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Economia

Internacional
Prof. Me. Renato Vaz Garcia
Objetivos

• Apresentar a teoria pura do comércio internacional dentro do


arcabouço microeconômico e do equilíbrio macroeconômico com
pleno emprego e com equilíbrio da balança de pagamentos;
• Mostrar os instrumentos de política comercial e sua influência na
economia nacional e internacional;
• Apresentar as características teóricas e empíricas do mercado de
câmbio e câmbio como instrumento de política econômica;
• Estudar desde o ponto de vista teórico os ajustes do balanço de
pagamentos e suas consequências econômicas.
Tópicos

• Introdução à Economia Internacional;


• Teoria Clássica do Comercio Internacional;
• Teoria da Dotação Relativa de Fatores;
• Modelos de Vernon e Cepal;
• Teoria da Política Comercial;
• Teoria e Estrutura do Balanço de Pagamentos;
• Mercado de Câmbio.
1. Introdução à Economia Internacional

• Contextualização da Economia Internacional


• Por que os países comercializam?
• Pressupostos Mercantilistas
2. Teoria Clássica do Comércio Internacional

• Quais produtos devemos importar e quais devemos


exportar?
• Contribuição da economia clássica.
• Até que ponto é vantajoso fabricar aqui ou importar?
3. Teoria da Dotação Relativa de Fatores

• Relação entre fatores de produção e comércio


internacional
• Se um país exporta laranja, qual fator de produção irá
utilizar mais?
• Em qual fator de produção você deverá investir mais?
4. Modelo de Vernon e CEPAL

• Modelo de Vernon
• Modelo do ciclo de vida do produto;
• Papel da subsidiária.
• CEPAL
• Pensamento da CEPAL
5. Política Comercial

• Protecionismo é bom?
• Principais formas de proteção.
• Qual o efeito de se cobrar tarifas? Como funciona a
cobrança da tarifa do ponto de vista econômico.
• Qual o efeito dos subsídios?
6. Estrutura do Balanço de Pagamentos

• Abordagem macroeconômica das relações comerciais e


financeiras entre os países.
• Qual a importância de um BP positivo.
• Relação entre BP e reservas internacionais (fundos
soberanos).
• Consequências de déficits em transações correntes.
• Políticas de ajuste e crise de BP.
7. Mercado de Câmbio

• Conceitos como paridade poder de compra.


• Taxa de câmbio real.
• Arbitragem no mercado de câmbio.
• Mercado futuro de câmbio.
Avaliação

• N1 (40%) - Avaliação Integrada (10%) e Prova 1 (30%)

• N2 (60%) - Prova 2 (40%) e Trabalhos e Exercícios (20%)

• Não haverá prova de recuperação/substitutiva.


Bibliografia Básica

• KRUGMAN, Paul, R.; OBSTFELD, M. Economia internacional: teoria e


política. 6. ed. SP: Makron Books, 2001-2005. 8e. (337 K95e) BV
PEARSON.
• CARVALHO, Maria Auxiliadora de; SILVA, César Roberto Leite da.
Economia internacional. SP: Saraiva, 2000-2002. 8e. (337 C325e)
• GONÇALVES, Reinaldo. Economia política internacional: fundamentos
teóricos e as relações internacionais do Brasil. RJ: Campus, 2005. 10e

• APPLEYARD, D. R. Economia Internacional. 6. Porto Alegre, RS:


McGraw-Hill, 2010. recurso on-line. ISBN 9788563308641.
1. Introdução ao
Comércio Internacional
Expansão Marítima e Comercial

• Crise Feudal: Crise demográfica, crise agrícola, e


arrendamento das terras.
• Séc. XV: Reação da sociedade europeia à crise feudal.
• Monopólios comerciais e Desenvolvimento de novas rotas
comerciais.
Expansão Marítima e Comercial

• Brasil: além do desenvolvimento de um sistema de produção e


comercialização, o açúcar possibilitou a ocupação do território.
• Espanha seguiu Portugal e passou a explorar as minas de
metais da América.
• Diferentemente de Portugal, a Espanha não desenvolveu
sistema produtivo nas colônias. O foco era a defesa das
áreas mineradoras. Entretanto, o objetivo final de enriquecer a
metrópole era o mesmo.
Expansão Marítima e Comercial

• Espanha perde poder e territórios para Holanda, Inglaterra e França.


• A expansão da Holanda se fez principalmente por meio de grandes
companhias comerciais, como a Companhia das Índias Orientais,
que tinha o monopólio do comércio com a Índia.
• Inglaterra passa a representar importante rival para Holanda no
séc. XVI, principalmente no comércio.
Mercantilismo

• Vigorou entre o século XVI e meados do século XVIII, como


resultado direto da expansão do comércio iniciada no final da
Idade Média, e atingiu seu apogeu após o descobrimento da
América e do caminho marítimo para as Índias.
• Suas ideias expressavam a conjugação dos interesses do
Estado nacional e da ascendente burguesia, que se
contrapunham ao feudalismo.
• Nobreza feudal vai perdendo seu poder com as guerras, de
modo que o Estado passa a se fortalecer no poder central.
Mercantilismo

• Acreditava-se que uma nação seria tanto mais rica quanto maiores
fossem sua população e seu estoque de metais preciosos.
• Noção de riqueza era restrita. Ouro e prata surgem como
alternativa.
• Excesso de exportações: acúmulo de riqueza à custa dos vizinhos.
• O ensaista francês Michel de Montaigne escreveu, em 1580: "O
lucro de um homem é a desgraça do outro... Nenhum lucro,
qualquer que seja, pode ser alcançado, a não ser custa do outro”.
Mercantilismo

Aumento de ouro e prata favorecem queda dos juros.

Dinheiro abundante gera inflação (Malynes)

No início do século XVI se observa um crescimento da


inflação na Espanha e na França a partir da revolução dos
preços – ocorrida por excesso de ouro e prata, escassez de
bens (tudo para a exportação) e monopólio.
Mercantilismo

• Crítica aos impostos e pedágios.


• Exemplo tábuas: 60 tábuas de uma cidade a outra, com pedágio de
54 tábuas.
• População numerosa e com salários baixos.
2. Teoria Clássica do
Comércio Internacional
Vantagens Absolutas
• A Riqueza das Nações: 1776
• Crítica ao mercantilismo.
• “A riqueza n o consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas
naquilo que o dinheiro pode comprar”
• Coe ciente Técnico de Produção: quantas unidades de
trabalho são necessárias para produzir uma unidade de
cada bem.
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