Você está na página 1de 12

Relatório Final dos Programas de Iniciação Científica

Avaliação final de bolsista / voluntário e do Projeto


Preenchimento obrigatório de todos os campos

PIBIC/CNPq PIBIC-Af/CNPq PIBITI/CNPq PIBIC-EM (Ensino Médio)

PROBIC Bic-Júnior PIP (1º Semestre) X PIP (2º Semestre)

PROMIN PROMET PIVIC (1º Semestre) PIVIC (2º Semestre)

Período do Relatório (das atividades): Início: 01/02/2020 Término: 01/08/2020

PROJETO

Racismo estrutural e racismo institucional no Brasil: a composição étnico-racial dos


1.1 Título órgãos colegiados superiores da Universidade Federal de Ouro Preto nos últimos
10 anos.
1.2 Área ( ) CV ( ) CET ( ) CHLA (X) CSA ( ) ENG
1.3 Vigência Início: 01/08/2019 Término: 01/08/2020 Novo (X) Continuação ( )

2. ORIENTADOR

2.1 Nome Bruno Camilloto


2.2 e-mail brunocamillloto@ufop.edu.br
2.3 CPF 964.581.006-07 Departamento (sigla) DEDIR

2.1 Nome Adilson Pereira dos Santos


2.2 e-mail adilson.santos@ufop.edu.br
2.3 CPF Departamento (sigla) PROGRAD

3. BOLSISTA / VOLUNTÁRIO

Nome: Cledson Antunes da Silva N Matrícula: 16.1.3117


Coeficiente de rendimento no semestre: 7.3

4. INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO

4.1. Os principais objetivos do projeto foram alcançados? ( ) Não (X) Parcialmente ( ) Sim

4.2. Algum fator interferiu positiva ou negativamente na execução do projeto? ( ) Não (X) Sim

Caso positivo, relate:


Os fatores positivos foram a dedicação da equipe.
Os fatores negativos foram as dificuldades de acesso aos dados decorrentes da pandemias do
Coronavírus.

4.3. Avaliação do desempenho do bolsista / voluntário

Excelente Bom Regular Insuficiente


(..) (X) ( ) ( )

4.4. Houve troca de bolsista / voluntário durante a vigência do projeto? (X) Não ( ) Sim

Bruno Camilloto Arantes


(Orientador)
1
Relatório Final de Atividades do Bolsista / Voluntário

Racismo estrutural e racismo institucional no Brasil: a composição étnico-racial dos


órgãos colegiados superiores da Universidade Federal de Ouro Preto nos últimos 10
anos.

Cledson Antunes da Silva


Orientador: Prof. Dr. Bruno Camilloto Arantes
Coorientador: Prof. Dr. Adilson Pereira dos Santos

Relatório Final, referente ao período de agosto de 2019 a agosto de 2020, apresentado à Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP), como parte das exigências do Programa de Iniciação Científica-
PROPP/UFOP.

Ouro Preto - Minas Gerais – Brasil


Setembro de 2020

2
Racismo estrutural e racismo institucional no Brasil: a composição étnico-racial dos
órgãos colegiados superiores da Universidade Federal de Ouro Preto nos últimos 10
anos.

O projeto de pesquisa teve por objetivo investigar qual o papel da UFOP no contexto de reprodução do
racismo estrutural e institucional dentro da sociedade brasileira. Inicialmente a proposta foi a
realização da análise empírica da composição dos Conselhos Departamentais e Superiores (CEPE e
CUNI) da UFOP em articulação com os conceitos de racismo institucional e estrutural que são os
referenciais teóricos. O objetivo geral da pesquisa foi a elaboração de um diagnóstico quantitativo no
tocante ao exercício do poder por pessoas negras dentro das estruturas administrativas da
Universidade (Conselhos Departamentais e Superiores) nos últimos 10 (dez) anos. Durante a
pesquisa, por razões que serão apresentadas neste relatório, foi necessário reduzir a análise empírica
para o âmbito dos Conselhos Superiores (CEPE e CUNI). A pesquisa se desenvolveu dentro da
vertente jurídico-sociológica se propondo a compreender o fenômeno jurídico como variável
dependente da sociedade. A metodologia é analítico-empírica que consistirá na heteroidentificação
racial (distinção entre as pessoas negras - pretas e pardas - das pessoas brancas) das pessoas que
compuseram aqueles conselhos. Ao final da análise empírica, confirmou-se a hipótese de que a
UFOP, como instituição integrante da sociedade brasileira, reflete as desigualdades raciais no tocante
a ocupação dos cargos de poder por pessoas negras o que configuraria racismo institucional e
estrutural.

Palavras-chave: Racismo estrutural. Racismo institucional. Direito. Política pública. Ações afirmativas.

