Você está na página 1de 78

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

POLO INDUSTRIAL DE MANAUS


Curupira pós-moderno?

Doutoranda: Ely Sena de Almeida


Orientador: Prof. Antônio Carlos Witkoski , Dr.
Linha de Pesquisa: Dinâmicas Socioambientais
Área Temática: Sociologia Ambiental e Desenvolvimento Regional

MANAUS
2022
2

Agenda
Parte I: Projeto PARTE II: Estrutura da tese
APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 1 - ZONA FRANCA DE MANAUS
(ZFM): os sentidos do racionalidade capitalista no
JUSTIFICATIVA
coração da Amazônia
OBJETIVOS
REFERÊNCIAL TEÓRICO CAPÍTULO 2 - EMBATE DE RACIONALIDADES:
ecodesenvolvimento como negação do
PERCURSO METODOLÓGICO desenvolvimento amazônico
HIPÓTESE
PERGUNTA DA PESQUISA CAPÍTULO 3 - (DES)CIVILIZAR A CIVILIZAÇÃO:
a reinvenção da vida na Amazônia ocidental
CRONOGRAMA
ORÇAMENTO
RESULTADOS INICIAIS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS DO PROJETO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


3

Memorial
FORMAÇÃO ACADÊMICA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Doutorado em andamento em Ciências Universidade Federal do Amazonas (UFAM): Participação em quatro projetos de
do Ambiente e Sustentabilidade na 2013 - Atual pesquisa de 2007 a 2021
Amazônia (2020...) Professora assistente
UFAM Extensão
Centro Universitário do Norte (UNINORTE): Organização de eventos na área de
Mestrado profissional em Engenharia de 2010 - 2013 Engenharia de Produção
Produção (2009) Professor de Nível Superior, Coordenação Escolinha de Inventores (2017)
UFAM
Nokia do Brasil: 2004 - 2008 Revisora do Periódico Pesquisa
Especialização em Planejamento de CLT, Técnico de Eng, de Testes Operacional para o Desenvolvimento
Transportes (2009)
UFAM Diebold Procomp: 2001 - 2004 Publicação de cinco artigos em
CLT, Técnico de Eng. Industrial periódicos indexados últimos 3 anos.
Graduação em Tecnologia em Eletrônica
(2004) Orientações de Projetos Finais de Curso
UTAM e participação em Bancas de Conclusão
de curso de graduação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA
PPGCASA

Apresentação
— PARTE I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

RACIONALIDADE INSTRUMENTAL

Direcionou as decisões político-econômicas que determinaram a direção


e objetivos do desenvolvimento de determinadas regiões, subjugando os
países do Sul às demandas e necessidades do Norte.
6
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Sistema Mundo
Moderno
as áreas centrais são acumuladoras de capital e áreas periféricas seguem em
constante desvantagem pelo processo de intercâmbio desigual.

(CAMILLERI & FALK, 1992 apud IANNI, 1999)


7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

A ZONA FRANCA DE MANAUS


projeto de desenvolvimento da Amazônia de aproveitando a

mão-de-obra disponível no período de recessão do ciclo da


borracha.

a implementação de uma zona franca no Brasil foi o meio


pelo qual a ditadura militar conciliou interesses de proteção e
abertura econômica
(SERÁFICO, 2011)
9

Polo Industrial de
Manaus
15ª. POSIÇÃO ENTRE OS MAIORES PRODUTOS
INTERNOS BRUTOS (PIB) DO BRASIL (IBGE,
2021)

A ESTRUTURA ATUAL DA SOCIEDADE


AMAZONENSE DEPENDE TOTALMENTE DA
MANUTENÇÃO DO MODELO ZFM.

PERMITIU A PRESERVAÇÃO DA FLORESTA


EVITANDO O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
PARA O INTERIOR DO ESTADO (RIVAS ET
AL.,2009).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA
10

Por que
penalizar o que
é bom?
(...) FICOU COMPROVADA A RELAÇÃO
POSITIVA ENTRE O PIM E A COBERTURA
VEGETAL NO ESTADO DO
AMAZONAS, OU SEJA, ESSA ATIVIDADE
ECONÔMICA CONTRIBUIU PARA A
PROTEÇÃO DA FLORESTA DE
MANEIRA SIGNIFICATIVA.
RIVAS (2020)
11
12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

PSA no
REDD+ IMPLEMENTAÇÃO
o Fundo Amazônia Elo fraco do processoPinsk
(MARCOVITCH & Kruglianskas e Victor
PINSKY, 2020) (2019)

Brasil

OUTRAS FORMAS DE
DESENVOLVIMENTO QUE SE REDUÇÃO DE 72% 2019
UTILIZEM DAS POTENCIALIDADES o Fundo Amazônia Paralizada por ações do
(MARCOVITCH & governo federal
NATURAIS DO BIOMA AMAZÔNICO PINSKY, 2020)

NA PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO
ECONÔMICO DA REGIÃO
Não existe espaço para pensar a
14

Amazônia dentro da racionalidade


dominante.
15
NIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

APROVEITAMENTO DO POTENCIAL NATURAL E


LIMITAÇÕES DE REGENERAÇÃO DA NATUREZA
RESULTADOS
Infraestrutura
Analisar dialeticamente sua ESPERADOS a racionalidade dominante não mais guiaria às decisões
construção e manutenção relacionadas a região amazônica.

Programas
Tecnologias Conservação e restauração
Acesso a processos de ecossistemas REDIRECIONAMENTO DA INFRAESTUTRURA
produtivos modernos ESTABELECIDA

Pesquisa o acesso a tecnologias de processos produtivos modernas que


Incentivos Aproveitamento do potencial efetivamente causem menos ou nenhuma impacto ao meio
Fiscais natural da região ambiente.
Redirecionamento como
Pagamento pelos serviços
ambientais Qualidade de Vida ATRELAR A MANUTENÇÃO DE INCENTIVOS FISCAIS À
Estendida a população do RESULTADOS DE PRESERVAÇÃO DA FLORESTA
interior do estado do AMAZÔNICA NO ESTADO DO AMAZONAS
Amazonas
PROPOSTAS os incentivos fiscais poderiam atuar como uma forma de PSA.
16

Justificativa
ECONOMIA DO AMAZONAS DEPENDENTE UNICAMENTE DOS
INCENTIVOS FISCAIS

Há quem considere que


esse tipo de reflexão
“chove no molhado”

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


17

Justificativa
EXERCÍCIO DIALÉTICO

Pensar o
desenvolvimento da
Amazônia dentro de
uma racionalidade
ambiental
19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Objetivo Geral Examinar o papel do Polo Industrial de Manaus (PIM) como principal
mantenedor do desenvolvimento do Estado do Amazonas
desenraizado dos interesses socioeconômicos e político-culturais
dos amazônidas.

