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Movimento Uniforme

EsPCEx
• Conceitos Fundamentais
• Movimento Uniforme
• Análise Gráfica

• Prof. Luiz Renato – Física I


Conceitos fundamentais
• É a parte da mecânica que estuda os movimentos dos corpos ou partículas sem se levar em conta o que os
causou.
• Vamos estudar os movimentos dos corpos e para isso precisamos de alguns conceitos tais como:

• Ponto Material – Corpo Extenso


• Um corpo é considerado um ponto material quando suas dimensões são desprezíveis se comparadas com as
dimensões envolvidas no fenômeno descrito por esse corpo. Nesses casos, ele também é chamado de partícula.
• No entanto, o ponto material não perde suas outras propriedades, como massa e carga elétrica. Essa
abordagem permite que apenas características relevantes para o fenômeno sejam consideradas na análise da
situação.
• Quando as dimensões não podem ser desconsideradas no estudo do fenômeno, temos um corpo extenso.
• Sendo assim, um ponto material, por definição:
– não possui dimensões;
– não possui estrutura interna;
– mantém suas outras propriedades físicas.

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Conceitos fundamentais
• A partir dessa definição, observamos que o conceito de ponto material é relativo, podendo o mesmo corpo ora
ser considerado partícula, ora não.
• Se estamos interessados no estudo do movimento de um carro ao longo de uma rodovia, é correta a
consideração do móvel como partícula, pois seu tamanho é muito menor que o da estrada. Por outro lado, se
estudamos o deslocamento de um carro manobrando dentro de uma garagem, ele não pode ser considerado
uma partícula.

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Conceitos fundamentais
• Referencial
• O referencial, ou sistema de referência, é a posição de onde se observa o movimento (ou repouso) de um corpo. Com base
nessa observação, podem ser fornecidos os valores de posição, velocidade e aceleração de uma partícula em função do
tempo, bem como características sobre a trajetória.
– A escolha de um referencial é uma tarefa muito importante na resolução de um problema, principalmente, quando se faz uso
de cálculos. Deve-se ter em mente que, a partir da escolha do referencial, a descrição do movimento dos corpos que participam
do fenômeno passa a ser feita em relação a este referencial e só em relação a ele. Isso é muito importante, pois, se não
obedecido, pode levar seus cálculos a conclusões erradas.
• Classificação do referencial:
– Referencial inercial – Um referencial inercial é todo aquele que torna válida a lei da inércia, ou seja, é qualquer sistema de
referência que permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme.
– Referencial não inercial – Um referencial não inercial é todo aquele que apresenta aceleração em relação a um referencial
inercial. Por esse motivo, os referenciais não inerciais são também conhecidos como referenciais acelerados.
• Quando a situação não especificar o referencial a ser utilizado, considere sempre a Terra ou o solo. Por exemplo: se em uma
situação genérica for feita uma afirmação do tipo “um corpo se movimenta com velocidade de 80 km/h”, assuma que essa
velocidade é medida em relação à Terra ou ao solo.
• A escolha desse sistema de referência é arbitrária, pois não interfere no movimento do corpo. Porém, durante todo o
estudo do movimento, o referencial deve permanecer o mesmo.
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Conceitos fundamentais
• Determinação da posição de um móvel
• Por definição, posição é o número associado ao ponto da trajetória ocupado por um móvel em determinado instante, de acordo
com algum referencial. No caso da cinemática escalar, utilizaremos como referencial uma reta orientada e como origem das
posições um ponto qualquer dessa mesma reta (em geral, associa-se a letra “O” para a origem).

• Veja alguns exemplos a seguir:


❖ Para o movimento de uma bola sobre uma mesa
de bilhar, sua localização é dada pelo uso de duas
coordenadas, pois com uma única coordenada
não conseguimos determinar completamente a
posição da bola sobre a mesa.

❖ Para o movimento de uma bola de ❖ Já para o movimento de um balão dentro de


boliche ao longo da canaleta, sua um quarto, sua localização é dada pelo uso
localização é dada pelo uso de apenas de três coordenadas, pois com apenas duas
uma coordenada. coordenadas não conseguimos determinar
completamente a posição do balão.
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Conceitos fundamentais
• Repouso e movimento
• Os conceitos de movimento e repouso não são absolutos, mas sim relativos, já que dependem do referencial
adotado. Um corpo estará em repouso quando sua posição não se alterar em relação a um referencial com o
decorrer do tempo. Case ocorra alteração, dizemos que o corpo está em movimento.
• Por exemplo:
– Uma moça dormindo dentro de um ônibus a 30 km/h está em repouso ou em movimento?

• Há mais de uma resposta a essa pergunta. A moça está:


– em repouso, para o colega de viagem.
– em movimento, para uma criança sentada em um ponto de ônibus.

