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Estrela-RS
HISTÓRIA
JOSEMIR GREGORY
8° Ano
[...] A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas de
classe. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, membro das
corporações e aprendiz, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em
contraposição uns aos outros e envolvidos em uma luta ininterrupta, ora
disfarçada, ora aberta, que terminou sempre com a transformação
revolucionária da sociedade inteira ou com o declínio conjunto das classes em
conflito. [...] (10%)
[...] toda a sociedade se divide, cada vez mais, em dois grandes campos
inimigos, em duas grandes classes diretamente opostas: a burguesia e o
proletariado. [...] (10%)
[...] Em vez das necessidades antigas, satisfeitas por produtos do próprio país,
temos novas demandas supridas por produtos dos países mais distantes, de
climas os mais diversos. No lugar da tradicional autossuficiência e do
isolamento das nações surge uma circulação universal, [...] (20%)
[...] Os preços baratos de suas mercadorias são a artilharia pesada com a qual
ela derruba todas as muralhas da China e faz capitular até os povos bárbaros
mais hostis aos estrangeiros. Sob a ameaça da ruína, ela obriga todas as
nações a adotarem o modo burguês de produção; [...] (20%)
[...] Durante sua dominação, que ainda não completou um século, a burguesia
desenvolveu forças produtivas mais maciças e colossais que todas as
gerações anteriores. Dominação das forças da natureza, maquinaria, aplicação
da química na indústria e na agricultura, navegação a vapor, estradas de ferro,
telégrafo elétrico, desbravamento de regiões inteiras, adaptação dos leitos dos
rios para a navegação, fixação de populações vindas não se sabe bem de onde
– que séculos anteriores poderiam imaginar quanta força produtiva se escondia
no seiodo trabalho social? [...] (22%)
[...] Vocês afirmam, porém, que queremos abolir os vínculos mais íntimos, na
medida em que propomos substituir a educação doméstica pela social. Mas, a
sua educação também não é determinada pela sociedade? Por acaso vocês
não educam através de relações sociais, através de ingerência direta ou
indireta da sociedade, com ajuda das escolas etc.? Os comunistas não
inventaram a interferência da sociedade na educação; eles apenas modificam
seu caráter e tiram a educação da influência da classe dominante. [...] (51%)
[...] O burguês vê sua mulher como mero instrumento de produção. Ele ouve
dizer que os instrumentos de produção devem ser explorados de forma comum
e conclui, naturalmente, que haver comunidade de mulheres. Ele não imagina
que, nesse caso, trata-se precisamente de abolir o papel da mulher como
simples instrumento de produção. A propósito, nada mais ridículo que a
indignação moralizante de nossos burgueses sobre a pretensa comunidade
oficial de mulheres que os comunistas adotariam. Os comunistas não precisam
introduzir a comunidade das mulheres, ela quase sempre existiu. Nossos
burgueses, não contentes com o fato de disporem das mulheres e filhas dos
seus proletários, para não mencionar a prostituição oficial, se divertem em
seduzir mutuamente suas esposas. O casamento burguês é, na verdade, a
comunidade das esposas. Poder-se-ia, no máximo, imputar aos comunistas
desejarem introduzir, no lugar de uma comunidade de mulheres oculta e
hipócrita, outra oficial e sincera. [...] (54%)
[...] O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns
de toda a classe burguesa [...] (56%)
[...] Foi o complemento adocicado das chibatadas amargas e dos tiros com que
os mesmos governos tratavam as revoltas operárias na Alemanha. [...] (70%)
[...] O socialismo alemão, por seu lado, compreendeu cada vez mais sua
vocação: ser o representante patético dessa pequena burguesia retrógrada. [...]
(72%)