1. Investigar as origens, formação e desenvolvimento do sistema capitalista


mundializado levando em conta seus tentáculos no coração da Amazônia
Objetivos Ocidental;
Específicos 2. Entender o advento da racionalidade ambiental como antítese da
racionalidade capitalista; e
3. Propor o ecodesenvolvimento como forma de (des)civilização da Amazônia
considerando-a como morada de todos os entes e seres.
PPGCASA

Referencial
Teórico
— PARTE I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


23
Inovações Tecnológicas e progresso irão
reverter os efeitos causados ao meio
ambiente pela sociedade de consumo.
Robert Solow
Desenvolvimentistas

Desenvolvimento Colapso da civilização humana sem que haja


algum movimento efetivo de preservação da

Sustentável
biofesra.
Prof. Luiz Marques
CAMPO DA SUSTENTABILIDADE Colapsistas
Nascimento (2012)


Abandono do quarteto: economia,
crescimento, progresso e desenvolvimento.
Serge Latouche
Decrescentistas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


25

INÍCIO DOS avaliações direcionadas as políticas de gestão


ANOS 2000 ambiental ineficiente dos países em
desenvolvimento

Pagamento
por Serviços
DEFINIÇÃO 1. Uma transação voluntária onde
2. um serviço ambiental bem definido (ou um
provável uso da terra que garanta esse

Ambientais serviço)
3. está sendo "comprado" por um (mínimo

(PSA) um) comprador


4. de um (mínimo um) provedor
5. se e somente se o provedor garantir a
provisão de serviços ambientais
(condicionalidade).
Wunder (2005. p. 4)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


28
A humanidade vive uma crise que está
diretamente vinculada às formas de
construção do conhecimento (LEFF, 2002).

A racionalidade econômica dominante

Racionalidade
considera como inesgotável e abundante a
fonte de recursos naturais que sustentam o

Ambiental
desenvolvimento para o progresso da
civilização global.

Para Leff, é necessário apresentar a


possibilidade de uma outra racionalidade,
que seja capaz de integrar os valores da
diversidade cultural, dos limites e potenciais
da natureza, equidade e democracia.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


31

A ORDEM SOCIAL CONSTRUÍDA SOBRE A BASE DE UM INTERESSE ECONÔMICO QUE


NÃO OFERECE GARANTIAS DE SUSTENTABILIDADE E JUSTIÇA PRA HUMANIDADE.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


32
PPGCASA

Percurso
Metodológico
— PARTE I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


33

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Cultura Amazônica; Globalização; Desenvolvimento Sustentável;
Decrescimento; Ecodesenvolvimento; Estado; Descoloneidade;
Racionalidade Ambiental; e Saber Ambiental.

Métodos de ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS


12 (doze) docentes de duas universidades públicas do Amazonas;

Investigação e
04 (quatro) sujeitos fora do ambiente acadêmico; e
04 (quatro) indígenas de distintas etnias.

exposição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


34

Realização das Entrevistas


NOVEMBRO DE 2020 E JANEIRO 2021
MEDIDAS DE PROTEÇÃO A COVID-19
35

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Cultura Amazônica; Globalização; Desenvolvimento Sustentável;
Decrescimento; Ecodesenvolvimento; Estado; Descoloneidade;
Racionalidade Ambiental; e Saber Ambiental.

Métodos de ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS


12 (doze) docentes de duas universidades públicas do Amazonas;

Investigação e
04 (quatro) sujeitos fora do ambiente acadêmico; e
04 (quatro) indígenas de distintas etnias.

exposição ANÁLISE DIALÉTICA


Confrontar as externalidades positivas e negativas geradas pelo modelo
Zona Franca de Manaus;
Analisar os resultados dos choques das ideias contrárias e contraditórias
sobre os tópicos propostos

ANÁLISE QUANTITATIVA
Aplicação de modelos estatísticos de regressão linear buscando
confirmar ou negar argumentos que afirmam a contribuição do Polo
Industrial de Manaus para a conservação da Floresta Amazônica
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA
36
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Hipótese Questão
O QUE QUEREMOS PROVAR OU REFUTAR O QUE QUEREMOS SOLUCIONAR

O PIM não influencia na Como a política de incentivos fiscais


conservação e preservação da do Polo Industrial de Manaus (PIM)
floresta amazônica. pode efetivamente vir a proteger a
floresta Amazônia?
37

Cronograma
ATIVIDADES 2020 2021 2022 2023

Conclusão das Disciplinas




Revisão da Literatura


Qualificação


Elaboração da Tese


Publicação do Artigo


Defesa


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


38

Orçamento

ITEM TOTAL PARCIAL

CUSTEIO R$ 16.724,00

CAPITAL R$ 8.900,00

TOTAL R$25.624,00

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


39
PPGCASA

Resultados
Iniciais e
Discussão
— PARTE 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

FIGURA 01 - RELAÇÃO ENTER DESMATAMENTO DO AMAZONAS E EMPREGOS DO PIM EM 31 ANOS

Fonte: SUFRAMA (2021) e PRODES (2021) adaptado


(*) Mão de obra Efetiva + Temporária + Terceirizada
(**) Dados até julho de 2021
41
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Resultado 1
REGRESSÃO Parâmetro Resultado Métrica Conclusão
não apresenta
LINEAR
Correlação -0,037 p<1
multicolinearidade

SIMPLES
A multicolinearidade aparece VARIÁVEL VARIÁVEL
DEPENDENTE INDEPENDENTE
quando duas ou mais variáveis
englobam outra variável explicativa Área desmatada no Mão-de-obra empregada
Estado do Amazonas pelo PIM
Prodes (2021) Suframa (2021)
42
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Resultado 2
REGRESSÃO Parâmetro Resultado Métrica Conclusão
do desmatamento é
LINEAR R -quadrado 0,0013 0,13% explicado pelo número de
empregos

SIMPLES
Mostra quanta variação da variável VARIÁVEL VARIÁVEL
DEPENDENTE INDEPENDENTE
dependente é explicada pelo
modelo. Área desmatada no Mão-de-obra empregada
Estado do Amazonas pelo PIM
Prodes (2021) Suframa (2021)
43
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Resultado 3
Parâmetro Resultado Conclusão

REGRESSÃO Soma dos Quadrados Aponta a existência de outros


da Regressão 9.512,4 fatores que influenciam a
variável dependente
LINEAR Soma dos Quadrados
7.039.252,3

SIMPLES
dos Resíduos

Permite que separação entre a VARIÁVEL VARIÁVEL


DEPENDENTE INDEPENDENTE
variabilidade dos valores da variável
dependente que foram ou não Área desmatada no Mão-de-obra empregada
explicados pela regressão. Estado do Amazonas pelo PIM
Prodes (2021) Suframa (2021)
44
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Resultado 4
REGRESSÃO Parâmetro Resultado Métrica Conclusão

LINEAR
Quando menor, Não-adequação do
Erro Padrão 484,4 melhor. modelo

SIMPLES
Medida de qualidade do modelo. VARIÁVEL VARIÁVEL
DEPENDENTE INDEPENDENTE
O erro padrão pode ser
interpretado como o desvio médio Área desmatada no Mão-de-obra empregada
do valores estimados dos valores Estado do Amazonas pelo PIM
verdadeiros. Prodes (2021) Suframa (2021)
45
PPGCASA

Resultados Iniciais e
Discussão
A ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR NÃO É O MODELO
APROPRIADO PARA ESTE ESTUDO;

LEVANTAR OUTROS FATORESPARA AVALIAR SE O


MODELO DE INCENTIVOS FISCAIS APRESENTA RELAÇÃO
COM OS ÍNDICES DE DESMATAMENTO DA REGIÃO; E

APLICAÇÃO DE UMA ANÁLISE MULTIVARIADA


QUALIQUANTITATIVA QUE ADICIONE VARIÁVEIS ALÉM DO
NÚMERO DE EMPREGOS GERADOS PELO PIM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

AGÊNCIA CENARIUM. Maranhão e Amazonas lideram extrema pobreza no País, indica IBGE. 4 dez. 2021. Uol. Disponível em:
https://cultura.uol.com.br/cenarium/2021/12/04/182650_maranhao-e-amazonas-lideram-extrema-pobreza-no-pais-indica-ibge.html. Acesso em:
22 mar. 2022.
ALIX-GARCIA, J., WOLFF, H. "Payment for Ecosystem Services from Forests", Rev. Resour. Econ, v. 4, n. 6, p. 361–380, 2010. DOI:
10.1146/annurev-resource-100913-012524.
ALVES-PINTO, H. N., HAWES, J. E., NEWTON, P., et al. "Economic Impacts of Payments for Environmental Services on Livelihoods of Agro-
extractivist Communities in the Brazilian Amazon", Ecological Economics, v. 152, n. July, p. 378–388, 2018. DOI:
10.1016/j.ecolecon.2018.05.016. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2018.05.016.
ARA (ARTICULAÇÃO REGIONAL AMAZÔNICA). A Amazônia e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Quito, ARA Regional, 2011.

