Você está na página 1de 5

INFLUÊNCIA DA TERAPIA VIBRACIONAL

QUÂNTICA NA INDUÇÃO DE REPARO


ÓSSEO EM CALVÁRIA DE RATOS

Geyson Galo da Silva, Lígia Gabrielle Sanches Mariotto, Ana Carolina Basso Engler Pinto, Michel
Reis Messora , Andréa Cândido dos Reis (Orientadora).

Geyson Galo da Silva


Post graduate student in Oral Rehabilitation at School of Dentistry of Ribeirão Preto – University Of
São Paulo – Ribeirao Preto, SP, Brazil

Lígia Gabrielle Sanches Mariotto, Student at School of Dentistry of Ribeirão Preto – University Of São
Paulo – Ribeirao Preto, SP, Brazil

Ana Carolina Basso Engler Pinto,


Post graduate student School of Dentistry of Ribeirão Preto – University Of São Paulo – Ribeirao
Preto, SP, Brazil

Michel Reis Messora, PhD, Teacher at the


Department of Buco-Maxillofacial Surgery and Traumatology and Periodontics, School of Dentistry
of Ribeirão Preto – University Of São Paulo - Ribeirao Preto, SP, Brazil

Andréa Candido dos Reis (Orientadora)


PhD, Teacher at the Department of Dental Materials, School of Dentistry of Ribeirão Preto – Univer-
sity Of São Paulo - Ribeirao Preto, SP, Brazil

RESUMO Palavras-chave: Regeneração óssea, Terapia


O propósito deste estudo foi avaliar a influên- Vibracional, Essências Florais.
cia da Terapia Vibracional Quântica na neoformação
óssea em ratos através de radiografias. Dezesseis ra- INTRODUÇÃO
tos foram divididos em 2 grupos (n=8): C (controle), O tecido ósseo exibe um grande potencial de
FQ (Florais Quânticos). Durante o período experimen- reparo1,2. Porém, o bom prognóstico de um enxerto é
tal utilizou-se os moduladores frequenciais produzi- dependente de uma boa suplementação sanguínea,
dos pela FisioQuântic Biofísica a serviço da Vida, Pe- o que proporcionará uma oxigenação e nutrição ade-
trosus, Cromo, Traumatox, Consciencius, Humbilicum, quadas da área e das estruturas ao redor do enxerto.
Traumavit, Oxyflower, Quellanthus. Um DTC de 5 mm A ausência de suprimento sanguíneo, em situações
de diâmetro foi criado na calvária de cada animal. No de instabilidade mecânica e na presença de defeitos
Grupo C, o defeito foi preenchido somente com coá- extensos, faz esse potencial apresentar limitações3,4,5.
gulo sanguíneo. Foi utilizada uma quantidade de 50 Tais defeitos, provocados por traumas, infecções, neo-
gotas de cada floral, todos diluídos em 600 ml de água plasias e anomalias de desenvolvimento, ainda repre-
filtrada, sendo o único líquido ingerido pelos animais sentam um problema atual na medicina e odontolo-
durante o período experimental. Dois dos florais uti- gia, pois não são reparados de forma espontânea6,7.
lizados foram em forma de géis. Foram submetidos à Defeitos ósseos extensos podem demandar um gran-
eutanásia em quatro semanas pós-operatória. Foram de período de tempo para o reparo, diminuindo as
removidas as peças de calvárias e realizado análises chances de sucesso e tendo reflexo direto na quali-
radiográficas. A terapia, de acordo com a metodologia dade de vida dos pacientes. A tendência atual é de-
aplicada, mostrou-se efetiva para a neoformação ós- senvolver e utilizar biomateriais que acelerem ou per-
sea. mitam o reparo normal e completo do defeito ósseo,

