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Itajaí - SC
Junho/2012
MICHEL GEORGES DE RIDDER BAUER
Itajaí - SC
Junho/2012
RESUMO
Tug boats are used for berthing and unberthing manouvers of vessels in ports instalations. These tugs
can have a fire fighting system for external fires, globally knowed as FiFi system, a nick name from de
English language Fire Fighting system. All boat berthed in a port can offer risks of fire on board and
the port installations of Itajaí – Açu river are not well prepared to fight against a supossed fire on
board. With research in books, research on the web, reading of documents about tug boats and about
the FiFi system, research of 5 companys of tug boats fleet, fire studies, cost and values envolved in
the system, trails, classification, rules of system assembly, coments about a real case envolving fire at
the installations, research about the fire fight capacity in a port installation, the real action about the
system, research about the tug boats in charge in the pilotage zone of Itajai-açu river. Resumed all
these informations, conclusions and coments had been made about the results, which I want to
proove the necessity of a tug boat with FiFi system available at this port installations zone.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
1.1 O BJETIVO G ERAL ......................................................................................... 7
1.2 O BJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 7
1.3 J USTIFICATIVA ............................................................................................. 8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 10
2.1 T RANSPORTE AQUAVIÁRIO .......................................................................... 10
2.2 REBOCADORES P ORTUÁRIOS ...................................................................... 12
2.3 F IRE F IGHTING S YSTEM .............................................................................. 15
2.4 I NCÊNDIO .................................................................................................. 16
2.4.1 TETRAEDRO DO FOGO ...................................................................................................... 17
2.4.2 PONTOS DE TEMPERATURA............................................................................................... 17
2.4.3 PRODUTOS DA COMBUSTÃO.............................................................................................. 18
2.4.4 CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS ......................................................................................... 19
2.4.5 MÉTODO DE EXTINÇÃO ..................................................................................................... 19
2.4.6 CAUSAS DE INCÊNDIO....................................................................................................... 20
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 22
4 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 23
4.1 O FIRE F IGHTING SYSTEM ........................................................................... 23
4.1.1 MONITOR ........................................................................................................................ 27
4.1.2 TRANSMISSÃO ................................................................................................................. 29
4.1.3 BOMBA ............................................................................................................................ 30
4.1.4 ACESSÓRIOS ................................................................................................................... 32
4.2 CONSTRUÇÃO ........................................................................................... 33
4.3 REGRAS DE CLASSIFICAÇÃO ........................................................................ 34
4.4 T ARIFAS ................................................................................................... 36
4.5 F ROTA NACIONAL ....................................................................................... 38
4.5.1 CAMORIM ..................................................................................................................... 39
4.5.2 SMIT REBRAS .............................................................................................................. 40
4.5.3 SULNORTE ................................................................................................................... 41
4.5.4 TUG BRASIL ................................................................................................................. 42
4.5.5 W ILSON, SONS ................................................................................................................ 43
4.6 RESUMO DOS REBOCADORES ...................................................................... 45
4.7 PETROBRAS NORTE .............................................................................. 46
4.8 SERVIÇO DE COMBATE A INCÊNDIO .............................................................. 49
4.9 I NSTALAÇÕES P ORTUÁRIAS ......................................................................... 54
4.10 CORPO DE B OMBEIROS EM I TAJAÍ ................................................................ 55
4.11 Z ONAS DE PRATICAGEM .............................................................................. 57
4.12 REBOCADORES EM I TAJAÍ ........................................................................... 57
5 RESULTADOS .................................................................................................. 61
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 63
7 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 66
1 INTRODUÇÃO
O homem já chegou à lua, e cada vez mais, por ser natural do ser humano,
o mesmo desafia a capacidade de se mover para mais longe e cada vez mais
rápido. As cadeias de abastecimento competem entre si, e leva vantagem àquela
que é menos custosa e mais eficaz. Para isso, o transporte marítimo vem passando
por evoluções constantes, acompanhando paralelamente a evolução de novas
tecnologias, novos métodos e práticas, novos equipamentos, a estabilização da
economia, o processo de abertura comercial, enfim, com a globalização e as
mudanças que estão acontecendo no mundo, no ponto de vista comercial e
industrial, quem não acompanhar estas evoluções será um forte candidato a estar
fora do mercado de negócios.
O complexo portuário do rio Itajaí-Açú, conta hoje com dois grandes portos
de destaque nacional pela grande movimentação de carga conteinerizada, APM
Terminals Itajaí, e PORTONAVE, além das demais estruturas que se localizam às
margens do rio Itajaí-Açu que atuam direta e indiretamente no meio marítimo, quais
sejam estaleiros, terminais de cargas, indústrias, inclusive pesqueiras, estruturas e
terminais de apoio e abastecimento às plataformas de petróleo. Devido a estas
estruturas, a movimentação de embarcações no rio Itajaí Açú é muito grande.