Referências
BENASAYAG, M. ;, REY, A. del, "O decrescimento e os países do Sul". In: LÉNA, P., NASCIMENTO, E. P. (Org.), Enfrentando os limites do
crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade, Rio de Janeiro, Garamond, 2012. p. 289–303.
BENCHIMOL, S. Amazônia: a guerra na floresta. 2. ed. [S.l.], Editora 247 S.A. Edição Kindle, 2013.
BOCCATO-FRANCO, A. A. "Decrescimento em dez perguntas: perspectivas para o debate social, econômico e ambiental", Ambiente & Sociedade, v.
16, n. 3, p. 145–150, 2013. DOI: 10.1590/s1414-753x2013000300010.
BÖRNER, J., WUNDER, S. "Paying for avoided deforestation in the Brazilian Amazon: From cost assessment to scheme design", International PROJETO DE PESQUISA
Forestry Review, v. 10, n. 3, p. 496–511, 2008. DOI: 10.1505/ifor.10.3.496.
BRASIL. Lei no 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências, 30 dez.
2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm. Acesso em: 14 abr. 2021.
BUCI-GLUCKMANN, C. Gramsci e o Estado. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.
CARSON, R. Primavera Silenciosa. 2a. ed. São Paulo, Melhoramentos, 1969. Disponível em:
http://www.rbma.org.br/mab/unesco_01_oprograma.asp.
CHATTERJEE, S., HADI, A. S. Regression Analysis by Example. 5. ed. New Jersey, Jonh Wiley & Sons, Inc., 2012.
COMISSÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. 2a. ed. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio
Vargas, 1991.
COUTO-PEREIRA, S. N. "Payment for Environmental Services in the Amazon Forest: How can Conservation and development be Reconciled?", The
Journal of Environment & Development, v. 19, n. 2, p. 171–190, 2010. DOI: 10.1177/1070496510368047.
DALY, H. E. "Crescimento sustentável? Não, obrigado", Ambiente & Sociedade, v. 7, n. 2, p. 197–202, 2004. DOI: 10.1590/s1414-
753x2004000200012.
ELOY, L., COUDEL, E., TONI, F. "Implementando Pagamentos por Serviços Ambientais no Brasil: caminhos para uma reflexão crítica",
Sustentabilidade em Debate, v. 4, n. 1, p. 21–41, 2013. DOI: 10.18472/SustDeb.v4n1.2013.9198.
ENGEL, S., PAGIOLA, S., WUNDER, S. "Designing payments for environmental services in theory and practice: An overview of the issues", Ecological
Economics, v. 65, n. 4, p. 663–674, 2008. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2008.03.011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

FASIABEN, M. do C. R., ANDRADE, D. C., REYDON, B. P., et al. "Estimativa de aporte de recursos para um sistema de Pagamento por Serviços
Ambientais na floresta Amazônica Brasileira", Ambiente & Sociedade, v. 12, n. 2, p. 223–239, 2009. DOI: 10.1590/s1414-753x2009000200002.
FEARNSIDE, P. M. "Environmental services as a strategy for sustainable development in rural Amazonia", Ecological Economics, v. 20, n. 1, p. 53–
70, 1997. DOI: 10.1016/S0921-8009(96)00066-3.
FELÍCIO, M. J. "Apontamentos Para Construção Da Racionalidade Ambiental", Reflexão e Ação, v. 23, n. 3, p. 356, 2015. DOI:
10.17058/rea.v23i3.5874.
FELÍCIO, M. J. "Gênese Da Racionalidade Ambiental Utópica", Geoambiente On-line, n. 32, p. 154–173, 2019. DOI:
10.5216/revgeoamb.v0i32.53452.
FERREIRA NUNES, B. "La Zone Franche de Manaus: l’echec regional d’une industrialisation reussie?", Cahiers du Brésil Contemporain, p. 11, 1990.

Referências
GIATTI, O. F., MARIOSA, P. H., ALFAIA, S. S., et al. "Potencial socioeconômico de produtos florestais não madeireiros na reserva de
desenvolvimento sustentável do Uatumã, Amazonas", Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 59, n. 3, p. 1–19, 2021. DOI: 10.1590/1806-
9479.2021.229510.
GRAS, A., "A mega-máquina da globalização e do desenvolvimento insustentável: retornar à simplicidade". In: LÉNA, P., NASCIMENTO, E. P. (Org.),
Enfrentando os limites do Crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade, Rio de Janeiro, Garamond, 2012. p. 171–184.
GRIEG-GRAN, M., PORRAS, I., WUNDER, S. "How can market mechanisms for forest environmental services help the poor? Preliminary lessons PROJETO DE PESQUISA
from Latin America", World Development, v. 33, n. 9 SPEC. ISS., p. 1511–1527, 2005. DOI: 10.1016/j.worlddev.2005.05.002.
GRIMA, N., SINGH, S. J., SMETSCHKA, B., et al. "Payment for Ecosystem Services (PES) in Latin America: Analysing the performance of 40 case
studies", Ecosystem Services, v. 17, p. 24–32, 2016. DOI: 10.1016/j.ecoser.2015.11.010. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.ecoser.2015.11.010.
GUNDER FRANK, A. "Book Review: Folker Frobel, Jurgen Heinrichs, Otto Kreye, The New International Division of Labour: Structural
Unemployment in Industrialised Countries and Industrialisation in Developing Countries, translated by Pete Burgess. Cambridge: Cambridge
University Press, 1980, 406p", Millennium: Journal of International Studies, v. 8, n. 3, p. 282–284, 1979. DOI: 10.1177/03058298790080030811.
HALL, A. "Combating Deforestation through REDD+ in the Brazilian Amazon: a New Social Contract?", Sustentabilidade em Debate, v. 4, n. 1, p.
79–98, 2013. DOI: 10.18472/SustDeb.v4n1.2013.9201.
HOMMA, A. K. O. "Em favor de uma nova agricultura na Amazônia", Margem: Amazônia, v. 1, n. 5, p. 59–74, 2015.
IANNI, O. Teorias da globalização. 5. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1999.
IBGE. Amazonas: cidades e estados. 2021. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-
estados/am/. Acesso em: 22 mar. 2022.
IBGE. Indicadores Sociais Mínimos. 2022. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza/17374-indicadores-sociais-minimos.html?
=&t=resultados. Acesso em: 22 mar. 2022.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produto Interno Bruto - PIB. 2021. Produto Interno Bruto - PIB. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php. Acesso em: 20 mar. 2022.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). INPE estima 7.900 km2 de desmatamento por corte raso na Amazônia em 2018 —
Coordenação-Geral de Observação da Terra. 24 nov. 2018. Disponível em: http://www.obt.inpe.br/OBT/noticias-obt-inpe/inpe-estima-7-900-
km2-de-desmatamento-por-corte-raso-na-amazonia-em-2018. Acesso em: 27 abr. 2021.
KUHN, T. S. A. Estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo, Perspectiva, 2013.
LATOUCHE, S., "O decrescimento. Por que e como?". In: LÉNA, P., NASCIMENTO, E. P. (Org.), Enfrentando os limites do Crescimento:
sustentabilidade, decrescimento e prosperidade, Rio de Janeiro, Garamond, 2012. p. 45–54.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2002.

