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ABSTRACT
The aim of this study was to investigate which theoretical postulates of Kishimoto (1996), Freire
technological tools were used by teachers working in (2010), and Mattar (2013), who advocate for a critical
municipal schools in Natal/RN during the pandemic. and reflective use of technology linked to pedagogical
During this period, many teachers had to quickly goals. The methodology included conducting surveys
adapt to remote teaching, using various technological and creating a questionnaire. The results showed that
tools such as video conferencing platforms, file- many teachers faced difficulties due to the lack of
sharing tools, and communication apps. Thus, the technological training, but were able to overcome
following research question emerged: Did teachers these challenges with determination and willingness,
face difficulties in using educational technologies? To resulting in significant learning for students.
answer this question, the study drew on the
1. INTRODUÇÃO
vinculado a uma prática educativa crítica e transformadora. Para ele, a tecnologia deve ser
utilizada para promover a autonomia e a criatividade dos alunos, incentivando a reflexão crítica
sobre a realidade social. Já a autora Mattar (2013) destaca a importância do uso de tecnologias
educacionais para a promoção da aprendizagem significativa, ressaltando a necessidade de que
as ferramentas tecnológicas sejam utilizadas de forma integrada. Ela também enfatiza a
importância da formação continuada dos professores para a utilização adequada das tecnologias
educacionais.
Uma das ferramentas mais comuns em pesquisas, especialmente em quantitativas e via
questionários, pois permite coletar dados de forma padronizada e objetiva. Eles são úteis para
medir atitudes, comportamentos, opiniões e crenças de uma amostra representativa da
população-alvo. Além disso, podem ser distribuídos de forma eficiente para um grande número
de participantes, tornando a coleta de dados mais rápida e fácil. No entanto, é importante
garantir que as perguntas sejam claras e não tendenciosas, e que a amostra seja representativa e
suficientemente grande para que os resultados possam ser generalizados.
Os resultados da pesquisa indicaram que muitos professores enfrentaram dificuldades ao
usar as novas tecnologias durante o ensino remoto imposto pela pandemia. Entre as principais
dificuldades relatadas pelos professores estavam a falta de formação tecnológica adequada,
problemas com conectividade de internet, falta de recursos tecnológicos suficientes e
dificuldades em manter a atenção dos estudantes durante as aulas online.
No entanto, apesar dessas dificuldades, muitos professores também relataram que foram
capazes de superar esses desafios com determinação e disposição para aprender, resultando em
uma aprendizagem significativa para os estudantes. Alguns dos métodos utilizados pelos
professores para superar essas dificuldades incluíram a busca por capacitação tecnológica, a
utilização de recursos alternativos, como materiais impressos e videoaulas gravadas, e a adoção
de estratégias pedagógicas mais dinâmicas e interativas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A pandemia de Covid-19 e suas impactantes consequências na Educação
Desde o ano de 2019, o mundo foi afetado profundamente pelos efeitos de um vírus que, por
falta de vacina, infectou milhares de pessoas em vários países com uma doença que causou
milhares de mortes. Para conter a escalada infecciosa que levou a uma pandemia, os governos de
muitos lugares decretaram uma quarentena, um período de confinamento que limitou o trânsito
das pessoas na sua vida cotidiana (MOREIRA; PINHEIRO; 2020). Algumas das principais limitações
impostas pela pandemia incluiu: restrições de mobilidade, limitações no acesso à saúde,
Impactos na economia e na educação.
Em 2020, no âmbito nacional, as escolas precisaram se adaptar à nova realidade
contemplando as necessidades que a situação sanitária determinou para os professores e
estudantes, como o ensino remoto, regulamentado pela Lei nº 14.040/2020, que estabeleceu
normas excepcionais para o ensino durante a pandemia. O uso de tecnologias na educação
mostrou-se fundamental, mas também evidenciou as desigualdades existentes no acesso à
internet e a equipamentos adequados, além dos desafios de adaptação curricular e formação de
professores" (SILVA; FREITAS; 2020).
exemplo, a tecnologia foi introduzida como disciplina na grade curricular, porém essa abordagem
acabou desconectada da realidade da sala de aula, das necessidades dos professores e focada
exclusivamente em si mesma. Como resultado, essa estratégia não conseguiu se estabelecer
como prática pedagógica efetiva.
