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PERFIL DOS USUÁRIOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE TERAPIA

OCUPACIONAL DA PUC-CAMPINAS PELO APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

Ana Claúdia Estrela Pilan1, Patrícia Gonçalves Rombe2, Rosé Colom Toldrá3

¹Pontifícia Universidade Católica de Campinas / Faculdade de Terapia Ocupacional,


Av. John Boyd Dunlop s/nº Campinas SP anapilan@gmail.com
²Pontifícia Universidade Católica de Campinas / Faculdade de Terapia Ocupacional,
Av. John Boyd Dunlop s/nº Campinas SP patty_rombe@hotmail.com
³Pontifícia Universidade Católica de Campinas/ Faculdade de Terapia Ocupacional,
Av. John Boyd Dunlop s/nº Campinas SP rcolom@lexxa.com.br

Resumo- O estudo tem por objetivo caracterizar os usuários atendidos pelo Aprimoramento Profissional em
Terapia Ocupacional - Programa Adulto I PUC-Campinas, desenvolvido no Ambulatório de Terapia
Ocupacional, visando qualificar o acompanhamento terapêutico ocupacional realizado. Indagações
cotidianas que emergiram no decorrer dos atendimentos ambulatoriais e do convívio com os usuários, foram
os estímulos iniciais para realização deste estudo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e descritiva com
embasamento teórico da área de terapia ocupacional. Os resultados apontam um grande número de
pessoas atendidas com lesões de membro superior e uma diversidade no que se refere a: idade, sexo,
profissão, diagnóstico e o tempo de tratamento no serviço de Terapia Ocupacional. Conclui-se que apesar
do grande número de pessoas atendidas, é possível através da organização de grupos terapêuticos
favorecer o acolhimento, a aderência ao tratamento, o acompanhamento individualizado e atender as
particularidades dos usuários.

Palavras-chave: Lesões de Membro Superior, Reabilitação, Grupos Terapêuticos, Terapia Ocupacional.


Área do Conhecimento: IV-Ciências da Saúde.
deficitários, levando o sujeito a readquirir,
Introdução progressivamente, as habilidades necessárias
O Ambulatório da Faculdade de Terapia para a realização de suas atividades, atingindo
Ocupacional realiza desde 1996, através do conforme as possibilidades as competências
Programa de Aprimoramento - Programa Adulto I necessárias na realização das tarefas, e
PUC-Campinas, atendimentos voltados à conseqüentemente para o desempenho de suas
reabilitação de indivíduos com lesão de membros ocupações e papéis sociais.
superiores que se encontram nas fases pré e pós- A mão por ser o principal órgão de contato do
cirúrgicas, visando manter e/ou recuperar as homem com o mundo que o cerca (SCHRODER,
habilidades manuais que foram perdidas/alteradas 2007) está presente em todas as atividades
pela doença/trauma, para que as pessoas possam cotidianas, vocacionais, de lazer e até mesmo
voltar a realizar as suas atividades de forma mais comunicativas, realizadas pelos seres humanos
independente possível. (UCHOA; FREITAS, 2006). Por se tratar de um
A Terapia Ocupacional por constituir-se como sistema altamente complexo, é capaz de executar
uma profissão que estuda as atividades humanas inúmeras tarefas através de seus movimentos de
desenvolve uma série de recursos com a precisão e força, nos quais músculos, articulações
finalidade de possibilitar o tratamento e a e ligamentos se adaptam proporcionando a esta
reabilitação das habilidades necessárias para que firmeza e/ou destreza aos movimentos realizados,
o indivíduo exerça suas atividades de forma mais de acordo com as necessidades do momento.
autônoma e independente possível. Assim, este Quando a mão é acometida por algum tipo de
profissional tem muito a contribuir para a lesão, seja em conseqüência de um trauma, ou
reabilitação e a inclusão social de pessoas que patologia instalada, ocorre perda ou diminuição da
sofreram a perda total ou parcial, da funcionalidade do membro, ou de partes deste, o
funcionalidade dos membros superiores. Na que vem a dificultar a realização de inúmeras
reabilitação o terapeuta ocupacional atua no atividades cotidianas por parte dos sujeitos
sentido de restabelecer os componentes de acometidos. Estas alterações acarretam
desempenho musculoesqueléticos (força e problemas de ordem social e econômica, devido
resistência muscular, amplitude de movimento, ao fato de que na maioria dos casos, os sujeitos
habilidade, etc) e sensoriais que se encontram que apresentam a funcionalidade dos membros

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superiores acometidas, acabam não conseguindo Estatuto da Criança e Adolescente (1990) e o
desempenhar seus papéis ocupacionais de forma Estatuto do Idoso (2003).
satisfatória, bem como suas atividades laborais,
sendo muitas vezes obrigados a se afastarem do
1% (70 - 79 anos)
trabalho (TROMBLY, 2005). 3% (60 - 69 anos)
10% (10 - 19 anos)
Assim, a vivência enquanto aprimorandas, 8% (20 - 29 anos)
suscitou o interesse em realizar um estudo acerca 26% (50 - 59 anos)

do perfil dos usuários atendidos no Ambulatório de


Terapia Ocupacional, em busca da qualificação
dos atendimentos terapêutico ocupacionais 26% (30 - 39 anos)

oferecidos à esta população.