Referências
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 8. ed. Petrópolis, Vozes, 2011.
MARCOVITCH, J., PINSKY, V. "Bioma Amazônia: atos e fatos", Estudos Avancados, v. 34, n. 100, p. 83–106, 2020. DOI: 10.1590/s0103-
4014.2020.34100.007.
MEADOWS, D. H., MEADOWS, D. L., RANDERS, J., et al. Limites do Crescimento: um relatório para o Projeto do Clube de Roma sobre o Dilema da
Humanidade. 2a. ed. São Paulo, Perspectiva, 1978.
MELLO, L. N. do C., SALES, M. H. R., ROSA, L. P. "Analysis of results of biomass forest inventory in northeastern amazon for development of PROJETO DE PESQUISA
REDD+ carbon project", Anais da Academia Brasileira de Ciencias, v. 88, n. 1, p. 55–64, 2016. DOI: 10.1590/0001-3765201620140646.
MENDES, C. 7 em cada 10 residências de Manaus não possuem acesso a esgoto tratado; “Dejetos vão para igarapé”, diz morador | Amazonas | G1.
25 ago. 2021. G1. Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/08/25/7-em-cada-10-residencias-de-manaus-nao-possuem-
acesso-a-esgoto-tratado-dejetos-vao-para-igarape-diz-morador.ghtml. Acesso em: 22 mar. 2022.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Como se proteger? — Português (Brasil). 14 out. 2021. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/coronavirus/como-se-proteger. Acesso em: 20 mar. 2022.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, I. e C. E., SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS. Resolução no 71, de 6 de maio de 2016:
disciplina o cumprimento das obrigações relativas aos investimentos em atividades de pesquisa e desenvolvimento na Amazônia Ocidental,
estabelecidas para as empresas que produzem bens de informática beneficiados no âmbito da Zona Franca de Manaus, 2016. Disponível em:
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/22804410/do1-2016-05-11-resolucao-n-71-de-6-de-maio-de-
2016-22804199. Acesso em: 22 mar. 2022.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. REDD+ . 2022. Governo Federal. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-
br/assuntos/servicosambientais/redd. Acesso em: 22 mar. 2022.
MOROS, L., VÉLEZ, M. A., CORBERA, E. "Payments for Ecosystem Services and Motivational Crowding in Colombia’s Amazon Piedmont",
Ecological Economics, v. 156, n. Mai. 2017, p. 468–488, 2019. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2017.11.032. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2017.11.032.
MURADIAN, R., ARSEL, M., PELLEGRINI, L., et al. "Payments for ecosystem services and the fatal attraction of win-win solutions", Conservation
Letters, v. 6, n. 4, p. 274–279, 2013. DOI: 10.1111/j.1755-263X.2012.00309.x.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

MURADIAN, Roldan, CORBERA, E., PASCUAL, U., et al. "Reconciling theory and practice: An alternative conceptual framework for understanding
payments for environmental services", Ecological Economics, v. 69, n. 6, p. 1202–1208, 2010. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2009.11.006. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1016/j.ecolecon.2009.11.006.
NASCIMENTO, E. P., "Sustentabilidade: o campo de disputa de nosso futuro civilizacional". In: LÉNA, P., NASCIMENTO, E. P. (Org.), Enfrentando
os limites do Crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade., Rio de Janeiro, Garamond, 2012. p. 415–433.
NEPSTAD, D. C., VERÍSSIMO, A., ALENCAR, A., et al. "Large-scale impoverishment of amazonian forests by logging and fire", Nature, v. 398, n.
6727, p. 505–508, 1999. DOI: 10.1038/19066.
PAGIOLA, S., ARCENAS, A., PLATAIS, G. "Can Payments for Environmental Services help reduce poverty? An exploration of the issues and the
evidence to date from Latin America", World Development, v. 33, n. 2 SPEC. ISS., p. 237–253, 2005. DOI: 10.1016/j.worlddev.2004.07.011.

Referências
PINSKY, V. C., KRUGLIANSKAS, I., VICTOR, D. G. "Experimentalist governance in climate finance: the case of REDD+ in Brazil", Climate Policy, v.
19, n. 6, p. 725–738, 2019. DOI: 10.1080/14693062.2019.1571474. Disponível em: https://doi.org/10.1080/14693062.2019.1571474.
PITANGA, Â. F. "O enfrentamento da crise socioambiental: um diálogo em Enrique Leff sobre a racionalidade e o saber ambiental", Revista
Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, p. 158–171, 2016.
POKORNY, B., JOHNSON, J., MEDINA, G., et al. "Market-based conservation of the Amazonian forests: Revisiting win-win expectations",
Geoforum, v. 43, n. 3, p. 387–401, 2012. DOI: 10.1016/j.geoforum.2010.08.002. Disponível em: PROJETO DE PESQUISA
http://dx.doi.org/10.1016/j.geoforum.2010.08.002.
POLITZER, G. Princípios Elementares da Filosofia. São Paulo, Ed. Moraes, 1981.
QUIVY, R., CAMPENHOULD, L. Manual de investigação em ciências sociais. 4. ed. Lisboa, Gradiva Publicações Ltda., 2005.
RIVAS, A., MOTA, J. A., MACHADO, J. A. da C. Instrumentos econômicos para a proteção da Amazônia: a experiência do Polo Industrial de
Manaus. Curitiba, Editora CRV, 2009, 2009.
SANTOS, B. de S. Produzir Para Viver: os Caminhos da produção não capitalista", civilização Brasileira, p. 514, 2002. DOI: 10.1007/BF01917823.
SANTOS, M. F. dos. Lógica e Dialética. 4. ed. São Paulo, Logos, 1959.
SATHLER, D., ADAMO, S. B., LIMA, E. E. C. "Mudanças climáticas e mitigação no setor florestal: REDD+, políticas nacionais e desenvolvimento
sustentável local na Amazônia Legal", Revista Brasileira de Estudos de População, v. 32, n. 3, p. 619–630, 2015. DOI: 10.1590/S0102-
30982015000000038.
SENADO FEDERAL. Conferência Rio-92 sobre o meio ambiente do planeta: desenvolvimento sustentável dos países. 2012. Em discussão. Disponível
em: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/conferencia-rio-92-sobre-o-meio-ambiente-do-planeta-
desenvolvimento-sustentavel-dos-paises.aspx. Acesso em: 17 dez. 2020.
SERÁFICO, M. B. A. Globalização e empresariado: estudo sobre a Zona Franca de Manaus. São Paulo, Annablume, 2011.
SOARES-FILHO, B. S., NEPSTAD, D. C., CURRAN, L. M., et al. "Modelling conservation in the Amazon basin", Nature, v. 440, n. 7083, p. 520–523,
2006. DOI: 10.1038/nature04389.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

SOLOW, R. M. "A Contribution to the Theory of Economic Growth Author ( s ): Robert M . Solow Source", The Quartely Journal of Economics, v.
70, n. 1, p. 65–94, 1956. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/1884513.
SOUZA, C. A. "A construção da estratégia brasileira de REDD: a simplificação do debate na priorização da Amazônia", Ambiente & Sociedade, n. 1,
p. 99–116, 2012.
SUFRAMA. Histórico: a história da Zona franca de Manaus, em resumo. 28 ago. 2015. Superintendência da Zona Franca de Manaus. Disponível em:
https://www.gov.br/suframa/pt-br/zfm/o-que-e-o-projeto-zfm. Acesso em: 22 mar. 2022.
UN-REDD PROGRAMME. "UN-REDD Programme Strategic Framework 2016-20", v. 20, n. MAI. 2015, p. 52, 2015.
UN-REDD PROGRAMME. What is REDD+? - UN-REDD Programme Collaborative Online Workspace. 12 abr. 2021. UN-REDD Programme
Collaborative Online Workspace. Disponível em: https://www.unredd.net/about/what-is-redd-plus.html. Acesso em: 26 abr. 2021.

