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Resumo do trabalho de seminário

O padrão-ouro britânico foi um sistema monetário internacional predominante no século XIX e


nas primeiras décadas do século XX. Ele estabelecia que as moedas nacionais estavam
vinculadas ao ouro, com uma taxa de câmbio fixa. A libra esterlina britânica era a moeda
central desse sistema.

A expansão do padrão-ouro britânico ocorreu durante o século XIX, impulsionada pelo


crescimento econômico e comercial do Reino Unido. A libra esterlina tornou-se amplamente
aceita e utilizada como meio de pagamento internacional. O sistema foi adotado por muitos
países, que fixaram suas moedas em relação à libra, garantindo sua conversibilidade em ouro.

No entanto, a expansão do padrão-ouro britânico também enfrentou desafios e crises. Uma


delas foi a superexpansão monetária e o desequilíbrio entre as reservas de ouro e a oferta de
moeda. Isso levou a uma série de crises financeiras e recessões, como a Crise do Panamá de
1873 e a Crise da Libra Esterlina em 1931.

A evolução do sistema hegemônico do dólar norte-americano está intimamente ligada à


história do padrão-ouro britânico. Após a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos
emergiram como a principal potência econômica mundial. Em 1944, na Conferência de Bretton
Woods, foi estabelecido um novo sistema monetário internacional, no qual o dólar se tornou a
moeda central.

No sistema de Bretton Woods, as moedas estavam vinculadas ao dólar, que por sua vez estava
fixado em relação ao ouro. Os países concordaram em manter uma taxa de câmbio fixa em
relação ao dólar e garantir a convertibilidade do dólar em ouro. Esse arranjo permitiu a
estabilidade cambial e facilitou o comércio internacional no pós-guerra.

No entanto, a expansão econômica e os desequilíbrios comerciais dos Estados Unidos levaram


a pressões sobre o sistema de Bretton Woods. A demanda global por dólares aumentou,
resultando em um déficit crescente na balança de pagamentos dos EUA. Em 1971, o presidente
dos EUA, Richard Nixon, suspendeu a convertibilidade do dólar em ouro, encerrando
efetivamente o padrão-ouro.

A partir desse momento, o dólar norte-americano se tornou uma moeda de reserva global e o
sistema monetário internacional passou a ser baseado em taxas de câmbio flutuantes. Os
Estados Unidos mantiveram uma posição dominante na economia global, e o dólar continuou a
ser a moeda mais amplamente utilizada nas transações internacionais.

Apesar de enfrentar desafios e crises, como a crise financeira de 2008, o sistema hegemônico
do dólar norte-americano permaneceu predominante até o presente, exercendo influência
significativa nas relações econômicas e financeiras globais.

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