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Esse artigo é uma adaptação via chatGPT-4 do tweet do @JaraguaBTC que pode ser encontrado no link

https://twitter.com/jaraguabtc/status/1643638325763350528
e revisado por @Trinity8111

MAIOR CRIME DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

A história revela ouro e prata como dinheiro natural. O dinheiro é um elemento essencial nas
relações humanas, facilitando a troca de bens e serviços, e atuando como medida de valor e reserva de
riqueza. Ao longo da história, diversos tipos de moedas foram utilizados, mas o ouro e a prata emergiram
vitoriosos em meio à concorrência, consolidando-se como dinheiro natural. Uma das principais
características que fazem do ouro e da prata um dinheiro natural é a sua durabilidade. Esses metais são
resistentes à corrosão e não se deterioram com o tempo, garantindo que sua utilidade seja preservada ao
longo dos anos. Isso é especialmente importante quando se trata de um meio de troca e reserva de valor, pois
permite que o dinheiro seja armazenado e usado sem perder suas características físicas. O ouro e a prata são
facilmente divisíveis e homogêneos, o que facilita a criação de moedas de diferentes denominações. Além
disso, esses metais têm suas propriedades consistentes, independentemente da forma em que se apresentam,
seja em barras, moedas ou pepitas. Isso permitiu que as transações comerciais ocorressem com maior fluidez
e eficiência, fortalecendo o livre comércio. O ouro e a prata têm sido valorizados em diferentes culturas e
regiões ao longo da história, o que lhes conferiu um caráter universal. Sua aceitabilidade global como meio
de troca permitiu que as transações comerciais entre diferentes nações e culturas ocorressem com maior
facilidade, impulsionando o comércio internacional e a integração econômica. A escassez do ouro e da prata
também contribuiu para seu sucesso como dinheiro natural. Esses metais são encontrados em quantidades
limitadas na crosta terrestre, o que lhes confere um alto estoque em relação a seu fluxo de produção. Essa
escassez, aliada à sua durabilidade, resistência à corrosão e divisibilidade, fez com que o ouro e a prata se
tornassem um meio eficiente de armazenar riqueza e garantir a estabilidade do poder aquisitivo ao longo do
tempo. O ouro e a prata são fungíveis, o que significa que cada unidade de metal é intercambiável por outra
de igual peso e pureza. Essa propriedade é fundamental para a utilização desses metais como dinheiro, pois
facilita a troca e o comércio. Além disso, a fungibilidade garante que o dinheiro seja aceito por todas as
partes, independentemente de sua forma específica.
O conceito de Free Banking, ou Banca Livre, refere-se a um sistema bancário no qual os bancos
operam sem a interferência do governo e têm liberdade para emitir suas próprias cédulas. Essa abordagem
contribuiu para a solução de diversos problemas relacionados ao ouro, como verificação, divisão e
transporte. No livre mercado, os bancos assumiram a responsabilidade de verificar a autenticidade e a pureza
do ouro depositado por seus clientes. Isso facilitou o processo de verificação para os comerciantes e
indivíduos, que puderam confiar na reputação e na expertise dos bancos para garantir a qualidade do ouro em
circulação. Como resultado, o comércio tornou-se mais rápido e eficiente, já que o processo de verificação
não precisava ser realizado a cada transação. Ao emitir cédulas próprias, os bancos no sistema de Free
Banking proporcionaram uma solução para o problema da divisão do ouro. Em vez de dividir o metal em
quantidades menores, que poderiam ser difíceis de manusear e armazenar, os bancos emitiam cédulas de
diferentes denominações, que representavam uma quantidade específica de ouro. Essas cédulas facilitaram a
realização de transações de diferentes valores, aumentando a eficiência do comércio. O transporte de grandes
quantidades de ouro é um processo caro, demorado e arriscado, devido ao seu peso e ao risco de roubo.
Através do Free Banking, os bancos ofereceram uma solução para esse problema ao permitir que os clientes
depositassem seu ouro em uma instituição financeira, que emitia cédulas correspondentes ao valor
depositado. Essas cédulas, mais leves e fáceis de transportar, podiam ser usadas em transações comerciais e,
posteriormente, resgatadas por ouro quando necessário. A custódia mútua, em que diversos bancos aceitavam
as cédulas emitidas por outros bancos, aumentou a eficiência do comércio ao promover a circulação de
cédulas no mercado. Isso permitiu que as transações ocorressem com maior rapidez e fluidez, uma vez que
os comerciantes não precisavam se preocupar com a conversão das cédulas de um banco para outro. O Free
Banking solucionou problemas relacionados ao ouro, como verificação, divisão e transporte, ao permitir que
os bancos emitissem cédulas próprias e atuassem como intermediários no processo de custódia e troca de
ouro.
