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Maria Eduarda Cabral
Licenciado para - Júlia Maria Moreira - 11328564932 - Protegido por Eduzz.com
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SUMÁRIO
Enfermidades do Sistema Respiratório Superior de Equinos p.1
Onfalopatias em Grandes Animais p.17
Afecções Cirúrgica dos Ossos e Articulações p.24
Afecções do Aparelho Locomotor: Tendões e Ligamentos p.48
Doenças Ortopédicas do Desenvolvimento (DOD) p.60
Podologia Equina p.74
Ectopias de Abomaso p.92
Classificação e Manejo de Feridas p.102
Lesões Granulomatosas em Grandes Animais p.118
Bandagens em Equinos p.126
Podologia Bovina p.129
Síndrome Cólica Equina p.143
Afecções Cirúrgicas do Sistema Geniturinário de Equinos p.145
Afecções do Sistema Geniturinário de Bovinos p.155
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RESPIRAÇÃO.
GRADIENTE DE PRESSÃO NO TRATO
RESPIRATÓRIO SUPERIOR:
Divertículo da tuba auditiva. expiração positiva.
A bolsa gutural é uma particularidade dos equinos, inspiração negativa: quando o animal inspira a
sendo um compartimento preenchido por ar. pressão é negativa, se as estruturas não fossem
cartilaginosas elas iriam colabar.
Ainda não se sabe ao certo a sua função, acredita-se
DEGLUTIÇÃO.
que realiza o resfriamento do sangue que vai em direção
ao cérebro ou/e para o controle de pressão. equinos respiradores nasais obrigatórios, caso respire
pela boca é sugestivo de deslocamento de palato mole
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Anatomia
Rinorragia/epistaxe.
Corrimento nasal. Seio conchal dorsal.
Edema ou assimetria facial (não é comum). Seio conchal ventral.
Dispneia. Seio frontal.
mais comum
Tosse. Seio maxilar.
Ruído respiratório. rostral.
Queda no desempenho. caudal.
Seio esfenopalatino.
Sinusite.
Hematoma Etmoidal.
Timpanismo de Bolsa Gutural.
SEIO MAXILAR raízes dentárias (pré-molares e
Empiema de Bolsa Gutural. molares).
Micose de Bolsa Gutural. 2º, 3º, 4º PRÉ-MOLARES E 1º MOLAR maxilar
Deslocamento Dorsal do Palato Mole. rostral.
Aprisionamento de Epiglote. 3º, 4º MOLARES maxilar caudal.
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Os seios nasais apresentam comunicações entre eles e secreção e a mesma pode acumular dentro dos seios
com a cavidade nasal. nasais.
Algumas raízes dentárias ficam no interior do seio Odor respiratório (fétido).
maxilar, sendo importante na sinusite porque qualquer esse odor pode ser durante a respiração ou presente
problema no dente pode ascender e atingir o seio na boca do animal idem.
maxilar. Problemas dentários deformidade facial (raro)
som maciço ou submaciço pela presença
de conteúdo.
o normal seria apresentar um som claro.
som timpânico é quando tem a presença de gás na
região.
sempre comparar os sons dos seios.
Sinusite
PRIMÁRIA
Bactérias do sistema respiratório causam sinusite.
Streptococcus spp.
Streptococcus equi.
É mais comum a primária por queda na imunidade do
animal, ocorrendo uma obstrução por acumular muco. SUSPEITAS COM ESSES SINAIS CLÍNICOS
(DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS): garrotilho
SECUNDÁRIA (causado pelo S. equi, causa alterações nos linfonodos
Infecções dentárias, fraturas, neoplasias. também), pneumonia (a secreção pode ser unilateral, os
exames para pneumonia pode ser hemograma – presença
Diagnóstico de quadro inflamatório, podendo constatar neutrofilia -,
Exame clínico: anamnese, sinais clínicos. auscultação torácica e da traqueia) e empiema de bolsa
gutural (apresenta secreção unilateral purulenta).
Exames complementares.
Raio-X
CIRÚRGICO
Trepanação.
Sinusotomia.
trepanação sinusotomia
Uso do trépano. Abertura maior melhor acesso.
Abertura para saída do pus. Animal em estação/anestesia geral.
Animal em estação. Procedimento longo.
Lavagem do seio com ringer/solução fisiológica. Drenagem do conteúdo do seio.
Locais: mesmo da sinocentese. Sutura óssea.
É uma abertura dos seios paranasais para a saída do pus, PÓS-OPERATÓRIO:
sendo mais tranquilo por ser menos invasivo quando lavagem diária cateter de Folley.
comparado com a sinusotomia. Esse procedimento pode retirada do cateter: 7-15 dias.
ser realizado a campo e no animal em estação.
curativo.
Os locais seriam seio frontal e seio maxilar rostral e caudal. É a incisão do seio paranasal, sendo uma abertura maior
e consequentemente mais cruenta. Pode ser realizada em
estação sob anestesia local ou realizar anestesia geral.
Sinais clínicos
Abscessos pulmonares.
Pleuropneumonia. consegue confirmar que é um hematoma,
Neoplasia pulmonar. visualizando um infiltrado de células sanguíneas e outras
Sinusite. estruturas;
CRIOCIRURGIA
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Prognóstico
Etiologia
Diagnóstico
Aprisionamento de epiglote.
Tratamento
CIRÚRGICO
Incisão da membrana aritenoepiglótica: anestesia
geral ou estação + sedação.
uso da endoscopia.
Complicação no pós-operatório, deve usar antibiótico e
Sinais clínicos
anti-inflamatório pelo edema, que pode causar uma oclusão
Intolerância ao exercício. do lúmen.
Ruído respiratório.
Tosse (alimentação).
tosse pela falsa via, quando aprisiona a epiglote pode
não recobrir direito a aritenoide, podendo fazer o É um problema no nervo da laringe.
animal tossir ao se alimentar como um reflexo.
Paralisia da musculatura intrínseca da laringe que leva a
Animais assintomáticos. uma falha na movimentação das aritenoides.
as aritenoides fazem movimentos de abdução e
Diagnóstico adução.
Mais comum no lado esquerdo.
ENDOSCOPIA
Importante em animais de raças grandes.
Epiglote mantém a forma, mas perde a aparência normal.
Pode estar ulcerada. Anatomia
Diagnóstico diferencial
Sinais clínicos
Diagnóstico
EXAME CLÍNICO.
ENDOSCOPIA:
analisa a simetria e sincronismo das aritenoides.
grau de hemiplegia.
slap test.
Etiologia deglutição.
Idiopática. oclusão nasal.
Danos na região cervical: pós-exercício/dinâmica.
traumas. SLAP TEST: dá um tapa na região torácica, se
fizer isso do lado esquerdo espera-se uma
injeções perivasculares. adução da aritenoide contralateral, ou seja,
cirurgias. nesse caso, da aritenoide direita.
OCLUSÃO NASAL: observa o quanto as
abscessos dos linfonodos. aritenoides estão abrindo.
Intoxicações. A ENDOSCOPIA DINÂMICA faz com o animal em
Neoplasias. movimento, o ideal é fazer o exame sem sedar o
animal.
Fator genético (estudos comprovam que o fator
hereditário pode estar envolvido, como no caso de animais GRAUS DE HEMIPLEGIA
da raça puro sangue inglês).
Patogenia
Tratamento
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CIRÚRGICO
Técnicas:
Ventriculectomia/Ventriculocordectomia.
Laringoplastia (cricoaritenopexia).
Aritenoidectomia (retira a aritenoide).
Enxerto neuromuscular.
Indicação da técnica objetivo do tratamento.
Técnica
TEMPORÁRIA
Animal em estação*.
Anestesia local lidocaína 2% SC.
Incisão na linha média ~10cm.
Animais até 2 anos.
1/3 proximal do pescoço.
Grau 3.
Divulsão até os anéis traqueais.
Mm. Omohioídeo (1º nervo facial)
enxerto Secção entre os anéis (lig. Interanelar).
Cricoaritenoideo dorsal. Introdução do traqueotubo.
Tempo de recuperação longo.
Condrite de aritenoide.
Condroma de aritenoide.
Cisto subepiglótico.
Fenda palatina.
Hiperplasia folicular linfoide.
Corpo estranho.
Fratura.
Rinite fúngica. Traqueostomia
PÓS-OPERATÓRIO
Remoção + limpeza diária.
Cicatrização.
TRAQUEOSTOMIA PERMANENTE
Indicações
ONFALO: umbigo.
Comunicação do feto com a mãe, sendo uma porta de
entrada.
Importância:
porta de entrada.
prejuízos econômicos.
É facilmente resolvida e prevenida.
Diagnóstico
CIRÚRGICO
Herniorrafia.
É o tratamento de eleição na maioria das vezes.
Faz a incisão elíptica ao redor do saco (antes faz xilazina
COMPLICAÇÃO: ruptura da pele, se tiver + lidocaína local), divulsiona a pele até localizar o anel.
estrangulado pode ter complicação.
Pode empurrar o saco herniário para dentro ou abri-lo.
Diagnósticos diferenciais O maior problema da hérnia é a recidiva, principalmente
devido a tensão da sutura.
Onfalite, abscessos, edema, neoplasia, fibroma..
Tratamento
CONSERVATIVO
Reposicionamento do órgão.
Clamps.
Moeda.
Bandagem compressiva.
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Aumento do onfalo*
aumento do onfalo só pela persistência não é comum
apresentar, caso tenha será um aumento discreto.
Diagnóstico
Exame clínico.
Ultrassom.
Cistografia retrógrada.
injeta contraste na bexiga e faz uma radiografia.
Diagnóstico diferencial
Onfalopatias infecciosas.
Tratamento
Processo extra-abdominal.
É a inflamação do onfalo, sendo o mais comum.
Comum nos 2-5 primeiros dias de vida.
Flegmonosa ou apostematosa.
ONFALITE FLEGMONOSA agudo.
aumento de temperatura, hiperemia, dor e consistência
flutuante.
ONFALITE APOSTEMATOSA crônico.
consistência firme e indolor a palpação.
Diagnóstico
Exame clínico.
não tem aumento de volume significativo, os sinais
sistêmicos são mais evidentes.
Exames de sangue.
leucograma da indicio de quadro infeccioso.
Ultrassonografia.
faz do coto umbilical e das estruturas abdominais.
DIAGNÓSTICO
Sinais clínicos.
Ultrassonografia.
Onfaloarterite
Onfaloflebite Inflamação da ARTÉRIA UMBILICAL.
Inflamação da VEIA UMBILICAL. EXAME FÍSICO
É a mais comum.
Palpação: aumento de volume dorsocaudal (artérias
EXAME FÍSICO umbilicais até a. ilíacas internas).
Externamente: pequeno aumento de volume.
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DIAGNÓSTICO
Achados clínicos.
Ultrassonografia.
Cistografia de contraste.
Urografia com contraste IV.
DIAGNÓSTICO
Achados clínicos.
Palpação: aumento de volume cilíndrico no sentido
dorsocaudal. COMPLICAÇÃO: relacionada a bexiga.
Ultrassonografia.
artérias assimétricas e paredes espessadas. Panvasculite
COMPLICAÇÃO: septicemia.
Uraquite
Inflamação do ÚRACO.
SINAIS CLÍNICOS
Resumo dos processos umbilicais
Cistite, polaquiúria, disúria.
infecciosos
Pode apresentar aumento de volume externamente.
Palpação: aumento de volume no sentido dorsocaudal.
Sensibilidade dolorosa, aumento de temperatura.
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PROGNÓSTICO
TRATAMENTO
Depende da gravidade e estruturas acometidas.
Antibioticoterapia (tetraciclinas, sulfas, penicilina/
estreptomicina). Onfalites bom.
Anti-inflamatório. Onfalopatias intrabdominais reservado a mau
Extirpação completa das estruturas acometidas (complicações).
*complicações acometimento de outras estruturas.
Celiotomia
PROFILAXIA
Ligadura dos vasos e/ou estruturas mais afastados Manejo do neonato: ambiente limpo e arejado; ingestão de
possível do processo. colostro e cuidados com o cordão umbilical:
seccionar e imergir o coto e, solução antisséptica (iodo
5-7%, alcool iodado 10%, ácido picríco 5%).
desinfecção diária (1-2x).
sprays repelentes.
Evitar a contaminação da cavidade abdominal!
Componentes
Osso subcondral.
local que tem os vasos sanguíneos que nutrem a
cartilagem articular, além disso, ajuda na absorção de
impacto das articulações.
Cartilagem articular.
Cápsula articular.
é composta por cápsula fibrosa e membrana sinovial.
Liquido sinovial.
Classificação Membrana sinovial.
Ligamentos.
