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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
ANÁLISE DE SISTEMAS
LINEARES
Rosana Soares
rpo_soares@hotmail.com
Belém PA
02\2010
Apresentação e Plano de Ensino
APRESENTAÇÃO da Disciplina
E PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Capítulo 01 – Representação de Sinais
(A) Introdução – Objetivos, Cenários e Conceitos
(B) Tipos de Sinais
(C) Sinais Singulares
(D) Representação de Sinais por Fasor e Espectro
(E) Sinais de Energia e Sinais de Potência
(F) Densidades Espectrais
Capítulo 02 – Representação de Sistemas
(A) Introdução – Modelagem
(B) Tipos de Sistemas
(C) Resposta Impulsiva
(D) Integral de Convolução e Integral de Superposição
(E) Função de Transferência Senoidal
(F) Estabilidade de Sistemas Lineares – Conceito BIBO
Capítulo 03 – Série de Fourier e aplicações a SLIT
(A) Introdução
(B) Série Trigonométrica
(C) Série Exponencial
(D) Linhas Espectrais
(E) Teorema de Parseval
(F) Resposta de SLIT a Entradas Periódicas
Capítulo 04 – Transformada de Fourier e SLIT
(A) Introdução – Definição
(B) Densidade Espectral de Energia
(C) Transformada de Fourier no Limite
(D) Propriedades e Teoremas
(E) SLIT e a Transformada de Fourier
Capítulo 05 – Transformada de Laplace
(A) Introdução – Definição
(B) Propriedades –Teoremas e Transformadas de Sinais Importantes
(C) Obtenção da Resposta de SLIT
Capítulo 06 –Transformada de Laplace e SLIT
(A) Introdução
(B) Função de Transferência
(C) Diagrama de Blocos
(D) Resposta Temporal e Componentes
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Apresentação e Plano de Ensino da Disciplina
METODOLOGIA
O conteúdo programático da disciplina será abordado em aulas teóricas, 03 vezes por semana.
As aulas serão desenvolvidas através de exposição teórica, podendo ser complementadas com
estudos dirigidos ou com dinâmicas participativas. Em todas as situações é imprescindível a
participação ativa de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim,
fica a mensagem abaixo, para lembrarmos sempre ao longo do semestre:
“Sejamos ativos, exercitando sempre nossa iniciativa, curiosidade e perseverança. A passividade e a
acomodação são as piores inimigas no processo de construção do conhecimento”.
Material de Acompanhamento do Curso
Serão fornecidos por meio digital os textos de acompanhamento do conteúdo teórico a ser
apresentado em sala de aula e as listas de exercícios propostos.
Texto de acompanhamento do conteúdo teórico: Os textos de acompanhamento foram
elaborados para que o aluno possa acompanhar a seqüência dos assuntos abordados em
sala. Contudo, trata-se de um material resumido que pode não conter todos os detalhes
abordados e discutidos em sala, principalmente quando se tratar de exemplos de aplicação,
exercícios de fixação e comentários originados pela participação da turma durante as aulas.
Observações importantes explicadas em sala de aula podem ser esquecidas se não forem
devidamente anotadas. Dessa maneira, recomenda-se fortemente que o aluno anote todas as
informações, que julgar importantes, fornecidas em sala de aula.
Listas de Exercícios: As listas de exercícios a serem propostas ao longo do semestre têm
como objetivo auxiliar o aluno no aprendizado, entendimento e consolidação dos conceitos
envolvidos na disciplina. Sua resolução é fortemente indicada para que as dúvidas sejam
identificadas e os conceitos reforçados. As soluções das listas de exercícios não precisarão
ser entregues, porém serão realizadas atividades em sala de aula onde os alunos, em grupos,
serão convidados a resolver/discutir a solução das listas, objetivando a socialização do
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Apresentação e Plano de Ensino da Disciplina
conhecimento. Dessa forma, para que as atividades sejam produtivas é importante que os
participantes procurem resolver a lista previamente, procurando esclarecer as dúvidas.
AVALIAÇÃO
O conteúdo programático da disciplina será avaliado de forma quantitativa e qualitativa na seguinte
proporção: Conceito Final = 100% Nota Quantitativa + 20% Nota Qualitativa
Avaliação Quantitativa será atribuída pela média entre 03 provas, as quais serão realizadas nas
últimas segundas feiras de cada mês, conforme quadro abaixo.
PROVA DATA MATÉRIA
1 11 OUT CAP1; CAP 2; CAP3
2 22NOV CAP3; CAP4 E CAP5
3 22DEZ CAP 5;CAP6 E CAP7
Observações importantes
1. A segunda chamada da avaliação quantitativa somente será permitida ao discente que, por impedimento
legal, doença atestada por serviço médico de saúde ou motivo de força maior, devidamente comprovado,
faltar a avaliação e solicitá-la através de requerimento à direção da FEE em até setenta e duas horas úteis
após a realização da primeira chamada.
2. A data da segunda chamada deverá ser realizada fora do horário de aula, aproximadamente uma semana
após a realização da primeira chamada. O horário deverá ser previamente combinado com os alunos
aptos a realizar a segunda chamada.
Avaliação Qualitativa será atribuída de acordo com a participação e desempenho do aluno em
atividades dinâmicas realizadas em sala e no resultado de pequenas tarefas a serem executadas
dentro ou fora da sala de aula.
TABELA DE CONCEITOS:
(EXC) Excelente [9 - 10] (BOM) Bom [7 - 9[ (REG) Regular [5 – 7[
(INS) Insuficiente [0 – 5[ (SAP) Sem Aproveitamento Aluno sem avaliações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Ziemer, R.; Trinter, W & Fannin, D - “Signals and Systems; Continuos and Discrete”,
Publishing Company, 3ª edição, 1983. [Livro Texto ]
[2] Lathi B.P. - “Sinais e Sistemas Lineares”, Bookman, 2ª edição, 2007.
[3] Haykin, S., VanVeen, B., “Sinais e Sistemas”. Editora Bookman, Porto Alegre, 2001.
