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Pré-requisitos Motivação
Economia Monetária E304 - Paulo Mota - 2010
Equipa docente
Objectivos
Pré-requisitos
Programa
Bibliografia
Avaliação
Capítulo 1 - A Moeda
Definição de moeda
Funções da moeda
Acepção Legal
Acepção Funcional
Acepção de Liquidez
Acepção Estatística
Funções da Moeda
Unidade de conta
Meio de pagamento
Reserva de valor
Rareza
Estandardização
Durabilidade
Manusiabilidade
Divisibilidade
Estabilidade do valor
Formas Monetárias Actuais
Moedas Metálicas
Notas de Banco
Depósitos à Ordem
Cheques de Viagem
Economia Monetária E304
Cap. 1. A Moeda:
Breve Referência à Evolução Históricas das Formas e
Sistemas de Pagamento
Economia Monetária E304 - Paulo Mota - 2010
Moeda mercadoria
Padrões metálicos
Moeda Representativa
http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_money
Moeda Fiduciária
Eram raros.
Facilmente transportáveis.
Sistemas Monometálicos
Sistemas Bimetálicos
-Padrão paralelo
- Padrão Duplo
Vantagens:
-economiza custos de transporte
-evita perdas e roubos
-Limita o aviltamento da moeda
Características
- Emitida segundo o princípio de emissão de cobertura a 100%
- Perfeitamente convertível em ouro
Moeda Fiduciária
Características:
- Emissão parcialmente coberta por ouro
- Perfeita convertibilidade do ponto de vista individual
Papel Moeda
A partir dos anos 30 a moeda deixa de ser convertível. O governo decreta o curso
forçado da moeda
Obrigatoriedade, legalmente imposta, do credor ter de aceitar como meio de
pagamento notas de banco não convertíveis como forma de exonerar o
devedor
Características
- Emitida segundo o princípio de reserva fraccionária
- A moeda é inconvertível
Moeda Escritural
Registos contabilísticos a débito e a crédito em contas abertas junto de
instituições de crédito
Moeda Mercadoria Existe evidência do uso de moeda mercadoria (conchas, gado e sal) desde 75
000 a.c. (África do Sul)
Moeda Escritural
A partir do Séc XIX
Economia Monetária E304
Cap. 1. A Moeda: Os Agregados Monetários
Actuais
Fidedignas
Objectivas
Procedimentos metodológicos para a medição da quantidade de
moeda em circulação
i. Óptica da Composição
“como se encontra estruturada a emissão monetária pelos diversos espécimes que
a compõem?” remete para os agregados monetários
A Teoria Keynesiana
and professor emeritus (1935-47). Fisher wrote numerous articles and books in the
fields of mathematics, political economics, tuberculosis, diet, and public health. He was a
member of several professional organizations and societies, served as a presidential
advisor, and was an active member of various social causes. Fisher died in New Haven,
Connecticuton April 19 ,1947.
The papers consist of correspondence, diaries, writings, teaching files, and memorabilia
documenting the professional career and personal life of Irving Fisher, a mathematician,
political economist, author, inventor, and activist in social causes. The materials reflect
Fisher's interests in economics, the League of Nations, monetary theory and policy,
national politics, health reform, prohibition, nutrition, and other topics. Major
correspondents include politicians, economists, members of the Yale community, family
members, and personal friends. The papers include photocopies of documents in other
repositories. The papers form part of the Contemporary Medical Care and Health Policy
Collection.
Versão Clássica da Teoria Quantitativa da Moeda
Versão das Transacções (Irving Fisher)
(1) M S × VT = P × T
(2) M S × VT = P × T
1
(3) M D = KT × P × T KT =
Vt
( 4) M D = M S
(5) M S = K T × P × T
Perspectiva Clássica da TQM
Irving Fisher: A velocidade é constante no curto prazo.
MV = PT
com V constante, rendimento nominal (PY) é
determinado por M.