76
diminuindo a taxa de insucesso. Trabalhos nessa linha Após tricotomia e anti-sepsia da parte dorsal
de pesquisa têm sido realizados a longo tempo a fim do crânio de cada animal, foi feita uma incisão semi-
de proporcionar um maior conhecimento que possa -lunar na calvária e um retalho de espessura total foi
ser utilizado em tratamentos que envolvam o reparo rebatido em direção posterior. Um defeito de tama-
ósseo8,9,10,11,12,5. nho crítico (DTC) de 5 mm de diâmetro foi criado com
Neste estudo a Terapia Vibracional Quântica uma trefina acoplada em uma peça de mão de baixa
foi aplicada através de florais ou essências vibracionais. rotação, sob irrigação abundante com solução salina
São definidas como preparos naturais que armazenam estéril. O defeito incluiu uma porção da sutura sagital
informações intrinsecamente através de frequências (Figura 1).
vibracionais específicas. Por meio da biorreceptivida-
de celular, ao entrar em contato com o nosso corpo
bioenergético, tais frequências são direcionadas para
as células que se encontram em desequilíbrio ou vi-
brando em uma frequência mais baixa que o natural. Figura 1. A - Tricotomia; B - Incisão Inicial; C – Incisão em V;
As essências florais são atualmente uma das mais re- D – Rebatimento do retalho para posterior
volucionárias formas de terapia em Terapia Vibracio-
nal. Vêm sendo amplamente utilizadas por profissio- Com auxílio de um guia cirúrgico previamente
nais cada vez mais especializados, que optam por uma confeccionado, uma marcação no formato de “O” foi
abordagem do indivíduo de forma holística, atuando feita 2 mm anterior e outra 2 mm posterior às mar-
diretamente no âmbito físico, emocional e mental do gens do defeito cirúrgico. Essa marcação localizou-se
paciente13. sobre uma linha imaginária longitudinal crânio-caudal
Baseado nessa premissa, o presente estudo que dividiu o defeito cirúrgico ao meio. As marcações
se propôs a avaliar, radiograficamente, a influência da foram feitas com uma broca carbide tronco-cônica
Terapia Vibracional Quântica na neoformação óssea. sob irrigação contínua com solução salina estéril e,
posteriormente, preenchidas com amálgama. Estas
OBJETIVO marcações foram úteis para a identificação do meio
O objetivo deste estudo foi avaliar, radiogra- do defeito cirúrgico original durante o processamento
ficamente, a influência da Terapia Vibracional Quân- laboratorial e, também, para localizar as suas margens
tica, principalmente do Petrosus-Biofactor, no reparo ósseas originais durante a análise histométrica. Após
ósseo de defeitos de tamanho crítico (DTC) criados ci- a criação do DTC os tecidos moles foram, então, repo-
rurgicamente em calvárias de ratos. sicionados e suturados para se obter um fechamento
primário da ferida. Cada animal recebeu uma inje-
MATERIAL E MÉTODOS ção intra-muscular de 24.000 unidades de Penicilina
G-benzatina (Pentabiótico* Veterinário Pequeno Por-
MODELO EXPERIMENTAL te, Fort Dodge® Saúde Animal Ltda., Campinas, SP).
Foram utilizados 16 ratos machos (Rattus nor-
vegicus, albinus, Wistar), com idade entre 5 e 6 me-
ses, pesando, em média 401,25 g, oriundos do Bio-
tério Central do Campus de Ribeirão Preto, USP. Os
animais foram mantidos em ambiente com ciclo de
12 horas de luz por dia e temperatura entre 22 e 24º Figura 2. E – Broca Trefina 5mm; F – Remoção da calota; G – Con-
C. Eles foram aleatoriamente divididos em 2 grupos fecção das marcações de amálgama, broca esférica diamantada; H
– Marcações de amálgama feitas a 2mm da borda do DTC.
experimentais: Grupo C (Controle), Grupo FQ (nesse
foram utilizados os Florais Quânticos Petrosus, Cromo,
Traumatox, Consciencius, Humbilicum, Traumavit, No Grupo C, o defeito cirúrgico foi preenchido
Oxyflower, Quellanthus). Após 4 semanas os animais somente com coágulo sanguíneo. No Grupo FQ, os de-
foram submetidos à eutanásia. feitos também foram preenchidos com coágulo san-
guineo e os animais receberam suplementação com
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO os florais quânticos na água (50 gotas de cada floral
Para realização de todos os procedimentos em 600 ml de água). Além da ração do biotério, os ani-
experimentais, os ratos foram anestesiados com a mais ingeriram apenas essa água suplementada como
solução anestésica de xilazina – sedativo analgésico e dieta líquida, que era trocada a cada dois dias a fim de
relaxante muscular, na proporção de 6 mg/kg e que- se evitar contaminação por fungos ou bactérias nos
tamina – anestésico geral, na proporção de 70 mg/kg, recipientes. Os florais Oxyflower e Quellanthus foram
em uma relação de ¾ de quetamina para ¼ de xilazina. utilizados da forma de géis, sendo admisnistrados so-