[4] Girod, B.; Rabenstein, R. Stenger, A. – “Sinais e Sistemas”. LTC, 2003.
[5] Ogata, K. “Engenharia de Controle Moderno”. 3a Edição, LTC, 1998.
[6] Norman S. Nise, “Control Systems Engineering”, Addison Wesley, 1995.
(A) INTRODUÇÃO
Objetivo da Disciplina
Complementar base matemática para aplicações na engenharia;
Introduzir conceitos e métodos de análise de sinais e sistemas.
Avaliação e medida
de desempenho
Criatividade e Melhorias
Tempo
Cenário da Disciplina
Sistemas Sinais
Análise de Sistemas
Projeto de Controladores
Variável Independente
Sinais
É um conjunto de dados ou informações acerca do comportamento e das características
de determinados fenômenos, que podem ser representados por funções ou seqüências de
valores de uma ou mais variáveis independentes.
Sistemas
Entidades (dispositivos) que ao processarem um ou mais sinais, produzem novos sinais,
alcançando um objetivo ou realizando uma determinada “tarefa” ou ainda obtendo
resultados. Dessa forma, diz-se que os sistemas podem tanto modificar como extrair
informações de um sinal.
Variáveis Independentes
A variável independente “natural” é o tempo. Contudo, existem estudos dentro da
Engenharia de Sistemas que envolvem outras variáveis independentes, tais como a
frequência.
• Sinal de Alimentação Sinal externo que “energiza” o sistema tornando-o capaz de reagir a
um sinal de entrada.
• Sinal de Entrada Sinal externo que estimula o sistema a produzir um sinal de saída.
Referência Sinais gerados voluntariamente para estimular o
sistema a produzir uma resposta desejada.
Distúrbio ou Perturbação Sinais gerados involuntariamente,
influenciando de maneira imprevisível no desempenho do sistema,
afetando a resposta produzida pelo sistema, fazendo-o divergir do
comportamento desejado.
• Sinal de Saída Sinal de interesse que caracteriza uma reação do sistema. Trata-se
de um sinal percebido pelo meio externo.
Problemas Típicos
Modelagem de Sistemas
Estudo que envolve a caracterização das propriedades e dinâmica dos sistemas.
Análise de Sistemas
Estudo que envolve teoria e métodos de avaliação de desempenho dos sistemas.
Projeto de Controladores
Ação necessária quando se identifica que o sistema não apresenta um bom desempenho.
A informação (Sinal) que é demandada para o sistema, ou mesmo a informação que é produzida
pelo sistema pode assumir diversas formas e características.
Discretos em Amplitude
São sinais cuja variável dependente não admite qualquer valor. Ou seja, possui um número finito
de níveis de amplitude (Precisão Finita).
Sinal Analógico: Contínuo no tempo e em amplitude
Sinal Digital: Discreto no tempo e em amplitude
Classe de Sinais Não Periódicos que combinados podem representar uma variedade de
outros sinais.
Degrau Ideal
(variação instantânea Δ→0)
⎧0, t < 0
u (t ) = ⎨
⎩ 1, t ≥ 0
Degrau de Amplitude A:
⎧ 0, t < 0
x(t ) = A.u (t ) = ⎨
⎩ A, t ≥ 0
⎧0,−t < 0
Degrau rotacionado: u (−t ) = ⎨
⎩1,−t ≥ 0
Obs: Sinais constantes podem ser representados em
função do degrau unitário.
Exemplo: pulso unitário centrado na origem:
⎧ 0, t < −To
⎪
p (t ) = ⎨1, −To ≤ t ≤ To
⎪ 0, t > To
⎩
⎧0, t < 0
r (t ) = ⎨
⎩ t, t ≥ 0
Rampa de inclinação A:
⎧ 0, t < 0
x ( t ) = A .r ( t ) = ⎨
⎩ A .t , t ≥ 0
⎧ 0, t < To
Rampa com deslocamento a direita : z (t ) = r (t − To ) = ⎨
⎩t − To , t ≥ To
⎧ 0, − t < To
Rampa rotacionada (em relação a origem) : zb ( t ) = r ( − t − To ) = ⎨
⎩ − t − To , − t ≥ To
⎧ 0, − t < −To
Rampa rotacionada em torno de si: za (t ) = r ( − t + To ) = ⎨
⎩ − t + To , − t ≥ −To
Relação entre o sinal degrau e o sinal rampa: r( t ) = t. u( t ); dr( t )/dt = u( t ), t ≥ 0
Por definição:
δ ( t ) = Lim p Δ ( t )
Δ→0
Características: ∫p
−∞
Δ (t ) dt = ∫ δ (t ) dt = 1 ;
−∞
t
⎧0, t < 0
∫ δ (λ )dλ = ⎨
−∞ ⎩ 1, t ≥ 0
= u ( t ) , logo: δ ( t ) = du ( t )
dt
Conceito de Fasor
jϕ
X = X .e Módulo |X| e Fase ϕ
± jϕ
Identidade de Euler e = cos(ϕ ) ± j sen(ϕ )
X = X Cos(ϕ ) + j X Sen(ϕ ) e X ∗ = X Cos(ϕ ) − j X Sen(ϕ )
( ) ( )
x(t ) = Re[A.e jωo.t ] = A .e jωo.t + A .e − jωo.t ou
2 2
x(t ) = Re[A.X (t )] = [(A ).X (t )] + [(A ). X (t )]
*
0 2 0 2 0
*
⎡⎛ X ⎞ ⎤ ⎡⎛ X ⎞ ⎤
[
x ( t ) = Re X . X 0 ( t ) = ⎢ ⎜ ] ⎟. X 0 ( t ) ⎥ + ⎢ ⎜ ⎟ . X 0 ( t ) ⎥ , graficamente tem-se:
⎣⎢ ⎝ 2 ⎠ ⎦⎥ ⎢⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦⎥
( )2 2
( )
x(t ) = Re[A.e j (ωo.t +θ ) ] = A .e j (ωo.t +θ ) + A .e − j (ωo.t +θ ) ou
[ ]
*
⎡⎛ X ⎞ ⎤ ⎡⎛ X ⎞ ⎤
x ( t ) = Re X . X 0 ( t ) x (t ) = ⎢⎜ ⎟. X 0 ( t ) ⎥ + ⎢ ⎜ ⎟. X 0 ( t ) ⎥
⎢⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎥⎦
Observações:
1. O Espectro de Amplitude Bilateral é uma Função Par: A( f )=A(-f )
2. O Espectro de Fase Bilateral é uma Função Ímpar: Fase( f )=-Fase(-f )
3. O Espectro de Amplitude Unilateral é duas vezes o Espectro de Amplitude Bilateral
para frequências positivas.
