Análise de Sistemas Lineares

Apresentação da disciplina
Introdução
Sinais Centro universitário Avantis
Sistemas
Análise de Sistemas Lineares

Material de aula
Prof. Wilmer Lobato, MSc

wilmer.lobato@uniavan.edu.br
https://www.avantis.edu.br/
Curso de Engenharia Elétrica - Uniavan

Balneário Camboriú/SC
Março de 2020
Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 1 / 55

Introdução
Sistemas
Conteúdo Programático
Introdução
Sinais
Sistemas

Introdução
Sistemas

Introdução
Sistemas
Docente: Prof. Wilmer Lobato
• Graduação
• Engenheiro Eletrônico (UPC-Peru)
• Pós-Graduação
• Especialista em desenvolvimento de
produtos eletrônicos (IFSC)
• Mestre em Engenharia Elétrica (UFSC)
• Doutorando em Engenharia Elétrica
(UFSC)

Introdução
Sistemas
Ano do empreendedorismo 2020

Introdução
Sistemas
Plano de aprendizagem
A disciplina possui 5 módulos:
I) Sinais e sistemas
Sinais, operações, exemplos, sistemas, classificação.
II) Sistemas LTI

Propriedades, operaçoes de convolução e correlação temporal.

Introdução
Sistemas
Plano de aprendizagem
A disciplina possui 5 módulos:
III) Transformada de Fourier

Séries de Fourier, fenômeno de Gibbs, transformada de Fourier e
inversa.
IV) Transformada de Laplace

Função de transferência, circuito elétrico RLC, diagrama de blocos.
V) Transformada Z
Sinais discretos, transformada Z e inversa, equações em diferenças.

Introdução
Sistemas
Bibliografia

Introdução
Sistemas
AVIN
• A avaliação integradora (AVIN) é o procedimento adotado pela

Uniavan para avaliar o processo de ensino-aprendizagem.
• O objetivo geral é traçar o panorama do curso em função de
sua prioridades, sob exigência do MEC.
• Os objetivos específicos são:
1 avaliar o desenvolvimento dos alunos;
2 verificar o seu nível de aprendizagem;
3 prepará-los para os exames de avaliação;
4 acompanhar os conteúdos desenvolvidos
Importante: Não há segunda chamada para a AVIN.

Introdução
Sistemas
Obtenção da média final (MF)
• A média final é composta da seguinte maneira:
M1 + M2 + AVIN
MF = ≥ 6, 0 → APROVADO
3
• MF: Média final, AVIN= avaliação integradora, M1 e M2 : 60%
prova teórica, 20% avaliação prática, 20% tutor EAD.
• A prova teórica possui perguntas discursivas (40%) e
perguntas objetivas (20%).
• O aluno pode fazer prova de reposição para M1 e M2 .
• Não há segunda chamada para a AVIN.
• Aprovação da disciplina condicionada ao 75% de presença.

Introdução
Sistemas
Introdução

Introdução
Sistemas
Sinais de voz e áudio
Figura: Sinal de voz e aparelhos auditivos
(a) Sinal de voz ou áudio (b) Aparelhos auditivos

Introdução
Sistemas
Sinais biomédicos: ECG
Figura: Sinal de ECG e localização dos eletrodos
(a) Eletrocardiograma (ECG) (b) Localização dos eletrodos

Introdução
Sistemas
Sinais biomédicos: EMG
Figura: Sinal de EMG e localização dos eletrodos
(a) Eletromiograma (EMG) (b) Localização dos eletrodos

Introdução
Sistemas
Sinais biomédicos: EOG
Figura: Sinal de EOG e localização dos eletrodos
(a) Eletro-oculograma (EOG) (b) Localização dos ele-

trodos

Introdução
Sistemas
Sinais biomédicos: EEG
Figura: Sinal de EEG e localização dos eletrodos
(a) Eletro-encefalograma (EEG) (b) Localização dos eletrodos