• Como podemos observar, as respostas do passageiro e da criança são


diferentes. Contudo, ambas estão corretas, pois o conceito de repouso
e movimento é relativo, isto é, depende do referencial adotado: para o
passageiro do ônibus, a moça está em repouso; para a criança, ela está
em movimento com a mesma velocidade do ônibus (30 km/h).

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Conceitos fundamentais
• Já vimos que, em relação a um referencial espacial qualquer, um ponto genérico possui três coordenadas.

• Com base nessa representação, um corpo será considerado em


repouso em relação a um dado referencial se todas as suas três
coordenadas naquele sistema não variarem com o tempo. Por
outro lado, ele será considerado em movimento se pelo menos
uma delas variar com o tempo.

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Conceitos fundamentais
• Trajetória
• A trajetória de um móvel corresponde à linha imaginária obtida ao serem ligadas as posições ocupadas pelo
móvel em instantes sucessivos durante seu movimento.
• Esse também é um conceito relativo, pois a posição de um ponto só pode
ser descrita quando se escolhe um referencial; portanto, depende dele.
• Observe o exemplo, a seguir, de uma pedra sendo solta de um avião que se
movimenta em relação ao solo.

• A pedra executa trajetórias diferentes, dependendo de quem a


observa:
– em relação ao piloto do avião, a pedra possui uma trajetória retilínea;
– em relação ao observador fixo no solo, a pedra possui uma trajetória
curvilínea (veremos adiante que essa trajetória é parabólica).
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Espaço de um móvel
• De modo geral, chamamos de espaço a posição de uma partícula em relação a sua trajetória.
• Na figura ao lado, com a origem em O:
– A posição de A é +1 m: A está a 1 m de O (origem dos espaços) e na região
positiva.
– A posição de B é –2 m: B está a 2 m de O (origem dos espaços) e na região
negativa.
• Função horária do espaço
• Se um corpo está em movimento em relação a um referencial, à
medida que o tempo varia, o valor do espaço do corpo também
varia.
• A função horária do espaço é a função que relaciona os espaços s
de um móvel com os correspondentes instantes t. Se conhecemos
a função horária, podemos determinar o espaço do móvel para
cada instante de tempo.
• O instante t = 0 é chamado de origem dos tempos, representando o
instante de disparo do cronômetro do observador. O espaço do
móvel no instante t = 0 é chamado de espaço inicial (𝑆0 ).
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Espaço de um móvel
• Variação de espaço
• Se um corpo, em um instante 𝑡1 , possui espaço 𝑆1 e, em um instante 𝑡2 , possui espaço 𝑆2 , então:
– Δt = 𝑡2 – 𝑡1 é a variação de tempo.
– Δs = 𝑆2 – 𝑆1 é a variação de espaço.
• Da definição de variação de espaço, podemos concluir:
– se 𝑆2 > 𝑆1 , então Δs > 0 e o corpo se move aumentando seu espaço, portanto, no sentido positivo da trajetória;
– se 𝑆2 < 𝑆1 , então Δs < 0 e o corpo se move diminuindo seu espaço, portanto, no sentido negativo da trajetória;
– se 𝑆2 = 𝑆1 , então Δs = 0 e o corpo não se move ao longo da trajetória.

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Espaço de um móvel
• Distância percorrida
• Consideremos um corpo que se movimenta como representado na figura.
• Podemos calcular a variação do espaço do corpo de duas maneiras.
– Em etapas, ou seja, no trecho de 10 km a 70 km e depois no trecho de 70 km
a 30 km, para então somar o resultado encontrado para cada trecho;
– Diretamente, subtraindo o espaço inicial do espaço final.
• Note que obtemos o mesmo resultado, independentemente da maneira
escolhida para o cálculo.
• Porém, se desejarmos saber a distância efetivamente percorrida pelo
corpo entre 𝑡1 e 𝑡3 , temos:

• Ou seja, a distância efetivamente percorrida é a soma dos módulos das


variações de espaço em cada sentido do movimento.
• A distância d coincide com o módulo da variação de espaço Δs quando o
corpo se move em um único sentido entre os intervalos de tempo
considerados.
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Velocidade
• Velocidade escalar média
• De modo geral, se um corpo está em 𝑆0 no instante 𝑡0 e em S no instante 𝑡, a velocidade média (𝑣𝑚 ) é definida
como a razão entre a variação de espaço (ΔS) e a variação de tempo (Δt):
• A velocidade média no Sistema Internacional de Unidades (S.I.) é medida em: m/s
∆𝑺
𝒗𝒎 = km/h → Unidade também utilizada.
∆𝒕 × 𝟑, 𝟔
𝒎 𝒌𝒎
(𝑺 − 𝑺𝟎 )
𝒗𝒎 =
(𝒕 − 𝒕𝟎 ) 𝒔 𝒉
• Para situações em que o movimento possui ÷ 𝟑, 𝟔
velocidades diferentes em deslocamentos iguais:
𝒏 • Para situações em que o movimento possui
𝒗𝒎 = velocidades diferentes em intervalos de tempos
𝟏 𝟏 𝟏
+ + iguais:
𝒗𝟏 𝒗𝟐 𝒗𝒏
𝒗𝟏 + 𝒗𝟏 + 𝒗𝒏
𝒗𝒎 = → A velocidade média é calculada
→ A velocidade média é calculada pela 𝒏 pela média simples entre as
média harmônica entre as velocidades.
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Velocidade
• Velocidade escalar instantânea
• No caso do automóvel que percorreu 200 km em 2 horas, a velocidade média foi de 100 km/h. Porém, isso não
significa que em todo instante a velocidade foi de 100 km/h. O automóvel pode, por exemplo, até ter parado no
caminho para abastecimento.
• Para sabermos a velocidade do móvel em todo instante, a velocidade escalar média não é útil; precisamos
conhecer a velocidade escalar instantânea, que é aquela indicada pelo velocímetro do carro.

• A velocidade escalar instantânea pode ser definida como a velocidade


escalar média quando o intervalo de tempo se torna extremamente
pequeno, ou seja, tendendo a zero (Δt → 0).
∆𝑆
• Nesse caso, Δs também tende a zero. Porém, o quociente ∆𝑡 tende a um
valor limite, que é a velocidade escalar instantânea:

∆𝑺
𝒗 = lim
∆𝒕→𝟎 ∆𝒕
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Aceleração

𝑣Ԧ0 , 𝑡0
Origem
+
Trajetória

𝑣Ԧ , t
• Aceleração média:
∆𝒗
∆𝒗 𝒂 = lim
𝒂𝒎 = → 𝑎 = 𝑚Τ𝑠2 ; 𝑎 = 𝑘𝑚ൗℎ2 ∆𝒕→𝟎 ∆𝒕 → Aceleração instantânea
∆𝒕
• A aceleração mede a rapidez com que a velocidade de um móvel varia.

• Quando dizemos, então, que a aceleração de um carro é 5 m/s², isso significa que a velocidade varia de cinco
metros por segundo a cada segundo.
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Movimento Uniforme (MU)
• O movimento uniforme (MU) é aquele em que a velocidade escalar instantânea é constante e diferente de zero.
Nesse caso, não fazemos qualquer restrição quanto à trajetória do corpo, que pode ser retilínea ou curvilínea.
Se a trajetória do MU for uma reta, teremos um movimento retilíneo uniforme (MRU). Se a trajetória do MU for
uma circunferência, teremos um movimento circular uniforme (MCU).
• Para exemplificar um movimento uniforme, podemos pensar em um carro que mantém sua velocidade sempre
igual a 80 km/h, ou seja, se olharmos para o velocímetro, a todo momento a indicação será de 80 km/h. Ao
calcular a velocidade média deste carro para um intervalo de tempo qualquer, encontraremos sempre 80 km/h.
• Logo, no movimento uniforme, a velocidade escalar média também será constante e igual à velocidade escalar
instantânea. Sendo assim, para intervalos de tempo iguais, o móvel em MU percorre distâncias iguais.

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Classificação do movimento
• Quando o móvel se desloca a favor ou no sentido crescente das posições marcadas na trajetória, o movimento
é progressivo e a velocidade é positiva.
• Já quando o deslocamento ocorre no sentido contrário ou decrescente das posições marcadas na trajetória, o
movimento é retrógrado e a velocidade é negativa.

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Classificação do movimento

Movimento Progressivo Origem


+
Trajetória

𝑣Ԧ > 0

Movimento Retrógrado
𝑣Ԧ < 0 +
Trajetória

Origem

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Função horária do espaço no MU
Sabemos que:
∆𝑺
𝒗𝒎 =𝒗=
∆𝒕

(𝑺 − 𝑺𝟎 )
𝒗=
(𝒕 − 𝒕𝟎 )
Considerando que:
• Na posição 𝑺𝟎 (posição inicial) o instante de tempo valia 𝒕𝟎 = 𝟎 (instante inicial), podemos escrever:
(𝑺 − 𝑺𝟎 ) 𝑺 − 𝑺𝟎
𝒗= 𝒗= 𝒗 ∙ 𝒕 = 𝑺 − 𝑺𝟎 𝑺 − 𝑺𝟎 = 𝒗𝒕
(𝒕 − 𝟎) 𝒕
• Essa é a função (ou equação) horária da posição, também conhecida como equação do
𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝒗𝒕 SorVeTe.
• Por meio dessa relação matemática, podemos identificar a posição (s) do móvel em determinado instante (t) ou,
ainda, em qual instante (t) ele ocupará determinada posição (s).
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Análises possíveis
• Sabendo que a função horária da posição que descreve o movimento do ciclista é s = 15 + 3t, é possível
determinar sua posição inicial e sua velocidade? Ou sua posição no instante 6 s? Ou, ainda, o instante exato em
que o ciclista passará pela posição 60 m?