E ≡ Lim
T →∞ ∫
−T
x ( t ) dt
Obs: A energia do sinal deve ser finita para que seja uma medida significativa do tamanho do
sinal. Uma condição necessária para que isso aconteça é que a amplitude do sinal → 0
quando ⏐t⏐ →∞.
• Potência Total do Sinal ou Energia média do Sinal: Medida mais significativa do tamanho ou
força de um sinal quando a Energia total for Infinita.
T 2
1
P ≡ Lim
T→∞ 2T
∫
−T
x ( t ) dt
E ≡ ∫ G ( f )df
−∞
e P ≡ ∫ S ( f )df
−∞
Onde G( f ) é a Densidade Espectral de Energia e S( f ) é a Densidade Espectral de Potência.
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Capítulo 02CAPÍTULO
- Representação
02 –deREPRESENTAÇÃO
Sistemas DE SISTEMAS
(A) INTRODUÇÃO
Independente da natureza do sistema existe sempre uma relação de Causa e Efeito entre o Sinal
de Saída e o Sinal de Entrada e essa relação pode ser estabelecida de diversas maneiras:
Matematicamente, Numericamente, Simbolicamente e etc. Estabelecer essa relação significa
modelar ou identificar o Sistema.
1. Discreto ou Contínuo
Sistema Contínuo
Sistema onde os sinais processados são todos de natureza contínua. A variável independente da
equação que descreve o comportamento do sistema é uma variável contínua.
Sistema Discreto
Sistema que opera apenas em instantes de tempo particulares, produzindo respostas que
consistem em um conjunto de amostras (seqüências). O comportamento desses sistemas é descrito
por equações cuja variável independente é discreta.
3. Dinâmico ou Instantâneo
Sistema Instantâneo
Sistema considerado sem memória, pois seu comportamento no instante atual independe das
amplitudes passadas dos sinais processados. O Comportamento de sistemas instantâneos é
descrito por equações algébricas.
Sistema Dinâmico
Sistema que possui memória, ou seja, a saída depende também de valores passados dos sinais
processados. O Comportamento de sistemas dinâmicos é descrito por equações diferenciais e/ou
integrais ou recursivas.
Sistema Monovariável
Sistema que possui apenas um sinal de entrada e um sinal de saída.
Sistema Multivariável
Sistema que possui mais de um sinal de entrada e/ou
mais de um sinal de saída.
Sistema Linear
Sistema que satisfaz o Princípio da Superposição.
PROPRIEDADE PROPRIEDADE
Aditividade ENTRADA SAÍDA Homogeneidade ENTRADA SAÍDA
Se V1(t) Vo1(t) Se V1(t) Vo1(t)
V2(t) Vo2(t) Então A.V1(t) A.Vo1(t)
Então V1(t)+V2(t) Vo1(t)+Vo2(t) Sendo A um valor constante e real
Propriedade da Convolução:
Lembrando que
Área Unitária
E x(t ) ≅
τ
∑ x(τ ).Δτ .δ (t − τ )
= −∞
ou x (t ) ≅
τ
∑ x (τ ).δ (t − τ ).Δ τ
= −∞
• Considerando uma segunda aproximação, em que Δτ→dτ, tem-se que a somatória Σ tenderá
para uma integral ∫, ou seja,
t
x (t ) = ∫ x (τ ).δ (t − τ ) dτ
−∞
, para -∞<τ<t e -∞<t<∞
t
Propriedade de SLIT:
Se o sistema é Linear e Invariante no tempo (SLIT) então ele satisfaz o princípio da superposição e
a propriedade de deslocamento no tempo. Logo:
∑
t
x(t ) ≅
τ
x(τ ).δ (t − τ ).Δτ
= −∞
y (t ) ≅
τ
∑ x (τ ).h (t − τ ).Δ τ
= −∞
Para se obter melhor aproximação, assume-se que Δτ→dτ. Tem-se então que a somatória Σ
tenderá para uma integral ∫, ou seja:
t t
x (t ) = ∫ x (τ ). δ ( t − τ ) dτ
−∞
y (t ) = ∫ x (τ ).h (t − τ ) d τ
−∞
H (ω ) = ∫ h( λ ) e
−∞
− jωλ
dλ = A(ω )e jθ (ω ) Função de Transferência Senoidal.
O SLIT é estável se: Para um sinal de entrada limitado (um sinal que não assuma valores
infinitos), ele apresentar um sinal de saída limitado – BIBO (Bounded Input Bounded Output).