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Considerando que toda manobra tem certo grau de risco que varia em
função das condições reinantes e dos recursos disponíveis, o usual é, a partir de um
balanço dessas variáveis, optar por uma configuração de rebocadores que permita a
realização da manobra dentro de um grau de risco e custo benefício aceitável.
acetileno para reparos a bordo, amônia nas câmaras frias, e diversos outros tantos
produtos de consumo a bordo.
2.4 INCÊNDIO
Para uma substância queimar, é necessário que seu estado físico seja
modificado, com exceção dos gases, e que encontre uma temperatura ideal de
queima, chamado ponto de temperatura.
3 METODOLOGIA
4 DESENVOLVIMENTO
Fonte: www.jason.com
25
Fonte: www.shipspotting.com
4.1.1 MONITOR
Fonte: Autor
O monitor pode girar até 360 graus, mas o usual é girar 270 graus para
evitar colisões com interferências, como o mastro, e também haver um ponto cego
para operação manual.
Fonte: www.jason.com
4.1.2 TRANSMISSÃO
4.1.3 B OMBA
Fonte: www.jason.com
Fonte: www.jason.com
Devido à vibração excessiva, tanto motor como bomba, são montadas sob
suportes flexíveis ou amortecedores de vibração, assim como a descarga dos gases
com juntas de expansão flexíveis para absorver dilatações térmicas de descarga de
gases.
O FiFi succiona a água da tubulação do sistema por uma Caixa de Mar, que
pode ser compartilhada com outros sistemas ou uma Caixa de Mar exclusiva para o
FiFi system .
4.1.4 A CESSÓRIOS
Fonte: www.jason.com
Painel de joysticks para operação do Monitor pode ser fixo ou móvel. Possui
botão de parada de emergência, controle do direcionamento, vazão e regulagem do
tipo do jato de água.
Fonte: www.jason.com
Um sistema FiFi moderno pode contar com uma grande automação, com
acionamento de válvulas de sucção e descarga a distância através de sistemas
eletropneumáticos, assim como o acionamento do motor a distância.
4.2 CONSTRUÇÃO
Bomba;
Motor (se necessário);
Acoplamento (se necessário);
Controles, painéis e acionadores;
Monitores;
Arranjos, diagramas, manuais;
Tanque de espuma (se necessário);
em que é melhor correr o risco de eventuais avarias no sistema FiFi do que uma
interrupção no serviço de combate ao incêndio.
Quantidade de monitores;
Quantidade de bombas;
Capacidade das bombas;
Alcance vertical do jato;
Alcance horizontal do jato;
Defletores do jato;
35
FiFi I;
FiFI II;
FiFi III;
4.4 T ARIFAS
Como Itajaí não possui rebocador algum com o FiFi system, fica difícil
estimar com exatidão quais seriam as tarifas oferecidas com esta opção. O estimado
com análise de um terminal de Santos, onde há muitos rebocadores com FiFi, o
valor ficou próximo de 6% superior aos valores cobrados em Itajaí.
CAMORIM;
SMIT REBRAS;
SULNORTE;
TUG BRASIL;
WILSON & SONS
4.5.1 CAMORIM
O grupo CAMORIM atua com apoio marítimo nos complexos portuários dos
Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Grupo foi fundado em 1995,
possui rebocadores de pequeno porte para águas abrigadas e também rebocadores
para águas abrigadas e mar aberto. O grupo possui hoje, 70 rebocadores,
considerados aqui somente os que tem tração maior que 15 TTE (Toneladas de
Tração Estática). São 35 rebocadores, sendo que destes, 20 possuem o sistema
FiFi.
A frota é a seguinte:
Fonte: www.camorim.com.br/frota/rebocador
A frota é a seguinte:
Fonte: WWW.smit.com/specifications-fleet
4.5.3 SULNORTE
Empresa do grupo H DANTAS, que atua no Brasil desde 1914, possui uma
frota de rebocadores mais antigos, com sistemas de governo convencionais. A
empresa passou por uma fase de espera de benefícios do governo para
modernização e adaptação da frota. Esta modernização refere-se principalmente ao
tipo do sistema de governo e propulsão.