𝑺 = 𝟏𝟓 + 𝟑𝒕 𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝒗𝒕

𝑺𝟎 = 𝟏𝟓 𝒎 𝒗 = +𝟑 𝐦/𝐬
Posição inicial Velocidade

Posição instante 6s Instante para passar pela posição 60 m


𝑺 = 𝟏𝟓 + 𝟑 ∙ 𝟔 𝟔𝟎 = 𝟏𝟓 + 𝟑𝒕 𝟒𝟓
𝑺 = 𝟑𝟑 𝒎 𝒕=
𝟑
𝑺 = 𝟏𝟓 + 𝟏𝟖 𝒕 = 𝟏𝟓𝒔
𝟑𝒕 = 𝟔𝟎 − 𝟏𝟓
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Exemplo 3

𝑺 = −𝟐 + 𝟓𝒕 Como a velocidade é positiva, o movimento é


𝒗 = +𝟓 𝐦/𝐬 classificado como progressivo.
Portanto a resposta correta é a da Letra “C”.
𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝒗𝒕
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Gráficos

•S x t

Mov. Progressivo Mov. Retrógrado


Módulo do espaço aumenta Módulo do espaço diminui
Velocidade positiva Velocidade negativa

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S

Sem movimento
Módulo do espaço não varia ∆𝑺
tan 𝜶 = 𝒗 =
Velocidade nula ∆𝒕

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•v x t

Velocidade positiva Velocidade negativa


Mov. Progressivo Mov. Retrógrado
Módulo do espaço aumenta Módulo do espaço diminui

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• No gráfico v x t, a área sob a curva corresponde ao deslocamento escalar
do móvel, e como o movimento ocorre em um único sentido,
corresponde, também a distância percorrida pelo móvel.

∆𝑺 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒅 = ∆𝑺

• No segundo gráfico v x t, o deslocamento é dado pela consideração das


duas áreas, ficando:
∆𝑺 = 𝑨𝟏 − 𝑨𝟐

• Já para o cálculo da distância efetivamente percorrida, é


indiferente se o movimento ocorre a favor ou contra a
orientação da trajetória. Além disso, cada área que se avalia,
abaixo ou acima do eixo das abscissas, será associada a um
número positivo. Dessa forma, nesse segundo caso, a distância
percorrida é dada por:
𝒅 = 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐
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Encontro de móveis em MU

Inicia-se montando as equações horárias


para os móveis envolvidos:

𝑺𝑨 = 𝑺𝟎,𝑨 + 𝒗𝒂 𝒕

𝑺𝑩 = 𝑺𝟎,𝑩 + 𝒗𝑩 𝒕

Para que eles se encontrem, os espaço final dos


dois deve ser o mesmo. 𝑺𝑨 = 𝑺𝑩 𝑺𝟎,𝑨 + 𝒗𝒂 𝒕 = 𝑺𝟎,𝑩 + 𝒗𝑩 𝒕

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Mov. de um objeto extenso

Todo o tamanho do objeto deve


ser levado em conta para a análise.

No caso ao lado, para que o trem


atravesse a ponte não basta que o
primeiro vagão (máquina) passe pela
ponte. É necessário que o último
vagão passe por ela para finalizar a
travessia.

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Velocidade Relativa
A velocidade relativa é o valor único
de velocidade que representa o Atenção!
movimento relativo entre dois Velocidade Relativa:
móveis. Ela pode ser classificada
1-Dois corpos na mesma direção e sentido,
como de afastamento ou de subtraem-se as velocidades.
aproximação e o sentido de 2- Dois corpos na mesma direção e sentido
movimento dos móveis pode ser igual contrário somam-se as velocidades
ou não.

Portanto, a velocidade relativa


indica o quanto um móvel está se
aproximando ou se afastando de Movimento na mesma Movimento na mesma
direção e sentido direção e sentido contrário
outro. Podendo ser utilizada,
também, na resolução de
exercícios que envolvam o 𝒗𝑹 = 𝒗𝟏 − 𝒗𝟐 𝒗𝑹 = 𝒗𝟏 + 𝒗𝟐
encontro e ultrapassagens de
móveis.
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Atividades

• Apostila
– Página 14, Exercícios Para Praticar (1 ao 5)

– Páginas 14-15, Exercícios de Fixação (1 ao 10)

– Páginas 15-18, Exercícios de Treinamento (1 ao 29)

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