+∞ +∞ +∞
y (t ) = ∫ x (τ ). h ( t − τ ) d τ
−∞
→ y (t ) = ∫ x (τ ). h ( t − τ ) dτ
−∞
≤ ∫
−∞
x (τ ) . h ( t − τ ) d τ
y (t ) ≤ M ∫ h (t − τ ) dτ
−∞
ou seja y ( t ) < ∞ se ∫ h ( t − τ ) dτ < ∞
−∞
Assim, fazendo uma mudança de variável, a condição necessária e suficiente para o sistema ser
+∞
(A) INTRODUÇÃO
Um sinal periódico (período To) arbitrário x( t ) pode ser representado pela somatória de termos em
senos e cossenos harmonicamente relacionados, ou seja, com frequências de valor múltiplo inteiro
da frequência fundamental ωo, conforme expressão abaixo:
1 2 2
To To
∫
onde: ao = To ∫ x (t )dt an = To x (t ).cos(nωot )dt bn = To ∫ x ( t ).sen( n ω ot ) dt
To
1
onde
Xn =
To ∫
To
x ( t ) . e − jn .ω o .t d t
Seja: x ( t ) = ∑
n = −∞
X n.e jn .ω o . t
Espectro Bilateral
∞
x (t ) = ∑
n = −∞
Xn .e jθ n .e jn ω ot
Amplitude Fase
|Xn| θn
Função par Função ímpar
Espectro Unilateral
∞
x ( t ) = Xo + ∑ 2 . Xn . cos( n ω ot
n =1
+ θn)
Amplitude Fase
Para n=0 Xo 0
para 1≤n≤∞ 2|Xn| θn
Se o sinal é periódico torna-se desnecessário aplicar o limite, pois se obtém o mesmo resultado
desde que a integral seja realizada dentro de um período completo. Logo
1 1
∫ ∫
2
P≡ x ( t ) dt ou P≡ x(t ). x(t ) * dt
To To To To
Sabendo-se que:
∞ ∞
x (t ) = ∑ X n.e jn .ω o . t
x (t ) = *
∑ Xn . e
n =−∞
* − jn .ω o .t
n = −∞
1
∫ x ( t ). e
− jn .ω o . t
Xn = dt
To To
∞ ∞ ∞
P= ∑ Xn . Xn = ∑ = Xo + 2 ∑ Xn
* 2 2 2
Então: Xn
n = −∞ n = −∞ n =1
+∞
∫
− jωλ jθ H (ω )
Com função de transferência senoidal:
H (ω ) = h ( λ ) e d λ = A (ω ) e
−∞
¼ Para uma entrada periódica, em regime permanente, um SLIT estável produz uma saída
periódica. Logo, x( t ) e y( t ) podem ser representados por uma série de Fourier:
∞ ∞
x (t ) = ∑ X n.e j n .ω o . t
e y (t ) = ∑
n = −∞
Y n.e j n .ω o . t
n = −∞
jθ n
Com Xn = Xn .e e Y n = Y n . e jβ n
Como o sistema é Linear e Invariante no Tempo, demonstra-se que:
Yn=H(nωo).Xn ,
onde: H(n.ωo) =H(ω)|ω=nωo
Sendo: |Yn|=A(nωo).|Xn| ; βn=θn+θH(nωo)
Assim:
∞
Se x ( t ) = Xo + ∑ 2 . Xn . cos( n ω ot
n =1
+ θn)
∞
∑ Xn. e ∑
~
jn .ω o .t
xp ( t ) = xnp ( t ) = X n . e j .ω .t
n = −∞ ω = −∞
Δω
To / 2 To / 2
1 ~
Xn = ∫ xp
To − To / 2
( t ). e − jn .ωo .t
dt Xn = ∫ xnp
2π −To/ 2
( t ). e − j .ω .t
dt
∞
Δω ⎡ ⎤ j.ω.t 1 ∞ ⎡ To/2 ⎤ j.ω.t
To/2
xnp(t ) = ∫ Xnp( f )e
−∞
j .2 πf .t
df onde
X np ( f ) = ∫ xnp ( t ). e
−∞
− j 2 π ft
dt
Propriedades de Simetria
1) Se x( t ) é Par [x( t ) =x(-t )] então X( f ) é real e par de f.
2) Se x( t ) é Ímpar [x( t ) =-x(-t )] então X( f ) é imaginário e ímpar de f.
1
-1 t
-1 1 t -1
∫ ∫ x(t ). x(t )
2
E ≡ x (t ) dt ou
E≡ *
dt
−∞ −∞
∫ X ( f ). X ( f ) df ∫
2
E≡ *
E≡ X ( f ) df
−∞ −∞
∞
2
Comparando com E ≡ ∫ G ( f ) df então G( f ) = X ( f )
−∞
Se x(t) for um impulso unitário δ(t) então y(t) será a resposta impulsiva h(t).
Assim: y( t ) = h( t )* δ ( t ) logo Y( f )=H( f ). Δ ( f )
Espectro do Sistema
H( f ) = H( f ) . e j∠H ( f )
Sobre o cálculo do espectro do sinal de saída y(t) a um sinal x(t). Com H( f ) e X( f ) obtém-se
Y( f) = H( f ) . X( f )
−σt
Utilizando um fator de convergência e , com σ positivo e assumindo que x(t) = 0 para t<0, é
t
∫
− σ t − jω t
X (σ + j ω ) = x ( t ) e e dt S = σ + jω
0
∞
X ( S ) ≡ ℑ [x ( t ) ] =
Variável Complexa
∫
0
x ( t ) e − S . t dt
t
Então f ( ∞ ) = L im f ( t ) = L im SF ( S )
t→ ∞ S→ 0
Teorema do Valor Inicial
Teorema da Convolução
t
Reais e distintas
A(S)
Seja Y(S) = onde S1, S2, e S3 são reais e diferentes.
(S − S1)(S − S2)(S − S3)
ou Y (S ) =
K1
+
K2
+
K3
( S − S 1) ( S − S 2 ) ( S − S 3)
Sendo que Kk = [( S − S k )Y ( S ) ]S = S k
⎡ K ⎤
Yk (S) = ⎢ k ⎥ logo Yk (t ) = ℑ [Yk ( S )] = K k e .u (t )
−1 Sk .t
Termo genérico:
⎣(S − Sk)⎦
ou Yk ( t ) = ℑ −1 [Yk ( S ) ] = K k e Sk .t , t ≥ 0
Reais e iguais
A( S ) onde r representa a multiplicidade da raiz S1
Y (S ) =
( S − S 1) r
K 1r K 1( r −1) K 11
ou Y (S ) = + r −1
+....+
( S − S 1) r
( S − S 1) ( S − S 1)
Sendo que K 1k =
1 ⎧ d r −k
⎨
( r − k )! ⎩ dS r − k
[( S − S 1)r Y ( S )]⎬ ⎫
⎭ S =S1
Termo genérico:
logo Yk(t ) = ℑ [Yk(S )] =
⎡ K ⎤ −1 Kk n−1 Sk.t
Y (S ) = ⎢ k ⎥ .t .e .u(t ) ou
k ⎢⎣ ( S − S k ) ⎥⎦
n
(n −1)!
