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ANEXO I
2. O uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos princípios da
legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
3. Os agentes de segurança pública não deverão disparar armas de fogo contra pessoas,
exceto em casos de legítima defesa própria ou de terceiro contra perigo iminente de morte
ou lesão grave.
4. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou
que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de
lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.
5. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em
via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos
agentes de segurança pública ou terceiros.
6. Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por não
atenderem aos princípios elencados na Diretriz n.º 2 e em razão da imprevisibilidade de seus
efeitos.
Princípio da Conveniência:
A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos
de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.
Princípio da Legalidade:
Princípio da Moderação:
O emprego da força pelos agentes de segurança pública deve sempre que possível, além de
proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.
Princípio da Necessidade:
Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não
forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos.
Princípio da Proporcionalidade:
O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça
representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança
pública.
1- A Mulher Vítima
ü Na África e Ásia, trabalham 13 horas por semana a mais do que os homens e, na maioria das
vezes, não são pagas.
ü As mulheres, em todo mundo, ocupam 10% a 20% dos cargos de gerência e menos que 20%
dos empregos na indústria e administração, com menos que 20% dos empregos na indústria.
A ONU denuncia, ainda, que mais de um milhão de mulheres, de diferentes idades, morrem a
cada ano, especificamente, por serem do sexo feminino.
São alarmantes os casos concretos de violência contra mulheres no Brasil. Hoje, em nosso país
são assassinadas dez mulheres por dia.
ü As mulheres em todo mundo recebem 30% a 40% menos que os homens pelo mesmo
trabalho.
Art. 5º inciso I – Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
constituição.
Art. 226 §8º - O Estado assegurará a assistência à família, criando mecanismos para coibir a
violência no âmbito de suas relações.
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM) definiu a violência contra a mulher como:
"[...] violência que é dirigida à mulher pelo fato dela ser mulher ou que atinge a mulher
desproporcionalmente... Sofrimento ou dano físico, mental ou sexual, ameaça de tais atos e
outras privações da liberdade [...]”.
O Comitê afirma, ainda, que a violência contra a mulher constitui uma violação de seus direitos
humanos reconhecidos, internacionalmente, e considera irrelevante a figura do autor. O Estado
pode ser responsabilizado, independentemente, de o agressor ter sido representante do
mesmo, ou não.
Se o Estado deixa de agir de forma efetiva, para prevenir a violação de direitos praticada por
parentes ou não, deixa de investigar e punir os violadores, o caso pode ser encaminhado à
Comissão Interamericana ou Corte Internacional de Direitos Humanos.
Na chamada violência doméstica, a mulher, em grande maioria, passa por situações idênticas,
divulgadas por estudiosos na questão, como o chamado: “Ciclo da violência de Gênero”.
2- Pedido de desculpas; promessas de que tais atos não mais irão ocorrer.
3- Aparenta-se ambiência de normalidade, até que as agressões se sucedem; e se inicia um
novo ciclo.
Na maioria dos casos, quando uma mulher solicita a presença policial por ter sido agredida ou
ameaçada por seu próprio marido, a questão é grave e merece ser apurada em conformidade
com a luz do direito.
Desta feita, o policial militar deve conhecer o “Ciclo da Violência de Gênero” e entender que é
possível que aquela solicitante manifeste mudança de ideia e não queira que seu marido,
agressor, seja encaminhado para a delegacia policial. Tal mudança de comportamento pode ter
origem no pavor por represálias, pensar que haveria de ser a última vez, ou qualquer outro
motivo. Ocorre que o policial deve manter a tranquilidade e cumprir a lei Maria da Penha, por
entendimento do Supremo Tribunal Federal.
A terminologia usada é polêmica, até os nossos dias, até mesmo entre estudiosos na questão.
“Inválidos”, “Deficientes”, “Indivíduos com capacidade residual”, “Os incapazes”, “Os
excepcionais”, “Pessoas deficientes” etc. São provas inequívocas de que estão sendo
procuradas palavras que não marginalizem tais pessoas, todavia, ainda não atingimos o ideal.
Cita, ainda: “Na Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade
das Pessoas com Deficiência, ficou decidido que o termo correto utilizado seria “pessoas com
deficiência”. O movimento quer aprovar o parecer pela Assembleia Geral da ONU, a ser
promulgada posteriormente por meio de Lei Nacional de todos os países-membros, incluindo o
Brasil.
Em se tratando de cadeirante:
A proximidade continua sendo fundamental, ofereça ajuda e assim proceda desde que seja
aceita.
A população de rua, em nosso estado, como em todo país, é heterogênea, com origens e
motivos distintos para vivenciarem tal situação.
O “papel da polícia militar” é ter sensibilidade para a questão e agir em conformidade com o
Estado Democrático de Direito. O policial, ao deparar com casos de “incômodo social”, por
reclamações de pessoas do povo, em se tratando de adultos, deverá solicitar a Fundação Leão
XIII para conhecer e providenciar o atendimento humano pertinente.
Art. 5º. LXI - “Ninguém pode ser preso, senão em flagrante delito ou ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente”.
4 - Orientação sexual
O tema requer considerar que sexualidade, vida, saúde e liberdade estão interligadas à
condição humana de todos.
Nas últimas décadas, o mundo civilizado tem proporcionado verdadeiras enciclopédias sobre
diversificadas opiniões sobre o tema.
Nosso trabalho se prenderá à atividade de polícia ostensiva, como instituto técnico do Estado
Democrático de Direito, isento de ilações, distante de qualquer interesse que venha a produzir
mais preconceitos e marginalizações.
Deve o policial militar levar em consideração a colocação das partes, igualmente, sem fazer
juízo de valor, e encaminhar a ocorrência à autoridade policial.
É comum o policial ser solicitado para coibir, entre homossexuais, o relacionamento afetivo
como abraços, beijos, mãos dadas, em parques, ruas, restaurantes, praças, situações que não
apresentem qualquer especificidade criminosa.
Desta feita, caberá ao policial a explicação de que a relação exibida não constitui crime, ou
seja, não constitui atentado ao pudor público.
Ações aceitas socialmente praticadas por casais de sexos opostos deverão ser em igual medida
aceitas quando os casais forem do mesmo sexo.
Art. 3º - Nos documentos oficiais ou nos casos em que o interesse público, exigir, inclusive para
salvaguardar direitos de terceiros, será considerado o nome civil da pessoa travesti ou
transexual, podendo fazer-se acompanhar do nome social, se querido pelo interessado.
Art. 4º - As denúncias referentes a não utilização do nome social pela Administração Pública
Direta deverão ser encaminhadas para a Comissão Processante criada pela Resolução SEASDH
nº 310, de 29 de dezembro de 2010, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos
Humanos, em razão da Lei 3.406/2000”.
Conclusão