( 6) M D = K × P × Y ( 4) M D = M S
MS
(7 ) M S = K × P × Y K =
P ×Y
John Maynard Keynes
1883 - 1946
(8) M D = [K × Y + L(r ) × ω ]× P
Variação da Velocidade de Circulação da Moeda
1915–2002
(9) M S = K × P × Y
No longo prazo Y =Y
Exercícios
Agregados
Base Monetária
Monetários
(C+R)
M1
M2
M3
Multiplicador
Monetário
Modelo 1 – Sistema Bancário Monopolizado
[ ][ ] [
∆DO = [100 ] + [100 (1 − 10 % )] + 100 (1 − 10 % )2 + 100 (1 − 10 % )3 + ... + 100 (1 − 10 % )n ]
[
∆DO = 100 × (1 − 10 % )0 + (1 − 10 % ) + (1 − 10 % )2 + (1 − 10 % )3 + ... + (1 − 10 % )n ]
1− rn
S n = lim n → ∞ u1 ×
1− r
1 − (1 − 10 % )n 1
∆DO = lim n → ∞ 100 × = 100 × = 1000
1 − (1 − 10 % ) 10 %
1
kDO = kM1 = kM 2=
rL
Modelo 1- Multiplicador CSNM
1 − (1 − 10 % )n 1 − 10 %
∆ CSNM = lim n → ∞ 100 (1 − 10 % ) × = 100 × = 900
1 − (1 − 10 % ) 10 %
1− r L
kCSNM =
L
r
Modelo 1 – Multiplicador DO
∆BM = ∆R + ∆C
∆BM = ∆R L + ∆R X + ∆C
∆BM = r L × ∆DO + 0 + 0
1
∆DO = L
× ∆BM
r
1
k DO = k M 1 = k M 2 =
rL
Modelo 1 – Multiplicador CSNM
∆CSNM = ∆DO − ∆R L
∆CSNM = ∆DO − r L × ∆DO
∆CSNM = ∆DO × 1 − r ( L
)∧ ∆DO =
1
r L
× ∆BM
1− r L
∆CSNM = L
× ∆BM
r
1− r L
kCSNM =
rL
Modelo 2 – Sistema Bancário Concorrencial
Existe um BC e N bancos comerciais.
L
k DO = k M 1 = k M 2 =
1 1− r
rL
kCSNM = L
r
C = c x DO
∆BM = ∆R + ∆C
∆BM = ∆R L + ∆R X + ∆C
∆BM = r L × ∆DO + 0 + c × ∆DO
(
∆BM = ∆DO × r + c L
)
1
∆DO = × ∆BM
L
r +c
o efeito do multiplicador atenua-se, caso
1 seja considerada a preferência do público
k DO =
L pela liquidez.
r +c
Modelo 3 – Multiplicador de C
1
∆C = c × ∆DO ∧ ∆DO = × ∆BM
L
r +c
1
∆C = c × × ∆BM
rL +c
c
kC =
rL +c
Modelo 3 – Multiplicador de M1
∆M 1 = ∆(C + DO )
∆M 1 = c × ∆DO + ∆DO
1
∆M 1 = ∆DO × (c + 1) ∧ ∆DO = × ∆BM
rL +c
c +1
∆M 1 = × ∆BM
rL +c
c +1
kM1 =
rL +c
Modelo 3 – Multiplicador do CSNM
L L
∆CSNM = ∆DO − ∆R = ∆DO − r × ∆DO
1
(
∆CSNM = ∆DO × 1 − r L
) ∧ ∆DO = L
r +c
× ∆BM
1− r L
∆CSNM = L × ∆BM
r +c
L
1− r
kCSNM = L
r +c
Modelo 4 – Reservas Excedentárias de Segurança
∆BM = ∆R + ∆C
∆BM = ∆R L + ∆R S + ∆R X + ∆C
L S
∆BM = r × ∆DO + r × ∆DO + 0 + c × ∆DO
(
∆BM = ∆DO × r L + r S + c )
1
∆DO = × ∆BM
L S
r +r +c
1 o efeito do multiplicador atenua-se, quando
k DO = os bancos constituem reservas
rL + rS + c excedentárias de segurança
Modelo 4 – Multiplicador de C
1
∆C = c × ∆DO ∧ ∆DO = × ∆BM
L S
r +r +c
1
∆C = c × × ∆BM
rL + rS + c
c
kC =
rL + rS + c
Modelo 4 – Multiplicador de M1
∆M 1 = ∆(C + DO )
∆M 1 = c × ∆DO + ∆DO
1
∆M 1 = ∆DO × (c + 1) ∧ ∆DO = × ∆BM
L S
r +r +c
c +1
∆M 1 = × ∆BM
rL + rS + c
c +1
k M 1= M 2 =
rL + rS + c
Modelo 4 – Multiplicador do CSNM
(
∆CSBN = ∆DO × 1 − r L − r S )∧ ∆DO =
1
rL + rS + c
× ∆BM
1− r L − r S
∆CSBN = × ∆BM
L S
r +r +c
1− r L − r S
kCSNM =
rL + rS + c
Modelo 4 – Multiplicador de RS
S S 1
∆R = r × ∆DO ∧ ∆DO = × ∆BM
rL + rS + c
rS
∆R S = × ∆BM
rL + rS + c
rS
kRS =
rL + rS + c
Modelo 5 - Preferência por DP
• ECB
Monthly Bulletin - October 2009