A articulação é classificada em 3 tipos:
ligamentos colaterais ajudam na estabilidade.
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Meniscos*
algumas articulações apresentam meniscos, como por
ex. articulação femorotibial.
Cartilagem articular
PROTEOGLICANOS
São estruturas que ficam entre as fibrilas de colágeno.
Formados por um núcleo proteico central e cadeias
laterais de glicosaminoglicanos (GAG).
GAG: condroitina-6-sulfato, sulfato de queratan,
condroitina-4-sulfato.
Geralmente unido aos proteoglicanos tem o ácido
hialurônico, essa estrutura junta é chamada de agrecam.
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SINAIS CLÍNICOS
Claudicação.
Tipo I
a dor é sinalizada pela claudicação (avalia o animal em
Sinovite e capsulite. movimento).
Piora ao teste de flexão.
PATOGENIA Distensão articular (flutuante fibrosa).
Aparecem em decorrência de algum trauma, esse trauma inicialmente é flutuante e depois se torna fibrosa, no
pode ser agudo (direto na articulação) ou repetitivo início da inflamação tem um aumento na produção do
(geralmente por conta de um defeito de aprumo, podendo líquido sinovial, se essa inflamação não for contida
causar pressão maior em alguns pontos da articulação). tende a ter uma fibrose na capsula articular.
Sinais inflamatórios.
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Sinais
clínicos
Palpação
Raio-X
DIAGNÓSTICO
LUXAÇÕES
TRATAMENTO
AINEs.
Imobilização da articulação pode ser feita com talas ou
gessos.
DMSO tópico.
Crioterapia (primeiras 48h).
ajuda a conter a inflamação.
Redução cirúrgica/artrodese.
em alguns casos pode optar pela redução cirúrgica,
fazendo a anestesia no animal e recolocando o osso
no lugar, em luxações mais severas.
a artrodese é como se fosse uma fixação da
articulação, destrói a cartilagem articular e gera uma
anquilose articular, ou seja, os ossos grudam um no
outro, o animal atleta perde seu desempenho.
LUXAÇÃO COXOFEMORAL
para articulações que tem baixa movimentação não
Luxação coxofemoral em equinos não é comum. tem muito problema fazer a artrodese.
Assimetria, aumento de volume as vezes não é
perceptível, encurtamento do membro e um
deslocamento cranial do lado que foi acometido, às vezes,
pode ter uma rotação lateral do membro.
Em animais adultos o tratamento acaba sendo inviável,
podendo optar em alguns casos na eutanásia.
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Tipo IIC Essas fraturas podem ser apicais, mediais ou basais, além
disso pode ter fraturas abaxiais e axiais, além das
fraturas cominutivas.
FRATURAS INTRA-ARTICULARES
DIAGNÓSTICO: sinais clínicos e radiografia.
Se tem um fragmento intra-articular, tem que fazer a
sinais clínicos: principalmente, claudicação moderada
remoção desse fragmento.
a grave, se for um fragmento pequeno é uma
Sesamoides proximais (articulação do boleto). claudicação mais leve que piora com o teste de flexão,
III metacarpo/metatarso. tem um inchaço da articulação e os sinais inflamatórios.
Carpo. RX: é o meio de diagnóstico de eleição para
* Maior ocorrência em cavalos de corrida por ter um estruturas sesamoides.
esforço maior na região. artroscopia: também é um meio de diagnóstico, mas
é um método utilizado já pensando no tratamento.
sesamoides proximais
Geralmente por uma tração excessiva ligamento
suspensor do boleto e ligamento sesamoideos.
O ligamento suspensor do boleto se insere na superfície
abaxial do sesamoides.
Quando está ocorrendo a movimentação da articulação
metacarpofalângica, os ligamentos tracionam em polos
diferentes, podendo resultar em fraturas intra-
articulares.
Vias de infecção
Hematógena:
infecções do ônfalo.
pneumonias.
enterite.
infecções sistêmicas.
Actinobacil us spp., Salmonela, Streptococcus, E. coli.
TRATAMENTO: artroscopia.
Mais comum em animais jovens, após quadros de
Dependendo da configuração da fratura e da utilidade do
infecções do ônfalo esses animais desenvolvem quadros
animal pode tentar o tratamento paliativo com repouso e
anti-inflamatório. de infecções articulares pela transmissão hematógena.
Fratura em slab pode fazer a fixação com parafuso ou Essa bactéria pode se instalar primeiro no osso
cerclagem. causando uma osteomielite, depois no osso subcondral e
entrar na articulação. Além disso, pode se instalar
direto no interior da articulação ou na membrana
sinovial causando uma sinovite.
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A partir da instalação dos microrganismos nesses Se tiver histórico de ferida é importante verificar o
lugares tem todo o quadro inflamatório ocorrendo, tratamento feito porque as vezes aconteceu uma ferida
liberando prostaglandinas causando o processo de próximo da articulação e não foi tratada, se tiver
sinovite e capsulite novamente. envolvimento articular em uma ferida as chances de
ter uma artrite séptica é grande.
Traumática:
Casos de ferida é importante checar se tem
feridas perfurantes/lacerantes quando tem o
rompimento da cápsula articular. envolvimento articular, para checar esse envolvimento
pode na avaliação da ferida analisar se tem líquido
mais comum em adultos.
sinovial sendo drenado pela ferida e através da
Streptococcus, Staphylococcus, E. coli.
lavagem articular pode verificar esse acometimento.
Iatrogênica: ao usar bloqueios intra-articulares ou Faz a tricotomia e limpeza da ferida, além disso, em
injeção de corticoide intra-articular, sempre deve tomar um ponto mais longe da ferida faz a antissepsia,
cuidado para não levar o microrganismo na articulação com
a antissepsia. tricotomia e entra com uma agulha, nesse ponto que
entrou injeta solução fisiológica ou ringer, se a solução
comum em adultos.
fisiológica estiver saindo pela ferida significa que tem
Cirúrgica: artroscopia. uma comunicação.
Sinais clínicos
Diagnóstico
Exame clínico.
ANÁLISE/CULTURA DO LÍQUIDO SINOVIAL
o exame clínico ajuda junto com a anamnese a ter essa
suspeita da artrite séptica, verificando a possibilidade Colheita em frasco com EDTA (técnica asséptica).
de trauma, entrada por via hematógena e iatrogênica. Colheita em frasco sem anticoagulante (cultura e
Radiografia**. antibiograma).
radiografia em um quadro muito agudo não tem sinais
tão evidentes.
Análise/cultura do liquido sinovial.
RADIOGRAFIA
Descartar outras patologias (osteomielite séptica).
Aumento ou diminuição do espaço articular.
Faz a colheita de forma mais asséptica possível, pois se
Edema dos tecidos periarticulares.
não for uma artrite séptica não podemos levar
contaminação, dessa forma, faz a tricotomia,
antissepsia cirúrgica, uso de luvas.
Colheita do líquido pois será visualizado um líquido
alterado, podendo sair sanguinolento, sai mais turvo
pelo aumento da celularidade e pela alteração da
permeabilidade da membrana sinovial.
Artrite
Normal
infecciosa
amarelo claro amarelo opaco
transparente turvo
alta baixa
50-500 20-200x103
<10 >90
>90 <10
0,8-2.,5 g/dl 4,0-8,0
Tratamento
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ANTIBIOTICOTERAPIA LOCAL
intra-articular
Depois de lavar a articulação.
Gentamicina 150mg/articulação/dia.
Amicacina 500mg/kg/dia.
Ceftiofur 150mg/kg/dia.
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Diagnóstico
Anamnese/Sinais clínicos.
Manobras para fixar a patela.
para auxiliar no diagnóstico pode fazer o animal andar
para trás ou fazer círculos mais fechados para andar,
sendo algumas manobras utilizadas para fixar a patela.
Raio-X (descartar outras alterações).
na grande maioria das vezes não faz o RX, a não ser
que o animal sinta dor ao palpar ou tenha uma efusão,
geralmente, os animais não sentem dor a palpação, a
claudicação é de origem mecânica.
Tratamento
CIRÚRGICO
COLAPSO DA
CARTILAGEM
Diagnóstico
SINAIS CLÍNICOS
De uma forma mais resumida tem um trauma que
pode ser repetitivo o que leva a uma perda da agudo
estabilidade da articulação e uma alteração articular, Claudicação.
essas forças causam um dano na cartilagem articular Aumento de volume articular (efusão).
que começa a ter liberação de enzimas proteolíticas,
Dor à flexão.
radicais livres, prostaglandinas que leva a um colapso
teste de flexão faz a claudicação aumentar, mas
da cartilagem articular, levando a um estresse depende do grau de inflamação da articulação.
anormal em uma cartilagem normal.
crônico
Traumas repetitivos levam a microfraturas, sinovites ou
Aumento de volume articular (tecido fibroso).
capsulites causando um estresse anormal em uma
Diminuição da movimentação.
cartilagem já comprometida pelas alterações
decorrentes, esse estresse leva ao colapso. Sem dor à palpação.
BLOQUEIOS ANESTÉSICOS
Bloqueios anestésicos são importantes, respondem aos
quadros agudos a esse bloqueio, nos casos agudos tem
uma melhora na claudicação depois do bloqueio,
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DIAGNÓSTICO
raio-x
Método mais importante para diagnosticar de fato.
Diminuição espaço articular.
Esclerose subcondral (radiopacidade do OS).
Osteófitos.
Proliferação periosteal.
artroscopia
É o meio de diagnóstico ouro pensando em avaliar o grau
de comprometimento da cartilagem articular.
O RX não revela o grau da lesão, então, pela artroscopia
vê diretamente a cartilagem articular e visualiza o dano
real que a cartilagem está sofrendo.
Aumenta a deposição de cálcio no osso subcondral, visível
na radiografia.
Tratamento
BLOQUEAR A INFLAMAÇÃO
AINE.
AIE lavar articulação.
PSGAG.
Ácido hialurônico; repouso.
IRAP®.
PRP.
plasma rico em plaquetas.
Peso do animal.
LOCAL: gelo; duchas; compressas quentes; Natureza da fratura (cominutivas).
antiflogísticos; anti-inflamatório; shock wave. em alguns casos, as farturas cominutivas apresentam
SISTÊMICOS: AINE; ATB; antioxidantes; PSGAG; um prognóstico ruim.
INTRA-ARTICULAR: processos degenerativos que Retorno anestésico.
não respondem a outros tratamentos; fármacos com mais Sobrecarga no membro contralateral.
de 10kilodaltons; fármacos que não necessitam de se o animal não apoia direito no membro fraturado
metabolização. mesmo após a cirurgia tem grandes chances de
AINE; antibiótico, PSGAG; hiauluronato; lavagem desenvolver uma laminite por sobrecarga do membro
articular. contralateral.
Manejo do animal.
Classificação
COMPLETA/INCOMPLETA. Diagnóstico
LOCALIZAÇÃO.
Exame clínico.
RESISTÊNCIA DA PELE: aberta, fechada.
inspeção e palpação.
Sinais clínicos Radiografia.
consegue avaliar e classificar a fratura que influencia
Claudicação perda da função. no tratamento definitivo depois.
a claudicação é em graus variados, podendo ter uma Ultrassonografia.
perda da função pelo animal não apoiar o membro.
para avaliação de tecidos adjacentes.
Deformidade.
Termografia.
Dor, inchaço.
Artroscopia (fraturas intra-articulares).
Crepitação.
Prognóstico
Tipo e localização.
Temperamento do animal.
Dano adicional.
se tem acometimento de outras estruturas, como
tendão, articulação, bainha sinovial e etc.
Características do animal.
Mobilidade anormal. Eficácia dos primeiros socorros!!
Movimentação anormal.
Primeiros socorros
Lesão em outros tecidos.
no caso das fraturas expostas, tendo
comprometimento da integridade da pele e de Importante saber realizar o atendimento de forma
estruturas adjacentes ao osso correta, é um atendimento emergencial.
Pode atender?
Gravidade?
perguntar para o tutor se é uma fratura exposta, se
o animal está em estação ou em decúbito, se alterou o
formato do membro, se o animal está muito agitado e
etc.
Distância até o local
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Imobilização
importante imobilizar uma articulação proximal e distal Tala dorsal com animal apoiando em pinça.
e não terminar essa bandagem perto do foco de
fratura
OBJETIVO: evitar lesões adicionais, facilitar transporte,
alívio da dor, evitar que uma fratura fechada se torne
aberta.
MEMBRO pélvico
FRATURA DE NÍVEL II
MEMBRO TORÁCICO
FRATURA DE NÍVEL I
MEMBRO TORÁCICO
Transporte
Fratura de rádio e ulna.
FRATURA EM MT: animal com a cabeça para trás.
