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FORMAS DE VIOLÊNCIA
- Integração dos órgãos mais variados para proteger e assistir a mulher em situação
vulnerável.
- Buscar parcerias e convênios com unidades não governamentais para auxiliar a mulher.
- Encaminhar a mulher para a assistência jurídica quando o caso de a mulher pedir divórcio
ou separação.
- Em nenhuma hipótese o agressor poderá ter contato com a mulher, seus dependentes,
testemunhas ou familiares da mulher nesse momento de investigação;
- Não revitimização a mulher vítima. (aqui é o ficar perguntando e como foi a violência toda
vez que mulher for na delegacia ou juízo;
Fornecer proteção policial se for necessário e neste caso, vai comunicar imediatamente o MP e
o JUIZ;
Encaminhar a mulher para hospital, posto de saúde e IML para fazer corpo de delito;
Se necessário oferecer transporte para a mulher e seus dependentes para um abrigo ou outro
lugar seguro;
A regra é ser determinado pelo JUIZ; Em caso de risco atual ou iminente de vida poderá:
Pela Autoridade policial, quando o município não for sede de comarca, ou seja, não possuir juiz
próximo a região;
Pelo policial que estiver atendendo a ocorrência, quando o município não for sede de comarca
e não houver delegado disponível no momento.
Ocorrendo esses dois casos, o juiz deve ser comunicado no máximo em 24h para decidir se
mantém ou não o afastamento do agressor. Após receber a comunicação o juiz terá mais 24h
para decidir.
BIZUS DA LEI MARIA DA PENHA!!!
Crimes no âmbito de violência familiar contra a mulher que forem de ação pública
condicionada, caberá retratação, mas será feita perante o juiz e o MP será ouvido.
(Não é ir só lá no tribunal ou delegacia e falar que quer desistir);
A retratação aqui nesta lei é até antes do recebimento da denúncia; no processo penal é até o
oferecimento da denúncia, então cuidado com a pegadinha;
O juizado especial JECRIM (lei 9099/95) NÃO se aplica aos crimes que envolvam a lei maria da
penha;
Aplica-se esta lei independente de orientação sexual, desde que a vítima seja mulher.
(relações homo ou hetero afetivas)
A 6ª turma do STJ entendeu que esta lei pode ser aplicada às mulheres transexuais.
O agressor irá ressarcir os custos com o SUS e com tornozeleira eletrônica resultantes da
violência empregada.
A mulher vítima terá prioridade para matricular ou transferir de escola seus dependentes, em
dados sigilosos, tendo apenas os documentos do processo, ou seja, mesmo antes da sentença.