reconhecido impacto da mesma na saúde geral. Melhorar a condição de saúde bucal
durante a gestação pode optimizar não somente a saúde da mulher, mas também
contribuir na saúde do bebé. ( Ogawa.,et al, 2009, p.233)
O pré-natal odontológico, termo ainda pouco utilizado no nosso cotidiano, tem como
estratégia um conjunto de acções educativas (através de educação para saúde, palestras),
preventivas e curativas, visando a saúde bucal da gestante e do bebé. Os cuidados das gestantes
com sua alimentação, hábitos saudáveis e higiene de bucal influenciam diretamente na saúde
do bebé. Há muito se tem reconhecido a importância da realização do pré-natal odontológico
para uma gravides saudável, alcançando resultados positivos para o nascimento da criança.
Durante o pré-natal odontológico, pode-se avaliar o estado de saúde da gestante, instruí-la,
promover saúde, prevenir problemas bucais e fornecer cuidados individualizado á gestante, o
que pode reduzir o potencial para o aparecimento de problemas bucais, com possíveis
repercussões por toda vida.
33
CAPÍTULO II: OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
34
2.1- MODO DE INVESTIGAÇÃO
Trata-se de um estudo obsevacional transversal de naturesa descritiva com abordagem
qualitativa.
2.2-HIPÓTESES
Uma hipótese segundo Vaz-Freixo (2012, p. 193) “ é uma sugestão de resposta para o
problema devendo apresentar um conjunto de características que assumirá a condição de uma
predição e consistirá numa (ou mais) resposta plausível para o problema e que orientará a
investigação”. Diante da pergunta de partida formulada, nesta investigação traça-se a seguinte
hipótese:
H1- A gestante em todo seu periodo passa por imumeras alterações multissistemicas e
hormonal, tais alterações ocorem para que seu organismo se prepara para carregar o feto e
prepara-o para a amamentação.
H2- As alterações bucais decorrente na gestação, não são causadas propriamente pela
gravidez ,mas pelo factores hormonais e de habitos que a mesma vai adquirindo ao longo da
gestação
H3- As condiçoes socioeconomicas são factores que influenciam nos habitos de higiene
bucal
H4- As alterações bucais mais frequentes durante a gravide são fruto do acréscimo significativo
de hormônios no organismo materno
Idade
Nível Sociodemográfico
35
Nível De Escolaridade
Meios De Higienização
Frequência De Escovações Por Dia
Trata-se de um estudo realizado a 200 gestantes que procuravam atendimento médico durante as
consultas de retorno e pela primeira vez de CPN (Consulta Pré- Natal) no hospital Materno Infantil Mãe
Jacinta Paulino, no município de Viana. O levantamento de dados desenvolveu-se no período de Março
a Maio de 2022, após aprovação Coordenação de trabalho de fim do curso (CTFC ) da Universidade
Jean Piaget de Luanda.
Para este estudo foram incluídas todas as gestantes do 1º ao 3º trimestre de gestação que
ocorreram a consultas pré-natais (CPN) na unidade sanitária Materna Infantil Mãe Jacinta Paulino de
Março á Maio de 2022, e, que preencheram a ficha de inquérito em conformidade com as critérios
estabelecido.
Para o estudo foram excluídos todos os questionários mal preenchidos e não devolvidos pelas
estantes que frequentaram as consultas Pré-natal no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta
Paulina
CAPÍTULO III-
APRESENTAÇÃO ANÁLISE E CRÍTICA DOS RESULTADOS
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3.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
No presente estudo, foi encontrado entre as gestantes um perfil maioritariamente jovem,
que se encontravam na faixa etaria entre 15 á 44 anos de idade, com uma media de 25-29 anos,
considerando a nossa amostra de 211 getantes.
Observou-se que a maioria das gestantes não tinha conciencia da necessidade de serem
também acompanhadas por um Odontologista durante todo o periodo. Constatou-se ainda que
grande parte das gestantes inquiridas encontram-se inseridas ou que já tivessem concluído o
ensino médio. A baixo passarems então a apresentar atravez de tabelas e gráficos os resultados
obtidos.