26% (40 - 49 anos)
Metodologia
Este trabalho consistiu em um levantamento de
dados dos prontuários de pacientes com lesões de
membros superiores, que estavam participando Figura 1 – Distribuição quanto a faixa etária dos
usuários atendidos pelo Aprimoramento Profissional no
dos grupos terapêuticos no Ambulatório de
Ambulatório de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas.
Terapia Ocupacional, no mês de maio do corrente
ano. Os dados coletados foram referentes aos
seguintes aspectos: residência, sexo, estado civil, Levando-se em conta os diagnósticos
idade, diagnóstico, fase do tratamento, causa da encontrados, temos que há uma grande
lesão/doença, atividade profissional, tipo de diversidade como se segue: fraturas em diferentes
encaminhamento, tempo de atendimento no locais, ferimento corto contuso (FCC) zona II e V,
serviço. Ressalta-se que, apesar da coleta de síndrome do túnel do carpo, amputações de
dados ter ocorrido no mês de maio, os usuários dedos, contratura de Dupuytrem, doença de
variaram quanto ao período de ingresso e o tempo Kiembock, sindome compartimental, seqüela de
de acompanhamento no serviço, conforme a ferimento por arma de fogo (FAF) e lesão do
complexidade do caso. Assim, este estudo fornece manguito rotador, sendo que alguns usuários
um panorama geral das características dos possuem mais de um diagnóstico, conforme
usuários atendidos pelo aprimoramento mostra a Tabela 1.
profissional no 1º semestre de 2008. Tabela 1: Diagnósticos dos usuários atendidos pelo
Trata-se, portanto, de uma pesquisa Aprimoramento Profissional do Ambulatório de Terapia
quantitativa e descritiva, cujos fundamentos para o Ocupacional da PUC-Campinas.
desenvolvimento do estudo e da prática
DIAGNÓSTICO INCIDÊNCIA %
profissional foram embasados em estudos da área
de Terapia Ocupacional. AMP. DEDOS 6 7
CONTRATURA DE DUPUYTREN 4 6
DEDO GATILHO 1 1
Resultados DEFORMIDADE CONGÊNITA 1 1
Foram levantados ao todo 62 prontuários de DISTROFIA SIMPÁTICO REFLEXA 1 1
usuários do Ambulatório de Terapia Ocupacional DOENÇA DE KIEMBOCK 3 4
FCC ZONA II 1 1
da PUC-Campinas, que realizavam FCC ZONA V 11 16
acompanhamento com as aprimorandas. Mediante FT. DEDOS 10 13
a análise dos dados, obteve-se que: com relação à FT. ESCAFÓIDE 3 4
residência dos usuários, 87% destes residem na FT. RÁDIO DISTAL 15 22
FT. RÁDIO PROXIMAL 1 1
própria cidade de Campinas, sendo que os 12% FT. ULNA DISTAL 1 1
restantes residem na Região Metropolitana de LESÃO DO MANGUITA ROTADOR 1 1
Campinas e apenas 1% reside em outro SEQÜELA FAF 1 1
município. SÍNDROME COMPARTIENTAL 2 3
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 6 9
Em relação ao sexo dos participantes, verifica- TRANSPOSIÇÃO DO NERVO ULNAR 1 1
se que 68% pertencem ao sexo masculino e 32% TOTAL 69 100%
ao sexo feminino. Sobre o estado civil obteve-se
que 68% dos participantes são casados, 29% Sobre as causas das lesões acima citadas
solteiros e 3% divorciados. observou-se que 8% sofreram acidentes durante
Quanto à faixa etária dos participantes, suas atividades profissionais e os outros 92%
apresentada conforme a Figura 1 observa-se que sofreram quedas, acidentes de trânsito e
10% estão na adolescência, 5% são idosos e a ferimentos corto-contuso. Destes 5%
maioria, 85% estão na fase adulta. Adotou-se encontravam-se em fase pós-operatório imediato.
como base para classificar as faixas etárias, o