Dr. Bruno Camilloto Arantes


(Orientador)

Dr. Adilson Pereira dos Santos


(Coorientador)

Cledson Antunes da Silva


(Voluntário)

3
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 7
Objetivo Geral .................................................................................................................................... 7
Objetivos Específicos......................................................................................................................... 7
3. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................................................. 8
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................................... 9
5. CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 12

4
1. INTRODUÇÃO

O racismo é um fenômeno social que pode ser denominado metaforicamente de camaleão


poliglota. Capaz de mutações instantâneas, ele se adapta a todo instante produzindo
situações de discriminação a todo instante nas sociedades contemporâneas, especialmente
na sociedade brasileira, na qual, a depender da conjuntura comporta de uma maneira.
Mantendo-se, no entanto, suas raízes e peculiaridades.

Em sua obra, Silvio de Almeida (2018) classifica o racismo em três concepções: a concepção
individualista, institucional e estrutural de racismo. Na concepção individualista, o racismo é
visto como uma “patologia” ou como uma imoralidade individual. Nesse sentido, “não haveria
sociedades ou instituições racistas, mas indivíduos racistas, que agem isoladamente ou em
grupo” (ALMEIDA, 2018, p. 28).

Visto apenas por essa perspectiva, o racismo não seria um problema social, político ou
jurídico, mas um problema de cidadãos com “corações impuros” ou que possuíssem uma
carga de preconceito além da tolerável. Assim, o racismo seria uma situação excepcional a
um padrão de relações raciais mais ou menos equilibradas.

De acordo com a concepção institucional, o racismo está relacionado aos efeitos causados
pelos modos de funcionamento de instituições (públicas ou privadas) que mantém condições
de privilégio e subalternidade de grupos racializados. Na concepção institucional, o racismo
está relacionado aos efeitos causados por esses modos de funcionamento que mantém a
hegemonia de determinados grupos no poder dessas instituições --- neste caso, o branco.

Por fim, o autor apresenta a concepção estrutural de racismo, que entende o racismo como
um componente constitutivo, orgânico e organizador que estrutura a sociedade brasileira.
Como se o racismo estivesse no DNA do Estado e da sociedade brasileiros, sendo o racismo
esse elemento constitutivo do imaginário de Justiça que perpassa toda estrutural social.
Sendo assim, os conflitos raciais não seriam exceções, mas regras, já que, segundo Silvio
Almeida, a estrutura social é constituída por esses conflitos raciais (2018, p. 26).

A pesquisa teve por foco na dimensão institucional de racismo, analisando a relação


estabelecida entre o racismo e o Estado no âmbito das instituições administrativas da
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) a partir da composição dos conselhos de
administração dentro da estrutura da Universidade. A pesquisa tangenciou também a
concepção estrutural de racismo, já que a UFOP está inserida num contexto social que é mais
amplo que sua própria história institucional.

A hipótese de trabalho da pesquisa é que a instituição UFOP reproduz um modelo de racismo


institucional compatível com a realidade da sociedade brasileira em razão da sua própria
estrutura. Objetivamente, trabalhamos com a hipótese de que o racismo institucional da
UFOP está situado dentro de um contexto mais amplo de racismo estrutural na sociedade
brasileira.

A pesquisa justificou-se pela necessidade de se investigar o funcionamento das instituições


brasileiras, principalmente em relação às suas estruturas de poder. No caso da UFOP, por
exemplo, por ser uma instituição de prestígio, que goza de reconhecimento social, é
extremamente importante investigar em que medida o racismo institucional e estrutural reflete
em suas instancias de comando. E ao relevar os eventuais reflexos decorrentes do racismo
institucional e estrutural dentro da UFOP, o resultado da pesquisa pode apontar para a

5
necessidade de se formular políticas institucionais que contribuam para a redução das
desigualdades raciais no interior dos órgãos deliberativos da UFOP.

Então, em razão da relevância que o fenômeno do racismo carrega, esse projeto planejou
realizar um diagnóstico capaz de mostrar como o racismo está entranhado nas estruturas das
instituições da sociedade brasileira, analisando, para isso, as instâncias administrativas da
Universidade Federal de Ouro Preto.

6
2. OBJETIVOS

Objetivo Geral
O projeto tem como objetivo geral identificar se, e como, o racismo se manifesta nas
estruturas de poder da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), investigando o papel da
UFOP no contexto de reprodução do racismo na sociedade brasileira.

Objetivos Específicos
a) Verificar (por meio da autodeclaração e da heteroidentificação) quantas pessoas
negras ocuparam o Conselho Universitário (CUNI) nos últimos 10 anos;
b) Verificar quantas pessoas negras ocuparam o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CEPE) nos últimos 10 anos;
c) Verificar quantas pessoas negras ocuparam as Unidades Administrativas (Diretorias
Acadêmicas) nos últimos 10 anos.

