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ECONOMIA

ECONOMIA

Introdução à Economia
Objetivos de aprendizagem
Entender a razão do estudo da economia.
Começar a conhecer o mundo das idéias econômicas.
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EMENTA
Noções básicas das ciências econômicas.
Evolução do pensamento econômico.
Visão Geral das questões econômicas
fundamentais: mercado, preços, população,
meios de subsistência e renda nacional.
Macroeconomia: medida do produto e da renda
nacional. Teoria da determinação da renda.
Introdução à teoria monetária. Desenvolvimento
econômico. Comércio Internacional.
Microeconomia: Teoria do comportamento e
sua influência na economia. Teoria da produção
e dos custos. Estrutura de mercado e formação
de preços. Teoria do investimento e do
emprego.
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OBJETIVO GERAL
Propiciar ao egresso noções elementares de
economia: dando uma visão geral do sistema
econômico e do seu funcionamento.
Ao final do curso, o aluno deverá estar
capacitado a avaliar as repercussões das
principais decisões econômicas (macro e
microeconômicas), isto notadamente em
condições de risco e incerteza, bem como
implementar projetos econômicos/financeiro
nas organizações.
Para tanto serão elencados, discutidos e
explicadas às visões e formas de atuação do
profissional que se insere neste setor
específico da administração.
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CONTEÚDO
FACULDADES UNIESP DE SUMARÉ
(RH. ECONOMIA 2014)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO POR DATA

Nº AULA DATA / AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


1 07/fev Apresentação do plano de ensino e do contrato pedagógico.
2 14/fev Introdução à economia
3 21/02/ O sistema econômico.
4 28/fev Lei da demanda e lei da oferta.
5 07/mar Equilíbrio de mercado (lei da oferta x lei da demanda)
6 14/mar A teoria da empresa (produção e custos).
7 21/mar A contabilidade nacional.
8 28/mar Consumo e poupança.
9 04/abr O papel do governo.
10 11/abr AVALIAÇÃO N1
11 18/abr FERIADO PAIXÃO DE CRISTO
12 25/abr A moeda e a inflação.
13 02/mai RECESSO
14 09/mai O sistema financeiro.
15 16/mai Investimento emprego e renda.
16 23/mai C.P.A - INTEGRATIVA
17 30/mai Comércio internacional e globalização.
18 06/jun AVALIAÇÃO N2n
19 13/jun Devolutiva da avaliação.
20 20/jun RECESSO
21 27/jun EXAME
22 04/jul FERIADO JOGO DO BRASIL

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Avaliação
N1: Composta pela soma e divisão aritmética das notas T+Pi1+P1 de acordo com o modelo abaixo:

• T = composta pela soma de todos os trabalhos realizados em sala de aula e originados à partir
dos cases apresentados e discutidos. Total 8,0

• Pi1 = Composta pela nota da integrativa ocorrida no primeiro bimestre. Total 2,0

• P1 = Composta pela nota da prova oficial ocorrida no primeiro bimestre. Total 10,0

Sendo assim, T+P11+P1/2 = N1, ou seja, 8,0+2,0+10,0 = 20,0/2 = 10,0

N2: Composta pela soma e divisão aritmética das notas T+Pi2+P2 de acordo com o modelo abaixo:

• T = composta pela soma de todos os trabalhos realizados em sala de aula e originados à partir
dos cases apresentados e discutidos. Total 8,0

• Pi2 = Composta pela nota da integrativa ocorrida no primeiro bimestre. Total 2,0

• P2 = Composta pela nota da prova oficial ocorrida no primeiro bimestre. Total 10,0
Sendo assim, T+Pi2+P2/2 = N2, ou seja, 8,0+2,0+10,0 = 20,0/2 = 10,0
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Bibliografia
BÁSICA:
• TROSTER, Luís Roberto; MOCHON, Francisco- Introdução à Economia. Pearson Editora,
2004. São Paulo - SP.
• MANKIN, N. Gregory - Introdução à Economia. CENCAGE Learning Editora, 2008. São Paulo
- SP.

