O documento descreve o sistema monetário do padrão-ouro, no qual o valor da moeda era determinado pela quantidade de ouro detida pelos países. Isso criava um sistema cambial fixo e equilibrava as balanças comerciais entre nações superavitárias e deficitárias. No entanto, o padrão-ouro terminou com a Primeira Guerra Mundial devido à alta emissão de moedas para financiar os gastos militares.
O documento descreve o sistema monetário do padrão-ouro, no qual o valor da moeda era determinado pela quantidade de ouro detida pelos países. Isso criava um sistema cambial fixo e equilibrava as balanças comerciais entre nações superavitárias e deficitárias. No entanto, o padrão-ouro terminou com a Primeira Guerra Mundial devido à alta emissão de moedas para financiar os gastos militares.
O documento descreve o sistema monetário do padrão-ouro, no qual o valor da moeda era determinado pela quantidade de ouro detida pelos países. Isso criava um sistema cambial fixo e equilibrava as balanças comerciais entre nações superavitárias e deficitárias. No entanto, o padrão-ouro terminou com a Primeira Guerra Mundial devido à alta emissão de moedas para financiar os gastos militares.
Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto
(ESNEC)
Curso: Agricultura Comercial
IVº Ano - Iº Semestre
Cadeira: Sistema Financeiro
Tema: Padrão de Ouro
Discentes: Docentes:
Denílson Machava dra. Maria da Conceição
Chibuto, Junho de 2022
Padrão ouro O padrão-ouro é um sistema pelo qual o valor da moeda está dependente do valor do ouro, dizendo-se que possui lastro em ouro ou que simplesmente deriva do preço deste bem. Também conhecido como um estalão-ouro, o padrão ouro foi um sistema monetário que regeu a economia mundial do século 19 à Primeira Guerra Mundial, antes da formação da globalização. Esse sistema ganhou estabilidade na década de 1870, sendo utilizado principalmente pela Inglaterra. O padrão ouro tinha como embasamento a teoria quantitativa da moeda, elaborada por David Hume em 1752 e que recebeu o nome de modelo de fluxo de moedas metálicas. A teoria tinha foco nas relações entre moeda e níveis de preço, considerando os fenômenos de inflação e deflação. No padrão ouro, era obrigatório que cada país mantivesse uma parte de seus ativos em forma de ouro, criando reservas financeiras. O regime cambial era fixo, Isso significa que o valor da moeda de cada país era fixado conforme a quantidade de ouro que ele detinha. Em outras palavras, a moeda era lastreada a partir dos estoques de ouro. Nesse modelo monetário, as transações financeiras entre países eram feitas em forma de ouro ou em uma moeda que pudesse ser convertida no material. Funcionamento da balança comercial Este regime se fundamentava na obrigatoriedade de cada país manter parte significativa de seus ativos de reserva internacional em forma de ouro. Essas reservas determinavam as condições do comércio de cada nação. Isso se explica pelo de os fluxos de ouro influírem sobre as balanças de pagamento: se os bens e serviços importados do Exterior se sobrepusessem aos bens e serviços exportados pelo país, a nação precisava exportar ouro para ajustar o deficit. Dessa forma, países superavitários se caracterizavam como importadores de ouro. Caso um país tivesse balança comercial superavitária, o padrão-ouro funcionava assim: 1. Este país importaria ouro de países deficitários; 2. Tal ação faria com que a oferta interna de moeda aumentasse no país, elevando a base monetária e aumentando os preços; 3. Com a elevação dos preços, os produtos do país perderiam competitividade nos mercados internacionais, o que serviria para frear novos superavitários. Já se o país apresentasse balança comercial deficitária: 1. Exportaria ouro para outros países; 2. Teria contenção monetária; 3. Com a contenção monetária, os preços internos cairiam, fazendo com que seus produtos se tornassem mais competitivos no Exterior. Portanto, o estalão-ouro buscava propiciar o equilíbrio na economia internacional, permitindo que cada país tivesse uma base monetária significativa através da paridade cambial. A consistência da base monetária geraria o equilíbrio da balança comercial Os motivos detrás do termino do padrão de ouro O padrão ouro acabou devido ao cenário econômico propiciado pelo surgimento da Primeira Guerra Mundial, em 1914, nessa época, as potências econômicas tiveram alta demanda para emitir dinheiro a fim de custear o conflito de acordo com o mestre em desenvolvimento econômico Pedro Lopes Marinho, em um artigo sobre o sistema monetário internacional, devido à guerra, os governos financiavam os gastos militares a partir da emissão de moedas. O autor também pontua que os preços foram aumentados devido à redução da força de trabalho e da capacidade produtiva. Condições da possível volta do padrão de ouro Perda de 80% de poder de compra do dólar Tendência de desvalorização do dinheiro em geral Situação futura de hiperinflação Economia cíclica e especulativa Em tese, o padrão ouro foi um sistema com maior estabilidade para a economia. Contudo, é muito pouco provável a sua volta, pois não existe volume de ouro no mundo capaz de cobrir o lastro do dinheiro que é gasto. Assim, os gastos com tecnologia, armamentos, saúde atingiram um patamar tão alto que fica impossível vincular qualquer lastro.