Usa a tala lateral estendida e pode usar uma tala caudal
o animal embarca de ré com a cabeça para trás.
dependendo da configuração da fratura.
FRATURA EM MP: animal com cabeça pra frente.
TALA LATERAL ESTENDIDA: as talas sempre tem
o objetivo de neutralizar as forças que o membro sofre
durante a movimentação e apoio, no caso da fratura de
rádio tem a questão de adução e abdução do membro que
pode agravar a fratura.
limita os movimentos de adução e abdução do animal.
MEMBRO pélvico
Bandagem até a altura mais proximal possível e tala lateral
estendida.
REDUÇÃO FECHADA
Não opta pelo tratamento cirúrgico.
Imobilização com gesso, talas.
Uma das suas vantagens é o fato de preservar tecidos
moles e aporte sanguíneo.
apenas realoca o osso no lugar e faz a imobilização
externa.
Diminui o tempo de recuperação e chance de infecção**
depende da situação.
Mais fácil realizar nas regiões abaixo do rádio e tíbia.
Fixação externa (cavilhas de transfixação, fixadores
externos, dispositivos de FE).
Considerações
Diagnóstico.
para pensar no tratamento definitivo tem que
considerar o diagnóstico.
Tratamento X Eutanásia.
dependendo do osso envolvido e configuração da
fratura acaba tendo que optar por eutanásia.
Idade.
potros e bezerros apresentam uma recuperação
melhor.
Sexo. REDUÇÃO ABERTA
Valor econômico. Trauma a tecidos moles.
Pós-cirúrgico. desvantagem
Aumenta riscos de infecção.
Complicações. Visualização direta da fratura. vantagem
complicações por infecção em feridas abertas, como Materiais: pino intramedular; fio de aço; placa e parafuso
osteomielite secundária.
parafuso cortical.
Tratamento definitivo parafuso esponjoso.
placas metálicas: compressão estática, dinâmica,
REDUÇÃO E FIXAÇÃO neutralização das forças;
OBJETIVOS:
estabilizar fragmentos.
prevenir deslocamento, rotação, angulação.
estimular reparação.
restaurar função.
restaurar aparência.
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Complicações
Pinos intramedulares podem ser utilizados junto com a Recuperação anestésica.
cerclagem.
Infecções (osteomielite).
Isquemia devido a imobilização.
União atrasada.
Não união.
Prognósticos
Estruturas relacionadas
Tecido conectivo fibroso (conjuntivo denso).
Bainha.
os tendões e ligamentos são formados por tecido
a bainha tendínea está presente principalmente nos
conjuntivo denso.
locais que tem mudança de direção dos tendões ou
Intermediário entre músculo e osso. onde tem muita fixação, como próximo a articulação do
um tendão liga um músculo ao osso. boleto.
Paratendão.
Funções Retináculo.
Sustentação (manutenção estática e dinâmica). tecido conjuntivo que ajuda a manter o tendão no seu
Transmissão da força biomecânica do músculo para o osso curso.
(movimentação). Ligamentos anulares.
faz o estímulo de contração muscular para ter a também ajudam a manter o tendão no seu curso.
movimentação do sistema esquelético. BAINHA TENDÍNEA/BAINHA SINOVIAL: reveste o
a característica biomecânica dos tendões dá aos tendão, tem uma parte mais interna que circunda o tendão
equinos essa capacidade de andar a longas distâncias
e uma porção mais externa, dentro dessa bainha tem um
e correr com certa velocidade.
líquido, presente em áreas que tem uma grande
Tendões movimentação e atrito entre os tendões.
Funções
Tendões extensores:
Queda no desempenho.
extensor digital comum – membro anterior.
Impacto econômico.
extensor digital longo – membro posterior.
Essas patologias também causam uma grande queda no
extensor digital lateral.
desempenho, as lesões podem começar a aparecer no
presente no membro anterior e membro pélvico, pois treinamento e se agravar no momento da competição, além
se insere nos outros dois tendões.
disso, pelo impacto econômico que essas enfermidades
podem levar, principalmente devido ao período de repouso
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fase crônica
Aumento de volume firme.
Restrição da movimentação dos tendões.
Se o organismo não consegue controlar a inflamação,
começa a ter a formação de uma fibrose, nessa fase tem um
aumento de volume firme porque geralmente tem uma Termografia.
fibrose nessa lesão, pode ter presença de calcificações útil na fase aguda, nas primeiras 72 horas da lesão
também. pelo aumento de temperatura que tem.
O animal claudica pela aderência entre os tendões. Radiografia: presença de calcificações, fraturas.
TRATAMENTO
fase aguda
OBJETIVO: minimizar com a inflamação.
não pode acabar com a inflamação porque é um
processo importante.
FISIOPATOLOGIA:
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O tecido cicatricial formado após a inflamação, é um tecido Alternar entre calor e frio.
desorganizado e tem um predomínio de fibras de colágeno Ultrassom terapêutico.
do tipo 3. No tendão, fisiologicamente, tem principalmente Glicosaminoglicanos.
as fibras colágeno do tipo 1, esse colágeno do tipo 3 são inibem a ação das enzimas proteolíticas liberadas
fibras mais desorganizadas e consequentemente, irão durante o processo inflamatório.
formar uma cicatriz mais desorganizada. Bandagens.
No tratamento, busca-se melhorar essa cicatrização, com o Fisioterapia.
passar do tempo com o tratamento, tem a substituição das Baptan.
fibras de colágeno do tipo 3 para a do tipo 1, o tratamento CIRÚRGICO: Spliting e Desmotomia do ligamento
busca acelerar esse processo de reparo tendíneo. Se deixar anular.
esse tecido desorganizado, o tendão perde a sua função. Siting
Quando o animal começa o processo cicatricial, com um A técnica de Spliting foi primeiramente pensada no
tecido desorganizado mais frágil, o proprietário acha que tratamento da tendinite crônica pensando em estimular a
pode fazer o animal voltar a treinar resultando nas vascularização, na fase aguda tem como função a
recidivas da patologia. drenagem do líquido inflamatório e estimular a
vascularização tecidual.
Repouso.
principalmente, 30 a 60 dias de repouso, dependendo Os tratamentos cirúrgicos não são realizados em todas as
da extensão da lesão esse repouso é maior. ocasiões, apenas é usado em quadros mais graves. Pode
Gelo/hidroterapia (20min – 3-4x/dia). ser feito com o animal em decúbito ou estação, podendo
AINES (flunexim meglumine, fenilbutazona, meloxican). TÉCNICA: faz a tricotomia do local da lesão, pode fazer
fenilbutazona mais comum de usar pelo efeito que tem guiado pelo ultrassom, com o bisturi ou agulha faz
no sistema locomotor. pequenas perfurações/incisões percutâneas para ter a
Corticóides* drenagem e estimular a vascularização.
Desmotomia
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O ligamento anular exerce uma pressão sob o tendão flexor ativam a vascularização local, melhorando a circulação
superficial digital, ao fazer a desmotomia do ligamento no local de remodelamento.
anular palmar consegue aliviar a pressão que é feita, é um Pode fazer a desmotomia do ligamento acessório superior,
tratamento paliativo que visa aliviar a pressão. esse ligamento está ligado ao TFDS, os ligamentos
ajudam a limitar as ações do músculo e tendão, essa
desmotomia gera um alivio da tensão do TFDS
aumentando a elasticidade musculo tendíneo.
REABILITAÇÃO:
exercício controlado.
fisioterapia.
caminhadas diárias.
caminhadas montadas.
Ultrassom terapêutico, ajuda no realinhamento das fibras
Inicialmente tem um tecido cicatricial desorganizado,
tendíneas, mas alguns animais não respondem tão bem.
principalmente composto por fibras de colágeno tipo 3 que
são mais finas e desorganizadas. O animal volta Importante manter o animal em repouso durante todo o
gradualmente a rotina.
tratamento.
Se necessário utilizar ferraduras com rampões.
fase crônica ferradura com rampões: serve para aliviar a pressão
Fase de remodelamento tendíneo. dos tendões flexores.
não tem mais os sinais inflamatórios.
Ultrassom terapêutico.
Shock wave.
Terapia celular.
pode usar o plasma rico em plaquetas.
Pomadas revulsivas (cânfora).
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COMPLICAÇÕES
Recidivas.
é a principal por não respeitar o período de repouso
que o animal tem que ficar.
Aderências.
formação de aderências, sendo importante a
fisioterapia, fazendo exercícios controlados evitando
aderências entre os tendões. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PROGNÓSTICO Tenossinovite séptica.
Variável. Distensão articular (artrite serosa).
Severidade da lesão; tratamento; função do animal. Pode diferenciar pela palpação ou pelo ultrassom, quando
tem uma distensão da bainha acontece sob o tendão pela
Tenossinovite idiopática bainha estar relacionado com o tendão.
TRATAMENTO
Diminuir exercício.
Repouso.
AINEs.
Infiltração de corticoides.
ETIOLOGIA É parecido com a artrite serosa, diminuindo a carga de
Idiopática. exercício por diminuir a produção de líquido e o aumento
não tem uma causa específica. de volume.
Defeito de aprumo. Repouso por um tempo, mas ao voltar com o treinamento
Esforço excessivo. pode voltar o aumento de volume também, pode ser feito a
ao começar um treinamento mais pesado ou um defeito drenagem do líquido.
de aprumo, aumenta a produção do líquido.
em que tomar os mesmos cuidados de quando entra numa
SINAIS CLÍNICOS/DIAGNÓSTICO articulação.
TRATAMENTO
Antibioticoterapia (local/sistêmica).
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Primeira imagem: ruptura de tendão flexor digital se for uma ruptura fechada, iremos ver a continuação
superficial, nesse caso, apresenta um abaixamento do dos tendões, conforme faz a palpação do tendão
boleto, pois esse tendão faz parte do aparato de percebe essa perda de continuidade.
sustentação do boleto, caso seja lacerado o boleto irá se tiver uma ferida relacionada tem que palpar o
abaixar. interior da ferida, primeiro faz o atendimento da ferida
Segunda imagem: laceração do tendão flexor digital (faz a limpeza do local) e depois palpa o interior da
superficial e profundo, o tendão profundo está inserido ferida
na terceira falange, então, além do abaixamento do boleto Raio-X (presença de fratura).
tem uma elevação da pinça. Ultrassom.
Terceira imagem: ruptura das três estruturas de avalia a integridade do tendão, usada em suspeitas de
sustentação do boleto, ou seja, superficial, profundo e rupturas parciais.
ligamento suspensor do boleto, com o comprometimento
de todas o boleto geralmente encosta no solo e a pinça se Tratamento
eleva mais.
Essas lacerações acontecem mais comumente de origem INICIAL
traumática.
Curativo da ferida.
É mais comum de tendão flexor no membro anterior.
IMOBILIZAÇÃO EXTERNA! (Robert Jones + tala)
Pode também ocorrer sem ter o comprometimento da
HV.
pele, como um esforço suprafisiológico ou decorrente e
algum processo patológico no tendão no qual tem que apoio em pinça.
suportar uma carga muito grande, podendo ter a ruptura tala: para laceração de tendão flexor é a mesma
total ou parcial. mobilização para fratura de nível 1.
Relacionados com a estrutura acometida. AINEs.
Antibiótico.
iniciar com penicilina ou gentamicina.
Profilaxia tétano.
DEFINITIVO
Referir para HV.
HV – tenorrafia.
Se baseia nas condições do proprietário e no tipo de
laceração que tem, para lacerações parciais que atingem
menos de 50% do tendão pode tentar o tratamento com
imobilização, imobilização com o apoio em pinça para ter
Diagnóstico a aproximação dos cotos tendíneos.
Inspeção. Em casos de ferida contaminada não é indicado que seja
os sinais clínicos são evidentes junto com a história feita a sutura, os problemas dessas feridas é que não sabe o
clínica do animal. tempo que vai demorar para cicatrizar e não sabe as
Palpação (palpar interior da ferida). condições que esse tendão vai se cicatrizar, podendo formar
um tecido cicatricial mais frágil.
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Um comprometimento maior, ou seja, mais de 50% é Relativamente comum também e com um prognóstico
indicado que faça a tenorrafia e encaminhe o animal para melhor, mais comum a laceração em membro posterior e
em tendão extensor digital longo e tendão extensor digital
o HV, pois esse animal também vai precisar de um
lateral.
tratamento de suporte, é indicado em casos de
comprometimento maior do tendão e em casos que tem o Sinais clínicos
envolvimento de bainha tendínea.
Claudicação.