Introdução
Sistemas
Imagens biomédicas: fMRI
Figura: Imagem de fMRI e ressonador magnético
(a) Imagem de ressonância magnética (b) Ressonador magnético

funcional (fMRI)

Introdução
Sistemas
Sinais

Introdução
Sistemas
Sinais analógicos
Figura: Classificação dos sinais analógicos (LATHI, 2008)
(a) Sinal analógico no tempo contínuo (b) Sinal analógico no tempo discreto

Introdução
Sistemas
Sinais digitais
Figura: Classificação dos sinais digitais (LATHI, 2008)
(a) Sinal digital no tempo contínuo (b) Sinal digital no tempo discreto

Introdução
Sistemas
Sinais periódicos
• Os sinais periódicos satisfazem a condição f (t) = f (t − T0 ).
Figura: Exemplos de sinais periódicos
(a) Sinal ECG (b) Sinal periódico (LATHI, 2008)

Introdução
Sistemas
Operações: deslocamento temporal

• Deslocamento temporal ou time shifting: φ(t) = f (t − T ).
Figura: Sinal original e sinal deslocado à direita (LATHI, 2008)
(a) Sinal original
(b) Sinal deslocado à direita

Introdução
Sistemas
Operações: deslocamento temporal

• Deslocamento temporal ou time shifting: φ(t) = f (t + T ).
Figura: Sinal original e sinal deslocado à esquerda (LATHI, 2008)
(a) Sinal original
(b) Sinal deslocado à esquerda

Introdução
Sistemas
Operações: escalamento temporal
• O escalamento temporal ou time scaling: φ(t) = f (at).
Figura: Sinal original e reduzido (LATHI, 2008)
(a) Sinal original (b) Sinal reduzido em fator 2 (a > 1)

Introdução
Sistemas
Operações: escalamento temporal
• O escalamento temporal ou time scaling: φ(t) = f (at).
Figura: Sinal original e amplificado (LATHI, 2008)
(a) Sinal original (b) Sinal amplificado em fator 2 (0 <

a < 1)

Introdução
Sistemas
Operações: inversão temporal
• A inversão temporal ou time inversion: φ(t) = f (−t).
Figura: Sinal original e invertido (LATHI, 2008)
(a) Sinal original (b) Sinal invertido no tempo

Introdução
Sistemas
Função par e ímpar
Figura: Função par (even) e ímpar (odd) (LATHI, 2008)
(a) Função par: f (t) = f (−t) (b) Função ímpar: f (t) = −f (−t)

Introdução
Sistemas
Modelos de sinal: Função degrau unitário

(
1; t ≥ 0
• Função degrau (step function): u(t) =
0; t < 0
Figura: Função degrau unitário (LATHI, 2008)

Introdução
Sistemas
Sinais expressos em funções degrau
• Determinar a função retangular em termos de funções degrau

(LATHI, 2008, pp. 92):
• Resposta: f (t) = u(t − 2) − u(t − 4)

Introdução
Sistemas
Questão tipo AVIN ou M1
• Determinar a função da figura em termos de funções degrau:

Introdução
Sistemas
Modelos de sinal: Função impulso unitário
• Função impulso unitário (impulse function):
Figura: Aproximação da função impulso unitário (LATHI, 2008)
(a) Aproximação ao impulso (b) Impulso unitário

Introdução
Sistemas
Sinais expressos em funções impulso
• Determinar o seguinte trem de impulsos em termos de funções

impulso:

Introdução
Sistemas
Modelos de sinal: exponencial complexa
• Função exponencial complexa: e st → s = σ + jω.

• Então: e st = e (σ+jω)t = e σt e jωt = e σt (cos ωt + j sin ωt):
Figura: Casos da função exponencial complexa (LATHI, 2008)
(a) Exponencial (b) Sinusoidal

Introdução
Sistemas
Modelos de sinal: exponencial complexa
• Função exponencial complexa: e st → s = σ + jω.