COMPLEMENTAR:
• BENEVIDES, Maria Pinho; VASCONCELOS, Marco Antônio de Sandoval - Manual de
Economia. Atlas Editora, 1997. São Paulo - SP.
• FURTADO, Celso – Formação Econômica do Brasil - Companhia Editora Nacional. São
Paulo 1995.
• VASCONCELOS, Marco Antônio de Sandoval - Economia Micro e Macro. São Paulo- SP.
Atlas, 2002.

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OBJETIVO GERAL
Propiciar ao egresso noções elementares de
economia: dando uma visão geral do sistema
econômico e do seu funcionamento.
Ao final do curso, o aluno deverá estar
capacitado a avaliar as repercussões das
principais decisões econômicas (macro e
microeconômicas), isto notadamente em
condições de risco e incerteza, bem como
implementar projetos econômicos/financeiro
nas organizações.
Para tanto serão elencados, discutidos e
explicadas às visões e formas de atuação do
profissional que se insere neste setor
específico da administração.
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ECONOMIA NOS PRIMÓRDIOS DA CIVILIZAÇÃO


4000 ANOS AC.
Na antiguidade, sem conhecer números e escrita, o
homem (pastor de ovelha) se questiona: "Qual será o
crescimento do rebanho no último inverno? Será que
os viveres serão suficientes? Como farei trocas de
bens básicos? Será que estou ficando menos pobre?
Assim, começa a função da Economia já no início da
civilização: avaliar os recursos e a riqueza do
homem; avaliar os acréscimos ou decréscimos desse
patrimônio; realizar trocas, fazer estimativas futuras.
Mas, como contar o rebanho e avaliar seu
crescimento se não existiam números escrita e muito
menos, moeda?
Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu
lado, o homem separa uma pedrinha para cada
cabeça de ovelha, executando assim o que o
economistas modernos chamaria hoje de inventário.
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HIERARQUIA FEUDAL (ENTRAVE AO SURGIMENTO
DO CAPITALISMO E DA ECONOMIA DE MERCADO)
O Lucro (visto como
pecado de usura pela
igreja vigente), a
falta de circulação
monetária advindo da
economia do
escambo, foram os
principais empecilhos
ao nascimento do
capitalismo e da
economia de
mercado no período
do feudalismo.
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AS FEIRAS (INCIPIENTES) E A MONETIZAÇÃO NA


ECONOMIA (FATORES INICIAIS DO CAPITALISMO)
- As maiores feiras – Flandres, Lagny-Sur-Marne,
Bar-sur-Aube, Provins e Troyes - estavam
localizadas no condado de Champagne, no
nordeste da França, região estrategicamente
situada entre a rota do norte e a mediterrânea. A
região possuía. também um importante setor
manufatureiro, destacando-se os tecidos de linho
de Reims e os tapetes de Provins.
- À partir das feiras e das cidades, centros de
consumo e de trocas, a função e a importância
dos cambistas e banqueiros aumentaram
enormemente; desenvolveram-se praticas
financeiras como o uso de letra de câmbio
(promessa de pagamento de determinada soma
em local diferente do da transação), empréstimos
a juros, depósitos, cheques.
- Houve uma necessidade cada vez maior do uso
da moeda para se efetuarem negócios Moedas de
ouro e de prata, de valor elevado, foram cunhadas
pelos governantes das cidades italianas (o florim
florentino, o ducado Veneziano) e pelos reis
franceses, ingleses, espanhóis e alemães.