Quando faz a tenorrafia, depois da sutura tendíneas, o
em grau leve geralmente, nem sempre é tão evidente.
pós-operatório é inicialmente com a imobilização com gesso
Emboletamento.
ou tala de PVC, depois bandagem, poder fazer uma
no momento que o animal pisa o boleto se projeta para
ferradura com saltinho no talão também e faz o frente porque os tendões extensores tem como
acompanhamento ultrassonográfico da lesão. função manter o membro em extensão (função
estática).
Tomar cuidado com o tratamento conservativo para não
fazer uma contratura tendíneas por deixar o animal com Movimento de pêndulo durante a elevação.
apoio em pinça, se não ir acompanhando a evolução do durante a elevação do membro (tirando-o do solo), por
não conseguir manter o membro em extensão faz o
caso e não fazendo uma fisioterapia, pode ter a formação
movimento de pêndulo.
de aderências, cicatrização e uma hiperflexão do membro,
O boleto também pode encostar no solo (hiperflexão da
ou seja, ele fica contraído. articulação metacarpofalângea).
Diagnóstico
Tratamento
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Imobilização externa (tala na face dorsal). Os sinais clínicos já ajudam a ter o diagnóstico, ao palpar
AINEs. sente uma flacidez entre os tendões flexores também.
por causa do processo inflamatório instalado.
Antibiótico.
se tiver ferida.
Profilaxia tétano.
Debridamento + tenorrafia.
Na maioria das vezes é feito o tratamento conservativo,
Complicações
mais comum fazer apenas a imobilização externa (tala na
face dorsal com bandagem de Robert Jones, também pode Ferimentos em quartela.
ser chamada de tala dorsal forjada porque coloca a tala Subluxação interfalangeana distal.
na face dorsal do membro só que deixa o animal apoiando Em casos mais graves acaba apoiando o bulbo, quartela ou
normal, com a sola do casco no chão, assim, promove a até o boleto no chão.
aproximação dos cotos tendíneos).
Prognóstico
Bom.
60-70% retornam à função atlética.
Tratamento
Ocorrência maior em potros neonatos. Ferradura com extensão caudal proporciona um suporte
maior para o casco, aumenta a superfície de contato do
Prematuridade/dismaturidade.
membro e ajuda a melhorar o aprumo.
principal fator.
Mais comum em membro pélvico. FORMAS LEVES
Acomete tendões flexores. Boleto não encosta no solo
Repouso em baia com cama alta para não ter risco de
Sinais clínicos/Diagnóstico
lesão em quartela/talão.
Hiperextensão/dorsoflexão das falanges. Correção espontânea.
Apoio nos bulbos.
tem o abaixamento do boleto, o animal pode apoiar no
bulbo do talão e tem uma elevação da pinça.
Elevação da pinça.
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FORMAS GRAVES
Quando já tem apoio no bulbo com lesão ou quando tem o
boleto encostando no solo
Casqueamento* + tala com extensão.
casqueamento: por ser um potro, primeiro tenta a
tala com extensão caudal, se for fazer o
casqueamento, retira um pouco do talão para tentar
incentivar o animal a apoiar a pinça.
a tala pode ser feita com cano de PVC, resina de
acrílico, placas de metal e etc, o importante é fazer a Imobilização externa?? NÃO!
extensão caudal por aumentar a superfície de contato não é indicado porque, conforme o animal vai se
e estimula que o animal apoie a pinça. desenvolvendo ele começa a fortalecer a musculatura,
nesse caso, queremos que o animal trabalhe a
musculatura e o membro, se fizer a imobilização não
vai trabalhar isso e não corrige o aprumo.
Prognóstico
Bom.
Qualquer estresse ou trauma em alguma porção do sistema cartilaginoso, consequentemente, esse osso fica mais
locomotor, podendo ser decorrente do exercício, tipo de solo vulnerável.
ou qualquer coisa que interfira na carga/pressão que o
sistema musculoesquelético está recebendo. Microminerais
COBRE
Estabilização de colágeno.
Carboidratos
Síntese de elastina.
CARBOIDRATO energia. Importante para desenvolvimento normal do esqueleto.
os carboidratos são utilizados pensando em fornecer Zn e Fe inibem sua absorção.
energia para os animais.
ZINCO
Fator primário na taxa de desenvolvimento dos animais.
Rápido crescimento energia + concentração elevada Componente de enzimas (fosfatase alcalina, anidrose
de nutrientes. carbônica, carboxil peptidase).
Alta concentração de energia alteração da O excesso de zinco diminui a absorção de Ca (cálcio) e Cu
secreção de hormônios (insulina, T3, T4 - influenciam no (cobre) que são importantes para o desenvolvimento do
crescimento celular e maturação da cartilagem). esqueleto.
Animais que estão entrando em treinamento ou potros MANGANÊS
acabam sendo suplementados de uma forma excessiva ou
Estabilização do colágeno.
incorreta, por conta dessa energia fornecida pelos
carboidratos e uma alta concentração de nutrientes,
podemos ter um crescimento mais acelerado nesses animais,
dessa forma, a estrutura óssea ou tendínea não consegue
acompanhar. Além disso, essa alta concentração de
Relacionadas aos eixos ósseos.
energia pode acarretar em uma alteração dos hormônios
Desalinhamento do eixo ósseo longitudinal do membro.
que influenciam no crescimento do animal e na maturação
da cartilagem.
Articulação sofre desvio no seu eixo medial ou lateral.
Normal em animais ao nascimento em graus leves.
Proteína Correção espontânea.
As deformidades flexoras estão relacionadas a um
Influencia no aproveitamento de macro e microminerais. problema musculo tendíneo.
Excesso de proteína pode aumentar excreção renal de
As deformidades angulares são causadas por um
cálcio.
desalinhamento do eixo ósseo.
Macrominerais (cálcio e fósforo) É normal ter esse desvio nos animais quando nascem, o
normal é que se corrija em poucos dias conforme o animal
Sem disponibilidade ou disponibilidade inadequada retardo vai se fortalecendo e mamando, o anormal é quando o
na mineralização óssea vulnerabilidade. desvio não se corrige com o passar dos dias ou desvios
Se não tem esses macrominerais ou tem de forma
muito severos, não é normal perdurar por muito tempo.
insuficiente, teremos um retardo na ossificação do modelo
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Multifatorial
FATORES CONGÊNITOS
Mal posicionamento intrauterino: articulações
crescem desviadas.
égua muito pequena e garanhão muito grande dará
como produto um potro muito grande que não tem
espaço no útero e fica mal posicionado.
Valgus: desvio medial (cresce mais medial e o aspecto Contratura de tendões.
distal do membro sofre desvio lateral).
FATORES PERINATAIS
se for pensar no eixo ósseo tem um desvio para medial,
se for pensar no aspecto distal do membro sofre um Defeitos de ossificação (ossificação incompleta):
desvio lateral. inicialmente modelo cartilaginoso.
Varus: desvio lateral (o aspecto distal do membro sofre inicialmente temos o modelo cartilaginoso na vida
desvio medial). intrauterina e aos poucos começa a ter a ossificação.
desvio do eixo ósseo no sentido lateral, o lado lateral seja por patologias ou porque a égua sofreu ou em
do membro cresce mais, mas o aspecto distal do gestação gemelar, fazem com que tenha essa
membro sofre um desvio medial. ossificação incompleta, sendo mais frágil que o osso
normal podendo fazer com que a articulação tenha
Comum aparecer em carpo, tarso e boleto os desvios. algum desvio quando exerce uma pressão.
Flacidez articular: estruturas flácidas desvio da
articulação.
flacidez das estruturas periarticulares e se essa
articulação sofrer alguma pressão pode acarretar em
um desvio.
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Anamnese/exame físico
Radiografia
Muito importante!!
Não é difícil identificar o desvio, o RX é importante para
avaliar o grau de desvio e avaliar se tem alguma alteração
morfológica dos ossos da articulação.
Posição DP (dorso palmar). A gravidade do processo pode ser estabelecida de acordo
Cuidado para não rotacionar a imagem. como grau da angulação.
Permite o traçado geométrico das linhas para determinar LEVE: â inferior a 5°.
â de desvio (linha de intersecção). MODERADO: 5-15°.
Avaliar alterações morfológicas do carpo. ACENTUADO: 15-30°.
Às vezes o tratamento pode ser apenas deixar o animal em Não incorpora o casco na bandagem e tomar cuidado na
repouso na baia com a mãe e com pequenas caminhadas bandagem em potros por conta das lesões, pois a pele de
diárias, o animal apresenta um desvio varus tarsiano e potro é muito sensível.
valgus tarsiano.
Conservativo
Repouso em baia.
Imobilização externa.
Casqueamento corretivo.
Ferrageamento corretivo.
REPOUSO EM BAIA
Casos de ossificação incompleta OC, flacidez de
estruturas periarticulares.
Graus leves.
Não ultrapassar 4-6 semanas.
Objetivos: evitar forças compressivas não fisiológicas. CASQUEAMENTO CORRETIVO
Avaliar alimentação.
Suspender treinamento.
AINES.
PSGAG.
Repouso mínimo 3 semanas.
Artroscopia + curetagem.
GAG.
glicosaminoglicanos.
AINES.
Repouso.
O diagnóstico é através do exame físico e o RX ajuda a
fechar o diagnóstico.
Congênita ou adquirida.
É mais comum em animais em crescimento.
Alteração de aprumo decorrente de alteração músculo-
tendínea.
Provoca posicionamento anormal das articulações.
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Carpo/ tarso.
Metacarpo/metatarso falangeana.
Interfalângica/distal.
Multifatorial
CONGÊNITOS
CONTRATURA DO TFDS se reflete na
Genética, fatores tóxicos, insultos teratogênicos, mal articulação metacarpo/metatarso falangeana
posicionamento intrauterino.
TFDS: tendão flexor digital superficial.
genética: como as raças que crescem muito rápido.
casco em posição normal.
ADDQUIRIDOS boleto contraído.
Superalimentação, desequilíbrios nutricionais, trauma o tendão se insere na primeira e segunda falange.
(osteocondrose, atitudes antiálgicas), falta de exercício.
superalimentação: esse animal cresce muito rápido
sendo fornecido para ele um alto nível de energia, o
sistema esquelético cresce muito, mas o músculo-
tendíneo não o acompanha e o membro fica desviado.
atitudes antiálgicas: é aquela atitude que o
animal faz poupando o membro, se o animal teve uma
tendinite o animal fica as vezes poupando o membro
que sofreu a tendinite, com isso, o animal fica com o
membro contraído até sua recuperação, fazendo com
que o membro fique encurtado.
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Sinais clínicos.
Inspeção, palpação.
inspeção e palpação são importantes para avaliar o
grau de contratura tendínea.
se não tiver nenhum problema secundário a contratura
o animal não sente dor.
Raio-X.
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para descartar problemas articulares ou suspeitas de Tomar cuidado com a bandagem, é uma bandagem que tem
problemas articulares concomitantes. que ser trocada todo o dia ou duas vezes ao dia, além
disso, tem que ser bem acolchoada.
Oxitetraciclina
Correção nutricional.
Exercício moderado.
Casqueamento corretivo retirar talão.
CIRÚRGICO
Utilizada em casos muito graves e que não respondem ao
tratamento clínico.
Depende do tendão que está envolvido.
Desmotomia do LCS metacarpo/metatars
Desmotomia do LCI o falangeana
Tenotomia do TFDS
LCS: ligamento carpiano superior.
LCI: ligamento carpiano inferior.
Nutricional.
relação com os nutrientes que o animal recebe que
ajuda a dar estabilidade ao casco, ou fatores
relacionados ao alto consumo de carboidrato.
Higiene.
Manejo.
Trabalho.
Casqueamento e ferrageamento corretos ajudam a
Maioria das afecções nas porções mais distais. prevenir problemas no casco.
60% do peso. Ambiente.
40% Genéticos.
“No hoof, no horse”.
Grande parte dos problemas acabam sendo resolvidos no
campo. Como hoje em dia tem mais animais que ficam em
baia e as vezes não tem cuidado em relação a higiene e
cama da baia acaba resultando em problemas no casco. CASCO VERTICALIZADO: largura menor e altura
maior.
Em relação a distribuição do peso, nos equinos o membro
um casco encastelado é um casco mais vertical, mais
torácico suporta 60% do peso do animal. alto, ou seja, sua largura é menor e a altura é maior.
Talão alto.
pode ter problemas articulares/tendíneos como problemas ferradura pode fixar na linha branca abrindo uma porta
relacionados as porções do casco, como síndrome do de entrada.
navicular, laminite e etc. Se bater o cravo em cima da linha branca o animal vai
reclamar só que já vai ter aberto uma porta de entrada
mesmo sem ter feito a fixação, as vezes próximo a linha
branca também é uma porta de entrada.