Referências
URZEDO, D. I., NEILSON, J., FISHER, R., et al. "A global production network for ecosystem services: The emergent governance of landscape
restoration in the Brazilian Amazon", Global Environmental Change, v. 61, n. Mai. 2019, 2020. DOI: 10.1016/j.gloenvcha.2020.102059.
WALLERSTEIN, I. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro, Contraponto, 2001.
WALLERSTEIN, I. The Modern World System. London, University of California Press. Edição do Kindle. , 2011. v. 1.
WARD, B., DUBOS, R. "Uma Terra Somente", Parcerias Estratégicas, v. 9, p. 196–222, 2000.
WUNDER, S. "Payments for environmental services: some nuts and bolts", Center for International Forestry Research (CIFOR), n. 9, p. 1–4, 2005. PROJETO DE PESQUISA
DOI: 10.17528/cifor/001765.
WUNDER, S. "When payments for environmental services will work for conservation", Conservation Letters, v. 6, n. 4, p. 230–237, 2013. DOI:
10.1111/conl.12034.
PPGCASA

Estrutura da
Tese
— PARTE 2

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM BIOMEDICINA


53

Estrutura da Tese
CAPÍTULO 1 - ZONA FRANCA DE CAPÍTULO 2 – EMBATE DE CAPÍTULO 3 – (DES)CIVILIZAR A
MANAUS (ZFM): OS SENTIDOS DA RACIONALIDADES: ECODESENVOLVIMENTO CIVILIZAÇÃO: A REINVENÇÃO DA
RACIONALIDADE CAPITALISTA NO COMO A NEGAÇÃO DO VIDA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL
CORAÇÃO DA AMAZÔNIA DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO

1.1 "Fábrica global": origem, formação e 2.1 Amazônia: bioma antropogênico como ecoregião 3.1 Diálogo transcultural: conhecimento e
2.2 Racionalidade ambiental como antítese da saberes
mundialização da produção capitalista de
racionalidade capitalista 3.2 Homem/natureza na Amazônia ocidental ‒
mercadorias
2.3 A Amazônia no contexto da geopolítica ambiental novos religares: somos todos Curupiras
1.2 A produção de mercadorias no coração
3.3 A terra como morada de todos os seres
da Amazônia ‒ Zona Franca de Manaus: uma contemporânea
ideia (aparentemente) fora do lugar 2.4 Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA):
Propor o ecodesenvolvimento como
1.3 Polo Industrial de Manaus (PIM): fomento de ecotecnologia e a busca de outras formas
forma de civilizar a Amazônia Ocidental
Curupira pós-moderno? de desenvolvimento considerando-a como morada de
2.5 Mudanças climáticas globais: Pagamentos por todos os entes e seres
Investigar as origens, formação e
desenvolvimento do sistema Serviços Ambientais (PSA)
capitalista mundializado considerando
Entender o advento da racionalidade
seus tentáculos no coração da
ambiental como antítese da racionalidade
Amazônia Ocidental
capitalista
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA
CAPÍTULO 1
ZFM: os sentidos da racionalidade capitalista no
coração da amazônia
55

1.1 "Fábrica global": origem, formação e mundialização da produção capitalista de mercadorias

Figura 1 - Economia do Amazonas


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA
56
57

1.2 A produção de mercadorias no coração da Amazônia ‒ Zona Franca de Manaus: uma ideia
(aparentemente) fora do lugar

Figura 2 - ZFM: década de 50

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


58

1.2 A produção de mercadorias no coração da Amazônia ‒ Zona Franca de Manaus: uma ideia
(aparentemente) fora do lugar

Figura 3 - ZFM: década de 60

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


59

1.2 A produção de mercadorias no coração da Amazônia ‒ Zona Franca de Manaus: uma ideia
(aparentemente) fora do lugar

Figura 4 - ZFM: década de 70

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


60

1.2 A produção de mercadorias no coração da Amazônia ‒ Zona Franca de Manaus: uma ideia
(aparentemente) fora do lugar

Figura 5 - ZFM: década de 80

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


63

1.2 A produção de mercadorias no coração da Amazônia ‒ Zona Franca de Manaus: uma ideia
(aparentemente) fora do lugar

Figura 7 - ZFM: década de 90

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


64

Figura 8 - Empregos e Faturamento ZFM: anos 90


Fonte: (SUFRAMA, 2021)
(*) A partir de 1998 houve a inclusão da Mão de obra Efetiva + Temporária + Terceirizada
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

PPGCASA
Tabela 1 – Relação entre salários, encargos e faturamento do PIM: anos 90 65

Fonte: (SUFRAMA, 2021)


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PPGCASA
66

Figura 9 - Empregos e Faturamento ZFM: anos 2000


Fonte: (SUFRAMA, 2021)
(*) A partir de 1998 houve a inclusão da Mão de obra Efetiva + Temporária + Terceirizada

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


Tabela 2 – Tipos de Mão de Obra empregada pelo PIM: anos 2000 67

Fonte: (SUFRAMA, 2021)


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


Tabela 3 – Relação entre salários, encargos e faturamento do PIM: anos 2000 68

Fonte: (SUFRAMA, 2021)


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PPGCASA
Tabela 4 – Relação entre salários, encargos e faturamento do PIM: anos 2010 a 2022 70

Fonte: (SUFRAMA, 2022)


(**) Dados até abril
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PPGCASA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
71

(...) o modelo ZFM “É antieconômico


e tudo mal feito, pois custa bilhões
em renúncia aos cofres da União e,
por ser afastada dos grandes
centros produtivos, atrapalha o
projeto de desenvolvimento
regional “
Paulo Guedes, atual ministro da
economia do Brasil (2019)

PPGCASA
72

Figura 11 - Empregos e Faturamento ZFM: 2010 a 2022


Fonte: (SUFRAMA, 2022)
(**) Mão de obra Efetiva + Temporária + Terceirizada
(*) Dados até abril
73

1.3 Polo Industrial de Manaus (PIM): Curupira pós-moderno?

Eu venho caçar caçadores


Eu venho punir predadores
Sou aquele que apavora
O devaneio do invasor
Sou o medo, a hipnose, o pesadelo,
o terror dos perdidos

Deméritos Haidos e Geandro Pantoja

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


74
76
77
78

5.190.233
FOCOS DE INCÊNDIOS REGISTRADOS EM 2020

Fonte: INPE (2021)


79
80

Desenvolvimento e Ocupação da
Amazônia
Intervenção do Estado sobre regiões
que não acompanhavam o ritmo de
crescimento nacional.

Grandes Projetos para a implantação


do capitalismo como ferramenta para o
crescimento econômico

Ligação com circunstâncias políticas e


economicas locais, nacionais e
mundiais.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA


81
82
PPGCASA

IMPORTÂNCIA
DO MOVIMENTO
AMBIENTALISTA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


Não existe espaço para pensar a
Amazônia dentro da racionalidade
dominante.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

ADAMS, L. I. L.; CAMPOS, M. O curioso (e irracional) ataque à Zona Franca de Manaus. Correio Brasiliense, Brasília, 8 Abr. 2019. Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/04/08/internas_economia,748099/artigo-o-curioso-e-irracional-ataque-a-
zona-franca-de-manaus.shtml. Acesso em: 29 Jan. 2021.
ADELMAN, M. Visões da Pós-modernidade: Discursos e perspectivas teóricas. Sociologias, n. 21, p. 184–217, 2009.
AGUIAR, D.; TORRES, M. A boiada está passando: desmatar para grilar – Agro é Fogo. 2021. Disponível em: https://agroefogo.org.br/a-boiada-
esta-passando-desmatar-para-grilar/. Acesso em: 6 mai. 2021.
AMAZONAS ATUAL. Decreto de Temer sobre IPI no Amazonas é ‘medida paliativa’, diz Serafim. Amazonas Atual, Manaus, 28 Sep. 2018. Disponível
em: https://amazonasatual.com.br/decreto-de-temer-sobre-ipi-no-amazonas-e-medida-paliativa-diz-serafim/. Acesso em: 29 jan. 2021.
ANCHIETA, Pr. J. de. Caderno No. 7: Carta de São Vicente 1560. Série Cadeed. São Paulo: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica, 1997. E-book. Disponível em: http://www.rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_07.pdf.
BAUMAN, Z. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda., 1999.