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No que diz respeito à atividade profissional dos
usários do serviço-escola verifica-se que há uma N°deClientes

grande variedade entre as atividades exercidas 9


pelos mesmos, sendo que na maioria dos casos
6
estas estão relacionadas às atividades que exigem 5 5
grandes esforços físicos, conforme a Tabela 2. 4
3 3
2 2 2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Tabela 2: Profissões dos usuários atendidos pelo
Aprimoramento Profissional do Ambulatório de Terapia

10 meses
11 meses
12 meses
13 meses
15 meses
18 meses
19 meses
24 meses
27 meses
29 meses
32 meses
33 meses
36 meses
39 meses
40 meses
48 meses
65 meses
78 meses
1 mês
2 meses
3 meses
4 meses
5 meses
6 meses
7 meses
8 meses
9 meses
Ocupacional da PUC-Campinas.

PROFISSÕES INCIDÊNCIA
AÇOGUEIRO 1 Figura 2 – Tempo de tratamento na Terapia
AGRICULTOR 1 Ocupacional, dos usuários atendidos pelo
AUTONOMO 2 Aprimoramento Profissional.
AUX. DE REPARAÇÃO 1
AUXILIAR DE COZINHA 4 Pelos dados obtidos constata-se um panorama
CARPINTEIRO 1 diversificado de quadros clínicos bem como de
CONSTRUTOR 1 características dos usuários em tratamento no
DO LAR 1 Ambulatório de Terapia Ocupacional, o que requer
EMPREGADA DOMÉSTICA 7 um conhecimento ampliado das problemáticas que
ENGENHEIRO AUTOMOTIVO 1 acometem os membros superiores, suas
ESTUDANTE 8 repercussões funcionais, laborais e sociais bem
FUNILEIRO 2 como conhecimento quanto a aplicação de
MARCENEIRO 3 recursos terapêuticos apropriados a cada
METALURGICO 1 situação.
MOTORISTA 4
Discussão
OPERADOR DE PRODUÇÃO 2
Por ser o ambulatório vinculado ao Sistema
PEDREIRO 6
Único de Sáude existe uma grande demanda de
PINTOR 2
encaminhamentos para a reabilitação na Terapia
PORTEIRO 2
Ocupacional, demanda esta advinda, na totalidade
RETIFICADOR 1
dos casos, do Ambulatório de Ortopedia do HMCP
SECRETÁRIA 1
da Puc-Campinas. Para poder atender de forma
SERRALHEIRO 1 mais apropriada as necessidades dos usuários os
SERVIÇOS GERAIS 5 atendimentos são realizados em grupos com
TÉCNICO DE QUIMICA 1 aproximadamente 5 participantes. Os
TELEOPERADORA 1 procedimentos de reabilitação visam não somente
VENDEDORA 1 os ganhos funcionais, mas também as
VIDRACEIRO 1 capacidades ocupacionais do indivíduo e sua
TOTAL 62 repercussão na participação social, tendo em vista
que se objetiva que o indivíduo volte a realizar as
Quanto ao exercício das atividades laborais, atividades que outrora realizava, antes das
tem-se que 71% dos participantes encontram-se alterações sofridas nos membros superiores.
afastados pelo Instuto Nacional de Seguridade Dentre as técnicas terapêuticas utilizadas
Social (INSS), e 29% não recebem qualquer tipo pode-se citar: as medidas para prevenção de
de benefício, como é o caso dos desempregados edemas (crioterapia, massagem retrógrada,
e dos estudantes. elevação do membro acometido, etc), movimentos
Referente ao encaminhamento dos pacientes para ganho de força muscular (resistidos com uso
ao ambulatório de Terapia Ocupacional, tem-se de massas terapêuticas e equipamentos tais
que a totalidade dos casos foi realizado pelo como: hand-helper, power-web, digiflex, entre
ambulatório de ortopedia do Hospital e outros) e para ganho de amplitude de movimento,
Maternidade Celso Pierro, hospital escola da medidas para evitar aderências cicatriciais
universidade. Em relação ao tempo de tratamento (principalmente massagem cicatricial, uso de
no serviço verifica-se uma grande diversidade nos ventosas), orientações quanto a conservação de
dados obtidos, variando de 1 mês a 78 meses, energia e proteção articular na realização das
conforme apresenta a Figura 2. atividades e confecção de órteses e adaptações
visando maior otimização das potencialidades da
pessoa.