A criação do Federal Reserve (FED) em 1913 marcou um momento decisivo na história financeira
dos Estados Unidos. Com sua origem em um oligopólio de banqueiros, o FED transformou a estrutura
bancária e monetária do país, afetando significativamente o papel do ouro na economia. Antes do
estabelecimento do FED, o sistema bancário nos Estados Unidos operava sob um modelo descentralizado,
onde os bancos emitiam suas próprias cédulas e tinham a liberdade de administrar seu próprio ouro. No
entanto, com a criação do FED, o governo dos Estados Unidos assumiu um papel mais ativo na supervisão e
controle do sistema financeiro. Uma das mudanças mais significativas trazidas pelo FED foi a centralização
do ouro. Ao estabelecer a Reserva Federal, o governo dos EUA exigiu que os bancos entregassem todo o seu
ouro ao Tesouro dos Estados Unidos, que passou a emitir certificados de ouro para o FED. Esses certificados
representavam o ouro depositado pelos bancos e serviam como garantia para a emissão de moeda pelo FED.
Essa centralização do ouro levou a um sistema financeiro mais rígido e menos flexível do que o sistema
anterior de free banking. Ao centralizar a posse e o controle do ouro, o governo dos EUA também limitou a
capacidade dos bancos de gerenciar suas próprias reservas de ouro e de emitir cédulas com base em seus
próprios ativos. A centralização do ouro pelo FED também teve implicações para o livre comércio e a
autonomia dos bancos. Os bancos, que antes podiam administrar seus próprios recursos e emitir suas próprias
cédulas, agora estavam sujeitos às políticas e às decisões monetárias do FED. Isso resultou em maior
controle governamental sobre o sistema financeiro, com consequências que perduram até os dias atuais.
Em 1933, durante a Grande Depressão, o governo dos Estados Unidos tomou uma medida drástica
para tentar controlar a crise econômica: o confisco do ouro. Através da Ordem Executiva 6102, assinada pelo
presidente Franklin D. Roosevelt, os americanos foram proibidos de possuir ouro, com multa e prisão para
quem descumprisse a lei. Essa medida teve um impacto significativo na economia e na relação entre o
governo e os cidadãos. A proibição de possuir ouro foi uma tentativa de estabilizar o sistema monetário e
financeiro, evitando a especulação e a corrida aos bancos para retirar o ouro. Os cidadãos americanos foram
obrigados a entregar todo o seu ouro ao governo, exceto em algumas situações específicas, como moedas de
ouro raras e objetos de arte. A medida tinha como objetivo aumentar a quantidade de ouro nas reservas do
país e fortalecer o dólar americano. O ouro confiscado foi enviado para o Fort Knox, uma instalação militar
de alta segurança no estado do Kentucky, que serviu como principal depósito de ouro dos Estados Unidos.
Esse ouro passou a integrar o balanço do Federal Reserve (FED), a autoridade monetária dos EUA, que
utilizou o metal precioso para respaldar a emissão de moeda e garantir a estabilidade do sistema financeiro.
O confisco do ouro em 1933 foi uma medida controversa, que gerou críticas e debates acerca da intervenção
do governo na economia e na vida dos cidadãos. Muitos argumentaram que a medida violava direitos
individuais e restringia a liberdade econômica. Além disso, a proibição da posse de ouro colocou os Estados
Unidos em uma posição única em comparação a outros países, onde a posse de ouro ainda era permitida.
