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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

HIDROLOGIA I – EHD517

TRABALHO PRÁTICO 03 – DETERMINAÇÃO DA ALTURA DE


CHUVA EQUIVALENTE NA BACIA – MÉTODOS DE THIESSEN E DAS
ISOIETAS

GRUPO 3

Erick de Oliveira Rosa – 2019014953


Luiz Gustavo Sabará - 2019005444
Mariana Pracuch - 2018001048
Weverton William Pinto - 2020007942

ITAJUBÁ
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

  

HIDROLOGIA I – EHD517

TRABALHO PRÁTICO 03 – DETERMINAÇÃO DA ALTURA DE


CHUVA EQUIVALENTE NA BACIA – MÉTODOS DE THIESSEN E DAS
ISOIETAS

Trabalho submetido ao professor Dr.


Arthur Benedicto Ottoni como requisito
parcial para aprovação na disciplina
de Hidrologia I – EHD517 do curso de
graduação em Engenharia Hídrica da
Universidade Federal de Itajubá 

ITAJUBÁ
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2. OBJETIVOS................................................................................................................

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................7

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................8

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................9
1. INTRODUÇÃO
O representante da bacia hidrológica reflete a influência da perturbação humana
e determina os sistemas ecológicos e hidrogeológicos, como o sistema ecológico e a
morfologia em larga escala. Eles também integram contornos de relevo e drenagem.
Entre outras coisas, esses contornos apontam para o movimento da água através do
escoamento superficial e estão diretamente conectados ao sistema hidroviário, de forma
que todo o fluxo de água gerado em toda a bacia seja conectado apenas a um ponto de
saída descarga, chamada de saída. (BLAINSKI, E. GARBOSSA, L.H.D, 2007)  
Modelos hidrológicos podem ser definidos como representações matemáticas do
fluxo de água e seus componentes na superfície e / ou subterrânea de certas partes da
terra, e permitem a simulação de processos físicos em dimensões temporais e espaciais
(Pullar & Springer, 2000) 
Em uma determinada área, usando pluviômetros e medidores de chuva para
obter registros de precipitação, dados sobre a altura da precipitação em um intervalo de
tempo conhecido podem ser coletados e dois métodos bem conhecidos podem ser
usados para análise, como os método de Thiessen. Isoietas, aplique as 3ª e 4ª leis de
precipitação. A bacia de pesquisa é realizada no Rio Grande, que é parte integrante da
bacia do rio Paraná. A bacia do rio Paraná é uma das mais importantes bacias do país,
tanto do ponto de vista econômico quanto do aproveitamento dos recursos hídricos.
ponto de vista. A Bacia do Rio Grande possui uma área de 143.255 quilômetros
quadrados e ocupa as regiões de São Paulo (40% do total) e Minas Gerais (60%).
(ANA, 2017). 

Figura 1 - Localização da Bacia do Rio Grande

Fonte: ANA 2017 


 

O impacto mais significativo é que o terreno distribui a precipitação do Rio


Grande, devido à característica Serra da Mantiqueira localizada na divisa entre os
estados do sudeste (principalmente São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro)
Precipitação topográfica, causando a bacia estar próximo da Serra da Canastra e de
outras partes da bacia na área envolvente, com menor altitude e menor pluviosidade.
(ANA, 2017). 
 
Figura 2 - Centros Urbanos da Bacia do Rio Grande

Fonte: ANA 2017 


2. OBJETIVOS
Em uma bacia, determinar as seguintes condições: 
o O traçado da Rede de Isoietas anuais, espaçadas de 50 mm; 
o O traçado do Polígono de Thiessen; 
o A determinação da altura anual de chuva equivalente pelo Método de
Thiessen; 
o O deflúvio pluvial precipitado; 
o Utilizando-se das 3ª e 4ª Leis da Precipitação, comente a distribuição das
Isoietas. 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Dados: 
A figura abaixo é um esboço da Bacia Hidrológica do Rio Grande, onde existe
uma rede de Postos Pluviométricos em operação na proporção de 1: 2.500.000 e a altura
pluviométrica anual de Postos. 

Desenvolvimento Teórico:  
O método de Thiessen baseia-se no traçado do polígono formado pela bissetriz
da borda do triângulo com vértices na estação de medição de chuva. O polígono
contendo a estação pluviométrica limita a área de influência da estação, levando em
consideração a precipitação uniforme e igual registrada no mesmo. Use Ai para designar
a área da estação I, e use Pi para designar a precipitação medida pela estação. A
precipitação em toda a área é dada por:
m

∑ A i−Pi 
i=1

E a precipitação ponderada P, por:


m

∑ A i−Pi
P=( i=1 )
A

As isoietas ou linha de precipitação é a posição geométrica de pontos de


precipitação iguais em um determinado período de tempo (horas, dias, meses, etc.). Para
rastrear a isoterma, o plano indica a localização das estações de medição de chuva
existentes dentro e ao redor da bacia, bem como a precipitação observada nas mesmas
no intervalo de tempo estudado. O rastreamento pode ser obtido simplesmente por
interpolação ou corrigido para se adaptar a fatores geomórficos ou climáticos. O
diagrama da isoieta pode fornecer rapidamente informações visuais sobre a distribuição
espacial da precipitação. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A figura a seguir, figura 1, da bacia hidrográfica do rio Grande em escala
1:2500000 e com dimensões reais de 15 cm x 10,3 cm, com rede de Postos
Pluviométricos e com as alturas de chuvas anuais. 

