Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PLANO DE APRENDIZAGEM
2
Alguns livros sugeridos para leitura
3
Estrutura da avaliaçã o e formaçã o das notas M1 e M2
Atividade do professor Prova
20% 60%
Atividade
do tutor
20%
4
A lguns questionamentos iniciais
5
O
s primeiros passos na compreensã o acerca de Economia
O estudo da Economia é algo envolvente e apaixonante, pois está muito
ligado ao nosso cotidiano, aos nossos problemas domésticos e
profissionais; por isso fique tranquilo/a, pois para compreender
Economia não há segredo e nem fórmula mágica; basta apenas que você
se coloque em atitude de: disposição, curiosidade, determinação e
interesse.
• O que você ouve nos telejornais, nos • Você acredita que a Economia abarca
aspectos econô micos da realidade Contá beis, Geografia, Histó ria, Direito,
Estatística, Matemá tica, Engenharias,
brasileira e mundial, como é
Meio Ambiente, Sociologia, Filosofia,
entendido por você?
Política, Turismo, Educaçã o, e Urbanismo?
7
Segundo passo: Compreendendo o objetivo central
da disciplina
8
Terceiro passo: Trilhando o caminho na evoluçã o
do pensamento econô mico
9
Alguns homens mais habilidosos passaram a produzir
um pouco mais, o que permitiu o início das trocas. Aos
poucos, o trabalho de alguns homens passou a ser
suficiente para atender às necessidades de um
conjunto cada vez maior de pessoas.
Os homens precisavam
organizar-se em
sociedade, para defender-se
dos inimigos, abrigar-se e
Sociedades
produzir comida para
sobreviver. primitivas
escambo
Sistema simples de troca de mercadoria
por mercadoria, sem equivalência de valor.
10
Qual leitura
podemos
realizar
nessas duas
imagens?
11
A maioria da população era composta por escravos, que realizavam todo o trabalho em troca do
ESTADISTA
Pessoa que revela grande preocupaçã o com a naçã o, grande habilidade e discernimento no
que diz respeito as questõ es políticas , a administraçã o do Estado.
13
Expansã o agrícola que favoreceu ao
império romano a sua economia e o Agressiva foi a política de expansão comercial de Roma, que
poderio político romano.
proporcionou grandes lucros, ao mesmo tempo em que despertou
a rivalidade com o poder comercial de outros povos. Isto posto,
14
os acordos comerciais foram substituídos pelos conflitos
Foi também no Império romano que nasceu a agiotagem, e a riqueza passou a se concentrar
nas mãos de uma minoria.
15
Podemos apontar as causas econô micas de declínio do império Romano:
Deste modo, podemos concluir que, as causas econô micas conjugadas com as
políticas, determinaram a queda do Império Romano.
16
ECONOMIA NA IDADE MÉDIA
SURGIMENTO DO FEUDALISMO (SÉC. V
d.C. até SÉC. XV)
ESCAMBO
SERVOS SENHOR
Não exercia poder sobre os feudos
CULTIVAVAM TERRAS
Justo Salário é aquele que permite ao trabalhador e sua família viver de acordo com os costumes de sua
classe e de sua região. Similarmente, na determinação do lucro, a ideia era a mesma: o justo lucro resulta da
justiça nas trocas. ele não deve permitir ao artesão enriquecer). 17
A
cobrança de juros e a
Enfraquecimento Criaçã o das naçõ es modernas e obtençã o de lucro
do pensamento das monarquias passaram a ser
religioso absolutas. permitidas.
O Estado controla as
SURGIMENTO DO enriquecer;
Nã o se compra
açõ es política e
econô mica e os feudos se
MERCANTILISMO lotes no céu.
enfraquecem
Mercantilismo – uma das primeiras doutrinas econômicas, muito usada até o final
do século XVIII. Não foi uma doutrina consistente e coerente, mas um conjunto de
ideias econômicas de cunho protecionista, desenvolvidas em diversos países, as quais
variavam um pouco em função dos interesses de cada país.
Fonte: Lacombe (2004)
18
Em resumo, o mercantilismo
Foi um regime de Entende que o Contribuiu
nacionalismo Estado deveria decisivamente para
econô mico. A encontrar os meios estender as relaçõ es
acumulaçã o de riqueza necessá rios para que comerciais do â mbito
se o país adquirisse a regional para o â mbito
consistia na principal maior quantidade internacional.
finalidade do Estado. possível Aumentar a exportaçã o
de ouro e prata. de ouro e prata e
controlar a importaçã o.
19
OS FISIOCRATAS E A DOUTRINA LAISSEZ-FAIRE
“Fisiocrata” vem de “fisiocracia”, que significa “poder da
natureza”.
Grande grupo de economistas franceses do século XVIII que
combateu as ideias mercantilistas e formulou, pela primeira
vez uma Teoria do Liberalismo Econô mico.
A ampliação das trocas comerciais entre os países proporciona maior divisão do trabalho e
21
especialização dos trabalhadores, aumentando a produtividade e o produto global.