Em 1944, durante os últimos estágios da Segunda Guerra Mundial, representantes de 44 países se
reuniram em Bretton Woods, New Hampshire, para estabelecer um novo sistema financeiro e monetário
global. O Acordo de Bretton Woods, como ficou conhecido, teve como resultado a adoção do dólar
americano como moeda de reserva global, lastreado em ouro. Esse acordo levou a uma mudança significativa
na forma como os países administravam suas reservas monetárias e resultou na concentração de ouro nos
Estados Unidos. O sistema de Bretton Woods estabeleceu taxas de câmbio fixas entre as moedas
participantes e o dólar americano, que por sua vez era convertível em ouro a uma taxa fixa de 35 dólares por
onça. Isso significava que os países agora mantinham suas reservas monetárias principalmente em dólares
americanos, em vez de ouro. A adoção do dólar como moeda de reserva global foi baseada na força da
economia americana e na confiança no sistema financeiro dos Estados Unidos. Essa mudança no sistema
monetário global levou à concentração de ouro nos Estados Unidos, já que os países trocavam seu ouro por
dólares americanos para manter em suas reservas. Com isso, os EUA acumularam grandes quantidades de
ouro, consolidando ainda mais sua posição como potência econômica global. Ao mesmo tempo, a
dependência das nações em relação ao dólar americano como moeda de reserva reforçou a influência dos
Estados Unidos na economia mundial.
Em 1971, um evento marcante ocorreu na história econômica global, o presidente dos Estados
Unidos, Richard Nixon, anunciou a suspensão da convertibilidade do dólar americano em ouro, em uma
medida que ficou conhecida como "Calote Nixon" ou "Choque Nixon". Essa ação pôs fim ao sistema
monetário de Bretton Woods e inaugurou a era das moedas fiduciárias, baseadas em dívidas e na confiança
dos governos. A decisão de Nixon foi tomada em resposta à crescente pressão sobre o dólar americano e as
reservas de ouro dos Estados Unidos, resultante da expansão fiscal e monetária do país durante as décadas de
1960 e 1970. Os EUA imprimiram dólares além das reservas de ouro, levando a um desequilíbrio entre a
quantidade de dólares em circulação e o ouro disponível para respaldá-los. Ao interromper a conversão do
dólar em ouro, Nixon efetivamente quebrou o acordo estabelecido em Bretton Woods e desvinculou o dólar
do padrão-ouro. Isso significava que o valor das moedas nacionais não estava mais diretamente relacionado
às reservas de ouro, mas sim às políticas monetárias e fiscais dos governos, bem como à confiança dos
investidores e cidadãos na estabilidade econômica de cada país. A mudança para moedas fiduciárias baseadas
em dívidas teve implicações significativas para a economia global e para o papel do ouro como dinheiro da
humanidade. Com o colapso do sistema de Bretton Woods e a transição para moedas fiduciárias, o ouro
perdeu seu status como base do sistema monetário internacional. A captura do ouro, nesse sentido, estava
completa, já que o metal precioso foi substituído por moedas cujo valor era determinado pelos governos e
seus bancos centrais. Desde então, as economias globais têm operado sob um sistema de taxas de câmbio
flutuantes e moedas fiduciárias, com políticas monetárias e fiscais dos países desempenhando um papel
central na determinação do valor das moedas.
Em 1973, pouco tempo após o colapso do sistema de Bretton Woods e a transição para moedas
fiduciárias, os Estados Unidos estabeleceram acordos com os países da OPEP (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo) que resultaram na criação do chamado "petrodólar". Esses acordos determinaram
que o comércio internacional de petróleo seria conduzido exclusivamente em dólares americanos,
conectando a energia – um recurso crítico e altamente demandado – à demanda do dólar, o que ajudou a
solidificar a posição da moeda americana no cenário global. A decisão de ancorar o comércio de petróleo ao
dólar americano foi, em parte, uma resposta à crescente desconfiança em relação à moeda dos EUA, que
havia se tornado uma "moeda de mentira" após a suspensão da sua convertibilidade em ouro. Ao vincular o
dólar ao petróleo, os EUA garantiram que a demanda pela sua moeda permanecesse elevada, já que os países
dependentes do petróleo seriam obrigados a manter reservas significativas de dólares para comprar o recurso
energético no mercado internacional. O sistema do petrodólar teve implicações importantes para a economia
global e para a política internacional. Ao garantir a demanda pelo dólar, os Estados Unidos foram capazes de
manter sua moeda como a principal moeda de reserva mundial, mesmo na ausência do lastro em ouro. Isso
permitiu que o país financiasse seus déficits comerciais e fiscais, emitindo mais dólares sem causar
hiperinflação ou perda de confiança na moeda. Além disso, o petrodólar contribuiu para a interdependência
econômica entre os Estados Unidos e os países da OPEP, particularmente no Oriente Médio. Essa relação
tem influenciado a política externa dos EUA na região e moldado o equilíbrio de poder global nas últimas
décadas.