Tem uma infecção/inflamação na região do casco. Terreno com muita pedra também pode favorecer lesões
na linha branca.
Necrobacilose podal, broca.
Como complicação podemos ter um abscesso crônico.
Contaminação primária. O abscesso agudo por ser na região que faz a divisão da
Fusobacterium. muralha do casco com a sola, se a infecção for
Spirochaetas. ascendendo pode resultar no deslocamento da muralha do
casco.
Tem uma contaminação pelas bactérias, principalmente
pela Fusobacterium e Spirochaetas, presentes nos casos de
pododermatite séptica e abscesso agudo do casco, esses
microrganismos já estão normalmente em locais com
infecção da acúmulo de
matéria orgânica, então, locais muito úmidos e com higiene contaminação
lâmina material
bacteriana
sensistiva purulento
da baia comprometida pode ter a broca.
Fatores predisponentes:
umidade: deixa o casco mais sensível ficando mais dor
(claudicação)
pressão
susceptível.
rachaduras: solo muito úmido prejudica porque o
casco ficará mais sensível/mole, mas solo muito seco
predispõe o animal a ter rachaduras no casco. Tem uma contaminação bacteriana que causa uma
infecção do casco, por rachaduras ou pedrinhas que
traumas: ex. animal pisou numa pedra ou prego. entraram no casco, as bactérias começam a se proliferar
causando infecções nas regiões mais sensitivas do casco,
consequentemente, começa a acumular material
Infecção sobre a linha branca descolamento da purulento, isso causará uma pressão dentro do casco e o
animal vai ter como sinal clínico a claudicação pela dor.
muralha do casco.
O casco não consegue se expandir, com essa entrada de
bactérias e sua proliferação, pela infecção tem produção
de pus e exsudato, eventualmente pode ter necrose do
local.
Com isso, o casco não consegue expandir, se não tiver
drenando esse conteúdo vai se acumular causando
pressão na região sensitiva do casco, o animal ao apoiar o
casco no chão sentirá dor.
Retirada da ferradura.
se possível, faz a sua retirada no momento da
avaliação do animal.
Limpeza meticulosa.
limpeza com a rineta, que serve para fazer o
casqueamento também.
começa a debridar a região com a rineta para remover
a infecção.
Casqueamento para drenagem do pus (bloqueio anestésico
- se necessário).
dependendo do grau de infecção vai precisar fazer
bloqueio.
no início da infecção já percebe esse ponto mais escuro
no casco e nesse momento já começar a debridar e
casquear para remover esse tecido infeccionado.
se o abscesso for mais profundo vai começar a ter um ferimentos perfurantes
sangramento e o animal reclamará mais por ter Y Perfuração por corpos estranhos.
chegado na parte sensitiva do casco, para facilitar o
trabalho e para dar um conforto maior para o mesmo, Y Mais comum em sola.
faz o bloqueio anestésico.
Y Complicações
se o animal não estiver acostumado, como os potros,
pode fazer a sedação com a xilazina e adicionalmente - 3ª falange.
faz o bloqueio local. - cápsula articular.
o debridamento é para deixar drenar o pus, se tiver só - bainha do tendão.
o tecido necrosado irá remover, visa limpar o casco.
Lavagem com solução fisiológica + PVPI.
Pedilúvio:
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Estruturas acometidas.
Osteíte séptica.
reservado
Acometimento da coroa.
é reservado porque é nessa região que tem o
crescimento do casco.
3 teorias.
ETIOPATOGENIA
Conformação do casco.
casco encastelado ou achinelado pode predispor o
aparecimento da síndrome do navicular por ter relação
com a pressão do TFDP está fazendo no navicular.
esse tendão passa na superfície palmar (flexora) do
osso navicular.
no momento que o animal pisa o navicular é
pressionado em direção palmar e ajuda na distribuição
do peso do animal. Existe uma relação do osso navicular com a
articulação interfalângica distal, sendo a
casco achinelado ou encastelado aumentam essa troclea podal, o TFDP faz a pressão no
pressão. navicular.
Osso navicular fraco. Acredita-se que por uma ação biomecânica
entre o tendão e o osso navicular leva a uma
pode ter consequências maiores em decorrência do bursite e isso pode acabar levando a uma
peso que tem que suportar. inflamação e degeneração do osso navicular
depois. Causa alterações na superfície flexora,
Chão duro.
no RX percebe essa alteração na superfície
Animal pesado. flexora do osso navicular.
Cascos pequenos.
Isquemia e trombose
animais grandes com cascos pequenos também podem
predispor. Artérias digitais palmares necrose isquêmica do osso
esse casco menor tem uma área menor para distribuir osteoporose.
esse peso que está sofrendo. As artérias digitais palmares são os vasos que chegam no
Ferrageamento e casqueamento inadequado. navicular para fazer a irrigação.
ferrageamento: porque se tiver a quebra do eixo Na histopatologia foi visto a trombose dessas artérias que
podofalângico também ocorre o risco de aumentar a leva a uma isquemia do osso e faz com que o número de
pressão do TFDP no navicular. anastomose vascular aumente, consequentemente tem a
osteoporose.
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No RX vê lesões em formato de pirulito, que são os sente dor no navicular não vai ficar ou não fica por
canalículos vasculares dilatados. muito tempo com o casco nessa posição.
Bloqueio nervo digital palmar.
Remodelamento ósseo
são importantes nesse diagnóstico.
Pressão excessiva do TFDP no osso e aumento da carga no caso da síndrome do navicular faz o bloqueio do
na face palmar. nervo digital palmar, acima do bulbo do talão, faz medial
acredita-se que essa pressão excessiva leva a um e lateral.
remodelamento da superfície flexora do osso navicular a região que dessensibiliza é a região palmar do casco
e leva ao processo de degeneração do osso. onde está o osso navicular.
Raio-X.
principal exame complementar.
Claudicação intermitente.
animal apresenta a queixa de claudicação, ao ficar em
repouso ou administrar AINEs melhora, ao voltar a
treinar piora a claudicação.
Troca constante de apoio.
mais relacionada quando tem o problema bilateral,
geralmente é comum ter dos dois lados e nos membros
posteriores. Prova da rampa/taco
Pouso com a pinça (desgaste).
o navicular está mais na região palmar, então, percebe
que a pinça está desgastada porque o animal da
preferência ao pousar o membro jogar o peso mais na
pinça.
Dor na região central da ranilha.
Alteração conformação do casco (encastelamento).
naquelas situações de cascos mais pequenos, mais
contraídos, cascos encastelados ou achinelados com
defeito de aprumo.
Raio-X
Conservativo
REDUZIR DOR/INFLAMAÇÃO
Repouso em baia (cama alta e macia) – 15 dias.
dessa forma não irá forçar a região do osso navicular.
AINEs.
Corticoides + ác. hialurônico (infiltração na bursa).
CASQUEAMENTO/FERRAGEAMENTO
CORRETIVO
Balanceamento, melhora de apoio, reestabelecer relação
talão/pinça.
Alívio da tensão sobre o TFDP.
Não colocar último cravo (expansão).
permite a expansão do casco e a dissipação de energia
quando o animal apoiar.
Ferraduras ovaladas (maior área dissipar energia).
Palmilha de silicone.
ÁCIDO TILUDRÔNICO*
São bifosfonatos que inibem a ação dos osteoclastos, ou
seja, inibem a reabsorção óssea e a desmineralização do
osso, serve como um coadjuvante do tratamento.
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Cirúrgico
Etiologia: trauma.
Sinais clínicos:
claudicação (graus 3-4).
dor ao pinçamento.
aumento de temperatura focal (no local que teve a
fratura).
bloqueio NDP +
Exame clínico.
Raio X.
Geralmente essas fraturas são por arrancamento do
músculo extensor que se insere na terceira falange. Inflamação crônica podal.
Inflamações podais recorrentes.
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Traumas. Palmilha.
Enfermidade pregressas. Analgesia (AINEs).
Pode ter a osteíte séptica que é quando tem uma infecção Reológicos, vasodilatadores.
ou apenas a osteíte podal que é uma inflamação da terceira Calcitonina.
falange. Cloreto de Ca na ração.
Na osteíte séptica tem que usar a antibioticoterapia e Feito pensando no conforto do animal, com
AINEs, ferrageamento, palmilha para
curetagem.
promover o conforto do animal, agentes
vasodilatarores e reológicos para melhorar a
irrigação e calcitonina para favorecer a
mineralização da terceira falange.
Claudicação de apoio.
Dor ao pinçamento.
Cronicidade/recorrência de afecções.
Se caracteriza por alterações inflamatórias e vasculares
que se instalam nos tecidos laminares do casco.
É a laminite.
Exame clínico.
Raio X.
consegue perceber os sinais de desmineralização da
terceira falange.
Bloqueio regional da região do casco.
Ferrageamento.
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USO DE CORTICOIDE.
contínuo.
SÍNDROME METABÓLICA.
em equinos, relacionada a animais obesos.
HIPOTIREOIDISMO.
ESTRO PERSISTENTE.
REAÇÕES ALÉRGICAS.
acredita-se que por conta da liberação de histamina.
Processos inflamatórios
Enzimática
Teoria vascular
aumenta aumenta
abertura dos
resistência pressão
shunts
capilar hidrostática;
Crônica
Como resultado disso tudo tem uma hipoperfusão do dígito
e tem uma necrose das lâminas. Evidências radiográficas/físicas deslocamento da 3ª
falange.
Por conta do processo metabólico pode ter o
deslocamento das lâminas. Já tem evidência de rotação de terceira falange.
Acontece porque a resistência das lâminas do casco não
está sendo suficientes para resistir as forças que estão
Desenvolvimento. sendo aplicadas pelo TFDP, pelo peso do animal e pelo
próprio solo.
Aguda.
Pode se manifestar por deformações do casco ou por
Subaguda. afundamento da sola do casco, ou até mesmo, a sola
perfurada.
Crônica.
Desenvolvimento
Aguda
Anamnese
Fatores predisponentes.
na fase aguda também deve ser realizado, para visualizar se
Sinais clínicos tem alguma outra rotação e confirmar se é um quadro agudo e
não rotacionou.
LAMINITE AGUDA
Claudicação (apoio) - piora em piso duro.
Troca constante de apoio/decúbito.
se acometer todos os membros o animal pode ficar em
decúbito.
Linha radioluscente entre lâmina dérmica e epidérmica.
“pisar em ovos”.
pelo deslocamento.
Posição de defesa dos membros afetados.
Reabsorção óssea.
LAMINITE CRÔNICA
Deformação do casco.
Presença de anéis.
Sola estufada/perfuração da sola (rotação 3a falange).
Raio X
Com a radiografia conseguimos determinar vários
LAMINITE CRÔNICA ângulos, determinar o afundamento da terceira falange,
consegue avaliar o ângulo palmar que a terceira falange
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Causa primária
Não é uma água gelada porque se for usada não vai dar Atuam inibindo os osteoclastos.
o efeito, usada água entre 0 a 4º C e coloca junto com o
gelo. A altura colocada é importante se atentar, o ideal é Controle da dor crônica
que coloque até pelo menos a metade do Amtriptilina.
metacarpo/metatarso.
Gabapentina
O gelo é principalmente na fase de desenvolvimento, na fase
aguda é utilizado mais pensando em um efeito anti- Restrição de movimento
inflamatório.
Suporte mecânico 3ª falange
AINEs
Isopor/EVA + botinha.
Flunexim meglumine 1,1mg/kg BID ou 0,25mg/kg TID. Casqueamento.
Fenilbutazona 4,4mg/kg BID-2,2mg/kg BID. Ferrageamento.
Firocoxibe 0,1mg/kg VO. Pode ser feito com as botinhas ou EVA/isopor,
para que o animal tenha conforto, o melhor é
DMSO usar EVA. Rolinho de gaze ou algodão para dar
o suporte para a ranilha.
0,1-1mg/kg em NaCl 20% BID/TID IV.
Vasodilatadores
Pentoxifilina
4,4mg/kg VO.
Anticoagulantes
Usado quando tiver uma fase crônica ativa para controlar
Aspirina – 10-20mg/kg VO. a rotação de terceira falange.
Heparina – 40-80 UI/kg IV ou SC.
Fase crônica ativa
Bifosfonatos Desmotomia check inferior.
Tildren/Osphos. Tenotomia TFDP.
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RUMINANTES:
3 pré-estômagos (rúmen, retículo e omaso).
1 estômago verdadeiro.
ABOMASO: lado direito ventral.
o abomaso secreta o ácido clorídrico e está ligado ao
duodeno (intestino).
DAD: deslocamento de abomaso à direita uma maior profundidade, fazendo com que tenha mais
espaço na cavidade abdominal.
abomaso entre omento maior e parede abdominal por conta da distância do abomaso com o duodeno
direita acaba dificultando a passagem do conteúdo que se
acumula no abomaso.