Bibliografias
BENCHIMOL, S. Amazônia: a guerra na floresta. 2. ed. [S. l.]: Editora 247 S.A. Edição Kindle, 2013.
BENTES, V. PF envia ao STF notícia-crime contra Salles por apoiar ação de madeireiros. 2021. Disponível em:
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/04/15/pf-envia-ao-stf-noticia-crime-contra-salles-por-apoiar-acao-de-madeireiros. Acesso em: 6 Mai.

Consultadas
2021.
BISPO, J. de S. Criação e distribuição de riqueza pela Zona Franca de Manaus. 2009. 317 f. Tese de doutorado - Universidade de São Paulo, 2009.
BONAIUTI, M. O caminho da grande transição. In: LÉNA, P.; NASCIMENTO, E. P. DO (EDS.). Enfrentando os limites do crescimento:
sustentabilidade, decrescimento e prosperidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012. p. 79–106.
BOTELHO, A. J. Redesenhando o Projeto ZFM (uma década depois). Manaus: Editora Valer, 2006.
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 20. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999. CAPÍTULO 1
BURTON, A. Who’s afraid of the Curupira? Frontiers in Ecology and the Environment, v. 16, n. 5, p. 308, 2018.
CASTRO, A. Em novo ataque, Paulo Guedes diz que Zona Franca de Manaus é “antieconômica.” Diário do Amazonas, Manaus, 6 set. 2019.
Disponível em: https://d24am.com/politica/em-novo-ataque-paulo-guedes-diz-que-zona-franca-de-manaus-e-antieconomica/. Acesso em: 29 Jan.
2021.
COUTO DE MAGALHÃES, J. V. O selvagem. Rio de Janeiro: Typ. da Reforma, 1876-. ISSN 1098-6596. Disponível em:
http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/182909.
FELÍCIO, M. J. Apontamentos Para Construção Da Racionalidade Ambiental. Reflexão e Ação, v. 23, n. 3, p. 356, 2015.
FERREIRA, S. M. P.; BOTELHO, L. O emprego industrial na região norte: O caso do polo industrial de Manaus. Estudos Avancados, v. 28, n. 81, p.
141–154, 2014.
FORAY, D.; GRÜBLER, A. Technology and the environment: An overview. Technological Forecasting and Social Change, v. 53, n. 1, p. 3–13, 1996.
FREITAS PINTO, E. R. C. Como se produzem as zonas francas. Belém: UFPA/Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, 1987.
FRONDEL, M.; HORBACH, J.; RENNINGS, K. End-of-Pipe or Cleaner Production? An Empirical Comparison of Envionmental Innovation Decisions
Across OECD Countries. Business Strategy and the Environment, v. 16, p. 571–584, 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

GALEANO, J. C.; KIMBRELL, J.; MORGAN, R. Five Poems. Review: Literature and Arts of the Americas, v. 45, n. 2, p. 207–211, 2012.
GARCIA, E. Modelo de desenvolvimento Zona Franca de Manaus: histórias, conquistas e desafios. 2. ed. Manaus: Norma Ed., 2004.
GIACONE, A. Tucanos e as outras tribus do Rio Uaupés afluente do Negro - Amazonas. São Paulo: Impressa Oficial do Estado de São Paulo, 1949.
E-book. Disponível em: https://issuu.com/bibliovirtualsec/docs/tucanos_e_as_outras_tribus_do_rio_u. Acesso em: 3 mai. 2021.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). INPE estima 7.900 km2 de desmatamento por corte raso na Amazônia em 2018 —
Coordenação-Geral de Observação da Terra. 2018. Disponível em: http://www.obt.inpe.br/OBT/noticias-obt-inpe/inpe-estima-7-900-km2-de-
desmatamento-por-corte-raso-na-amazonia-em-2018. Acesso em: 27 Abr. 2021.
KEMPF, H. As desigualdades, motor da crise ecológica. In: IN: LÉNA, P.; NASCIMENTO, E. P. DO (EDS.). ENFRENTANDO OS LIMITES DO
CRESCIMENTO: SUSTENTABILIDADE, DECRESCIMENTO E PROSPERIDADE. Rio de Janeiro: Garamond, 2012. p. 229–234.
KUHN, T. S. A. Estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografias
LEFF, Enrique. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. 3a. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
LIMA, P. C. A. de; FRANCO, J. L. de A. As RPPNs Como Estratégia Para a Conservação da Biodiversidade: O caso da Chapada dos Veadeiros.

Consultadas
Sociedade & Natureza, v. 26, n. 1, p. 113–125, 2014.
LIMA, D.; POZZOBON, J. Amazônia socioambiental: sustentabilidade ecológica e diversidade social. Estudos Avançados, v. 19, n. 54, p. 45–76,
2005.
LIMA, J. C.; VALLE, M. I. M. Espaços da globalização: Manaus e as fábricas na Amazônia. Contemporânea, v. 3, n. 1, p. 73–88, 2013. Disponível
em: http://www.contemporanea.ufscar.br/contemporanea/index.php/contemporanea/article/view/119.
LYOTARD, J. F. A condição pós-moderna. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olym,pio, 2009. CAPÍTULO 1
MARTÍNEZ-ALIER, J. Justiça ambiental e decrescimento econômico: a aliança dos dois movimentos. In: LÉNA, P.; NASCIMENTO, E. P. DO (EDS.).
Enfrentando os limites do crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012. p. 55–78.
MARTINS, C. B. Em defesa do conceito de sociedade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 28, n. 82, p. 229–246, 2013.
MOL, A. P. J.; SPAARGAREN, G. Ecological modernisation theory in debate: A review. Ecological Modernisation Around the World: Perspectives and
Critical Debates, n. September 2013, p. 17–49, 2000.
MONTE REY, K. M.; PEREIRA CARDOSO JÚNIOR, J. C. A Zona Franca de Manaus pós Constituição Federal de 1988: 30 anos de desafios para a
reinvenção do modelo de desenvolvimento da Amazônia. VETOR - Revista de Ciências Exatas e Engenharias, v. 43, p. 227–252, 2019.
OLIVEIRA, C. de. Ricardo Salles: 13 fatos que fazem do ministro uma ameaça ao meio ambiente global. 2021. Disponível em:
https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2021/04/ricardo-salles-13-fatos-que-fazem-do-ministro-uma-ameaca-ao-meio-ambiente-global/.
Acesso em: 6 mai. 2021.
OMRI, A. Technological innovation and sustainable development : Does the stage of development matter?. Environmental Impact Assessment Review,
v. 83, p. 1–10, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.eiar.2020.106398.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

PITANGA, Â. F. O enfrentamento da crise socioambiental: um diálogo em Enrique Leff sobre a racionalidade e o saber ambiental. Revista Eletrônica
do Mestrado em Educação Ambiental, p. 158–171, 2016.
RIVAS, A. A. F.; KAHN, J. R. Industrial Policy as an Environmental Policy: Forest Preservation and the Industrialization of Manaus. Oxford Research
Encyclopedia of Environmental Science, p. 1–28, 2021.
SÁ, M. T. de V.; MACHADO, J. A. da C. Polo Industrial de Manaus (PIM): a medida de seu valor adicionado comparado ao resto do Brasil. 2012a.
Disponível em: https://ftz.dauphine.fr/fileadmin/mediatheque/masters/ftz/documents/MauroThury_ZFM_AdicaoDeValor_Conexos_CBE2013.pdf.
Acesso em: 14 out. 2020.
SÁ, M. T. de V.; MACHADO, J. A. da C. Polo Industrial de Manaus: suas transformações e seus êxitos na agregação de valor regional, no período
1996-2009. 2012b. Disponível em: http://www.centrocelsofurtado.org.br/interna.php?ID_M=1842. Acesso em: 14 out. 2020.
SABOIA, J.; PAIVA, Y. M. da R. O mercado de trabalho da indústria de transformação de Manaus no período de 2003/2010. 2012. Disponível em:
https://ftz.dauphine.fr/fileadmin/mediatheque/masters/ftz/Relatorio_Industria_Manaus_VF.pdf. Acesso em: 14 out. 2020.