77
bre a sutura pós cirurgica e no dorso dos animais uma pacientes através do uso de moduladores florais fre-
vez ao dia, respectivamente. quenciais17,18.
A literatura relata que a essência floral vibra-
ANÁLISE RADIOGRÁFICA cional quântica, em específico o biofator, é uma meto-
Imagens radiográficas digitais padronizadas dologia terapêutica que fornece informações para re-
das calvárias foram obtidas com o sistema digital Tro- cuperar uma memória celular inativa. As informações
phy (Software ImageLab 2000) para análise da den- são captadas pelas células por meio de um receptor
sidade óptica (DO) dos defeitos ósseos por meio da que vibra como uma antena em sua membrana, mo-
mensuração dos valores de pixels em níveis de cinza. vidos pelo efeito magnetoelétrico provocado pelas es-
sências. O Biofator age como um indutor frequencial,
RESULTADOS E DISCUSSÃO reequilibrando as funções de trocas energéticas no
organismo, facilitando a condução da harmonia fun-
cional perdida, por meio de interferências eletromag-
néticas. Portanto, a ação dos elementos frequenciais
não é bioquímica e sim biofísica19.
Utilizado nesse estudo, o Traumavit colabora
no equilíbrio do fluxo energético nos casos de trau-
mas e feridas psíquicas, pânico, terror, medo agudo
ou desespero, condições que deixaram marcas e que
promoveram o desequilíbrio vibracional do organismo
como um todo.
O Cromo é um mineral diretamente envolvido
no metabolismo da glicose por meio da estimulação
Figura 3. Imagem radiográfica da peça de calvária de um rato do dos receptores periféricos de insulina. Uma deficiência
grupo controle. O círculo à direita da imagem delimita o contor-
de cromo pode estar relacionada à ansiedade, fadiga
no das áreas radiopacas visualizadas após 30 dias da criação do
defeito. e intolerância à glicose, principalmente em pacientes
com diabetes. O Consciencius é um composto floral
que visa a obtenção de um bom desempenho de con-
centração e de assimilação das tarefas do cotidiano. O
equilíbrio energético da mente facilita o auto-controle
e uma vida mais equilibrada. Já o Traumatox é um Flo-
ral quântico que modula e sincroniza impulsos vibra-
cionais exagerados, relacionados à hipersensibilidade
e exaltação sensorial e expressos na forma de traumas
e dores físicas locais ou generalizados, incluindo em
casos de atividades físicas e esportivas. O Humbilicum
induz uma harmonização energética geral do organis-
mo. Defeitos ósseos extensos provocados por trau-
mas, infecções, neoplasias são dificilmente tratados.
Foi observado, através das radiografias das
Figura 4. As imagens de 2A à 2H são referentes às imagens radio-
gráficas do grupo FQ. O círculo à direita da imagem representa o calvárias, áreas radiopacas que adentraram o defeito
contorno das bordas das imagens radiopacas visualizadas pelas cirúrgico criado. Essas áreas radiopacas também fo-
radiografias, decorridos 30 dias de experimento. ram observadas no grupo controle, porém com uma
menor amplitude.
Métodos efetivos de reconstrução óssea são A análise radiográfica demonstrou que hou-
essenciais para a reabilitação de perdas ósseas causa- ve uma formação óssea mais acelerada no grupo FQ
das por traumas ou decorrentes de processos patoló- quando comparadas, radiograficamente, com o grupo
gicos. A necessidade hoje é obter um reparo de forma controle. Portanto, esse estudo sugere que os Florais
mais rápida e que apresente uma maior densidade ós- Quânticos favorecem o equilíbrio energético da for-
sea16. Vários métodos são propostos para reparação mação óssea mais rápida, o que diminuiria o tempo
óssea, porém a grande parte deles depende de méto- clínico de osseointegração de implantes e enxertos
dos invasivos5. ósseos, quando houver um meio adequado de supri-
A terapia vibracional quântica tem sido uma mento sanguíneo.
proposta de terapia complementar, uma vez que seu
intuito é melhorar e equilibrar o terreno biológico dos