Idade.
pode evoluir para vólvulo (torção) abomasal
principalmente em fêmeas de 4 a 7 anos, não é tão
Pode evoluir para torção abomasal, agravando o quadro comum em novilhas.
pelo comprometimento vascular
Produção leiteira/fase de lactação.
queda na produção leiteira e queda de peso no pós-
parto.
o animal no terço final de gestação terá o útero
ocupando boa parte da cavidade abdominal, ao ocorrer
o parto esse feto irá sair e sobrará espaço na
cavidade abdominal, com isso, esse espaço que fica, as
vezes o abomaso que já está dilatado por gases se
desloca.
Parto.
Nutrição.
Gado leiteiro de alta produção. nutrição desse animal também, o grau de repleção do
rúmen influencia.
mais comum acontecer em gado leiteiro, principalmente
nas propriedades mais tecnificadas, justamente por rúmen mais vazio, se o abomaso tiver uma dilatação
conta da maior exigência dessas fêmeas, pelo tipo de fica mais fácil do abomaso deslocar.
alimentação e confinamento. Estresse, doenças metabólicas, infecciosas, neuronais.
Confinamento. qualquer fator que altere a motilidade do TGI e que
Mais comum em fêmeas adultas. faz acumular AGV no abomaso, esse acúmulo acaba
diminuindo ainda mais a motilidade, tem a produção dos
Perdas econômicas (tratamentos, queda na produção, gases e o abomaso se desloca.
intervalo entre partos, descarte).
a cetose é uma doença metabólica relacionada ao
deslocamento de abomaso.
a hipocalcemia é uma outra enfermidade metabólica
Fatores de risco endógenos que pode culminar no deslocamento de abomaso.
ALCALOSE HIPOCLORÊMICA
Geralmente é feito eliminando algumas suspeitas. O rúmen apresenta as estratificações ruminais quando
Anamnese. normal, sendo assim, mais dorsal terá gás, na região média
som de gás com conteúdo e na região ventral é a ingesta
Exame físico geral.
mais concentrada sendo o som submaciço ou maciço.
normalmente está normal.
Nessa percussão temos a perda da estratificação ruminal,
FR e FC não se alteram.
as vezes pode ter um grau leve de desidratação.
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tem o som predominantemente timpânico, podendo ser Consegue visualizar o abomaso na cavidade esquerda, pelo
confundido com um timpanismo ruminal. ultrassom identifica o abomaso com bastante gás e líquido
do lado esquerdo.
PERCUSSÃO + AUSCULTAÇÃO
Som timpânico, metálico + ‘pings’. HEMOGRAMA/BIOQUÍMICOS
9º EIC – 13 costela. Hemograma e bioquímicos são solicitados se tiver no HV.
Ao colocar o estetoscópio e realizar a percussão ao redor Consegue avaliar melhor a desidratação, alcalose,
do estetoscópio onde notou alteração teremos o som hipocalemia e hipocloremia que ajuda no tratamento
complementar, mas na grande maioria das vezes esse
conhecido como “pings metálicos”.
quadro consegue ser resolvido a campo.
Se tiver esse som junto com as outras alterações vistas, pode Esses exames mostram alterações, mas não ajudam a
partir para uma laparotomia porque tem grandes chances fechar o diagnóstico porque outros problemas no sistema
de estar deslocado digestório podem levar a esses quadros, não são exames
essenciais.
BALOTAMENTO/BALOTAMENTO + PUNÇÃO
AUSCULTAÇÃO
Punção do lado esquerdo na região do abomaso é uma
Som de ‘onda’, ‘cachoeira’. opção porque se tiver uma distensão do flanco esquerdo
e for um rúmen teremos na punção um pH ruminal, no
O abomaso estará do lado esquerdo dilatado por gás e
abomaso o pH será mais ácido, sendo 2 ou 3.
conteúdo líquido pelas secreções.
No momento que faz essa movimentação da câmara verá Diagnóstico diferenciais
um ruído de deslocamento de líquido, sendo um som
semelhante a onda. Doenças que causam sinais clínicos semelhantes,
diminuição ou atonia dos pré-estômagos.
Reticulo peritonite traumática.
Indigestões, timpanismos.
Pneumoperitôneo.
Tratamento
PALPAÇÃO RETAL
Reposicionar o órgão.
Rúmen deslocado medialmente.
Fixar o órgão.
Palpação do abomaso grande distensão. Corrigir alterações eletrolíticas.
Identifica o rúmen deslocado medialmente, consegue Tratar problemas concomitantes.
palpar o saco dorsal do rúmen e identifica sua localização, Economicamente viável.
vendo que está deslocado. A palpação do abomaso é o tratamento tem que pensar em uma
difícil, consegue só em grandes distensões. economicamente viável e que o veterinário tenha os
materiais necessários
ULTRASSONOGRAFIA O principal é reposicionar o órgão e se possível fixar para
Complementar* achados anteriores inconclusivos. não deslocar mais, outras coisas adicionais que são
tratar os problemas concomitantes que podem ter sido pegar alça intestinal ou o omento, apresentando riscos,
causados pelo deslocamento. é uma técnica mais antiga que não é mais tão comum
ser utilizada.
CONSERVATIVO: rolamento.
Contraindicações: prenhez, depressão respiratória.
SEMI-CIRÚRGICO: abomasopexia com bastão;
Coloca a vaca em decúbito lateral direito, depois em
sutura cega.
decúbito dorsal e faz movimentos de vai e vem, a intenção
CIRÚRGICO: abomasopexia; omentopexia. desse tratamento é que o abomaso dilatado por gás vá
para a direção ventral.
CONSERVATIVO
O animal em decúbito dorsal faz a percussão auscultatória,
rolamento identificou o abomaso nessa região, coloca a vaca
novamente em decúbito lateral esquerdo e faz o
tratamento.
os bastões irão sair nas fezes do animal, sedação se Incisão 6-8 cm abaixo dos processos transversos; 4-6 cm
o animal for muito agitado. após última costela (~ 20cm).
Permitir saída de todo o gás do abomaso. Localização do abomaso (entre rumem e parede
Unir os dois fios ligados aos bastões deixando espaço entre abdominal).
os nós e parede abdominal.
CIRÚRGICO
SINAIS CLÍNICOS
Semelhantes aos encontrados no DAE.
Anorexia e queda na produção mais evidentes.
Desidratação leve.
Não é comum acontecer o deslocamento a direita.
DIAGNÓSTICO
Anamnese com fatores predisponentes, a
diferença é que é mais comum ocorrer em
bezerros pelo abomaso ser o compartimento
que ocupa a maior parte da cavidade
abdominal.
Em bovino macho, principalmente, animal de
corte não tem tanta diferença de DAE ou o DAD,
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Tratamentos adicionais
Mecânicos
Etiologia
Y Contusão.
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FERIDAS INCISAS
Y São as feridas que tem na cirurgia, elas apresentam
bordos regulares.
Resposta vascular
1ª vasoconstrição (segundos a
minutos)
Dor, ação de compostos
vasoativos
Hemostasia
RESPOSTA VASCULAR
Y Organização e limpeza.
2ª vasodilatação Invasão de tem a limpeza e organização da ferida, a fase
+ aumento da Aumento do fluxo elementos
celulares e não inflamatória é extremamente importante para que a
permeabilidade sanguíneo
vascular celulares (células, segunda fase ocorra.
proteínas, fluido)
se aborda a ferida na fase inflamatória é importante
saber o que usar nesse momento para entrar na fase
de debridamento e seguir com as fases de cicatrização.
Y Migração de neutrófilos e monócitos.
Y Remoção de debris celulares e bactérias.
Y Começa a ocorrer uma vasodilatação e um aumento da
permeabilidade vascular, justamente para que aumente o o primeiro leucócito a chegar na linha de defesa é o
fluxo sanguíneo na ferida para que as células da fase de neutrófilo, essas células atuam removendo os debris
debridamento chegue no local. celulares e bactérias.
Y Depois disso, tem a invasão dos elementos celulares e não nessa fase pode atuar, com isso, acelera essa fase de
celulares, como neutrófilos, macrófagos e entre outros, debridamento que ajuda as células.
ou seja, elementos necessários para iniciar a segunda Y Fagocitose e liberação de enzimas lisossômicas (são
fase. importantes para a fase seguinte).
Y MACRÓFAGOS: fagocitose de tecido necrótico e
Fase de debridamento atração de fibroblastos.
Y Secundária. os macrófagos fazem a fagocitose do tecido necrótico
que cessa a partir do momento que não tem mais
Y Através dos capilares sanguíneos começa a chegar as
tecido para eliminar.
células inflamatórias, chega os neutrófilos, depois os
monócitos que se diferenciam em macrófagos para os macrófagos são monócitos que se diferenciam em
fagocitar e, após isso, chega os mediadores inflamatórios macrófagos, tem um papel importante por fazer a
para realizar a limpeza. atração dos fibroblastos que é o tipo celular que dá
continuidade a cicatrização.
Y GRANULAÇÃO: toda a contaminação foi eliminada!!
a granulação ocorre nos pontos da ferida quando a
contaminação for eliminada.
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Y Quaternária.
Y Tem a formação do tecido cicatricial.
Y Exame físico.
Y Primeiros socorros.
Y Diminuição do número de fibroblastos. Y Conduta clínica.
Y Equilíbrio entre síntese e degradação de colágeno. Y Manejo inicial.
se tiver uma síntese de colágeno muito grande
resultará em queloides.
Y Orientação das fibras colágenas (linha de tensão, aumento Y Objetivos:
da força tênsil). controle da hemorragia.
melhor orientação das fibras de colágeno que ajudam pode usar pinça hemostática, gaze ou compressa,
a dar mais tensão para o local da ferida. torniquetes e etc.
o tecido cicatricial é mais frágil que o tecido normal, se é uma ferida que tem pouca lesão no endotélio
mas durante a recuperação aumenta a força tênsil no vascular, geralmente ao chegar já tem o coágulo na
local da ferida. ferida e ela está contida.
Y Tecido cicatricial é mais frágil que tecido normal. se tiver uma alta lesão no endotélio vascular pode
precisar usar pinças hemostáticas, fazer compressas
e etc.
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sempre lembrar de fazer uma tricotomia ampla, essa anestesia local, caso o animal esteja muito agitado pode
tricotomia ajuda a prevenir a contaminação quando fazer a sedação.
estiver fazendo o tratamento e ajuda na exploração
Externamente na ferida faz a limpeza para evitar a
da ferida.
contaminação, para limpar pode usar água e sabão
faz uma tricotomia ampla, se for uma ferida que faz
muito tempo que aconteceu as chances de ter (clorexidina ou degermante, usando um antisséptico), pode
secreção e debris é muito grande, isso gruda no pelo fazer um álcool 70% para diminuir a contaminação.
dificultando a limpeza. Pode fazer a solução conhaque, se usar 1 ml de iodo usa
Y Prevenir contaminação. 100 ml de solução fisiológica ou ringer lactato ou 2,5ml
Y Cobrir a ferida!! de clorexidine. O iodo é bastante eficaz, se tiver muita
é interessante cobrir a ferida, podendo ser com gaze matéria orgânica e uma ferida com muito pus, esse iodo
para não deixar que o pelo caia e para evitar
pode perder seu efeito.
contaminação.
Y Anestesia local?
Y Bloqueios perineurais.
A anestesia e bloqueios podem ser feitos porque é
interessante que o animal pare de sentir dor para conseguir
manipulá-lo, pode ser feito a anestesia infiltrativa local ou
os bloqueios, faz lidocaína a 2% com ou sem vasoconstritor,
se for uma ferida com uma hemorragia controlada não
precisa do vasoconstritor. Higienização/lavagem da ferida
Y Solução fisiológica.
Y Solução fisiológica + PVPI (0,1%) – feridas contaminadas
(10ml em 1L de sol fisiológica).
No interior da ferida tem as células chegando, então não
pode usar nada que seja tóxico ao tecido ou aos elementos
celulares e, também não se deve usar nada que atrapalhe a
atividade desses elementos celulares porque irá prejudicar
as fases seguintes da cicatrização.
Debridamento
Y Reduz contaminação.
Y Remoção de tecidos desvitalizados.
Y Remoção de corpos estranhos.
Y Hemostasia.
Y Ao realizar o debridamento irá acelerar a cicatrização.
Avaliação da ferida
Sempre que tem exposição óssea e for possível fazer a FECHAMENTO RETARDADO: terceira intenção.