A frota é a seguinte:
REBOCADOR BASE FIFI CAPACIDADE
1 SN Abais I Rio Grande SIM 300 m³/h
2 SN Abrolhos Itajai NÃO
3 Altaneira Rio Grande SIM 300 m³/h
4 SN Aragipe Vitória NÃO
5 SN Araruama Rio Grande NÃO
6 SN Atalaia Rio de Janeiro NÃO
7 SN Caburaí Rio de Janeiro NÃO
8 Sn Caeté Salvador NÃO
9 SN Chuí Itajaí NÃO
10 SN Curitiba Rio de Janeiro NÃO
11 SN David Santos NÃO
12 SN Guarapari Sepetiba NÃO
13 SN Jatobá Santos NÃO
14 SN Jauá Paranaguá NÃO
15 SN Maraú Santos NÃO
16 SN Mossoró Rio de Janeiro NÃO
17 SN Oiapoque Vitória NÃO
18 SN Palmares Maceió NÃO
19 SN Penedo Vitória NÃO
20 Pirajá Maceió NÃO
21 SN Pirambu Salvador NÃO
22 Pituba Salvador NÃO
23 Sauipe Paranaguá NÃO
A Tug Brasil iniciou suas operações em 2005 no litoral brasileiro com uma
frota de 15 rebocadores. Hoje possui 22 rebocadores e mais 3 em construção.
Atualmente atua desde o porto de Itaqui, em São Luis até o porto de Rio Grande.
43
Fonte: www.tugbrasil.com.br/frota
Fonte: WWW.wilsonsons.com.br/servicos/rebocadores/nossa-frota
Análise FiFi
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Sul Norte Camorim Smit Tug Brasil Wilson, Sons
Nº Rebocadores 23 35 22 22 72
Com FiFi 2 20 22 1 38
A base dos rebocadores fica difícil especificar, pois muitos mudam de base
com frequencia atendendo as exigências e necessidades do mercado, e também
substituindo possíveis falhas mecânicas, paradas imprevistas, revisões, reparos. As
bases das tabelas acima foram obtidas por contatos telefônicos, emails, e pesquisas
em meios eletrônicos.
Nesta ocasião, aparece um grande herói, que pode ter sido a figura que
impediu a tragédia de ser maior, o bombeador Odílio Garcia, que estava de serviço
no momento do acidente e foi o responsável pelo fechamento da válvula de
emergência de descarga, manobra esta que custou-lhe a própria vida. Após fechar a
válvula e ter 95% do corpo com graves queimaduras caiu no rio e foi recolhido por
uma embarcação de pesca próximo do navio. Levado ao hospital Marieta Konder
Bornhausen , faleceu poucas horas após entrada pela severidade das queimaduras.
Tragicamente, esta foi a primeira vez que um acidente que colocou a cidade
à prova, revelando o total despreparo de todos e tudo em relação a um incêndio de
tamanha proporção. A cidade não estava preparada para combater um incêndio em
49
um terminal que armazena e movimenta gás e a cidade portuária, por sua vez , não
estava preparada para combater acidentes eminentes que envolvem um navio,
ainda mais neste caso, transportando um gás altamente inflamável.
incêndio a bordo são diversos. Há relatos com diversas causas, sendo elas causas
humanas ou falhas de equipamentos.
Fonte: www.shipspotting.com
Fonte: www.shipspotting.com
52
Fonte: www.shipspotting.com
Fonte: www.shipspotting.com
Fonte: www.shipspotting.com
54
A cidade de Itajaí possui três bases do corpo de bombeiros militar. Elas são
localizadas nos bairros Itaipava, Cordeiros e Fazenda. As bases são
estrategicamente localizadas para atender a cidade toda, considerando-se áreas de
risco e acessos.
O corpo de bombeiros de Itajaí possui duas destas viaturas, Cada uma com
base em Cordeiros e Fazenda. Se necessário, o tempo médio para chegada da
viatura aos terminais, são 15 minutos.
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Camboriú (1 ABTR);
Itapema (1 ABTR);
Brusque (1 ABTR);
Tijucas (1 ABTR);
Frequência de navios;
Tonelagens;
Tipo de embarcações praticadas;
Localização dos portos e terminais;
Umas das exigências da delegacia da capitania dos portos para esta zona
de praticagem (ZP 21), é que tenha disponíveis sete dias por semana às vinte e
quatro horas do dia, quatro rebocadores com sistema azimutal. Não há exigência
alguma a respeito do sistema de combate a incêndio.
O Rio Itajaí-Açú tem um histórico com mais de 100 anos do início das
atividades de movimentação de cargas. No período do ano de 2000 até o ano de
2012, não teve rebocador algum, com base nesta Zona de Praticagem com o
sistema FiFi.
SN ABROLHOS;
SN CHUÍ;
CAILLEAN;
BRIGANTIA;
5 RESULTADOS
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 BIBLIOGRAFIA