http://www.ecb.int/pub/pdf/mobu/mb200910en.pdf
• ECB
http://sdw.ecb.europa.eu/browseSelection.do?DATASET=0&node=2120791
Base Monetária
Crédito a Empresas não Financeiras
Crédito às Famílias
M1
M2
M3
Multiplicador Monetário
Economia Monetária E304
Cap. 4. A Condução da Política Monetária:
Contingências e Problemas na Execução da Política Monetária
Economia Monetária E304 - Paulo Mota - 2010
Base Agregados
Monetária Monetários
(C+R) M1
M2
Variável Exógena M3
Multiplicador Variável Endógena
Monetário
1
k DO =
L L S
rDO + rDP × t + c + r
COIM
∆BM=∆DLX*+∆CAP*+∆CIFNM+[(∆OCL-∆OAL)+∆CBC]-∆DOAP-∆DOAC- ∆DIV
∆FAL=∆DLX*+∆CAP*+∆CIFNM-∆DOAP-∆DOAC- ∆DIV
∆BM= ∆FAL+∆COIM
Gerais ou Quantitativos
- Open Market
- Reservas mínimas legais
- Redesconto
Selectivos ou Qualitativos
- Linhas especiais de crédito agrícola
- Linhas especiais crédito à aquisição de habitação
- Linhas especiais de crédito à exportação e ao investimento
- Políticas especiais de crédito sectorial
- Contas especiais de depósitos de poupança
Operações de Open-Market
a) Modalidades
• Operações de compra e venda de títulos com acordo de recompra pelo vendedor
• Operações de compra e venda de títulos sem acordo de recompra pelo vendedor
b) Tipos de operação
• Operações dinâmicas
• Operações defensivas
d) Títulos usados
• Título emitidos pelo Estado
• Títulos emitidos pelo BC
f) Vantagens e inconvenientes
• Vantagens
- Flexibilidade
- Precisão
- Dimensão
• Desvantagens
- Efeitos publicitários
Reservas Mínimas Legais
a) Impacto sobre os lucros das OIM e sobre a composição das reservas totais
b) Estabilidade do regime e excepcionalidade das alterações
c) Propostas de reforma
• Princípio de reforma a 100%
- Melhoria das condições de controlo monetário pelo BC ∆M2= ∆BM
- Eliminação do risco de liquidez dos bancos
- Proveito dos bancos adviria da prestação de serviços e comissões
- Eliminação da capacidade de criação de moeda pelo sistema bancário
- Crédito bancário financiado por capitais próprios
• Princípio da Eliminação das Reservas Obrigatórias
- Não teria como consequência um multiplicador do crédito infinito devido à existência
de circulação monetária e de reservas de segurança
- Aumento do risco de liquidez dos bancos
d) Vantagens e inconvenientes
• Vantagens
- Dimensão
- Efeito publicitário
• Desvantagens
- Precisão
- Flexibilidade
Redesconto
a) Política de redesconto
• Taxa de redesconto
• Condições de acesso
b) Objectivos
• Alteração da base monetária
e) Vantagens e inconvenientes
• Vantagens
- Efeitos pulicitários
- Relativa flexibilidade
• Desvantagens
- Precisão
- Dimensão
Instrumentos de política monetária
Vantagens e Inconvenientes
Instrumentos
Reservas
Atributos Open-Market Redesconto
Legais
Dimensão
+ - +
Precisão
+ - -
+
Flexibilidade + -
-
Efeitos
- + +
Publicitários
Estratégia vs Táctica de Política Monetária
Estratégia:
• Inclui a definição do objectivo final de política monetária.
