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MEU CONFORTO
Marina Inês de Luna Cardoso
Juliana Copetti Hickmann
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
MATERIAIS
● Papelão;
● Folha sulfite;
● Papel paraná
● Tinta guache;
● Aquarela;
● Lápis de cor supersoft;
● Lápis de cor aquarelável;
● Giz de cera;
● Pincel Língua de Gato;
● Pincel chato.
Após isso, coloquei as cores principais evitando a área que a nuvem estaria
posicionada, utilizando um pincel grande e macio. Quando percebi que estava seco o
suficiente para uma segunda demão, misturei um azul com um pouco de vermelho para
pintar a parte superior do céu e fazer um degradê até um azul mais claro e com um
pouco menos de saturação na parte mais inferior. Para a grama, misturei azul e uma
quantidade maior de amarelo, e minha intenção era que quanto mais perto do do canto
inferior direito, mais escura e “azulada” seria.
Novamente com o pincel grande, coloquei um pouco de laranja na tinta azul
para diminuir um pouco da saturação e pintei uma sombra na nuvem, dando a
impressão de que a iluminação venha do sol do lado esquerdo. Quando a tinta secou, a
sombra ficou mais clara do que quando apliquei a tinta, mas decidi não mudar isso,
para manter um contraste menor entre a parte mais iluminada e um contraste maior
com a silhueta do gato que fiz, dando então mais destaque para esse ele. Misturando
azul com um pouco de branco, fiz mais detalhes na sombra, para poder em seguida
realçar a parte iluminada com branco puro.
ter mais equilíbrio, e ao invés de usar verde para a grama, pintei com um amarelo
misturado com preto. Na silhueta do gato, ao invés de usar a tinta preta pura, misturei
com um pouco de amarelo, para além de combinar e harmonizar com o chão, ter
contraste com o vermelho da nuvem por dar uma aparência mais esverdeada.
Após um tempo analisando a obra, cheguei a conclusão de que estava muito
satisfeita com o resultado, mesmo tendo gostado da paleta de cores anterior,
inesperadamente gostei mais desse estudo. A forma como trabalhei com os materiais
também foi bem menos complicada. Poderia ter parado por aqui, mas tinha curiosidade
em testar outras coisas.
Para essa composição, além de usar lápis de cor no papel, decidi usar uma
paleta de cores ainda mais variada. Explorei o uso de mais matizes, porém mantive a
composição original.
Percebi que com os lápis de cor tenho muito mais facilidade em detalhar da
forma que desejo, especialmente por ter mais prática a ferramenta, todavia, não
consigo ter controle das cores, e não tem opção para caso sinta vontade de mudar a
coloração de algum elemento, não é possível criar uma camada acima de uma camada
já bem preenchida. De todos os estudos, esse foi o que menos me agradou e o que
menos gostei de trabalhar com o material, e analisando por um tempo percebi que os
valores da pintura também foi o que me fez desgostar do resultado.
que resolvi fazer duas vezes, mas usando outra cor e buscando deixar mais evidente
as relações de claro e escuro que eu gostaria de apresentar, já sabendo que o
resultado seria espelhado na obra final.
De todos os materiais usados, o giz de cera com certeza é o mais fácil de
manusear e rápido para a obtenção de um resultado. Apesar dos dois serem usados
unicamente como um teste para o próximo trabalho, sem intenção de ser a obra final
desta série e sendo tão simples, fiquei agradada pela forma como saíram. O primeiro
feito com giz vermelho teve uma folha com uma gramatura maior como suporte, mas
acredito que a folha sulfite permite um deslizamento melhor no papel e facilitou o
processo para mim, por isso usei a sulfite no segundo.
6 OBRA FINAL
Antes de dar início a esta última etapa, não tinha certeza se essa seria de
fato a obra final, minhas únicas pretensões eram que os valores determinados
anteriormente seriam usados nele e que desta vez a paleta de cores seria análoga.
Também estava curiosa para experimentar o papel paraná como suporte e voltar a
trabalhar com tinta guache.
A primeira coisa que fiz foi passar algumas camadas de tinta branca na
superfície, assim como fiz no papelão nos estudos anteriores. Misturando magenta e
azul, usei a variedade de roxos que pude obter para usar na grama e nuvem. No céu
acabei aplicando um azul chamativo demais, então diluí um pouco de laranja para
passar por cima e neutralizar a cor. A nuvem foi pintada pensando na técnica de
repetição de formas para criar uma semelhança, harmonia. Adicionei os detalhes ainda
usando guache, mas após a secagem total, usei lápis de cor para texturizar a pintura.
O resultado dessa obra me surpreendeu por me satisfazer muito, e por
possuir uma composição de cores bem distante do que me propus a fazer durante a
série. Acredito que o papel paraná como suporte facilitou muito no manuseio de tinta e
cores, e me auxiliou a obter uma finalização agradável. Devo confessar que ao longo
da execução acabei me confundindo e adicionando a cor laranja em alguns pontos da
pintura, porém ao meu ver isso não tornou o resultado menos agradável. Cumpriu com
os meus objetivos citados no início, portanto resolvi ter esse como meu resultado final.
O nome escolhido para o trabalho significa que esse lugar que criei é onde
eu me sentiria em paz, como o meu próprio paraíso, quis traduzir de forma imagética a
meu desejo por estar confortável e segura. Ao meu ver, as cores pouco saturadas
conseguiram mostrar bem como eu gostaria de me sentir.
Figura 8 - Resultado
CONCLUSÃO
minhas habilidades. Por fim, a longo prazo, o conhecimento que me foi concebido
teoricamente e posto em prática é a base para que futuramente eu possa me tornar
profissional nessa área e trabalhar com isso.
REFERÊNCIAS
GOETHE, J.W. Doutrina das Cores. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.
PEDROSA, Israel. Da cor a cor inexistente. São Paulo: Editora SENAC–SP, 2009.