Bibliografias
SALAZAR, A. P. Amazônia: globalização e sustentabilidade. 2. ed. Manaus: Valer, 2006.
SILVA, P. A. B. A. da. Crenças e lendas do Uaupés. Quito: Ediciones Abya-Yala, 1994.
SUFRAMA. Comércio. 2020a. Disponível em: https://www.gov.br/suframa/pt-br/zfm/comercio. Acesso em: 29 Jan. 2021.

Consultadas
SUFRAMA. Histórico: a história da Zona Franca de Manaus, em resumo. 2020b. Disponível em: https://www.gov.br/suframa/pt-br/zfm/o-que-e-o-
projeto-zfm. Acesso em: 29 jan. 2021.
SUFRAMA. Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus: 2015-2020. 2021a. Disponível em: https://www.gov.br/suframa/pt-
br/publicacoes/estudos-socioeconomicos. Acesso em: 3 fev. 2021.
SUFRAMA. Indústria . 2020c. Disponível em: https://www.gov.br/suframa/pt-br/zfm/industria. Acesso em: 29 jan. 2021.
SUFRAMA. Polo Industrial de Manaus: 2013 - 2021. 2021b. Disponível em: https://www.gov.br/suframa/pt- CAPÍTULO 1
br/publicacoes/indicadores/caderno_indicadores_janeiro_julho_2021__gerado_21-09-2021_.pdf. Acesso em: 18 out. 2021.
VARGAS-PARDO, C. A. Relaciones intertextuales e interdiscursivas a partir del Curupira. Mundo Amazónico, v. 9, n. 1, p. 25–47, 2018.
VASCONCELLOS, G. F. Trinta anos depois : ideologia curupira. Locus: revista de história, v. 30, n. 1, p. 11–15, 2010.
WILLERDING, A. L. et al. Estratégias para o desenvolvimento da bioeconomia no estado do Amazonas. Estudos Avancados, v. 34, n. 98, p. 143–
165, 2020.
87
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Racionalidade
Ambiental
DEFINIÇÃO DA RACIONALIDADE ADEQUADA A
REALIDADE AMAZÔNICA
CAPÍTULO 2
questionará o papel e os resultados da EMBATE DE
aplicação de pagamento por serviços
ambientais no estado do Amazonas.
RACIONALIDADES:

Ecoinovação, Ecoregião Ecodesenvolvimento como a


negação do desenvolvimento
e Econtecnologia
amazônico
INICIATIVAS QUE POSSAM SER TOMADAS PELAS
EMPRESAS INSTALADAS NO PIM

atrelar a preservação e conservação da floresta


amazônica e real desenvolvimento regional às
atividades ligadas ao polo industrial assentado na
cidade de Manaus.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

AB'SÁBER, Aziz Nacib. A Amazônia: do discurso à práxis. 2. ed. São Paulo, SP: Ed. da Universidade de São Paulo, 2004. 319 p.
ALMEIDA SOUZA, C. A Construção da Estratégia Brasileira de REDD: Simplificação do Debate na Priorização da Amazônia. Ambiente & Sociedade,
n. 1, p. 99–116, 2013.
BRANCO, Samuel Murgel. O desafio amazônico. 3. ed. São Paulo, SP: Moderna, 2004. 127 p. (Polêmica) ISBN 8516039501.
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 20. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999.
CARSON, R. Primavera Silenciosa. 2a. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1969. E-book. Disponível em:
http://www.rbma.org.br/mab/unesco_01_oprograma.asp
CECHIN, A. A natureza como limite da economia: a contribuição de Nicholas Geogescu-Roen, 2010.
COMISSÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio
Vargas, 1991. E-book.
DALY, H. E. Ecological Economics and Sustainable Development: Selected Essays of Herman Daly. Cheltenham: Edward Elgar Publishing Limited,

Bibliografias a
2007.
ELOY, L.; COUDEL, E.; TONI, F. Implementando Pagamentos por Serviços Ambientais no Brasil: caminhos para uma reflexão críticas.
Sustentabilidade em Debate, v. 4, n. 1, p. 21-42, jul/dez 2013,

Consultar
FASIABEN, M. do C. R. et al. Estimativa de aporte de recursos para um sistema de Pagamento por Serviços Ambientais na floresta Amazônica
Brasileira. Ambiente & Sociedade, v. 12, n. 2, p. 223–239, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1414-753x2009000200002
FELÍCIO, M. J. Apontamentos para construção da racionalidade ambiental. Reflexão e Ação, v. 23, n. 3, p. 356, 2015. Disponível em:
https://doi.org/10.17058/rea.v23i3.5874
FELÍCIO, M. J. Gênese Da Racionalidade Ambiental Utópica. Geoambiente On-line, n. 32, p. 154–173, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i32.53452 CAPÍTULO 2
FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. (Trad. Marise Manoel) Editora da Unicamp : Imprensa Oficial. Campinas, São Paulo, 2001.
FREITAS, Marcílio de. Amazônia e desenvolvimento sustentável: um diálogo que todos os brasileiros deveriam conhecer. Petrópolis, RJ: Vozes,
2004. 222 p. (Questões mundiais)
FREITAS, Marcilio; FREITAS, Marilene Corrêa da Silva e MARMOZ, Louis. A ilusão da sustentabilidade. Manaus: Ed. da Universidade do Amazonas:
Edições Governo do Estado, 2003. 324 p. (Amazônia: a terra e o homem)
HALL, A. Combating Deforestation through REDD+ in the Brazilian Amazon: a New Social Contract? Sustentabilidade em Debate, v. 4, n. 1, p. 79–
98, 2013. DOI: https://doi.org/10.18472/SustDeb.v4n1.2013.9201
LAWN, P. A. Sustainable development indicators in ecological economics. Cheltenham: Edward Elgar Publishing Limited, 2006.
LEFF, E. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. 3a. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável
LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 4.ed.rev. São Paulo, SP: Cortez, 2007. 239 p
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

LIMA, D.; POZZOBON, J. Amazônia socioambiental: sustentabilidade ecológica e diversidade social. Estudos Avançados, v. 19, n. 54, p. 45–76,
2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-40142005000200004
LOUREIRO, V.R. A Amazônia no século XXI: novas formas de desenvolvimento. São Paulo: Empório do Livro, 2009.
MEADOWS, D. H; MEADOWS, D.L; RANDERS, J.; BEHRENS III, W.W. Limites do Crescimento: um relatório para o Projeto do Clube de Roma
sobre o Dilema da Humanidade. 2a. ed. São Paulo: Perspectiva, 1978.
MONTIBELLER-FILHO, G. O mito do desenvolvimento sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias.
3a. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008.
MOTA, José Arouldo. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2001.
NASCIMENTO, Elimar Pinheiro. Sustentabilidade: o campo de disputa de nosso futuro civilizacional. In.: P. LÉNA & E. P. NASCIMENTO (Eds.),
Enfrentando os limites do crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade. (pp. 415 – 433). Rio de Janeiro: Garamond, 2012.
OMRI, A. Technological innovation and sustainable development : Does the stage of development matter? Environmental Impact Assessment Review,

Bibliografias a
v. 83, p. 1–10, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.eiar.2020.106398
PITANGA, Â. F. O enfrentamento da crise socioambiental: um diálogo em Enrique Leff sobre a racionalidade e o saber ambiental. Revista Eletrônica
do Mestrado em Educação Ambiental, p. 158–171, 2016.