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Frente as diversidades inerentes ao sexo, as satisfação por parte destes. Assim, o grupo
patologias e as faixas etárias existentes entre os representa um oportunidade para tratar tanto as
usuários, sucitou-se a necessidade de formar dificuldades/comprometimentos similares das
grupos que promovessem a identificação e a troca funções dos membros superiores, bem como
de experiências entre estes e, ao mesmo tempo, focalizar as manifestações emocionais e sociais
promove-se maior aderência ao tratamento. Como advindas das lesões.
exemplos dentre os 15 grupos existentes, É importante destacar neste processo, a
podemos citar o grupo de adolescentes, cujo as contribuição do trabalho em conjunto com a
idades dos participantes variam de 11 à 15 anos; o equipe da Ortopedia do HMCP, uma vez que este
grupo de mulheres e o grupo de homens; e os permite o esclarecimento ao paciente, a cerca das
demais grupos, em que os participantes são de patologias, bem como das intervenções
ambos os sexos e possuem seqüelas e/ou terapêuticas necessárias à reabilitação. Quando
dificuldades similares. Após avaliação inicial o este processo ocorre de forma precoce, contribui
usuário é incluído nos grupos que estão mais para a formação de uma relação de confiança
próximos as suas necessidades. Constatou-se que entre terapeutas ocupacionais, médicos e os
a formação destes grupos com caracteristicas pacientes, assim como maior adesão ao
semelhantes, propiciou uma maior adesão ao tratamento, favorecendo os resultados da
tratamento, nos aspectos que tangem a reabilitação, ou seja, a recuperação da
assiduidade e o seguimento das orientações no funcionalidade e a reinserção dos usuários às
domicilio e conseqüentemente melhores atividades de vida diária e de trabalho, afetadas
resultados terapêuticos, como assinalam estudos pelo processo de adoecimento.
já realizados (PRIETO, BIGATÃO, TOLDRÁ, 2006;
RAFACHO, MORAES, TOLDRÁ, 2007). Referências
Ao se analisar os dados refentes ao tempo de ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -
tratamento, observa-se uma disparidade entre os LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
usuários que possuem uma mesma patologia, Disponível em:
dado que o processo de reabilitação é influênciado https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
diretamente pelos aspectos inerentes ao usuário Acesso em: 20 maio 2008.
o
(assiduidade, seguimento das orientações, ESTATUTO DO IDOSO - LEI N 10.741, DE 1º DE
empenho na realização dos exercicios, condições OUTUBRO DE 2003. Disponível em:
emocionais e/ou psicológicas, etc ), à patologia http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/2003/L10.
(cronificação, reincidiva, complicações, 741.htm. Acesso em: 20 maio 2008.
intervenções cirúrgicas, etc) e aos aspectos PRIETO, G. B.; BIGATÃO, M. R.; TOLDRÁ, R. C.
socioeconômicos (dificuldades na concessão de Atendimento Grupal: uma proposta para a
transportes, dificuldades financeiras, etc). reabilitação de indivíduos com lesão de mão. In: IX
Paralelamente aos atentimentos realizados CONGRESSO DE TERAPIA OCUPACIONAL,
no ambulatório de Terapia Ocupacional, as 2006, Recife. In: Anais do Anais do IX
aprimorandas realizam o acompanhamento dos Congresso de Terapia Ocupacional. Recife,
usuários no ambulatorio de Ortopedia do Hospital 2006.
Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas, RAFACHO, A. M.; MORAES M. C.; TOLDRÁ, R.
onde os casos são discutidos e (re)avaliados, C. Grupos Terapêuticos na Perspectiva de um
permitindo o trabalho em equipe, o que repercurte Serviço Ambulatorial de Terapia Ocupacional In:.
positivamente no processo de reabilitação dos Anais do XI Encontro Latino Americano de
usuários. Iniciação Científica e VII Encontro Latino
Americano de Pós-Gradução – Universidade do
Conclusão Vale do Paraíba. São José dos Campos: UNIVAP,
Através do presente trabalho foi possível 2007
traçar o perfil dos usuários atendidos pelas SCHRODER, B. Terapia para as mãos. 1ed. São
aprimorandas do Programa de Aprimoramento Paulo: Phorte Editora, 2006. 224 p.
Adulto - I da PUC-Campinas, o que contribuiu para TROMBLY, C. A. Terapia Ocupacional para
a reflexão a cerca do desenvolvimento do serviço Disfunções Físicas. 5ed. São Paulo: Santos,
oferecido, identificando que, apesar do grande 2005.
número de pessoas atendidas, é possível realizar UCHÔA S. M. M.; FREITAS P. P. Modalidades
um acompanhamento individualizado, de acordo Terapêuticas na Reabilitação da Mão In:
com as particularidades de cada usuário. FREITAS, P. P. Reabilitação da Mão. 1ed. São
O resultado do estudo nos leva a considerar Paulo: Atheneu, 2006, p.55 – 68.
que o grupo constitui-se como uma importante
estratégia de intervenção, uma vez que promove o
acolhimento das diferentes demandas dos
usuários, propiciando uma maior eficácia e

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