Kk
Yk(t ) = ℑ−1[Yk( S )] = . t n−1. eSk.t , t ≥ 0
( n −1)!
Complexas conjugadas (mesma abordagem das raízes reais distintas)
A(S )
Seja Y (S ) = onde S1 = Sr+jSi e S2= Sr-jSi
( S − S 1)( S − S 2 )
ou Y (S ) =
K1
+
K 2
Sendo que K k = [( S − Sk )Y ( S ) ]S = Sk
( S − S 1) (S − S 2)
(A) INTRODUÇÃO
Seja um sistema representado pela figura abaixo:
Sinal de Entrada
SISTEMA
Sinal de Saída
Independente da natureza/tipo do sistema sempre haverá uma relação de causa e efeito entre
o Sinal de Saída e o Sinal de Entrada. Identificar esta relação consiste em “conhecer” e
representar o sistema de trabalho. Desse modo, esta tarefa é a primeira e a mais importante etapa
no processo de análise de um sistema, pois somente quando o sistema físico é "conhecido" e
representado adequadamente os resultados obtidos da análise serão confiáveis.
Modelo → É o conjunto de equações (ou dados) que estabelece a relação de causa e efeito entre
o Sinal de Saída e o Sinal de Entrada do sistema em estudo, caracterizando dessa maneira o
comportamento dinâmico do sistema quando submetido ao sinal de entrada. Em geral, no
modelo bem definido estão representadas todas as leis físicas que regem o comportamento
do sistema e o princípio de funcionamento dos dispositivos que compõem o sistema.
[ ]
Onde: ℑ[x(t )] = X ( S ) e ℑ y ( t ) = Y ( S )
Notar relação entre a resposta do sistema a um sinal do tipo Impulso Unitário (resposta
impulsiva) e a função de transferência y(t ) = ℑ−1[Y ( S )] = ℑ−1[ H ( S )] = h(t ) .
O espectro do sistema (Resposta em Frequência) pode ser obtido a partir da função de
transferência:
→ Características de H(S)
Z (S )
A FT genericamente apresenta o seguinte formato: H(S ) = K
P(S )
Onde K - Ganho Raízes de Z(S) são os Zeros do Sistema.
Raízes de P(S) são os Pólos do Sistema.
→Matriz de Transferência do sistema (Sistema Multivariável)
⎡ Vo1( S ) ⎤ ⎡ G 11( S ) G 12 ( S ) G 13( S ) ⎤
⎢Vo 2 ( S ) ⎥ ⎢ G 21( S ) ⎡ Vi1( S ) ⎤
G 23( S ) ⎥ ⎢
⎥ . Vi 2 ( S ) ⎥
G 22 ( S )
⎢ ⎥= ⎢
⎢ Vo 3 ( S ) ⎥ ⎢ G 31( S ) G 32 ( S ) G 33( S ) ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣Vo 4 ( S ) ⎥⎦ ⎢ G 41( S ) ⎥ ⎢ ⎥⎦
G 43( S ) ⎦ ⎣
Vi 3( S )
⎣ G 42 ( S )
Ponto de Ramificação
ou ponto de junção
Álgebra de Blocos
É desenvolvida com base nas operações de soma e multiplicação, bem como nas propriedades
comutativa e associativa.
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Capítulo 06 - Transformada de Laplace e SLIT
(a)
(b)
(c)
y ( t ) = yn ( t ) + yf ( t ) y ( t ) = yo (t ) + ye ( t ) y ( t ) = yss ( t ) + yt ( t )
Está intimamente ligado ao posicionamento dos pólos e/ou zeros do sistema no plano S, quando
se trata de sistemas lineares.
O SLIT é assintoticamente estável se após um sinal de perturbação (de curta duração), ele for
capaz de voltar para um ponto de equilíbrio.
O SLIT é estável se: Para qualquer sinal de entrada limitado (sinal que não assuma valores
infinitos), ele apresentar um sinal de saída limitado - BIBO.
Condição de Estabilidade
Seja um sistema cuja função de transferência é:
Y (S ) Z (S )
= K d c.
X (S ) P (S )
Sendo que o polinômio característico P(S) pode ser fatorado conforme expressão abaixo:
P ( S ) = ( S − p 1)( S − p 2 )( S − pr + jpi )( S − pr − jpi ) ou
P ( S ) = ( S − p 1)( S − p 2 )[( S − pr ) 2 + pi 2 ]
Ou seja, um sistema possui pólos em S1=p1 S2=p2 e S3,4=pr±j.pi
Considerando que X(S) seja sinal do tipo degrau Unitário (sinal limitado) → Então X(S)=1/S,
então com a expansão em frações parciais, tem-se que :
ko k1 k2 k3 k4
Y (S ) = + + + + ou
S S − p1 S − p 2 S − pr + jpi S − pr − jpi
y(t ) = ko + k1e p1.t + k 2e p 2.t + ke pr.t [a. cos( pi.t ) + b.sen( pi.t )] , p/ t≥0
Obs: Se, por exemplo, S1=p1=0, ou seja, houver presença de pólos na origem então, o formato da
resposta passa a ser diferente
ko k1 k2 k3 k4
Y (S ) = + 2 + + +
S S S − p 2 S − pr + jpi S − pr − jpi
y (t ) = ko + k1.t + k 2e p 2.t + ke pr .t [a. cos( pi.t ) + b.sen( pi.t )] , p/ t≥0
Portanto, o sistema será estável, ou seja, a resposta ao degrau apresentará característica de
sinal LIMITADO somente se todos os pólos reais forem negativos não nulos, e todos os pólos
complexos tiverem parte real negativa.