OBJETIVOS
cicatrização com restauração funcional
menor tempo
PADRÃO DE SUTURA
Na primária aproxima os bordos da ferida e faz a sutura, Y Subcutâneo: minimizar espaço morto.
então o tecido cicatricial é menor. opta pelo Cushing.
Na secundária pela perda tecidual ser maior, espera o Y Pele: simples separado, wolf, suturas captonadas, Sultan,
tecido de granulação preencher o espaço e depois tem a suturas de aposição para unir os bordos ou evaginante que
os bordos se voltam pra fora.
retração para formar a cicatriz.
Indicações
Pós-operatório
Y Bandagens estéreis.
se for no membro pode fazer uma bandagem para
proteger melhor o local, pode usar um antisséptico ou
antibiótico em cima da ferida e em volta repelente
(alantol ou unguento).
Y Terapia antitetânica.
Y Pomadas (repelente/antisséptico).
Y AINEs é importante, na maioria das vezes usa o flunixin
Y Na região do peitoral faz pontos de relaxamento pela meglumine.
movimentação do animal, esses pontos aliviam a tensão na
Y Antibioticoterapia de amplo espectro, como penicilina,
sutura.
penicilina + gentamicina, ceftiofur se já foi usado outro
Uso de drenos antibiótico que não teve efeito.
Y Curativo diário até a cicatrização.
TERAPIA ANTITETÂNICA
Y Soro.
Y Vacina.
Y Ajuda a drenar as secreções que aparecem na ferida, se Y Soro + vacina.
suturar sem dreno essa secreção pode acumular e forma Importante perguntar para o proprietário se o animal é
vacinado, se for vacinado pode usar apenas o soro, se não
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for vacinado pode oferecer o soro + vacina. O soro fornece Y O que for usar irá depender do que tem disponível, da
a imunidade pronta e a vacina a imunidade para daqui fase da cicatrização da ferida e outros fatores.
15 dias, isso para caprinos e equinos que são mais Y Pode usar antibiótico em pó ou diluído na ferida.
susceptíveis, se for fazer procedimento cirúrgico também Y Pomadas, repelentes, medicamentos naturais.
deve se lembrar disso. barbatimão.
ótimo para cicatrização, pode ferver a casca e usar
esse chá na ferida ou fazer com álcool.
glicerina iodada (promove a cobertura e o iodo tem
Objetivos função antisséptica).
açúcar.
Y Dar condição e acelerar a cicatrização.
açúcar na ferida também tem função antimicrobiana e
Y Fibroplasia.
estimula o tecido de granulação.
Y Contração e epitelização da ferida.
se formou o tecido de granulação deve tirar o açúcar
O objetivo é dar condição e acelerar a cicatrização, para para não formar tecido de granulação exuberante.
chegar a esse objetivo precisa promover a fibroplasia e laser.
consequentemente tem a contração e epitelização da ferida. mel (função antimicrobiana).
Y Tratamento de acordo com a evolução do caso. babosa (função calmante e ajuda na cicatrização).
na segunda intenção tem que acompanhar como a antibiótico.
ferida está evoluindo, dependendo da fase que tiver irá própolis (função antimicrobiana).
atuar e modificar o tratamento.
Y Controle da exsudação, estimulação da granulação e Bandagens
epitelização.
Y Gaze ou compressa estéril: contato com a ferida
Y Evitar tecido de granulação exuberante!! (locais de
(debridamento).
muita movimentação).
Y Trocas diárias (1-2x/dia).
evitar tecido de granulação exuberante, sendo uma das
principais complicações de feridas. Y Tipo de curativo – localização.
Usa uma gaze ou compressa estéril que entra em contato
Debridamento e limpeza diária com a ferida, se colocar a gaze em contato com a ferida irá
Y Solução fisiológica, ringer lactato, PVPI 0,1% promover o debridamento mecânico, se está com tecido de
Y Tem que avaliar a ferida, se for uma ferida contaminada granulação tem que umedecer a gaze com solução
e não conseguir suturar pelas chances de deiscência e, fisiológica para não deixar a gaze em contato direto no
por conta disso, opta em realizar por segunda intenção, tecido de granulação porque pode agredir.
faz diariamente a limpeza e debridamento da ferida,
podendo ser com solução fisiológica, ringer lactato e entre Pode colocar a gaze seca ou com açúcar para ajudar a
outros. fazer o debridamento da lesão, lembrando que não é
Y É importante limpar e se precisar, pode usar um seletivo. Depois coloca o algodão e as ataduras.
antisséptico para realizar essa limpeza se tiver uma
Essa bandagem é trocada diariamente ou duas vezes ao
contaminação maciça.
dia, se tiver com muita secreção, essa própria secreção
Medicamentos tópicos macera o tecido saudável prejudicando-o, se tiver muita
secreção troca 2 vezes ao dia.
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Antibioticoterapia sistêmica
Y Envolvimento de cavidades/articulações.
Y Feridas extensas.
Y Associação à fraturas.
Y Potros*
possui a imunidade mais baixa;
Y Ataque de cão também é importante fazer a
antibioticoterapia.
Objetivos
Manejo
AGENTES CÁUSTICOS
Y Iodo 20%.
Y Albolcresil.
Y Sulfato de cobre*
cuidado com o sulfato de cobre porque realmente
corrói o tecido.
depois de deixar um tempo com esse sulfato de cobre,
retira a bandagem com esse sulfato, limpa e depois faz
uma bandagem sem ele para não corroer tecidos Radiografia
saudáveis.
Y Os sinais clínicos são bastante sugestivos, no caso, se
Queimam o tecido de granulação, mais comum usar em
quiser fazer uma radiografia para confirmar, irá
feridas em pequenos animais, minimiza o tecido de encontrar como sinal radiográfico o fragmento
granulação exuberante e é usado em casos que esse tecido desvitalizado.
não cresceu muito. Y Sinais presentes após 10-12 dias após lesão.
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a apresentação clínica pode se confundir com outras é uma neoplasia benigna, mas localmente invasiva e
lesões, tendo algumas semelhanças, mas as vezes com tem grande risco de recidiva
o histórico do animal conduz a uma suspeita maior para Não metastático.
o carcinoma.
Recidivas.
Biópsia.
diagnóstico definitivo através da biópsia, sendo o de
eleição.
Papilomavirus bovino BPV-1 BPV-2.
Aspiração por agulha fina.
acredita que esteja associado com um papilomavirus
bovinos, por isso é comum em equino que é usado pra
trabalho com gado pela etiologia comum.
Ressecção cirúrgica. Acontece de forma isolada ou em grupos.
se tiver uma região muito grande atingida pode ficar Na orelha é muito comum ter.
complicado a ressecção cirúrgica devido a margem de
segurança de 2 cm, podendo associar com outras
técnicas.
nódulo pequeno pode fazer a ressecção cirúrgica a
campo.
não é uma cirurgia que sangra muito, mas tem que ter
um cuidado para que o animal esteja bem anestesiado
para não se mexer e acabar acometendo outra
estrutura, além disso, para conseguir tirar com uma boa
margem de segurança.
Criocirurgia.
comum associar com a ressecção cirúrgica, com o
nitrogênio líquido queima as regiões que está com o
carcinoma. Forma oculta.
Quimioterapia.
Forma nodular.
Radioterapia.
Forma verrucosa.
tratamento complicados
Forma fibroblástica.
Forma mista.
Forma maligna.
Forma oculta
Aspecto nodular.
Consistência firme.
Geralmente exsudativa e infectada.
Invasivo.
Pedunculados / base larga.
Forma nodular pode apresentar em extensas placas ou pedunculados,
geralmente está associado a feridas.
Sólida, geralmente esférico.
Para diferenciar do tecido de granulação exuberante é
Variam em tamanho e número.
através de exames complementares, mas a base do
Alguns envolvem a derme outros subcutâneo.
tratamento é basicamente o mesmo.
É uma das mais comuns de encontrar, tem o formato mais
É feito ressecção cirúrgica e avalia a cicatrização, tecido de
esférico, podendo envolver a derme e subcutâneo.
granulação exuberante tende a cicatrizar corretamente, se
Pode apresentar vários no corpo do animal ou apenas um. for um sarcoide as chances de não cicatrizar e o tecido
continuar se proliferando, apresentando recidivas é grande.
Forma verrucosa
Forma maligna
Raro.
Muito invasivo.
Espontâneo ou formas leves submetidas à traumas.
Forma fibroblástica É muito invasiva e pode surgir de forma espontânea, mas é
comum ter de formas leves submetidas à traumas, como por
Parece com o tecido de granulação exuberante, tem esse exemplo, forma oculta ou forma nodular que pensa em
aspecto exsudativo e é mais invasivo, além disso, não tem
cobertura de pele e é irregular. fazer uma biopsia, faz esse trauma e pode virar maligna,
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Histórico do animal.
avaliar se tem relação com bovino na propriedade, se
apresenta em várias regiões do corpo, se tem um
aspecto de recidiva e entre outras.
Apresentação clínica.
Biópsia*
é importante fazer, mas como geralmente são
pequenos nódulos e lesões limitadas, invés de recolher Criocirurgia
um pedaço só de amostra, é melhor remover o tecido
todo e mandar para a histopatologia para fechar o Nitrogênio líquido (-40°C).
diagnóstico. Várias sessões.
Pode fazer a ressecção cirúrgica e no lugar que fez a
ressecção usa nitrogênio líquido ao redor da incisão para
Tecido de granulação exuberante, carcinoma de células
diminuir os riscos de recidivas.
escamosas (CCE), pitiose, papilomatose, habronemose.
Imunoterapia
Ressecção cirúrgica. BCG 1ml/cm3 intralesional.
Laser. Intervalo de aplicações 2-3 semanas.
Criocirurgia. Várias aplicações.
Imunoterapia com BCG. Estimulação inespecífica do sistema imune.
Quimioterapia (cisplatina).
Com BCG, já foi muito abordado no caso de sarcoide, esse
Autovacina.
tratamento é usado baseado na tentaiva que o organismo
Vetores
Sinais clínicos
Phytium insidiosum
Comum em áreas alagadiças.
Não precisa ter ferida para ter infecção.
MAIOR OCORRÊNCIA: abdômen, membros, focinho.
Causado por um fungo sendo o Phytium, é comum em
áreas alagadiças ou após um período de chuva por ficar HISTOPATOLOGIA: HE ou GMS.
Antifúngico
Vacina
Pitium-vac: subcutâneo
intervalo entre aplicações: 14 dias.
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É uma das principais formas de se tratar a pitiose, é uma de um animal para o outro ou pela cerca, pela mão do
vacina para tratamento. ordenhador, fômites, carrapatos e etc.
Não é usado para prevenir a pitiose, é usado para tratar DIAGNÓSTICO – feito pelo aspecto da lesão
o animal. imunoflorescência direta (não é comum ser feita).
Associada ao tratamento cirúrgico apresenta bons
resultados.
Caráter tumoral benigno. alguns papilomas desse animal, limpa esse papiloma e faz
todo o processo para a autovacina, aplica no animal de
Relacionada à imunidade do animal.
forma subcutânea, algumas propriedades respondem bem e
Desvalorização.
outras não.
predispõe o aparecimento de ferida, na bovinocultura
leiteira é comum ter em teto sendo difícil fazer a Auto-hemoterapia.
ordenha e em animal de corte desvaloriza o couro.
Associada a excisão cirúrgica e cauterização tem bons
Traz muitos prejuízos na propriedade.
resultados. Se for pouco papiloma no animal, pode tentar
só a auto-hemoterapia, coleta o sangue da jugular e aplica
intramuscular, com um intervalo a cada 7 dias.
ADERENTES
DRY-TO-DRY: necrose, grande quantidade de
exsudato.
Proteção da ferida. ex: gazes secas.
Debridamento. cuidados na retirada.
Absorção de exsudatos. WET- TO-DRY: necrose, exsudato viscoso.
Ação terapêutica local. ex: compressa/gaze + sol. Fisiológica, RL, Clorexidine
Compressão (diminuição hemorragia, espaço morto). 0,05%
Conforto. 2ª e 3ª camadas devem permitir evaporação.
remoção cuidadosa.
Manejo do animal
3 camadas.
1ª camada (primária)
3ª camada (terciária)
Carpo
Uso de calços especiais.
Evitar muita pressão na 3ª camada. Carpo: gaze em sentido de ‘8’.
Uso de fraldas. incisão das 2ª e 3ª camada no carpo acessório.
Tarso
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Hiperplasia interdigital.
Variações do clima/sistema de criação. Dermatite interdigital.
Erosão dos talões.
Pododermatite circunscrita.
Peso maior nos membros pélvicos. Dermatite digital papilomatosa.
MEMBRO PÉLVICO dígito lateral maior carga Flegmão interdigital.