Nos anos 90, surgiram os softwares educativos. No entanto, nessa época, os professores
ainda não possuíam autonomia nesse contexto. Mesmo com a retirada da disciplina de
Informática da grade curricular, ainda existia a presença do técnico, conhecido como
"facilitador", que conduzia as aulas nos laboratórios. Essas aulas eram planejadas pela equipe
técnico-pedagógica de informática educacional, conforme Almeida & Valente (1999).
Em uma etapa posterior, por volta de 1994, surgiu o uso de software de autoria, no qual
os conteúdos trabalhados em sala de aula eram desenvolvidos nos laboratórios. No entanto,
esses trabalhos demandavam muito tempo e, devido à falta de acompanhamento pós-atividades,
acabavam ficando desatualizados e obsoletos para uso futuro. Posteriormente, em 1996, o
material de apoio ao professor entrou em uma nova fase na escola, onde o professor passou a
desempenhar um papel mais ativo no processo de ensino, enriquecendo os planejamentos. No
entanto, ainda era responsabilidade da equipe técnico-pedagógica de informática, conforme
citado por Borges (2005).
Entretanto, foi a partir dos anos 2000 que ocorreu uma evolução significativa na
integração da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na educação. Uma das principais
mudanças foi a criação de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), que permitiram aos
professores e alunos serem coautores e corresponsáveis pela construção do conhecimento.
Os AVAs se tornaram recursos importantes para criar aulas mais dinâmicas e envolventes,
estimulando a pesquisa e a disseminação do conhecimento. Além disso, a mobilidade tecnológica
e o surgimento de softwares sociais ampliaram as possibilidades de utilização da tecnologia na
mediação da aprendizagem. Nesse contexto, o papel do professor tornou-se ainda mais
relevante, pois ele passou a ser o mediador entre o aluno e as ferramentas tecnológicas
disponíveis.
No início do século XXI, surgiram novas ferramentas tecnológicas que tiveram um grande impacto
na educação. Destacam-se as ferramentas do Google, como o Google Drive, Google Docs, Google
Sheets, Google Slides e Google Classroom. Essas ferramentas são gratuitas e acessíveis a
qualquer pessoa com acesso à internet, o que possibilita seu uso em diversos contextos
educacionais. Elas trazem muitos benefícios para a educação, como facilidade de acesso,
armazenamento e compartilhamento de arquivos, colaboração em tempo real, trabalho em
equipe e criação de um ambiente virtual de aprendizagem. Permitem que alunos e professores
trabalhem de forma mais integrada e conectada, ampliando as possibilidades de aprendizagem.
Ao considerar as reflexões de Kishimoto (1996) em conjunto com a realidade do trabalho
remoto, torna-se evidente que os professores devem aprimorar suas competências digitais e
habilidades de gerenciamento do tempo. A utilização da tecnologia como uma ferramenta
pedagógica exige não apenas conhecimentos técnicos, mas também uma abordagem reflexiva
para selecionar as melhores práticas e estratégias que estejam alinhadas aos objetivos
educacionais.
Além disso, a obra de Freire (2010) destaca a importância do diálogo e da conscientização
crítica no uso da tecnologia. Isso implica que os professores devem refletir sobre as implicações
sociais, culturais e educacionais das ferramentas tecnológicas que utilizam em sala de aula. Nesse
sentido, o gerenciamento do tempo também está relacionado à reflexão e à prática crítica,
permitindo aos professores reservar momentos para analisar o impacto das tecnologias nas
experiências de aprendizagem dos alunos e adaptar suas abordagens conforme necessário.
A visão de Freire (2010) em sua obra "Pedagogia do Oprimido" destaca a importância da
tecnologia como uma ferramenta que pode ampliar as possibilidades de participação e
transformação social. Ele enfatiza que o uso da tecnologia na educação não deve ser apenas
instrumental, mas sim embasado na conscientização crítica e no diálogo entre educadores e
educandos. Freire ressalta que a tecnologia, quando utilizada de forma emancipadora, pode
contribuir para a superação das desigualdades sociais e para a construção de uma educação
libertadora.