Karl Marx (marxista)(1818 a 1883) – o pensamento socialista
Em resumo os fundamentos marxistas eram:
Segundo Marx, o benefício é obtido pelo capitalista ao adquirir uma mercadoria, que pode criar um valor
maior que o de sua pró pria força de trabalho. Marx distingue os conceitos de força de trabalho e tempo de
trabalho. A força de trabalho refere-se à capacidade do homem para o trabalho; o tempo de trabalho é o
processo real e a duraçã o do trabalho.
• Mais valia
O capitalista paga ao trabalhador uma quantidade igual ao de sua força de trabalho, porém esse pagamento
equivale somente a uma parte da produçã o do trabalhador e, portanto, somente parte do valor que este
produz. A chave da exploraçã o, nesse sistema, reside na diferença entre o salá rio que recebe um trabalhador
22
e
o valor do bem que produz. Essa diferença é o que Marx chama de mais-valia.
Pensamento Neoclássico (ou Marginalista)
• William Stanley Jevons (1835-1882) - inglês
máximo
• Carl Menger (1840-1921)- austríaco CONCEPÇÃ O prazer, com
HEDONISTA um mínimo
• Léon Walras (1834-1910)- francês
de esforço
• Vilfredo Pareto (1848-1923)- italiano
ADQUIREM BENS E
• Alfred Marshall (1842-1924)- inglês SERVIÇOS DE ACORDO Quanto mais raro
COM SEUS GASTOS, e útil for um
PEQUENOS MAXIMIZANDO SUA produto, tanto
PRODUTORES UTILIDADE mais ele será
demandado e
valorizado e tanto
A ECONOMIA É
maior será o seu
FORMADA POR DE POSSE DA RENDA
preço.
CONSUMIDORES
concorrência pura nos mercados: sendo o monopólio uma exceção, nos quais muitos
vendedores e compradores concorrem no mercado por bens e serviços; as firmas
são pequenas e não conseguem influenciar o preço de mercado.
24
O Pensamento Keynesiano
Criador da Teoria Macroeconô mica, é considerado um dos mais importantes
economistas do Século XX. Em 1936 lançou o livro que o consagrou, A Teoria Geral
do Emprego, do Juro e da Moeda. Nesse trabalho Keynes faz uma série de
observaçõ es que acabam salvando o capitalismo de um colapso.
Na visã o de Keynes: A aná lise keynesiana veio opor-se aos
postulados das economias Clá ssica e
- Só há emprego e renda se houver Neoclá ssica, que tinham na Lei de Say a sua
estímulo aos empresá rios; pedra angular.
- É papel do Estado criar políticas
monetá rias e fiscais que estimulam os A Lei de Say estabeleceu que toda
empresá rios; produçã o encontra uma demanda, ou seja,
- Todo valor atribuído pela empresa ao que toda a renda (lucros, juros, salá rios) é
seu produto ou serviço oferecido é inteiramente gasta na compra de
diretamente relacionado aos custos mercadorias e serviços, e, portanto, nã o
tanto fixos como variáveis; pode haver um excesso de produçã o ou
- Se a populaçã o nã o pode gastar, por nã o renda em relaçã o à demanda ou à s
ter um emprego, a economia estará despesas efetivamente realizadas.
impossibilitada de produzir. 25
Principais Características do Keynesianismo:
•Defesa da intervençã o estatal em á reas que as empresas privadas nã o podem ou nã o desejam atuar;
•Oposiçã o ao sistema liberal;
•Reduçã o de taxas de juros;
•Equilíbrio entre demanda e oferta;
•Garantia do Pleno Emprego
•Introduçã o de benefícios sociais para a populaçã o de baixa renda, afim de garantir um sustento mínimo;
A força do estado deve sempre existir para manter o
controle Social e distribuir renda.
Pelo que percebo rapidamente nos conceitos gerais da
obra de Kaynes, Guedes leu, mas creio que nada
entendeu.
Dizer que a maioria dos países adotou o neoliberalismo é um erro crasso. Poucos são os países que
adotaram o neoliberalismo na economia. Não me refiro a um ou outro item da teoria liberal, digo
como um todo mesmo. O próprio Roberto Campos, liberal e diplomata brasileiro, disse que o Brasil
sequer chegou a flertar com o liberalismo. Esse é só um dos exemplos de como o mundo de modo
geral, NÃO adotou o liberalismo, até porque isso exigiria estado menor e sabemos da ganância e
26
fome de poder que os governantes têm.
Para Keynes, em caso de
Recessão
(período de diminuição da atividade economia, em virtude da redução de despesas, queda da
produção e poder de compra)
Aumento da
Desemprego; produçã o
Inflaçã o; total
Crise política;
Pandemias;
Demanda
Como combater?
https://g1.globo.com/economia/blog/joao-borges/post/2019/05/30/para-apagar-estragos-da-recessao-bras
il-levara-mais-que-o-dobro-do-tempo-de-outros-paises.ghtml
29
Neste tó pico vimos a trajetó ria do pensamento econô mico. Se você realmente entendeu o conteú do, nã o terá
dificuldades de responder à s questõ es a seguir. Se, eventualmente, ao responder, sentir dificuldades, volte, releia
o material e procure discutir com seu professor.
a) Faça um quadro síntese das principais correntes do pensamento econô mico. (clá ssica, neoclá ssica, marxista
e keynesiana)
30
MAS O QUE É ECONOMIA?
Como funciona nosso sistema econômico?