• Então: e st = e (σ+jω)t = e σt e jωt = e σt (cos ωt + j sin ωt):
Figura: Casos da função exponencial complexa (LATHI, 2008)
(a) Sinusoidal decrescente (b) Sinusoidal crescente

Introdução
Sistemas
Simulação computacional
Figura: Software de simulação OCTAVE online e MATLAB
(a) OCTAVE online (b) MATLAB

Introdução
Sistemas
Interface do OCTAVE online
Figura: Clique e faça o seu login em https://octave-online.net

Introdução
Sistemas
Atividades
1 Responder o seguinte questionário:

• Considere o sinal f (t) = cos(ωt). O sinal é par ou ímpar?
• Dê três exemplos de sinais periódicos.
• Explique como se comporta o sinal e σt cos ωt para σ < 0.
• Determinar a função do slide 30 em termos de funções degrau
.
2 Plotar o seguintes sinais básicos:
• f (t) = 5t.
• f (t) = e −t .
• f (t) = cos(ωt).
• f (t) = e −2t sin(ωt).

Introdução
Sistemas
Sistemas

Introdução
Sistemas
Representação de um sistema
• Um sistema é composto por: a) entradas; b) saídas (ou

respostas); c) regras de operação.

Introdução
Sistemas
Exercício: Circuito RLC
• Considere o circuito RLC. Identifique as entradas, saídas, e

regras de operação.

Introdução
Sistemas
Exemplos: Identificador de voz

Introdução
Sistemas
Exemplos: Detecção de epilepsia

Introdução
Sistemas
O conceito de linearidade
• Um sistema linear possui duas características:

proporcionalidade e superposição.
1 Proporcionalidade: A saída do sistema é proporcional à

entrada aplicada.
se f1 (t) → y1 (t) entao k · f1 (t) → k · y1 (t) (1)
2 Superposição: A saída do sistema é o resultado da soma dos

efeitos na saída de cada entrada aplicada.
se f1 (t) → y1 (t) e f2 (t) → y2 (t)

entao f1 (t) + f2 (t) → y1 (t) + y2 (t) (2)

Introdução
Sistemas
Exemplo de linearidade
• Considere o sistema descrito pela equação em diferenças:
dy (t)
+ 3y (t) = f (t)
dt
• Considere duas entradas f1 (t) e f2 (t) que geram y1 (t) e y2 (t)
na saida. Demostre que o sistema é linear.
• Devem ser provadas: proporcionalidade e superposição.

Introdução
Sistemas
1 Proporcionalidade: A saída do sistema é proporcional à

entrada aplicada.
d[k · y1 (t)]
+ 3[k · y1 (t)] = k · f1 (t)
dt
dy1 (t)
k· + 3y1 (t) = k · f1 (t)
dt

Introdução
Sistemas
1 Superposição: A saída do sistema é o resultado da soma dos

efeitos na saída de cada entrada aplicada.
d[k1 · y1 (t) + k2 · y2 (t)]

+ 3[k1 · y1 (t) + k2 · y2 (t)] = k1 · f1 (t) + k2 · f2 (t)
dt
dy1 (t) dy2 (t)
k1 · + 3y1 (t) + k2 · + 3y2 (t) = k1 · f1 (t) + k2 · f2 (t)
dt dt

Introdução
Sistemas
Sistemas não-lineares: Corrente no resistor
Figura: Corrente ideal (lei de Ohm) e real do resistor
(a) Corrente IDEAL (b) Corrente REAL

Introdução
Sistemas
Sistemas não-lineares: Corrente no transistor
Figura: Circuito e corrente no transistor
(a) Transistor (b) Corrente no transistor

Introdução
Sistemas
Linearização de sistemas não-lineares

• O análise de sistemas não-lineares é um grande desafio, devido
à falta de predição sobre o seu comportamento.
• Uma função não-linear pode ser linearizada ao redor de um
ponto de operação (x0 , y0 ).