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OS BURGUESES
Para que nascesse o
capitalismo e economia de
mercado, foi necessário
surgir uma nova classe
social (a burguesia).
A busca pelo lucro, a
comercialização, a livre
concorrência e a
circulação monetária se
constituíram em fatores
fundamentais, contribuindo
para a quebra do
paradigma vigente
(hierarquia feudal).
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A REFORMA PROTESTANTE (novo olhar para o lucro) ter


lucro é um prêmio (conduta) e não pecado (condenação)
O trabalho duro,
afasta o homem
do ócio que
conduz ao
pecado e o
aproxima de
Deus.
Ter lucro não é
pecado, pois é
fruto do labor e
do esforço
diário.

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REVOLUÇÃO FRANCESA
(Queda da Bastilha - o golpe final na hierarquia feudal)

Em 25 de agosto de 1789, a
revolução em curso aprova a
Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão,
documento de inspiração
iluminista que marca o declínio
dos traços do sistema feudal
ainda vigente no país,
defendendo direitos
considerados básicos e
fundamentais, como direito à
liberdade, igualdade perante à
lei, inviolabilidade da
propriedade privada e
resistência a qualquer tipo de
opressão politica.

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ECONOMIA
Introdução
Diariamente, nos deparamos com
informações sobre economia nos jornais e
noticiários na TV.
Com a intensificação das relações
econômicas internacionais, determinados
fatos e conceitos econômicos estão cada
vez mais presentes no cotidiano das
pessoas, tais como:
Inflação - Renda - Desemprego
Taxa de Juros - Taxa de Câmbio
Crise do Petróleo - Crise Cambial
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ECONOMIA
Introdução
Todos esses assuntos, além de fazerem
parte das inúmeras questões estudadas
pela ciência econômica, também
possuem grande importância nas mais
diversas áreas do conhecimento, como
por exemplo:
Direito
Administração
Ciência Política
Engenharia
Entre outros.
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PORQUE ESTUDAR ECONOMIA?


Você já notou que há muitas influências
do ambiente econômico, nacional e
internacional, nas suas finanças
pessoais?
Na compra de um carro, de acordo com
seu orçamento, você pesquisa o preço de
diferentes carros, a taxa de juros dos
financiamentos, as vantagens oferecidas
pelas concessionárias, etc.
Sendo assim, é verdade dizer que a sua
decisão sobre a compra do carro depende
de diversos fatores econômicos, certo?
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PORQUE ESTUDAR ECONOMIA?
Todos nós participamos do sistema
econômico do país, consumindo hoje bens e
serviços ou poupando parte de nossa renda
para consumirmos no futuro.
Então, se somos influenciados pelo sistema
econômico, imagine as empresas?
E é por isso que o entendimento da economia
caracteriza-se numa ferramenta importante
para o gestor de empresas.
Diversos fenômenos relevantes nas áreas de
marketing, finanças e administração geral,
entre outras, têm sua fundamentação na
teoria econômica.
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ECONOMIA
Conceito de Economia
ECONOMIA OIKONOMOS
Do Grego oikos = casa nomos = lei
Significa Administração Eficiente da Casa

A Economia estuda a maneira como se


administram os recursos escassos, com
o objetivo de produzir bens e serviços e
distribuí-los para seu consumo entre os
membros da sociedade (Troster e
Mochón 1999, p.5)

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MACRO E MICROECONOMIA
Na Macroeconomia são tratados questões
como o desenvolvimento econômico,
planejamento, câmbio, taxas de juros,
moeda, inflação e comércio exterior
(entre outros).

Na Microeconomia são tratadas as


questões das (empresas) e das unidades
de consumo (famílias) e suas inter-
relações enquanto atividades econômicas
(entre outros).

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ECONOMIA
Conceitos Fundamentais
Em qualquer sociedade, os recursos
produtivos (capital, terra, trabalho,
capacidade empresarial e tecnologia) são
limitados, em oposição às necessidades
humanas, que são sempre ilimitadas
(dilema econômico).
Problema de escassez
recursos limitados
X
necessidades humanas
ilimitadas.
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ECONOMIA

A sociedade escolhe entre


alternativas de produção e de
distribuição dos resultados das
atividades produtivas.