Tabela 1- Distribuição percentual das gestantes de acordo a faixa etária
38
35-44
10% 15-19
22%
30- 34
19%
20-24
25%
25-29
26%
39
1ª-5ª classe
Ens. Sup. 9%
23%
6ª-9ª
classe
24%
Ens. Médio
45%
2º Trimestre 21 10,5%
3º Trimestre 75 37,5%
40
3º Tri
38%
1º Tri
52%
2º Tri
11%
Tabela 4 - Distribuição percentual das gestantes de acordo a necessidade de ser seguida pelo Dentista
Gráfico 4- Distribuição percentual das gestantes de acordo a necessidade de ser seguida pelo Dentista.
NÃO
28%
SIM
72%
41
Quando perguntadas se conheciam as alterações bucais durante a gestação, a maioria
respondeu não representando 61,5% e 35,5 respondeu sim.
Tabela 5- Distribuição percentual sobre o conhecimento das alterações bucais durante a gestação.
Gráfico 5- Distribuição percentual sobre o conhecimento das alterações bucais durante a gestação
SIM
39%
NÃO
62%
42
Gráfico 6- Distribuição percentual sobre as dificuldades de higienizar a boca durante a gestação.
SIM
34%
NÃO
67%
Náuseas------------------------ 28
Preguiça -----------------------08
Ferida na boca ----------------17
Sensibilidade dentária--------14
Tabela 6.1 Distribuição percentual sobre os motivos das gestantes terem dificuldades de higienização
bucal no 1º trimestre
Gráfico 6.1- Distribuição percentual sobre os motivos das gestantes terem dificuldades de higienização
bucal no 1º trimestre
43
Sens. Dent.
21%
Nauseas
42%
Ferida
25%
Preguiça
12%
Quando questionadas sobre o que é carie dentária 135 gestantes responderam que
sabiam o que era equivalente a 67,5%, e 65 gestantes o equivalente a 32,5 %responderam que
não sabiam. Com isso é notável o nível de conhecimento que as gestantes apresentaram sobre
esta patologia que tem acometido a maioria da população. Porem medidas preventivas devem
sem tomas para então reduzirmos o índice crescente dessa patologia.
44
NÃ
O
33%
SIM
68%
45
NÃO
44%
SIM
57%
46
3 vezes
14%
1 vez
33%
2 vezes
54%
A tabela e gráfico que se segue faz referência aos meios de escovação utilizados pelas
gestantes inqueridas, onde notamos o seguinte: 70% utilizavam escova e pasta de dente, 20%
escovava apenas com água, 3,5% utilizava escova pasta de ente mais enxaguante oral
(colutórios), 2,5% utilizava carvão e água, 0,5 utilizava escova limão e água, 3% utilizava
escova, sal e água e por último 0,5% utilizava escova vinagre e água.
Tabela 10- Distribuição dos meios utilizados pelas gestantes para a escovação
Gráfico 10- Distribuição dos meios utilizados pelas gestantes para a escovação
47
Sal Vinagre
Carvão Limão 3% 1%
3% 1%
P.E. C
4%
Escova
apenas
20%
P.
Den-
taria
70%
Fonte: Própria da Autora
Quando perguntada sobre o facto das doenças bucais provocarem parto prematuro 70%
mais do que a metade respondeu não ter conhecimento sobre esse assunto e 30% respondeu ter.
Tabela 11- Distribuição percentual do conhecimento das gestante sobre patologias bucais causarem parto
prematuro
Gráfico11- Distribuição do conhecimento das gestantes sobre patologias bucais causarem parto prematuro
48
SIM
30%
NÃO
70%
SIM 95 47%
SIM
53%
NÃO
47%
49
O quadro e gráfico a seguir fazem referência sobre dois procedimento/ tratamentos
odontológicos entre eles a exodontia e a restauração, e quando questionadas sobre o assunto
obtivemos as seguintes respostas 64,5% responderam não aos procedimentos odontológicos
acima citados e 35,5% respondeu sim.
SIM
36%
NÃO
65%
50
NÃO 110 45%
Total 200 100%
Fonte: Própria da Autora
SIM
45%
NÃO
55%
51
CONCLUSÃO
Embora a estação por si só não seja responsável pelas alterações bucais tanto as
fisiológicas (aumento do ph, xerostomia, sialorreia) como as patológicas (carie dentaria,
periodontite, gengivite, granuloma dravídico), é de concordância de vários autores a
necessidade do Pré natal odontológico, visando identificar, prevenir, diagnosticar e tratar
toda e qualquer patologia bucal que pode vir a prejudicar a saúde materna ou fetal.
52
RECOMENDAÇÕES
53
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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