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Musa

O Musa, é um museu vivo de floresta amazônica primária no coração de Manaus. Ele


nos apresenta uma experiência única, de uma complexidade com sua rica diversidade social e
biológica da Amazônia. É preciso ir ao encontro da natureza para contempla-la sendo
impossível não se deslumbrar. Um lugar onde os humanos e não humanos vivem juntos e
felizes.

Com uma área de aproximadamente 100 hectares da reserva florestal Adolpho Ducke,
do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Musa é estudado há mais 60 anos,
resultando em pesquisas, catálogos sobre temas como plantas, pássaros e rãs, são alguns dos
atrativos que são disponibilizados para seus visitantes.

Exposições, viveiros de orquídeas e bromélias, palmeiras, serpentes e escorpiões, além


de um jardim sensorial, lago das vitórias-amazônicas e aquários, sem deixar de comentar a
famosa torre de 42 metros que permite uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta,
inesquecível quando vista às seis da manhã.

A casa de forno, conhecida pelo amazônida como casa de farinha é onde acontece o
processo de fabricação artesanal da farinha em suas etapas, sendo após a colheita o período
em que o tubérculo fica de molho para separar a mandioca branca da amarela. A mandioca
branca pode ser fabricada no mesmo dia, diferente da amarela que precisa ficar de molho de 3
a 4 dias. Após esse período, esse tubérculo é “ralado” num engenho manual, para depois ser
prensado em uma prensa também manual ou através de um artesanato conhecido como
“Tipiti” para a extrair o tucupi, líquido venenoso que precisar ser fervido para poder ser
consumido por animais e humanos. Somente depois desse processo é que a massa extraída e
ralado do tubérculo é levada ao forno a lenha, para ser torrada e ficar ao ponto de consumo.

Esse processo, desde a plantação até a fabricação da farinha envolve toda a família e
até mesmo a comunidade local, pois em alguns locais de difícil acesso, essa produção serve de
material para troca, também conhecido como escambo, pois os ribeirinhos, denominação aos
que moram próximos aos rios, ajudam-se uns aos outros como forma interação e auxilio uns
para com os outros.

Conhecer o Musa desperta em seus visitantes uma sensação inigualável pois


proporciona ao ser humano que vive nas grandes capitais enxergar como o amazônida vive,
respira e transpira a floresta amazônica. Seja na utilização de suas fibras, para construção dos
mais variados utensílios de auxilio diário até a fabricação de caça e pesca para sua
subsistência. Se ainda não conheceu e nem imagina como os caboclos da Amazônia viviam e
sobrevivem até os dias de hoje, conhecer o musa lhe dará uma pequena amostra sobre como é
viver e na maior floresta de clima tropical do mundo.

Aluno: Renan Hudson Henrique de Lima

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