• Está relacionada com a abordagem geral do BC para alcançar o
objectivo final de política monetária.
• Relaciona-se com a forma como informação relevante sobre a economia
é organizada no sentido de informar as decisões de política monetária.
Táctica:
• Diz respeito ao conjunto de instrumentos e procedimentos com que o
BC implementa as decisões de política monetária na prática.
• Forma como a liquidez do mercado monetário é gerida a alta frequência.
Classificação dos Objectivos de Política Monetária
Objectivos Finais
• Nível elevado de emprego
• Crescimento económico sustentado
• Estabilidade de preços
• Estabilidade de taxas de juro
• Estabilidade do sistema financeiro
• Estabilidade da balança de pagamentos
• Estabilidade cambial
Objectivos Intermédios
• Agregados monetários
• Taxas de juro curto prazo
• Taxa de juro de médio e longo prazo
Objectivos Finais
Objectivos Intermédios
Objectivos Operacionais
• Causas:
enfraquecimento da relação entre os agregados monetários e as variáveis
objectivo da política monetária tais como o nível de preços, o PIB ou as
taxas de juro
Conceito
Objectivos do Eurosistema
Conceito
• Facilidades Permanentes
• Reservas Mínimas
Os 2 Pilares da Estratégia de Política Monetária do BCE
Vantagens:
• M3 é um indicador avançado do desenvolvimento futuro dos preços;
• Operações estruturais
- O objectivo é alterar a posição estrutural do Eurosistema face ao sistema financeiro
A Execução da Política Monetária
Instrumentos de Política Monetária do Eurosistema
Operações de Open-Market
Tipos de Transacção:
• Operações reversíveis
(efectuadas através de acordos de reporte ou de empréstimos garantidos)
• Transacções definitivas
• Emissão de certificados de dívida do BCE
• Swaps cambiais
• Constituição de depósitos a prazo fixo
Operações Reversíveis:
• As operações reversíveis consistem em operações nas quais o Eurosistema
compra ou vende activos elegíveis sob a forma de acordos de reporte ou
concede crédito sob a forma de empréstimos garantidos por penhor de
activos elegíveis
• A diferença entre o preço da compra e o preço da recompra num acordo de
reporte corresponde aos juros devidos sobre o montante do crédito obtido ou
concedido durante o prazo da operação.
• Operações reversíveis de cedência de liquidez repos
Operações reversíveis de absorção de liquidez reverse repos
Transacções Definitivas:
• As transacções definitivas são operações em que o Eurosistema compra ou
vende no mercado, a título definitivo, activos elegíveis.
• Estas operações são efectuadas apenas para efeitos estruturais e de fine-
tuning
• Podem ser operações de cedência de liquidez compra definitiva
ou operações de absorção de liquidez venda definitiva
A Execução da Política Monetária
Operações de Open-Market
Tipos de Transacção
Swaps Cambiais:
• Os swaps cambiais para executados para fins de política monetária consistem
na realização simultânea de duas transacções, à vista e a prazo de Euros
contra moeda estrangeira.
• São utilizados para efeito de fine-tuning, com o principal objectivo de gerir a
situação de liquidez no mercado monetário e controlar a taxa de juro.