Considerando que X(S) um sinal do tipo impulso Unitário (Sinal temporário) => Ou seja, X(S)=1,
então com a expansão em frações parciais, tem-se que:
k1 k2 k3 k4
Y (S ) = + + + ou
S − p1 S − p 2 S − p 3 S − p 4
CASOS PARTICULARES
Sistema com pólos no semi-plano negativo do plano S e pelo menos um par de pólos
complexos com parte real nula O par de pólos complexos com parte real nula produz
uma componente oscilatória sem amortecimento (oscilação sustentada) na resposta. Assim:
Resposta ao degrau é um sinal oscilatório, porém limitado. Portanto o sistema é
estável.
Resposta impulsiva não converge para zero (ponto de equilíbrio) quando t tende para
infinito. Portanto o sistema não é assintoticamente estável.
Neste caso é considerado Marginalmente Estável.
c( t) = K − Ke
−t/T
,t ≥ 0 e ss = 1 − K
t T 3T 4T 5T ∞
C(t) 0,632K 0,95K 0,98K 0,99K K
63,2% de 95% de 98% de 99% de 100%
c(∞) c(∞) c(∞) c(∞) c(∞)
Sobre sinal Sistema com pólos reais e sem zeros não apresenta sobre sinal. Em nenhum
momento da resposta o sinal assume amplitudes maiores do que o valor de regime permanente.
Velocidade Final Tempo que o sistema precisa para alcançar o valor final da resposta [valor de
regime permanente c(∞)]. Também conhecido como tempo de acomodação.
Ts=3T - Critério de 5% Ts=4T - Critério de 2% Ts=5T - Critério de 1%
Interpretação no Plano S
Sistema 02
Sistema 01
Sistema 03
Resposta ao degrau
Sistema02
Sistema01
Sistema01
Sistema03
Sistema02
Sistema03
2
S 1 , 2 = − ξω n ± ω n ξ − 1 = − ω n
2
1 ωn
Supondo G 1 ( S ) = G 2,3(S ) =
S + 1 S
2
+ 2ξω nS + ω n
2
1 1
para ξ = 1 e ωn=1 G 2(S ) = 2
= 2
S + 2S + 1 ( S + 1)
1 1
para ξ = 2 e ωn=1 G 3( S) = G3( S) =
2
S + 4S + 1 ( S + 0, 2679)( S + 3,7321)
UFPA - FEE - Análise de Sistemas Lineares - R☺sana S☺ares 38
Capítulo 06 - Transformada de Laplace e SLIT
G1(S) G2(S)
G3(S)
2
Pólos do sistema estão situados em: S = − ξω n ± ω n ξ − 1
ou S 1, 2 = − σ ± jω d
ξ Coeficiente de amortecimento
ωn Frequência natural não amortecida
σ Fator de amortecimento ou de atenuação
ωd Frequência natural amortecida
−σt ⎡ σ ⎤
Resposta ao degrau unitário c (t ) = K − Ke ⎢ cos(ω dt ) + sen (ω dt ) ⎥, t ≥ 0
⎣ ωd ⎦
Mp
C(∞)
C(0)=0
Tr (0% - 100%) Ts
(1) Tempo de Atraso (Td) Tempo para a resposta alcançar pela 1a vez 50% do valor final C(∞).
(2) Tempo de Subida (Tr) Tempo para a resposta variar pela 1a vez de
0%-100% do valor final C(∞) ou 5%-95% do valor final C(∞) ou 10%-90% do valor final C(∞)
(3) Tempo de Pico (Tp) Tempo para a resposta alcançar o primeiro pico do sobre sinal.
(4) Tempo de Acomodação (Ts) Tempo para a resposta alcançar a oscilação de 1% ou 2% ou
5% em torno do valor final.
(5) Sobre sinal Máximo - Overshoot (Mp) É o máximo valor de pico da resposta medido em
relação ao valor final.
c ( Tp ) − c ( ∞ ) c ( Tp ) − c ( ∞ )
Mp = Mp % = .100
c (∞ ) c(∞ )
−σt ⎡ σ ⎤
r(t) = u(t), → c ( t ) = K − K .e . ⎢ cos( ω dt ) + sen ( ω dt )⎥, t ≥ 0
⎣ ωd ⎦
Tempo de Subida (Tr) - 0%-100% c(Tr)=c(∞)=K
⎡ σ ⎤
c (Tr ) = K − K .e − σ Tr ⎢ cos( ω dTr ) + sen (ω dTr )⎥ = K
⎣ ωd ⎦
ωd
tg (ω d .Tr ) = ou
−σ
⎛ ωd ⎞
.(π − β )
1 −1 1
Tr = tg ⎜ ⎟=
ωd ⎝ − σ ⎠ ωd
.(π − β )
1
Tr =
ω n. 1 − ξ 2
OBS: Para a faixa de 0 <ξ< 1, verifica-se que o termo que mais influencia no tempo de subida é ωn
sendo que se ωn → Tr
− σπ / ω d − πξ / 1− ξ 2
Mp = e =e
OBS: Para a faixa de 0 <ξ< 1, verifica-se que o termo que mais influencia no sobre sinal máximo é
ξ sendo que se ξ → Mp%
Tempo de Acomodação (Ts)
⎡ σ ⎤
c ( t ) = 1 − e − σ t ⎢ cos( ω dt ) + sen ( ω dt ) ⎥ , t ≥ 0
⎣ ωd ⎦
Ts=4T - Critério de 2% Onde T = 1/σ Logo Ts = 4/σ
OBS: Para a faixa de 0 <ξ< 1, verifica-se que o termo que mais influencia no tempo de acomodação
é σ sendo que se σ → Ts
Para uma análise qualitativa do desempenho transitório de um sistema sub amortecido de 2ª ordem,
tem-se o quadro resumo abaixo:
QUADRO RESUMO
CARACTERÍSTICAS MEDIDAS DE CARACTERÍSTICAS POSIÇÃO DOS PÓLOS NO
DE DESEMPENHO DESEMPENHO DA FT PLANO S PLANO S
1. SISTEMAS ELÉTRICOS
Sinais Externos:
[1]. Resistor:
iR(t) VR(t)
[2]. Indutor:
di L ( t )
v L (t ) = L. → VL(S)=L.[S.IL(S)-iL(0)] → com iL(0)=0 ZL(S) = VL(S)/IL(S) = L.S
dt
[3]. Capacitor
dv c (t )
iC (t ) = C . → IC(S)=C[SVC(S)-vC(0-)] → com vC(0)=0 ZC(S) = VC(S)/IC(S) = 1/CS
dt
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Capítulo 06 - Transformada de Laplace e SLIT
Aplicação: É possível transferir informação de tensão entre estágios sem que haja
interferência do estágio anterior e posterior.