 
o Traçado da Rede de Isoietas 
Com o auxílio do software QGIS e o mapa, figura 1 fornecido na escala
1:2500000, foi feito o traçado da rede de Isoietas com espaçamento de 50 mm. 
A imagem foi georreferenciada por meio dos postos pluviométricos como pontos
de controle. Feito isso foi traçada a rede de isoietas com espaçamento de 50 mm,
gerando a figura 2. 

Figura 3 - Rede de Isoietas


Com o auxílio do software podemos também gerar uma representação
tridimensional da rede de isoietas. 
Figura 4 - Representação Tridimensional da Rede de Isoietas

Analisando a 3ª Lei, a Lei de Chuva Distribuídas da Bacia, podemos afirmar que


as isoietas estão corretas. Como podem ser observadas pelas isoietas, as maiores alturas
de chuvas estão em áreas menores (área em azul escuro).  
De acordo com a 4ª Lei, a intensidade ou a altura de chuva precipitada decresce
do centro para a periferia da área precipitada, podemos afirmar que as isoietas também
estão corretas. 
Em Rifaina também há um centro de precipitações, mas não podemos interferir e
ou gerar conclusões sobre essa área, pois não temos informações das áreas ao seu redor. 

o Traçado de Thiessen 
Com o mapa na mesma escala, 1:2500000, e georrefenciado no software QGIS,
foi feito o traçado do polígono de Thiessen. 
Áreas (cm²)
Postos Áreas QGIS
Com o desenho traçado feito
passamos então a Itajubá 32347,73 6,66 fazer os cálculos
das áreas, utilizando as
dimensões da Três Corações 32872,83 6,768 imagem obtemos a
área de cada polígono do
desenho. 
   Poços de Caldas 20699,38 4,262
                                                           Tabela
1-Area do QGIS e do Furnas 38205,26 7,866 desenho 
Itapecirica 15268,53 3,144
Com a escala 1:2500000
construímos a Lavras 32998,47 6,794 tabela 2. 
Barbacena 22873,9 4,71
Ai  (km²)
Rifainah i (mm) 15565,8 Peso do
3,205
Postos DPLi (m³) h i(mm)
real
Resende 14184,2 posto
2,92
Itajubá 4162,54 1045 4349854796,00 0,14 150,23
Três
4230,11 1220 5160735931,00 0,15 178,23
Corações

Poços de
2663,62 1050 2796799749,00 0,09 96,59
Caldas
Furnas 4916,29 1055 5186689646,00 0,17 179,13
Itapecirica 1964,77 1005 1974595081,00 0,07 68,19
Lavras 4246,28 1130 4798294948,00 0,15 165,71
Barbacena 2943,44 1035 3046457830,00 0,10 105,21
Rifaina 2003,02 1350 2704082767,00 0,07 93,39
Resende 1825,24 1080 1971257602,00 0,06 68,08
Somatória 28955,31 31988768351,00 1104,76
Tabela 2 – Resultados

O peso do posto é dado por Ai/At, caracterizando a contribuição do posto para a


chuva equivalente. 
O deflúvio é dado por DPLi=Ai*hi, caracterizando o volume total precipitado
em cada área. 
Sendo assim, a altura equivalente de cada área (Ai) e sua soma nos dá a altura
equivalente total do mapa em questão:  
i
h=∑ Peso do posto i ×hi
n=1
 
O deflúvio pluvial precipitado anual foi de: 31 988 768 351 m³ 
A chuva equivalente anual foi de: 1104,76 mm 
Com o auxílio do QGIS foi possível traçar as isoietas para demonstrar as alturas
de chuvas, com as isoietas traçadas podemos perceber que as mesmas demonstraram
estar condizentes com a 3ª e 4ª Lei da precipitação. 
Com os dados fornecidos pelo QGIS após o traçado de Thiessen, foi possível a
realização dos cálculos e então a criação da tabela 2, concluindo todos os objetivos
previamente determinados. 

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLAINSKI, E.GARBOSSA, L.H.D. ESTIMATIVA DO REGIME HIDROLÓGICO
EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA COM BASE NA MODELAGEM
HIDROLÓGICA DINÂMICA E DISTRIBUÍDA. 2007. XVIII Simpósio Brasileiro
de Recursos Hídricos, Itacurubi, Santa Catarina. 2007.
PULLAR, D.; SPRINGER, D.
(2000) “Towards integrating GIS and catchment models”.
Environmental Modelling & Software 15, pp. 451–459.

ANA. O Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio


Grande – PIRHG. 2017. Agência Nacional de Águas. BRASIL. Setembro, 2017.

PINTO, Nelson L. Souza et al. Hidrologia Básica, São Paulo: Edgard Blucher, 1976.

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