(stress). Doença da linha branca.
a maior parte do peso está sendo suportado pelo Laminite.
membro pélvico, em torno de 60 a 70% do peso dos
bovinos.
MEMBRO ANTERIOR dígito medial.
Geralmente os problemas aparecem no digito lateral do Gabarro, tiloma, calo interdigital, limax.
membro pélvico e medial do membro torácico. Hiperplasia da pele e tecido subcutâneo da região
interdigital.
Neoformação de consistência firme.
Casos leves
Neoformação tecidual no espaço interdigital.
Claudicação. Sem ferimentos/infecções.
as vezes pode causar uma claudicação. Retirar causas e fatores predisponentes.
o espaço interdigital aumentado de tamanho sofrerá mudança do solo; casqueamento.
uma pressão, com isso, o animal ao pisar sente dor e O ideal é retirar os fatores predisponentes, deixar o animal
pode claudicar.
em um piquete mais limpo, sem muitas pedras, galhos e
alguns animais com hiperplasia interdigital pequena não
sujidades e de preferência o casqueamento do animal, pois
causa uma claudicação por não estar causando um
incomodo no dígito, nesses animais pensa em apenas pode ter sido causado pela própria conformação do casco
remover os fatores predisponentes. desse animal.
animal com uma hiperplasia grande, as vezes o próprio
casco está causando uma compressão ou devido ao Casos graves
terreno que pode entrar pedrinhas irá lesionar a
região, dessa forma, o animal pode sentir dor e Dor, lesões extensas, ferimentos.
claudicar.
Retirada de fatores predisponentes.
Acúmulo de sujidades.
Ressecção do tecido.
EXSUDATO FÉTIDO problemas secundários.
hiperplasia grande ou com lesão no espaço interdigital
se tiver uma infecção devido a lesão nessa formação tem o tratamento cirúrgico fazendo a ressecção do
terá o exsudato fétido, sendo um problema secundário. tecido acometido.
RESSECÇÃO DO TECIDO
Visual. Cauterização com ferro quente.
percebe a neoformação no espaço interdigital. queima o tecido hiperplásico.
as vezes a neoformação está acompanhada por uma se é um tecido pequeno faz apenas a cauterização.
lesão.
a cauterização atrasa a cicatrização.
Remoção cirúrgica.
Ressecção cirúrgica + cauterização também é feito e atua
diminuindo o sangramento.
remoção cirúrgica
Sedação.
caso deite o animal no chão.
Anestesia local (bier).
é uma anestesia regional que é comumente feita em
bovinos.
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Antibioticoterapia.
Anti-inflamatório.
O antibiótico e anti-inflamatório é mais para a prevenção,
alguns antibióticos vem com o anti-inflamatório junto.
Pode remover o excesso de tecido gorduroso também, não O antibiótico é importante por conta da cirurgia a campo
pode aprofundar muito a incisão porque pode acabar para não ter risco de infecção e o anti-inflamatório é
rompendo o ligamento cruzado. interessante nos primeiros 2 a 3 dias por conta da dor que
o animal vai estar sentindo devido a cirurgia, podendo ser
Oxido de zinco + sulfa (1:1) + Bandagem. administrado o Flunixin meglumine.
União das pinças com arame.
Deficiência de zinco.
enfraquece o casco dos animais.
Conformação do casco.
24 – 36 horas
Por geralmente atingir um rebanho pode ter variados
Aumento na claudicação/dor. graus de lesão nos animais.
Animal evita apoiar no membro. Casos iniciais
Febre.
ANTIBIOTICOTERAPIA SISTÊMICA: animal
Aumento de volume na região do boleto.
leiteiro pode ter que descartar o leite dependendo do
inflamação pode se estender até região de quartela e antibiótico escolhido.
boleto.
oxitetracilcina L.A (10-20mg/kg IM).
Queda na produção.
ceftiofur (2,2mg/kg por 5 dias): não precisa descartar
pela severidade dos sinais clínicos e por acometer o leite.
vários animais do rebanho.
sulfa+trimetropin (25-44mg/kg BID).
CASQUEAMENTO para fazer a limpeza do espaço
interdigital.
Casos avançados
Mais comum.
O principal fator que leva ao desenvolvimento da laminite
Casqueamento.
é a nutrição, ou seja, a laminite em bovinos é decorrente
remove o tecido comprometido, deixando uma abertura do manejo alimentar.
para fazer a drenagem desse conteúdo.
Alto consumo de [ ], redução de volumoso, fibras
Drenagem e limpeza do local.
pequenas, micotoxinas.
CASOS GRAVES ATB sistêmico; AINEs.
Geralmente, só o fato de fazer a limpeza, casqueamento e
debridamento da região acometida com o espaço para a
ACIDOSE LÁCTICA RUMINAL.
drenagem já resolve o caso, entretanto em casos graves
entra com antibiótico e avalia se precisa de bandagem.
Todo esse processo irá acarretar em uma hipóxia celular e Alteração postural.
isquemia no casco, que faz uma inibição da síntese do alteração postural em bovinos se reflete com o
casco e a degeneração laminar. arqueamento do dorso no animal e posição antiálgica
dos membros.
Ambientais Sinais inflamatórios.
Aumento de temperatura na muralha do casco.
Estabulação.
Pulso digital.
Piso muito duro.
Tipo de cama.
Higiene.
Temperatura.
Forma subclínica
Claudicação.
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a mesma se encontra balanceada e, avaliar quantos minerais e vitaminas que favoreçam a formação do
animais estão acometidos também. estojo córneo para promover a rigidez necessária.
Laminite crônica
Forma crônica
Tratar lesões associadas e deformação do estojo córneo.
Fissuras, rachaduras, deformidade do estojo córneo.
O casqueamento é visando a correção do estojo córneo,
Acometimento de vários animais do rebanho. faz esse casqueamento periodicamente até
Formação de anéis e linhas de estresse, além do reestabelecer o balanço do casco e retira os fatores
crescimento alterado do casco. predisponentes.
Biotina 10g/dia VO.
favorece o crescimento do casco.
Hemorragia de sola.
Corpo estranho.
Laminite aguda
Abscesso de sola.
Combater causa primária. Fissuras.
AINEs (flunexim meglumine 1,1mg/kg IM/IV; fenilbutazona
4,4-8,8mg/kg IV cada 72h).
Anti-histamínicos (prometazina 1,1mg/kg IV-início).
Não interfere na longevidade do animal.
não são comuns serem administrados.
os tratamentos conservativos são importantes por não
Cama macia. interferirem na longevidade do animal.
Manejo do ambiente. Preserva o dígito apoio.
Não administra antibiótico pensando apenas na laminite, se Elevada mão de obra (“desvantagem”).
tiver algum fator predisponente que precisa de antibiótica
será feito a sua aplicação. Prolongado (3-4 meses).
Alto valor proprietário busca manter o dígito. O pedilúvio é usado como uma forma de prevenção e
Tratamento precoce apresenta um melhor resultado, utiliza os antissépticos para manter a limpeza do casco, tem
podendo manter o dígito do animal. que tomar cuidado com o estado do pedilúvio, pois a
Animal de descarte, instalações inadequadas, sem mão-de- matéria orgânica irá desativar o antisséptico.
obra; lesões profundas a amputação. Tem que orientar a respeito das dimensões e a
Diminui vida produtiva. profundidade para atingir apenas a região do casco
Descarte precoce. porque dependendo do antisséptico pode irritar a pele do
Membro pélvico em touros não consegue saltar. animal, tomar cuidado com a concentração do antisséptico
touro pode ter problema na reprodução por não para não lesionar a coroa do casco ou o espaço
conseguir fazer o salto para a cópula. interdigital, além disso, avaliar se realmente é necessário a
Fácil execução.
Recuperação rápida.
Baixo custo.
PEDILÚVIO:
INSPEÇÃO FREQUENTE.
formalina 3-5%
INSTALAÇÕES ADEQUADAS.
sulfato de cobre 5-10%
HIGIENE.
sulfato de zinco 10% (2-3x/semana).
QUARENTENA.
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Decidir a terapêutica.
Estabelecer prognóstico.
Conscientizar o proprietário.
Sinais Vitais
FR (caráter da respiração).
Fluidoterapia
Antitoxêmicos
Sondagem nasogástrica
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Coloração:
rósea-avermelhada = normal.
tom enegrecido = inviável.
PULSAÇÃO ARTERIAL.
PERISTALTISMO.
Se algum dos fatores estiverem comprometidos
considera-se inviável. Enterectomia + enteroanastomose
Síntese abdominal
Enterolitíase
Fluidoterapia.
Perda de peso.
Analgesia e terapia anti-inflamatória.
Dor abdominal recorrente.
Antibióticoterapia.
Distensão abdominal.
Lidocaína + metroclopramida (íleo adinâmico).
DMSO.
Curativos.
Vólvulo (mesentério em torno do eixo)
Alimentação.
Dor aguda progressiva.
Analgesia se torna pouco efetiva.
Hipovolemia/hemoconcentração.
Refluxo;
PALPAÇÃO RETAL: distensão de intestino delgado.
LAPAROCENTESE: normal.
serosanguinolenta, proteína, células nucleadas.
Compactação Torções
Anorexia.
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Anomalia do desenvolvimento.
DEFINIÇÃO: falha na descida de um ou ambos os
testículos para a bolsa escrotal.
CLASSIFICAÇÃO: abdominal total; abdominal parcial;
inguinal.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA: testículo retido.
sem produção de espermatozoide.
células de Leydig produzem testosterona.
Relativamente comum.
Todas as raças.
Mais comum unilateral. INGUINAL: testículo e epidídimo se encontram no canal
Caráter hereditário. inguinal.
Comportamento de garanhão.
Libido.
CRIPTORQUIDAS BILATERAIS: ausência do
testículo na bolsa escrotal e animais mais velhos indolentes.
CRIPTORQUIDAS UNILATERAIS: férteis.
Anamnese*
Palpação inguinal nem sempre conclusiva.
Palpação retal.
Ultrassonografia.
Exame andrológico.
Exame andrológico
Dosagem hormonal.
Testosterona sérica:
Acesso inguinal
Anestesia geral.
Decúbito dorsal.
Laparoscopia
Funiculite.
Evisceração.
Peritonite.
Edema.
Aderências.
Ausência do testículo.
ETIOLOGIA: degeneração testicular; agenesia.
DIAGNÓSTICO: exploração inguinal e abdominal;
presença das demais estruturas.
Funiculites agudas
Agudos
Cólica.
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Sinais clínicos.
Palpação retal.
Ultrassonografia.
Orquiectomia.
Avaliação das alças intestinais. TECIDO GERMINATIVO: seminoma, teratoma,
teratocarcinoma.
TECIDO NÃO-GERMINATIVO: sertolioma, tumor
das células de Leydig.
Acúmulo de exsudato seroso em cavalos castrados.
Aderência do omento com a ferida de castração na
cavidade vaginal. Envoltórios testiculares.
ETIOLOGIA: castração, trauma, idiopática, orquite, Lipoma.
torção do cordão espermático.
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Fibroma.
Leiomioma.
Raras.
Assimetria escrotal.
Frequência unilateral.
Subfertilidade.
Orquiectomia.
Fimose/parafimose.
Hematoma peniano.
Laceração de prepúcio/acropostite ou acrobustite.
Urolitíase.
AINEs.
Curativo.
Exposição diária do pênis.
Repouso sexual por 6 meses.
Seroma*
Hidroterapia.
Limpeza com solução fisiológica + PVPI 0,1%
AINEs.
Bandagem (lanolina + atb tópico).
Tubo de silicone no óstio prepucial.
Decúbito lateral.
Anestesia (epidural baixa/ infilrativa/ bloqueio do nervo
pudendo).
Fixação da mucosa na pele (4 pontos de ancoragem).
Dobra a mucosa sadia e sutura na pele.
Excisão da mucosa seguida de sutura.
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Antibioticoterapia.
AINEs.
Exposição e limpeza diária do pênis.
Taquicardia/taquipneia.
Anorexia.
Depressão.
Dor abdominal/pênis.
Estrangúria/oligúria/anúria/hematúria.
Tenesmo.
Distensão da bexiga.
Edema prepúcio/bolsa escrotal.
Alteração postural.
Cianose mucosa glande/processo uretral.
Vocalização (caprinos).
Hemograma.
Correção desequilíbrios (fluidoterapia, cistocentese).
AINEs, ATB, Acidificantes da urina.
Anestesia.
TÉCNICAS: Salvar a curto prazo X Longo prazo.
Uretrostomia: perineal/isquiática.
Retropulsão (conservativo).
Uretrostomia isqueal.
Uretrostomia baixa.
Penectomia.
Cistostomia com colocação de cateter (tubo).
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Penectomia.