Desde a adoção das moedas fiduciárias e a suspensão da convertibilidade do dólar americano em
ouro em 1971, o sistema financeiro global tem sido marcado por períodos de instabilidade e várias crises
econômicas. Essas crises incluem:
- Crise do petróleo de 1979: A crise ocorreu devido à Revolução Iraniana, que resultou em uma
redução na produção e exportação de petróleo pelo Irã. Isso levou a um aumento acentuado nos preços do
petróleo e provocou desaceleração econômica e desemprego em muitos países;
- Crise da dívida latino-americana de 1982: A crise foi desencadeada por um aumento nas taxas de
juros internacionais e uma desaceleração na economia mundial. Países da América Latina, que haviam
acumulado grandes dívidas externas, enfrentaram dificuldades para pagar seus empréstimos, levando a uma
crise de dívida que afetou a economia global;
- Black Monday de 1987: Em 19 de outubro de 1987, os mercados de ações ao redor do mundo
sofreram quedas dramáticas. O índice Dow Jones Industrial Average (DJIA) caiu 22,6%, a maior queda
percentual em um único dia na história;
- Recessão de 1990-91: A recessão foi desencadeada por uma desaceleração na economia global,
aumento nos preços do petróleo devido à Guerra do Golfo e problemas no setor imobiliário. A recessão foi
relativamente curta, mas teve impacto significativo no emprego e na produção industrial;
- Crise das "ponto.com" de 2000-02: A bolha especulativa nas ações de empresas de tecnologia e
internet estourou, levando a uma queda nos mercados de ações e ao colapso de muitas empresas do setor. A
crise resultou em perdas significativas para investidores e uma desaceleração no crescimento do setor de
tecnologia;
- Grande Recessão de 2007-09: A crise financeira global foi causada por uma combinação de fatores,
incluindo a bolha imobiliária nos EUA, práticas bancárias imprudentes e a disseminação de instrumentos
financeiros complexos e de alto risco. A crise resultou em falências de instituições financeiras, resgates
governamentais (Bailout) e uma profunda recessão econômica em muitos países;
- Crise da COVID-19 em 2020: A pandemia de COVID-19 provocou uma crise econômica global
sem precedentes, à medida que governos impuseram medidas de bloqueio para conter a propagação do vírus.
A crise resultou em uma queda acentuada no PIB global, desemprego elevado e falências em diversos setores
da economia.
Essas crises ilustram a instabilidade do sistema financeiro global baseado em moedas fiduciárias, que
estão sujeitas a flutuações na confiança.
Em 2008, uma inovação revolucionária surgiu no mundo financeiro com a introdução do bitcoin,
uma moeda digital descentralizada e inconfiscável. Embora seja comum dizer que o bitcoin foi "inventado"
por uma pessoa ou grupo de pessoas sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, é mais apropriado afirmar que
o bitcoin foi "descoberto", já que representa a combinação de várias tecnologias e conceitos preexistentes,
como criptografia, redes peer-to-peer e a teoria dos jogos. O bitcoin resgatou algumas das características do
dinheiro "verdadeiro" que não eram vistas desde 1933, quando os EUA proibiram a posse de ouro pelos
cidadãos. Essas características incluem a descentralização, a resistência à censura e a imunidade ao confisco.
Ao contrário das moedas fiduciárias, o bitcoin não é controlado por um governo ou banco central, o que o
torna menos vulnerável a manipulações e interferências políticas. Além disso, o bitcoin possui uma natureza
sonante, ou seja, possui qualidades que o tornam um bom dinheiro, como durabilidade, divisibilidade,
aceitabilidade, portabilidade e escassez. O suprimento total de bitcoins é limitado a 21 milhões de unidades,
o que ajuda a preservar seu valor ao longo do tempo e protegê-lo contra a inflação. A descoberta do bitcoin
tem o potencial de estabilizar a economia global ao oferecer uma alternativa ao sistema financeiro baseado
em moedas fiduciárias, que tem sido marcado por crises e instabilidades ao longo das últimas décadas. O uso
do bitcoin irá levar a um sistema financeiro mais transparente e eficiente, no qual as pessoas têm maior
controle sobre seus ativos e a inflação é mantida sob controle.