7
3. MATERIAL E MÉTODOS

Quanto aos materiais e métodos, utilizamos dados dos órgãos superiores de deliberação da
UFOP nos últimos 10 (dez) anos. Os dados foram solicitados com base na lei de acesso a
informação. A primeira dificuldade foi o não atendimento da solicitação por parte de algumas
unidades administrativas. A segunda dificuldade nessa etapa foi o advento da pandemia do
novo Coronavírus que atrasou a coleta de dados tendo em vista que muitos deles estavam
nas unidades administrativas e havia restrição de acesso presencial nos referidos setores.
Adicionalmente, a disposição variada em que as informações foram encaminhadas,
representou outro obstáculo, pois demandou um tratamento cuidadoso, visando a
manipulação das informações.

Desta forma, optou-se pela análise dos dados o Conselho Universitário (CUNI) e do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) com a redução da abrangência do campo de
pesquisa, sem prejuízo para o cumprimento do objetivo geral. A partir dos dados recebidos
pelos pesquisadores foi elaborado um diagnóstico do perfil étnico-racial dos membros
daqueles conselhos. Mas como estamos fazendo isso? Utilizamos o método da
heteroidentificação racial.

Considerando que a composição do CUNI e CEPE recebe um percentual importante de


representantes dos conselhos das unidades (de base), locus de poder descentralizados, na
estrutura da gestão universitária, o foco da análise desses dois conselhos pode ensejar o que
ocorre nos demais (nível de base) em relação a suas composições étnico-raciais.

A metodologia da heteroidentificação está prevista no voto do relator da Arguição de


descumprimento de preceito fundamental nº 186/2012 do STF bem como na Portaria
Normativa n. 04/2018 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão de Pessoas.
Naquela ocasião. O procedimento de heteroidentificação racial consiste em utilizar a
percepção social de outro(s), que não a própria pessoa, para promover a identificação racial.
O procedimento de heteroidentificação é fundado no critério fenotípio, isto é, na análise das
características visuais dos/as candidatos/as que configuram ser pessoa negra (preta ou
parda). Para isso, os pesquisadores levarão em consideração exclusivamente as
características fenotípicas.

Os resultados obtidos a partir dos materiais e do método serão descritos no próximo item.

8
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a Resolução CUNI nº. 414/1997, o Conselho Universitário é o órgão de


deliberação máximo da UFOP, ao qual compete “estabelecer a diretriz superior desta
Universidade, nos planos administrativo e disciplinar, mediante formulação de sua política e
elaboração de normas” (UFOP, 1997). É composto pela Reitora, Vice-Reitor, Diretores das
Unidades Acadêmicas, quatro professores, representando as cada uma das classes que
compõem a carreira docente, por dois representantes do corpo discente, um representante da
comunidade externa um ex-alunos e um representante do segmento técnico-administrativo.
Na sua atual conformação esse Conselho é composto por 31 membros. No período de
cobertura a pesquisa foram concedidos 163 mandados, distribuídos entre 128 pessoas
diferentes. Na sua atual conformação esse Conselho é composto por 31 membros.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) por sua vez, entre outras atribuições é o
órgão máximo da UFOP responsável por fixar as normas acadêmicas, políticas de ensino de
graduação e as atividades e programas de pesquisa e extensão. É composto por 25
membros, sendo a maioria da carreira docente. São membro do CEPE o Reitor, Vice,
Diretores das Unidades Acadêmicas, quatro professores, em regime de tempo integral e
dedicação exclusiva, em exercício, um de cada classe, dois representantes do corpo discente,
indicados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), e os Pró-Reitores de Extensão, de
Planejamento e Desenvolvimento, de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de
Assuntos Comunitários e Estudantis. Nos dez anos cobertos pela pesquisa foram
identificados 126 mandatos, totalizando 105 conselheiros, isso porque uma mesma pessoa
esteve em mais de um mandato no CEPE.

Considerando os números de mandatos exercidos, por meio da heteroidentificação étnico-


racial, constatou-se que a composição dos dois principais órgãos de deliberação da UFOP
não reflete as características étnico-raciais da população brasileira, tendo como referência o
Censo Demográfico de 2010. Por meio da figura 1, constatou-se a hipótese de pesquisa
segundo a qual a estrutura de poder da UFOP, reflete de forma contundente a reprodução do
racismo na Instituição. Como se observa na Figura 1 a seguir, há uma inversão da presença
dos grupos étnico-raciais da forma como se apresentam na sociedade, em comparação com
as cadeiras nesses conselhos.
Figura 1 - Composição étnico-racial no Brasil, CUNI e CEPE da UFOP, na década de 2010-2020

9
Fonte: Elaboração dos autores

Levando-se em consideração os três segmentos que compõe a comunidade universitária com


assento no CUNI e no CEPE, verifica-se que os negros (pretos e pardos) só estão
representados em proporção próxima da sociedade entre os servidores técnico-
administrativos.