• O Eurosistema realiza swaps apenas com moedas amplamente
transaccionadas e de acordo com as práticas normais de mercado.
• Podem ser operações de cedência ou absorção de liquidez
• Frequência não normalizada.
• Realizadas através de leilões rápidos ou de procedimentos bilaterais.
A Execução da Política Monetária
Operações de Open-Market
Tipos de Transacção
Introdução:
• As operações de mercado aberto do Eurosistema são
normalmente executadas sob a forma de leilão.
Introdução:
• As operações de mercado aberto do Eurosistema são normalmente executadas
sob a forma de leilão.
Introdução:
1. Considerações Gerais:
RL = 2% X Depósitos - €100.000,00
↑i ↑Sreservas ↓i
↓i ↑Dreservas ↑i
Terminologia
Terminologia:
Mercado de Reservas
Procura de Liquidez:
Terminologia:
Oferta de Liquidez
• Crédito do BC às OIM (COIM)
• Factores autónomos de liquidez
Importância da Estabilidade das Taxas de Juro
Overnight
I. Critério
I. Critério
Quando as reservas obrigatórias não existem ou são non-binding a procura
por saldos no BC não depende da procura de reservas mas sim da
necessidade das instituições de crédito efectuarem pagamentos nas suas
operações com o BC e com outras instituições de crédito
• Importância do Redesconto
- Eurosistema: maior importância das standing facilities
- E.U.A.:carácter excepcional do discount window
Política Monetária do BCE vs Política Monetária da FED
• Importância do Redesconto
- Eurosistema: maior importância das standing facilities
- E.U.A.:carácter excepcional do discount window
Política Monetária do BCE vs Política Monetária da FED
(Non-Binding) (Binding)
X
+0.5 pp
X
-0.5 pp
Leonardo Bartolini e Alessandro Prati, 2003, “The Execution of Monetary Policy: A Tale of Two Central
Banks”
Economia Monetária E304
Cap. 4. A Condução da Política Monetária:
O Papel do BC nas Crises de Liquidez – O Exemplo da
intervenção do BCE na Recente Crise Financeira
1500 1500
400 400
1000 1000
200 200
500 500
0 0
0 0
-200 -200
-500 -500
-400 -400
-1000 -1000
2000 2002 2004 2006 2008
2000 2002 2004 2006 2008
1,800
Start of
financial
1,600 turmoil
1,400
1,200
1,000
800
600
Jan-07 Apr-07 Jul-07 Oct-07 Jan-08 Apr-08 Jul-08 Oct-08 Jan-09 Apr-09 Jul-09
Source: ECB
Last observations: End-of-August 2009
Crise Financeira 2007-2008
A Resposta do BCE
A taxa de juro de referência baixou 325 pontos base desde Outubro de 2008
estando actualmente fixada em 1% é a maior descida da taxa de juro na Zona
Euro decidida pelo BCE num tão curto período de tampo.
The European response to the financial crisis
Speech by Gertrude Tumpel-Gugerell, Member of the Executive Board of the ECB
Bank of New York Mellon Headquarter - 16 October 2009
Crise Financeira 2007-2008
A Resposta do BCE
• Standards de Crédito
- Os activos devem cumprir elevados standard de crédito.
- O risco de crédito é avaliado usando o Eurosistem Credit Asessement Framework
(ECAF) que estabelece as regras para os activos elegíveis.
Pataco D. João VI
Irving Fisher
1867-1947
and professor emeritus (1935-47). Fisher wrote numerous articles and books in the fields of
mathematics, political economics, tuberculosis, diet, and public health. He was a member of several
professional organizations and societies, served as a presidential advisor, and was an active
member of various social causes. Fisher died in New Haven, Connecticuton April 19 ,1947.
The papers consist of correspondence, diaries, writings, teaching files, and memorabilia
documenting the professional career and personal life of Irving Fisher, a mathematician, political
economist, author, inventor, and activist in social causes. The materials reflect Fisher's interests in
economics, the League of Nations, monetary theory and policy, national politics, health reform,
prohibition, nutrition, and other topics. Major correspondents include politicians, economists,
members of the Yale community, family members, and personal friends. The papers include
photocopies of documents in other repositories. The papers form part of the Contemporary Medical
Care and Health Policy Collection. 20 linear ft.