Em 2020, durante o auge da pandemia da COVID-19, governos ao redor do mundo implementaram
medidas de bloqueio, conhecidas como lockdowns, para conter a propagação do vírus. Essas medidas
tiveram um impacto devastador na economia global, resultando em desemprego elevado, falências e
desaceleração do crescimento econômico. Para mitigar os efeitos da crise, os bancos centrais tomaram
medidas extraordinárias, incluindo a “impressão” de grandes quantias de dinheiro, em um esforço para
apoiar as famílias confinadas em casa e manter a estabilidade econômica. Embora tais ações fossem
apresentadas como uma forma de ajuda às pessoas e empresas afetadas, elas também criaram condições que
poderiam ter consequências negativas no futuro. Ao injetar grandes quantidades de dinheiro na economia, os
bancos centrais correm o risco de desencadear inflação e desvalorização das moedas. Isso pode levar a uma
perda de poder de compra para os consumidores e a um aumento nos custos de produção para as empresas,
resultando em um ciclo vicioso de inflação e estagnação econômica. Agora, em 2023, estamos começando a
ver os efeitos dessas políticas monetárias expansionistas. A economia global enfrenta desafios significativos,
incluindo inflação crescente, taxas de juros em ascensão e dívidas públicas insustentáveis. Essas condições
estão criando um ambiente instável e incerto, no qual a recuperação econômica pode ser lenta e difícil.
Em 2023, em meio ao caos econômico causado pela pandemia, inflação e políticas monetárias
expansionistas, os bancos centrais estão buscando soluções para estabilizar a economia e garantir a confiança
no sistema financeiro. Uma dessas soluções é a introdução das Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs,
do inglês Central Bank Digital Currencies). CBDCs são moedas digitais emitidas e controladas pelos bancos
centrais, que têm o potencial de substituir o dinheiro físico e aprimorar a eficiência do sistema financeiro. No
entanto, a adoção das CBDCs também levanta preocupações significativas em relação à privacidade e à
liberdade financeira dos indivíduos. Com a implementação das CBDCs, os bancos centrais teriam acesso
irrestrito e total vigilância sobre as transações financeiras de todos os cidadãos. Isso significa que as
autoridades podem acompanhar e controlar os gastos das pessoas, potencialmente restringindo seu acesso a
recursos e serviços com base em critérios arbitrários. Essa vigilância monetária sem precedentes
efetivamente escraviza as pessoas, restringindo sua liberdade financeira e sua capacidade de tomar decisões
econômicas autônomas. Essa situação só foi possível devido à sucessão de eventos e políticas desde a criação
do Federal Reserve dos EUA em 1913, que centralizou o sistema financeiro e levou à erosão do valor do
dinheiro ao longo do tempo.
A captura do dinheiro de verdade, o ouro, pelos bancos centrais ao longo do século XX foi um
evento crucial que permitiu a consolidação de poder nas mãos de um pequeno grupo de instituições e
famílias influentes. Ao controlar o ouro, os bancos centrais conseguiram imprimir dinheiro livremente,
alterando o equilíbrio de poder econômico e político em favor dessas entidades e empobrecendo a sociedade
em geral. O processo de centralização do dinheiro e do poder começou com o abandono do padrão-ouro e a
adoção de moedas fiduciárias, que são lastreadas pela confiança no governo e na política monetária. Essa
mudança permitiu a expansão da oferta monetária e a manipulação da economia por meio de políticas
expansionistas, beneficiando os que estão no topo da hierarquia financeira. Essas famílias e instituições
enriqueceram-se às custas da população em geral, consolidando ainda mais o poder e o controle sobre
setores-chave da economia e da sociedade. Hoje, elas dominam áreas como indústria farmacêutica, mídia,
alimentos, serviços financeiros e outras indústrias estratégicas. A centralização do dinheiro e do poder
econômico começou com a captura do ouro e a adoção de moedas fiduciárias, permitindo que um pequeno
grupo de pessoas e instituições manipulassem a economia para seu próprio benefício.