Questão central:

Como alocar recursos produtivos


limitados para satisfazer todas as
necessidades da população?
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ECONOMIA

Questões Econômicas Fundamentais


O que e quanto produzir?
A Sociedade escolhe, dentro do
leque de possibilidades limitadas de
produção, os produtos e quantidades
a serem produzidos.
Na última década a demanda de
alimentos cresceu 3%, superando a
expansão da oferta que foi de 2,5%.
Fonte: Revista Veja 2010
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Curva de possibilidades de produção

Conceito de Custo de Oportunidade


A transferência dos fatores de produção de
um bem X para produzir um bem Y implica
um custo de oportunidade que é igual ao
sacrifício de se deixar de produzir parte do
bem X para se produzir mais do bem Y.

Custo de Oportunidade Custo Alternativo

Custos de Oportunidade são crescentes


(aumento da produção de um bem > aumento
do grau de sacrifício < diminui a produção
dos outros bens)
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CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO


OU CURVA DE TRANSFORMAÇÃO)

Exemplo:
Alternativas Máquinas Alimentos
de (milhares (milhões
Produção de de
unidades) toneladas)
A 10 0
B 8 6
C 6 8
D 0 10

No curto prazo, os deslocamentos ocorrem sobre a CPP realocação


de fatores, obtém-se mais de um bem sacrificando a produção do
outro.
No longo prazo, ocorrem deslocamentos da CPP para fora (para a
direita) progresso tecnológico, maior eficiência produtiva, elevação
do grau de qualificação da mão de obra, etc, possibilitam a
expansão da produção de ambos os bens.
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ECONOMIA

Questões Econômicas Fundamentais

Como produzir?

A Sociedade define de qual forma


combinará os recursos utilizados na
produção de bens e serviços, dado
um nível tecnológico existente.

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ECONOMIA

Questões Econômicas Fundamentais

Para quem produzir?

A Sociedade define como seus


membros participarão da
distribuição dos resultados de sua
produção.

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BENS DE CAPITAL, BENS DE CONSUMO, BENS
INTERMEDIÁRIOS E FATORES DE PRODUÇÃO
Bens de capital: são utilizados na fabricação
de outros bens, sem desgaste total no
processo. Ex: máquinas, equipamentos, etc.
Bens de consumo: buscam atender as
necessidades humanas, podendo ser duráveis
(geladeira) ou não-duráveis (alimentos).
Bens intermediários: são transformados e
agregados na produção de outros bens, sendo
consumidos no processo produtivo. Exemplos:
aço, celulose, metais processados, petróleo,
produtos químicos;
Fatores de produção: recursos humanos, terra,
capital e tecnologia.
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METODOLOGIA DA CIÊNCIAS ECONÔMICAS


O método da ciência econômica. Os
economistas tratam seu campo de estudo
com a objetividade de um cientista.
Formulam teorias, coletam dados e
analisam esses dados para confirmar ou
refutar suas teorias.
Método Científico: observação, teoria e mais
observação. Um economista pode viver em
um país que registra rápido crescimento e
em função dessa observação poderá
formular uma teoria da inflação.
A teoria pode afirmar que altas inflações
ocorrem quando o governo emite moeda
demais (há muito dinheiro para poucos bens)
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METODOLOGIA DA CIÊNCIAS ECONÔMICAS

O papel das hipóteses Os economistas


elaboram hipóteses pela mesma razão:
as hipóteses facilitam a compreensão do
mundo.
Suponha que queremos estudar o que
ocorreu na economia quando o governo
reduziu os impostos federais (IPI, PIS e
COFINS) para alguns produtos.
As hipóteses formuladas poderiam ser: As
empresas venderam mais nesse período?
Houve aumento do emprego e da renda? Os
brasileiros aprovaram essa medida..etc..?

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