2. SISTEMAS MECÂNICOS
São os sistemas responsáveis por movimentos desenvolvidos por corpos rígidos. Estes
movimentos podem ser de:
• Translação → Movimento desenvolvido pelo corpo, ao longo de uma trajetória retilínea.
• Rotação → Movimento desenvolvido pelo corpo, em torno de si mesmo.
Movimento de Translação
“A soma algébrica das forças que atuam sobre um corpo rígido em uma dada direção é
igual a força resultante sobre o corpo a qual produz o movimento”.
v(t),y(t),a(t)
f1(t) f3(t)
Corpo de
massa (m) f4(t)
f2(t)
K y(t)
f K (t) = K.Δy(t) = K.[ y(t) − 0] = K.y(t)
[3]. Atrito viscoso (B) → Representa o atrito viscoso que provoca uma força de retardamento
no movimento do corpo rígido e é dado pela relação entre a força aplicada e a velocidade
imprimida pelo corpo.
Movimento de Rotação
“A soma algébrica dos torques que atuam sobre um corpo rígido em uma dada direção é
igual ao toque resultante sobre o corpo a qual produz o movimento”.
[3]. Atrito Viscoso de Torção (B) → Representa o atrito viscoso rotacional que provoca um
torque de retardamento no movimento rotacional do corpo rígido e é dado pela relação
entre o torque aplicado e a velocidade angular imprimida pelo corpo.
ω 2 (t ) > ω 1 (t )
B
ω2(t)
ω1(t) t B (t) = B.Δω(t) = B.[ω2 (t) − ω1 (t)]
tB(t)
TB (S) = B.Δω(S) = B.[ω2 (S) − ω1 (S)]
DISPOSITIVOS DE ACOPLAMENTO
Mecânicos → São dispositivos que tem como função acoplar mecanicamente duas partes do
sistema obtendo a máxima transferência de potência e transmitindo energia entre as partes do
sistema de tal forma que a força, o torque a velocidade e o deslocamento sejam alterados.
Alguns destes dispositivos são os sistemas de engrenagem, as alavancas, as correias, etc.
3. SISTEMAS ELETROMECÂNICOS
São sistemas constituídos por elementos elétricos e mecânicos acoplados, em geral, por um
elemento resistivo (potenciômetro), ou por campo magnético (galvanômetros, motores)
Potenciômetro
3•
θ (t ) v (t ) = K .θ (t )
vcc
POTENCIÔMETRO
1•
v (t )
2•
O motor DC pode ser controlado por campo ou por armadura. Em qualquer das situações de
operação as seguintes relações de causa e efeito são válidas
Ea(S) +
1 1 ωm(S)
Km
La .S + Ra Jm.S
-
Eb(S)
Kb
MOTOR DC
(A) INTRODUÇÃO
Desse modo, as matrizes A(n x n), B(n x p), C(m x n) e D(m x p) representarão o modelo do sistema
no espaço de estados
Observações Importantes:
Transição de Estados dada por φ ( t ) = e At de modo que x(t ) = φ(t ). x(0) representará o
comportamento das variáveis de estado do sistema devido à condição inicial não nula.
Observações Importantes:
φ(t) define o comportamento dos estados do sistema entre dois instantes distintos quando
as entradas externas são nulas x(t1)=φ(t1).x(0) ou x(t2)=φ(t2-t1).x(t1)
O cálculo da matriz de transição de estados, no domínio do tempo, pode ser feito utilizando
a expansão de eAt em termos de uma série infinita mostrada abaixo:
⎡ 1 1 ⎤
φ (t ) = e At = ⎢ I + At + A 2 t 2 + ... + A k t k + ... ⎥
⎣ 2! k! ⎦
O cálculo da matriz de transição de estados, no domínio S pode ser feito utilizando a
relação Φ(S) = (SI-A)-1
Seja um sistema representado pela equação de estado (matricial) abaixo tendo condição inicial
x(0)=0 e u(t) ≠ 0:
• •
x ( t ) = A . x ( t ) + B .u ( t ) x ( t ) − A . x ( t ) = B .u ( t )
− A .t • •
d (e . x (t ))
Sabendo-se que = e − A.t . x (t ) − e − A.t . A. x (t ) = e − A.t .[ x (t ) − A. x (t )]
dt
d ( e − A .t . x ( t ))
Logo: = e − A .t .B . u ( t ) ou d (e − A.t . x (t )) = e − A.t .B. u(t ). dt
dt
τ
∫e
− A .τ
Integrando dos dois lados de 0 a τ, tem-se que: e . x (τ ) − e − A .0
.x (0 ) = − A .t
.B .u ( t ).dt
0
Generalizando