Consultar
POLITZER, G. Estudo da Dialéctica. In.: Princípios Elementares da Filosofia. São Paulo, Ed. Moraes, 1981. p. (60-85)
RAWORTH, K. Economia donut: uma alternativa ao crescimento a qualquer custo. Tradução de George Schlesinger. Rio de Janeiro: Zahar, 2019.
Edição Kindle.
RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. São Paulo: Contexto, 2001.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 95 p. ISBN 858643535-X.
SANTOS, B.S.; MENESES, M.A. Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, 2013. CAPÍTULO 2
SANTOS, M. F. Dialética. In.: Lógica e Dialética. 4. ed. São Paulo, Logos, 1959. p. (87-160)
SATHLER, D.; ADAMO, S. B.; LIMA, E. E. C. Mudanças climáticas e mitigação no setor florestal: REDD+, políticas nacionais e desenvolvimento
sustentável local na Amazônia Legal. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 32, n. 3, p. 619–630, 2015. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0102-30982015000000038
SILVA, Marilene Corrêa. As metamorfoses da Amazônia. Manaus, Ed. da UFAM, 2000.
SOLOW, R. M. A Contribution to the Theory of Economic Growth. The Quartely Journal of Economics, 70(1), p. 65–94, 1956.
TIROLE, J. Economia do bem comum. Tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
VIANA, Virgilio. As florestas e o desenvolvimento sustentável. Manaus: Valer, 2007.
WARD, B.; DUBOS, R. Uma Terra Somente. Parcerias Estratégicas, v. 9, p. 196–222, 2000.
WEETMAN, C.; SERRA, A.C.C. Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa.
São Paulo: Autêntica Business, 2019.
WUNDER, S. et al. Payments for environmental services: Past performance and pending potentials. Annual Review of Resource Economics, v. 12, n.
2, p. 209–234, 2020. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-resource-100518-094206
WUNDER, S. When payments for environmental services will work for conservation. Conservation Letters, v. 6, n. 4, p. 230–237, 2013. DOI:
https://doi.org/10.1111/conl.12034
90
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Decrescimento
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA FLORESTA
AMAZÔNICA

potencial natural e antropogênico da


amazônica e a alinhada aos interesses dos
CAPÍTULO 3
povos tradicionais.
(DES)CIVILIZAR A
Redirecionamento da CIVILIZAÇÃO:
política de incentivos
A reinvenção da vida na
fiscais
Amazônia ocidental
PROMOÇÃO DO ECODESENVOLVIMENTO

investimento no capacitação em áreas do


conhecimento relacionadas ao potencial da
floresta amazônica.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

SBENCHIMOL, Samuel . Zênite Ecológico e Nadir Econômico Social. Editora 247 S.A. Edição do Kindle.
BOSSEL, H. Indicators for sustainable development: theory, method, applications. Winnipeg: IISD, 1999.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
DUARTE, R.A.P. Marx e a natureza em o capital. 2ª. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1995.
FORAY, D.; GRÜBLER, A. Technology and the environment: An overview. Technological. Forecasting and Social Change, v. 53, n. 1, p. 3–13, 1996.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/0040-1625(95)00064-X
FOSTER, J.B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
FREITAS, Marcílio (org.). A ilusão da sustentabilidade. Manaus: Ed. da Universidade do Amazonas: Edições Governo do Estado, 2003. 324 p.
(Amazônia: a terra e o homem). ISBN 85-7401-119-3.
FREITAS, Marcílio de. Amazônia: a natureza dos problemas e os problemas da natureza. Manaus, AM: Ed. da Universidade Federal do Amazonas,
2001. 60 p. (Polêmicas da Amazônia; n. 1).

Bibliografias a
FREITAS, Marcílio; SILVA, Marilene Corrêa da. A sustentabilidade como paradigma: cultura, ciência e cidadania. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
160p.
FRONDEL, M.; HORBACH, J.; RENNINGS, K. End-of-Pipe or Cleaner Production? An Empirical Comparison of Envionmental Innovation Decisions

Consultar
Across OECD Countries. Business Strategy and the Environment, v. 16, p. 571–84, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1145/1013232.511711
HAMMOND, A. Environmental indicators: a systematic approach to measuring and reporting on environmental policy performance in the context of
sustainable development. Washington: World Resources Institute, 1995.
KUHN, T. S. A. Estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
Latouche, S. Pequeno tratado do decrescimento sereno, São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. CAPÍTULO 3
LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2009. 439 p. (Coleção
Educação Ambiental.). ISBN 978-85-326-3918-9.
LÉNA, P.; NASCIMENTO, E.P.(Orgs.) Enfrentando os limites do Crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade. Rio de Janeiro:
Garamond, 2012.
LIMA, D.; POZZOBON, J. Amazônia socioambiental: sustentabilidade ecológica e diversidade social. Estudos Avançados, v. 19, n. 54, p. 45–76,
2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-40142005000200004
LOUREIRO, Violeta Refkalefsky. A Amazônia no século XXI: novas formas de desenvolvimento
LÖWY, M. O que é o ecossocialismo? 2ª. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2014.
LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez Editora, 2005.
MARTÍNEZ ALIER, Joan. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumental: EDIFURB, 1998.
MOL, A. P. J.; SPAARGAREN, G. Ecological modernisation theory in debate: A review. Ecological Modernisation Around the World. Perspectives and
Critical Debates, n. September 2013, p. 17–49, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

MORIN, Edgar; KERN, Anne Brigitte. Terra-pátria. [5. ed.]. Porto Alegre: Sulina, 2005. 181 p
PINTÉR, L.; ALMASSY, D.; ANTONIO, E.; NIESTROY, I.; OLSEN, S.; PULAWSKA, G. Sustainable Development Goals and Indicators for a Small
Planet. Singapura: ASEF, 2014.
SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986.
SANTOS, B.S. Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Ed. Civilização Brasileira, 2002.
SANTOS, B.S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 6. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2007.
SANTOS, B.S. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. 3. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2010. v
SAYAGO, Doris; TOURRAND, Jean-François e BURSZTYN, Marcel. Amazônia: cenas e cenários. Brasília: UNB, 2004. 382p.
SEGNESTAM, L. Indicators of environment and sustainable development: theories and practical experience. Washington: World Bank, 2002.
WILLERDING, A. L.; SILVA, L.R.; SILVA, R.P.; ASSIS, G.M.O.; MONTEIRO DE PAULA; E.V.C. Estratégias para o desenvolvimento da bioeconomia

Bibliografias a
no estado do Amazonas. Estudos Avançados, v. 34, n. 98, p. 143–165, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-4014.2020.3498.010
WINOGRAD, M.; FARROW, A. Sustainable development indicators for decision making: concepts, methods, definition and use. Dimensions of
sustainable development. Boston: Encyclopedia of Life Support Systems (EOLSS) Publishers, 2002.

Consultar
CAPÍTULO 3
Obrigada

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PPGCASA

Você também pode gostar