Equação de Fisher
(1 + r ) = (1+ i)
(1 + ρ ) Taxa de Inflação
Taxa de juro real
Esperada
(1 + i ) = (1 + r )× (1 + ρ )
rex − ante = i − ρ
Taxa de Juro
0 M i↓ C e I procura
efectiva
i0 1
i1
M0 M1 Qt Moeda
Milton Friedman
1912-2006
As a leader of the Chicago School of economics, based at the University of Chicago, he had a
widespread influence in shaping the research agenda of the entire profession. Friedman's many
monographs, books, scholarly articles, papers, magazine columns, television programs, videos and
lectures cover a broad range of topics in microeconomics, macroeconomics, economic history, and
public policy issues. The Economist hailed him as "the most influential economist of the second
half of the 20th century… possibly of all of it".
Alemanha:
• Reduzido crescimento do stock nominal de moeda.
• Baixas taxas de juro.
• Baixas taxas de inflação
México:
• Elevado crescimento do stock nominal de moeda.
• Elevadas taxas de juro.
• Elevadas taxas de inflação
Taxa de Juro
M0d = f(y,i)
M1 d M i↓ C e I Y
(efeito liquidez)
0 3
i3
i0 2 Y Md i
i2 (efeito rendimento)
1
i1
C e I P ↓ M/P i
(Efeito Preço)
a) b) c)
i0 i0 i0
t t t
O efeito rendimento + o efeito O Efeito rendimento + o efeito O efeito liquidez domina o efeito
preço domina o efeito liquidez preço têm magnitude idêntica ao rendimento + o efeito preço
efeito liquidez
Teoria Monetarista
Efeito Antecipação da Política Monetária
Taxa de Juro
M0d = f(y,i)
i0
0 t
i0
1
i1 i0
t
M0/P0 M1/P0 Qt Moeda
M1/P1
Teoria Monetarista
Efeito Antecipação da Política Monetária
Taxa de Juro
M0d = f(y,i)
i0
i1 1
0 t
i0
i0
t
M0/P0 Qt Moeda
M0/P1
M1/P1
Relação entre a moeda e a taxas de inflação
Perspectiva Monetarista
M S = K × P ×Y
No longo prazo Y =Y
DW=1.729
Relação entre a moeda e a taxas de inflação
Perspectiva Monetarista
Denis Karnosky, 1976, “The Link Between Money and Prices”, Federal Reserve
Bank of St. Louis, pp. 17-23
Concluindo
Défice orçamental:
G − T = ∆BM + ∆OT
Público (SNMR)
∆ Circulação +100
Monetária
∆ Créditos -100
sobre o Tesouro
Financiamento Através da Cobrança de Impostos
Público (SNMR)
∆ Circulação 0 ∆ Dívidas ao -100
Monetária Estado
∆ Créditos -100
sobre o Tesouro
Financiamento Através da Cobrança de Impostos
Público (SNMR)
∆ Circulação -100
Monetária
∆ Créditos +100
sobre o Tesouro
Financiamento Através da Contracção de Empréstimos – Emissão de
Títulos de Dívida Pública
Público (SNMR)
∆ Circulação +100
Monetária
∆ Créditos -100
sobre o Tesouro
Financiamento Através da Contracção de Empréstimos – Emissão de
Títulos de Dívida Pública
∆ Débitos a -100
∆BMA+ ∆BMB =-100+100=0 fornecedores
Público (SNMR)
∆ Circulação 0
Monetária
∆ Créditos
sobre o
Tesouro
- ∆ OT +100
- ∆ Crédito -100
sobre clientes
Financiamento Através da Contracção de Empréstimos – Emissão de
Títulos de Dívida Pública
∆BM= ∆R=+100
∆R +100
Em termos consolidados
∆R +100
∆ Débitos a -100
fornecedores
• A taxa de juro que torna a soma dos valores actualizados de todos os cash-
flows futuros igual ao preço efectivo – taxa rentabilidade implícita da
obrigação também designada taxa de rentabilidade actuarial.