Desde 1971, quando o presidente dos EUA, Richard Nixon, abandonou o padrão-ouro, o mundo tem
testemunhado uma série de consequências nefastas decorrentes do uso do dinheiro de mentira, ou moedas
fiduciárias. Essas consequências incluem:
- Aumento da desigualdade de renda: A expansão da oferta monetária tende a favorecer os que estão
no topo da hierarquia financeira (efeito Cantillon), já que eles têm acesso direto às novas quantias de
dinheiro e aos empréstimos a taxas de juros baixas. Isso resulta em uma concentração crescente de riqueza e
um aumento da desigualdade de renda entre os diferentes estratos da sociedade;
- Inflação: a impressão de dinheiro além das reservas de ouro e a expansão da oferta monetária levam
a uma perda de poder de compra das moedas, resultando em inflação. Isso afeta negativamente a população,
especialmente os mais pobres, que veem seus salários e poupanças erodidos pela inflação;
- Corrupção dos valores morais: a manipulação da oferta monetária e das taxas de juros pelos bancos
centrais promove a especulação financeira, a busca pelo lucro a curto prazo e a tomada de risco excessiva,
corroendo os valores morais e éticos na sociedade;
- Endividamento crescente: a disponibilidade de dinheiro fácil e crédito barato incentiva governos,
empresas e indivíduos a se endividarem cada vez mais, criando um ciclo insustentável de dívida que
eventualmente pode levar a crises financeiras;
- Imóveis com preços proibitivos: a expansão monetária também inflaciona os preços dos imóveis,
tornando-os inacessíveis para grande parte da população. Isso agrava ainda mais a desigualdade social e
dificulta a aquisição de moradia para muitos;
- Crises financeiras: a manipulação da política monetária e a expansão da oferta monetária levam a
ciclos de boom e recessão, culminando em crises financeiras cada vez mais severas. Essas crises são
frequentemente seguidas por resgates financeiros e injeções de dinheiro infinito pelos bancos centrais,
beneficiando as famílias e instituições ricas em detrimento da população em geral.
Bitcoin : nossa única esperança: Em meio às consequências negativas do dinheiro de mentira e da
centralização financeira, o bitcoin surge como uma alternativa promissora e a única possibilidade da
humanidade voltar a ter um dinheiro natural, descentralizado e resistente à censura. O bitcoin respeita
plenamente os direitos de propriedade dos indivíduos. Ele permite que as pessoas mantenham o controle total
sobre seus ativos, sem a interferência de terceiros, como bancos centrais ou governos. Adotar o bitcoin é um
imperativo moral, pois representa uma oportunidade única de romper com os ciclos de desigualdade, inflação
e crises financeiras causadas pela manipulação da oferta monetária e pela centralização do poder. Além disso,
o bitcoin oferece a possibilidade de estabilizar a economia global e restaurar a confiança no sistema
financeiro por meio de sua natureza descentralizada e transparente. Ao adotar o bitcoin, as pessoas podem
proteger suas riquezas da desvalorização e da perda de poder de compra causadas pela inflação. Ao mesmo
tempo, a adoção em massa do bitcoin pode incentivar a inovação financeira e tecnológica.
Com o bitcoin, sonhamos com um mundo onde a liberdade econômica, inclusão financeira e
autonomia individual reinam supremas. Um futuro no qual as pessoas possam exercer pleno controle sobre
suas riquezas e transações, sem depender de intermediários ou estar sujeitas a políticas monetárias arbitrárias
e prejudiciais. Neste futuro, a inclusão financeira é uma realidade, permitindo que pessoas de todas as
origens e localizações geográficas tenham acesso a serviços financeiros básicos e a oportunidades de
crescimento econômico. O bitcoin abre as portas para um sistema financeiro verdadeiramente global e sem
fronteiras, possibilitando ao soberania econômica do indivíduos ao redor do mundo. A autonomia individual
é valorizada e respeitada, com cada pessoa sendo capaz de exercer seus direitos de propriedade e realizar
transações sem medo de censura, confisco ou controle por autoridades centralizadas. Neste novo mundo, nos
libertamos das garras das políticas monetárias arbitrárias que causam inflação, miséria e crises financeiras.
As guerras e conflitos alimentados pela luta pelo controle de recursos financeiros e moedas fiduciárias
tornam-se uma lembrança distante, à medida que a descentralização do dinheiro promove a paz e a
cooperação entre nações. A escravidão econômica, imposta por sistemas financeiros centralizados e
restritivos, é abolida, dando lugar a uma sociedade onde a prosperidade e a liberdade são possíveis para
todos. Com o bitcoin, a humanidade tem a oportunidade de construir um futuro mais brilhante, justo e
sustentável, onde a liberdade econômica e a autonomia individual sejam celebradas e preservadas.

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