Tabela 1 - Composição étnico-racial d CUNI, conforme heteroidentificação dos autores


Fonte: Elaboração própria dos autores

Heteroidentificação Segmento Total


Discente Docente TAE
AMARELA 0,0 3,2 0,0 2,5
BRANCA 76,9 77,8 50,0 73,6
PARDA 23,1 15,1 16,7 16,0
PRETO 0,0 4,0 33,3 8,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: Elaboração dos autores

Tabela 2 - Composição étnico-racial do CUNI, conforme heteroidentificação dos autores


Fonte: Elaboração própria dos autores

Heteroidentificação Segmento Total


Discente Docente TAE
AMARELA 4,3 4,1 0,0 4,0
BRANCA 69,6 78,4 50,0 75,4
PARDA 17,4 14,4 50,0 16,7
PRETO 8,7 3,1 0,0 4,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: Elaboração dos autores

Em relação ao CUNI, tem-se que a população negra, junção de pretos e pardos, nos termos
da Lei nº 12.288/2010, está sub-representada, ao passo que brancos e amarelos estão em
proporção superior a que se encontram na população brasileira.

10
5. CONCLUSÕES

Inicialmente destaca-se que o advento da pandemia do Coronavírus, interferiu sobremaneira


no cronograma de desenvolvimento do projeto, especialmente na coleta e análise dos dados
institucionais. Dessa forma, o objetivo geral da pesquisa teve que ser reduzido sendo que os
resultados foram alcançados parcialmente. Contudo, em termos qualitativos, pode se afirmar
que a pesquisa produziu um resultado robusto sendo que confirmação da hipótese pode ser
generalizada. Isto por duas razões: (1) primeiro porque a análise de dados dos Conselhos
Superiores (CUNI e CEPE) foi realizada em sua integralidade e o resultado da análise
confirmou a hipótese. Logo, considerando que o racismo estrutural se relaciona com
estruturas de poder dentro das instituições e da sociedade, tem-se que a composição
daqueles conselhos apontam para uma grande desigualdade, do ponto de vista racial, em sua
composição o que permite concluir que há um racismo institucional em relação a governança
racializada. (2) segundo porque uma grande parte dos membros dos Conselhos Superiores
são os presidentes dos Conselhos Departamentais, ou seja, é possível afirmar, neste caso,
que os conselhos departamentais no tocante à sua presidência também apontam para uma
governança racial que confirmar a hipótese de trabalho apresentada no início da pesquisa.

Como resultado, obtivemos acesso a dados sobre a composição do CUNI, CEPE e de


conselhos departamentais de 10 (dez) unidades acadêmicas de um total de 14 solicitados. E,
como dito, de posse desses dados, estamos realizando a heteroidentificação das pessoas
com assentos nesses órgãos para identificar a proporção de negros e não negros. Com as
análises realizadas até o momento, confirmamos a hipótese do trabalho. Mesmo não tendo
sido desenvolvido o objetivo geral na sua integralidade, continuaremos realizando a análise
dos demais dados e forma a confrontá-los com os resultados já obtidos. Acreditamos que
essa tarefa seja importante para que os resultados encontrados sejam robustecidos e
confrontados com dados de outras pesquisas nacionais que podem demonstrar o racismo
institucional e estrutural na sociedade brasileira.

11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

ANDRADE, Manuel da Costa; DIAS, Jorge de Figueiredo. Criminologia: O Homem


Delinquente e a Sociedade Criminógena. Coimbra: Coimbra Editora, 1997.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do


Ser. Tese de doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo,
2005.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. 1. ed. Lisboa: Sá da Costa, 1978.

DUARTE, Evandro Piza Duarte. Criminologia & racismo. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2017a.

DUARTE, Evandro Piza. Editorial: direito penal, criminologia e racismo. Revista Brasileira

de Ciências Criminais. vol. 135. ano 25. p. 17-48. São Paulo: Ed. RT, set. 2017b.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERNANDES, Florestan. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. Volume I.

Ensaio de Interpretação Sociológica. 5. ed. São Paulo: Globo, 2008.

FURQUIM, Saulo Ramos. A Criminologia Cultural e a Criminalização Cultural

Periférica: estudos sobre crime, multiculturalismo, cultura e tédio. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2016.

NASCIMENTO, Abdias do. O Genocídio do Negro Brasileiro: processo de um racismo


mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

NOGUEIRA, Isildinha Baptista. Significações do Corpo Negro. Tese de doutorado. Instituto de


Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

SANTOS, Juarez Cirino dos. A criminologia radical. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 1981.

12

Você também pode gostar