VR
PE =
(1 + YTM )n
• “Taxa de rentabilidade da Obrigação”:
Obrigação”: taxa de actualização que torna o VR
do título igual ao preço (PE) do mesmo
A Estrutura Temporal das Taxas de Juro
Aspectos Operacionais:
Aspectos Operacionais:
• Estrutura de risco das taxas de juro:
Comparação dos yields de obrigações emitidas por empresas, cuja emissão
se caracteriza por iguais condições técnicas, nomeadamente no que se refere
ao prazo de vencimento, mas que diferem no grau de risco.
podemos analisar, em cada momento, para cada rating o yield exigido pelo
mercado
• Estrutura temporal das taxas de juro:
- Interesse da análise
Quer as taxa de juro de curto prazo, quer as taxas de juro de longo prazo são
objectivos intermédios do BC.
O BC consegue influenciar directamente as taxas de juro de curto prazo,
nomeadamente através da condução de operações de open-market.
O objectivo do BC é também influenciar as taxas de juro de longo prazo
Pretende-se analisar a relação entre as taxas de juro de curto prazo (taxa de
juro que se forma no mercado monetário) e a taxa de juro de longo prazo (que
se forma no mercado de capitais) pretende-se analisar em que medida as
taxas de juro de longo prazo reagem às taxas de juro de curto prazo.
A Estrutura Temporal das Taxas de Juro
04-11-2008
5
05-11-2008
4.5
06-11-2008
4 07-11-2008
3.5 10-11-2008
3 12-11-2008
2.5 13-11-2008
14-11-2008
2
17-11-2008
1.5
18-11-2008
1 19-11-2008
0.5 20-11-2008
0 21-11-2008
3 mo 6 mo 1 yr 2 yr 3 yr 5 yr 7 yr 10 yr 20 yr 30 yr 24-11-2008
A Estrutura Temporal das Taxas de Juro
Na prática consideram-se taxas de juro à vista aquelas que são contratadas hoje, para
serem aplicadas até dois dias úteis depois (envolvem a transferência de fundos até
dois dias úteis depois)
Exemplo:
Tende a existir uma relação entre a taxa de juro de curto prazo e taxa de juro
de longo prazo ideia de que o longo prazo é uma sucessão de curtos
prazos.
As taxas de juro de longo prazo são uma média das taxas de juro dos títulos
de curto prazo, entre o momento presente e a data de vencimento dos títulos
de longo prazo.
(1+ 12% )2
Hipótese 2: Investimento sucessivo a 1 ano:
(1 + 10% )× (1 + r e [1,2])
Em equilíbrio:
14,036%
12%
10%
1 ano 2 anos
Uma yield curve positivamente inclinada revela expectativas de subida das taxas
de juro de curto prazo no futuro.
Esta teoria refere que existe uma insuficiência estrutural de investidores nos
segmentos de instrumentos financeiros com prazos de vencimento mais
longos:
• Os títulos de médio e longo prazo têm mais risco, porque são mais sensíveis às
variações da taxa de juro do que os títulos de curto prazo;
• Os títulos com maior prazo de vencimento apresentam também maior risco de
crédito:
• Os investidores preferem aplicar a curto prazo (comprar títulos com maturidade
de curto prazo);
• Os devedores preferem endividar-se a longo prazo.
O prémio de liquidez deve ainda ser crescente com o prazo de maturidade dos
títulos.
Teorias Explicativas da Estrutura Temporal das taxas de Juro
Teoria do Prémio de Liquidez
(1 + r [0,2]) 2
( e
= (1 + r [0,1])× 1 + r [1,2] + p )
A Teoria do Prémio de Liquidez modifica ligeiramente o âmbito de
compreensão da Teoria da Expectativas Racionais.
t t
Teorias Explicativas da Estrutura Temporal das taxas de Juro
Teoria Habitat Preferido