78
CONCLUSÃO 7. Guimarães, K. B, Vasconcelos BCE, Limeira Junior
A terapia, de acordo com a metodologia apli- FA, Sousa FB, Andrade ES, Vasconcellos RJH. Histo-
cada, mostrou-se efetiva para o equilíbrio energético morphometric evaluation of calcium phosphate bone
da neoformação óssea. grafts on bone repair. Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.).,
São Paulo, SP. 2011 Jul/Ago;77:447-454. http://dx.doi.
Agradecimentos: org/10.1590/S1808-86942011000400007.
Dra. Rosangela Arnt, pelas orientações iniciais 8. Blank BS, Levy AR. Combined treatment of a large
e na indicação dos protocolos dos produtos. periodontal defect using GTR and DFDBA. Int J Perio-
À Fisioquantic, pela doação dos Produtos. dontics Restorative Dent. 1999 Oct;19(5):481-7.
À FORP – USP, instituição que sediou os expe- 9. Young C, Sandstedt P, Skoglund A. A comparative
rimentos. study of anorganic xenogenic bone and autogenous
bone implants for bone regeneration in rabbits. Int J
Autor Correspondente: Oral Maxillofac Implants. 1999 Jan-Feb;14(1):72-6.
Dra Andréa Cândido Dos Reis 10. Almeida JD, Carvalho YR, Rocha RF, Arisawa EAL.
Ribeirão Preto Dental School, Av. do Estudo da reparação óssea em mandíbula de ratos.
Café, s/n, 14040-904, Ribeirão Preto (SP), Pos-Grad Rev Fac Odontol São Jose dos Campos.
E-mail: andreare@forp.usp.br 2000;3:49-53. Doi: 10.14295/bds.2000.v3i1.70
11. Oliveira LSAF, Oliveira CS, Machado APL, Rosa FP.
Biomateriais com aplicação na regeneração óssea
REFERÊNCIAS – método de análise e perspectivas futuras. Rev. ci-
1. Vikjaer, D. et al. Effect of platelet-derived growth ênc. méd. biol., Salvador. 2010 Jan/Mai;9:37-44. doi:
factor-BB on bone formation in calvarial defects: an http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v9i1.4730
experimental study in rabbits. Eur. J. Oral Science. 12. Melville JC, Nassari NN, Hanna IA, Shum JW, Wong
1997 Feb;105(1):59-66. ME, Young S. Immediate Transoral Allogeneic Bone
2. Dimitriou R, Jones E, McGonagle D, Giannoudis PV. Grafting for Large Mandibular Defects. Less Morbidi-
Bone regeneration: current concepts and future direc- ty, More Bone. A Paradigm in Benign Tumor Mandi-
tions. BMC Medicine. 2011:9:66. doi:10.1186/1741- bular Reconstruction? American Association of Oral
7015-9-66 and Maxillofacial Surgeons J Oral Maxillofac Surg.
3. Vieira JGH. Considerações Sobre os Marcado- 2016 july;75:828-838. https://doi.org/10.1016/j.
res Bioquímicos do Metabolismo Ósseo e sua Uti- joms.2016.09.049
lidade Prática. Arq Bras Endocrinol Metab. 1999; 14. Vade Mecum das Essências Vibracionais, 2ª Edi-
43(6):415-422. http://dx.doi.org/10.1590/S0004- ção, 2010.
27301999000600005 15. Raghoebar, G. M. et al. Does platelet-rich plasma
4. Lin W, Fengjie Z, Qiling H, Wing PT, Li L, Qingnan L, promote remodeling of autologous bone grafts used
Zhihong W, Guixing Q, Guangqian Z, Chao W. EPO Pro- for augmentation of the maxillary sinus floor? Clin.
motes Bone Repair through Enhanced Cartilaginous Oral Implants Res. 2005 June;16(3):349-356. doi:
Callus Formation and Angiogenesis. 2014 Jul;9(7):8. 10.1111/j.1600-0501.2005.01115.x
doi: 10.1371/journal.pone.0102010 16. Ménètrier, J. Medicina das Funções. Ed. Organon
5. Costa JBZ, Silva F, Dultra CA, Souza LF, Santos MCNE. Ltda e Biopress, 2000.
O uso de membranas biológicas para regeneração ós- 17. Arnt RZ, Silva JM. An approach on children with
sea guiada em implantodontia. 2016 Mar;7(1):14-21. growth retadation through integrative quantic health
doi: 2238-2720revbahianaodonto.v7i1.751 practices. Revista Saúde Quântica. 2014 Jan/Dez;3(3).
6. Ascencio, D, Hernández-Pando R, Barrios J, Soriano 18. Sala RD, Cristofolini GMAF. A inflência da essência
RE, Perez-Guille B, Villegas F, Sanz CR, López-Corella floral vibracional quântica no padrão energético cap-
E, Carrasco D, Frenk S. Experimental induction of he- tado por eletrodiagnóstico Ryodoraku de acupuntura.
terotopic bone in abdominal implants. Wound Repair Revista Saúde Quântica. 2014 Jan/Dez;3(3).
Regen. 2004 Nov/Dec;12(6):643-649. doi: 10.1111/j.
1067-1927.2004.12610.x

79

Você também pode gostar