Seja um sistema representado pela equação de estado (matricial) tendo condição inicial x(0) não
nula e u(t) ≠ 0:
•
x ( t ) = A . x ( t ) + B .u ( t )
A solução completa é dada por
∫
t
A (t−α )
x (t) = e At
x (0) + e B u (α ) d α
0
ou x(t ) = φ(t ). x(0) + ∫0φ(t − α ) Bu(α )dα ou ainda x(t ) = φ (t − To). x(To) + ∫To φ (t − α ) Bu(α )dα
t t
Seja um sistema representado pela equação de estado (matricial) abaixo tendo condição inicial X(0)
não nula e u(t) ≠ 0:
•
x ( t ) = A . x ( t ) + B .u ( t )
Aplicando o operador Laplace nos dois lados da equação, tem-se que:
X ( S ) = ( SI − A) −1 x(0) + ( SI − A) −1 BU ( S )
Ou seja, a solução da equação de estado pode ser obtida pela anti transformada de Laplace,
conforme equação:
x(t ) = ℑ−1[(SI − A)−1 ].x(0) + ℑ−1[(SI − A) −1 BU (S )]
Se o mesmo sistema for também representado pela equação (matricial) y(t ) = C.x(t ) + D.u(t ) e
pela função de transferência G(S) = Y(S)/U(S) então a relação entre as Matrizes [A, B,C e D] e a
Função de Transferência G(S), é dada por:
Y (S )
= G(S) = C(SI − A)−1 B + D
U (S )
Logo, observa-se que os pólos do sistema Y(S)/U(S) correspondem aos autovalores da matriz A
(Matriz característica do sistema) ou seja, a solução de det(SI-A)=0
Y ( S ) b3 S 3 + b2 S 2 + b1S + b0
=
U ( S ) S 3 + a2 S 2 + a1S + a0
a) Forma Canônica Controlável (Decomposição Direta)
Seja o diagrama de bloco abaixo:
1
b3S3 +b2 S 2 + b1S + b0
S 3+a2 S 2 + a1S + a0 W(S) Y(S)
U(S)
Então:
W (S ) 1 Y (S )
= 3 = b 3 S 3 + b 2 S 2 + b1 S + b 0
U ( S ) S + a2 S + a1S + a0
2
W (S )
Ou ainda : U (S ) =S 3W (S ) + a2S 2W (S ) + a1SW (S ) + a0W (S )
Y ( S ) = b3 S 3W ( S ) + b2 S 2W ( S ) + b1 SW ( S ) + b0W ( S )
Construindo o Diagrama de Estados, conforme figura abaixo e definindo as saídas dos blocos
integradores puros como variáveis de estado do sistema.
b3
b2
b1 +
+ +
U + S3W 1 S2W 1 SW 1 W
b0 Y
S S S +
–
–
– a2
a1
a0
⎡ • ⎤
⎢ x1 •( t ) ⎥ ⎡ − a 2 − a1 − a 0 ⎤ ⎡ x1 ( t ) ⎤ ⎡ 1 ⎤
⎢ x (t ) ⎥ = ⎢ 1 0 0 ⎥⎥ . ⎢⎢ x 2 ( t ) ⎥⎥ + ⎢⎢ 0 ⎥⎥ .u ( t )
⎢ 2• ⎥ ⎢
⎢ x 3 ( t ) ⎥ ⎢⎣ 0 1 0 ⎥⎦ ⎢⎣ x 3 ( t ) ⎥⎦ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦
⎡ x1 (t ) ⎤
y (t ) = [b2 − b3a2 b1 − b3a1 b0 − b3a0 ].⎢⎢ x2 (t ) ⎥⎥ + [b3 ].u (t )
⎢⎣ x3 (t ) ⎥⎦
Y ( S ) b3 S 3 + b2 S 2 + b1 S + b
Logo: = 3
W (S ) S + a 2 S 2 + a1 S + a0
Y (S ) Y (S ) Y (S ) U (S ) U (S ) U (S )
ou: Y (S ) + a2 + a1 2 + a0 3 = b3U (S ) + b2 + b1 2 + b0 3
S S S S S S
U (S ) U (S ) U (S ) Y (S ) Y (S ) Y (S )
ou: Y (S ) = b3U (S ) + b2 + b1 2 + b0 3 − a2 − a1 2 − a0 3
S S S S S S
ou: Y (S ) = b3U (S ) +
1
(b2U (S ) − a2Y (S )) + 12 (b1U (S ) − a1Y (S )) + 13 (b0U (S ) − a0Y (S))
S S S
1⎡ ⎤
Y (S ) = b3U (S ) + ⎢(b2U (S ) − a2Y (S )) + (b1U (S ) − a1Y (S )) + 2 (b0U (S ) − a0Y (S ))⎥
1 1
ou:
S⎣ S S ⎦
1⎧ 1⎡ ⎤⎫
Y (S ) = b3U (S ) + ⎨(b2U (S ) − a2Y (S )) + ⎢(b1U (S ) − a1Y (S )) + (b0U (S ) − a0Y (S ))⎥⎬
1
ou:
S⎩ S⎣ S ⎦⎭
Assim, definem-se as variáveis de estados de forma que:
X 3 (S ) =
1
[b0U (S) − a0Y (S)] X 2 (S) = 1 [(b1U (S) − a1Y (S)) + X3 (S)]
S S
X1(S ) =
1
[(b2U (S) − a2Y (S)) + X2 (S)]
S
b0 b1 b2 b3
+ + + + Y
SX3 1 + SX2 1 + SX1 1 +
S S S
– – –
a2
a1
a0
A representação no espaço de estados (Forma canônica observável) é obtida re escrevendo e
arrumando as informações contidas no diagrama de estados no domínio do tempo, conforme
mostrada abaixo:
⎡ • ⎤
⎢ x1 •( t ) ⎥ ⎡ − a 2 1 0 ⎤ ⎡ x1 ( t ) ⎤ ⎡ b 2 − a 2 b 3 ⎤
⎢ x (t ) ⎥ = ⎢ − a 0 1 ⎥ . ⎢ x ( t ) ⎥ + ⎢ b − a b ⎥ .u ( t )
⎢ • ⎥ ⎢
2 1 ⎥⎢ 2 ⎥ ⎢ 1 1 3 ⎥
⎢ x 3 ( t ) ⎥ ⎢⎣ − a 0 0 0 ⎥⎦ ⎢⎣ x 3 ( t ) ⎥⎦ ⎢⎣ b 0 − a o b 3 ⎥⎦
⎣⎢ ⎦⎥
⎡ x1 ( t ) ⎤
y ( t ) = [1 0 0 ]. ⎢⎢ x 2 ( t ) ⎥⎥ + [b 3 ].u ( t )
⎢⎣ x 3 ( t ) ⎥⎦