Introdução
Sistemas
Sistema invariante no tempo
• Seja x(t) a entrada e y (t) a saída de um sistema invariante no

tempo. Então x(t − T ) → y (t − T ).
Figura: Propriedade de invariância no tempo (LATHI, 2008)
(a) Sistema + Atraso
(b) Atraso + Sistema

Introdução
Sistemas
Figura: Sinal de entrada e saída sem atrasos (LATHI, 2008)
(a) Entrada sem atraso (b) Saída sem atraso

Introdução
Sistemas
Figura: Sinal de entrada e saída atrasados T segundos (LATHI, 2008)
(a) Entrada atrasada T segundos (b) Saída atrasada T segundos

Introdução
Sistemas
Sistema causal e não-causal
• Um sistema causal depende dos valores presentes e passados

da entrada.
Figura: Entrada e saída de um sistema causal (LATHI, 2008)
(a) Entrada (b) Saída de um sistema causal

Introdução
Sistemas
Sistema causal e não-causal
• Um sistema não-causal depende de valores futuros. Não é

possível a sua implementação.
Figura: Entrada e saída de um sistema não-causal (LATHI, 2008)
(a) Entrada (b) Saída de um sistema não-causal

Introdução
Sistemas
Modelamento: Circuito RLC
• Kirchoff-tensão:
vL (t) + vR (t) + vC (t) = f (t)
• Onde:
di(t)
vL (t) = L ·
dt
vR (t) = R · i(t)
Z t
1
vC (t) = · i(t)dt
C −∞

Análise de Sistemas Lineares

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Análise de Sistemas Lineares

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Apresentação da disciplina

Análise de Sistemas Lineares

Prof. Wilmer Lobato, MSc

Curso de Engenharia Elétrica - Uniavan

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 1 / 55

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 2 / 55

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 3 / 55

Docente: Prof. Wilmer Lobato

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 4 / 55

Ano do empreendedorismo 2020

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 5 / 55

A disciplina possui 5 módulos:

II) Sistemas LTI

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 6 / 55

A disciplina possui 5 módulos:

III) Transformada de Fourier

IV) Transformada de Laplace

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 7 / 55

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 8 / 55

• A avaliação integradora (AVIN) é o procedimento adotado pela

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 9 / 55

Obtenção da média final (MF)

• A média final é composta da seguinte maneira:

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 10 / 55

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 11 / 55

Sinais de voz e áudio

Figura: Sinal de voz e aparelhos auditivos

(a) Sinal de voz ou áudio (b) Aparelhos auditivos

Sinais biomédicos: ECG

Figura: Sinal de ECG e localização dos eletrodos

(a) Eletrocardiograma (ECG) (b) Localização dos eletrodos

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 13 / 55

Sinais biomédicos: EMG

Figura: Sinal de EMG e localização dos eletrodos

(a) Eletromiograma (EMG) (b) Localização dos eletrodos

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 14 / 55

Sinais biomédicos: EOG

Figura: Sinal de EOG e localização dos eletrodos

(a) Eletro-oculograma (EOG) (b) Localização dos ele-

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 15 / 55

Sinais biomédicos: EEG

Figura: Sinal de EEG e localização dos eletrodos

(a) Eletro-encefalograma (EEG) (b) Localização dos eletrodos

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 16 / 55

Imagens biomédicas: fMRI

Figura: Imagem de fMRI e ressonador magnético

(a) Imagem de ressonância magnética (b) Ressonador magnético

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 17 / 55

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 18 / 55

Figura: Classificação dos sinais analógicos (LATHI, 2008)

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 19 / 55

Figura: Classificação dos sinais digitais (LATHI, 2008)

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 20 / 55

• Os sinais periódicos satisfazem a condição f (t) = f (t − T0 ).

Figura: Exemplos de sinais periódicos

(a) Sinal ECG (b) Sinal periódico (LATHI, 2008)

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 21 / 55

Operações: deslocamento temporal

Figura: Sinal original e sinal deslocado à direita (LATHI, 2008)

(a) Sinal original

(b) Sinal deslocado à direita

Wilmer Lobato MSc Análise de sistemas lineares Sinais e sistemas 22 / 55

Operações: deslocamento temporal