Mattar (2013) discute a necessidade de promover a educação tecnológica, desenvolvendo
competências digitais nos estudantes. O autor destaca que a tecnologia está cada vez mais
presente em nosso cotidiano e que os indivíduos precisam estar preparados para utilizá-la de
maneira crítica e responsável. Mattar ressalta a importância de uma formação tecnológica que vá
além do simples uso das ferramentas, enfatizando a capacidade de compreender, analisar e
refletir sobre os impactos sociais, culturais e educacionais da tecnologia. Portanto, considerando
as perspectivas de Kishimoto (1996), Freire (2010) e a realidade do trabalho remoto evidenciada
por Fettermann e Tamariz (2021), torna-se essencial que os professores adquiram competências
tecnológicas e habilidades de gestão do tempo. Essa combinação permitirá que eles utilizem a
tecnologia de forma crítica, reflexiva e eficiente, potencializando a experiência de ensino-
aprendizagem e promovendo uma educação significativa em um mundo cada vez mais
tecnológico e dinâmico.
Diante do cenário globalizado, é notório que os jovens têm suas práticas sociais cotidianas
atravessadas pelo uso das tecnologias, pelo compartilhamento, acesso e consumo de diversos
tipos de conhecimento por meio da internet. Nesse contexto, é evidente que as escolas não
podem negligenciar a abordagem e reflexão sobre o uso das tecnologias na educação em seus
projetos pedagógicos. Portanto, busca-se adentrar e refletir sobre as contribuições que as
tecnologias digitais de comunicação trazem para o ambiente escolar.
A utilização de tecnologias digitais na educação básica tem se tornado cada vez mais
comum e importante no contexto educacional atual. De acordo com Maia (2020), essas
tecnologias podem ser utilizadas de maneira significativa para apoiar e ampliar as práticas
pedagógicas, trazendo benefícios para o processo de ensino e aprendizagem. Um dos principais
benefícios é a capacidade de personalização do ensino, permitindo a adaptação das atividades e
do conteúdo às necessidades individuais de cada aluno. Isso é viabilizado por meio de
plataformas e aplicativos educacionais que possibilitam a criação de atividades interativas e
personalizadas, auxiliando no desenvolvimento de habilidades específicas de cada criança.
Essas utilizações das tecnologias digitais tornam o processo de aprendizagem mais atrativo e
envolvente para os educandos, por meio de jogos educativos e atividades que estimulam o
raciocínio lógico e a criatividade.
Consoante a isso, um dos desafios da escola, que já é orientada pela própria Base
Nacional Curricular Comum (BNCC), é utilizar as tecnologias para potencializar as competências
dos alunos. Com o uso das tecnologias digitais na educação, almeja-se desenvolver sujeitos ativos
no processo de ensino e aprendizagem em que os aparatos tecnológicos são vistos como novos
espaços de aprendizagem que têm uma circulação, produção e acesso a uma variabilidade de
modos de ensino.
Ainda nesse sentido,
as tecnologias só são educacionais porque são utilizadas na escola
como mediação da prática pedagógica, e porque servem a objetivos
escolares constituindo-se parte integrante do programa curricular
(MARTINS; MASCHIO, 2014, p. 5).
educação não deve ser encarado como um fim em si mesmo, mas como uma ferramenta para
construir uma aprendizagem mais significativa e alinhada às necessidades dos alunos. Para isso, a
formação contínua dos professores é fundamental, direcionada para a utilização das tecnologias
na prática pedagógica, promovendo a reflexão sobre o papel das tecnologias na educação e o
desenvolvimento de competências para o uso dessas ferramentas.
4. METODOLOGIA
O uso das tecnologias e os desafios enfrentados pelos professores durante a pandemia foi a
estratégia didática adotada neste trabalho. Inicialmente, foram realizadas pesquisas utilizando-se
de diversas fontes como livros, sites e artigos científicos. Em seguida, foi elaborado um
questionário com perguntas pelo Google Formulário contendo 07 (sete) questões para análise
estatística. O presente estudo teve como objetivo analisar os relatos dos 10 professores de duas
escolas da Rede Municipal de Natal/RN, Escola Municipal Terezinha Paulino de Lima e Escola
Municipal Professor Ulisses de Góis quanto ao uso de tecnologias educacionais durante a
pandemia, por meio de uma abordagem de cunho descritivo e exploratório.
100%
Sim Não
Esse dado demonstra claramente que, diante de uma crise como a pandemia, os
professores conseguiram se adaptar rapidamente ao uso das tecnologias. Essa prontidão reflete a
importância de os professores estarem abertos e dispostos a se atualizarem constantemente,
adquirindo novas habilidades e competências que os capacitam a lidar com as transformações do
mundo contemporâneo. No entanto, é importante ressaltar que os resultados dessa rápida
adaptação dos professores ao uso das tecnologias durante a pandemia não significam ausência
de dificuldades. Conforme destacado por Dias e Almeida (2014), os professores do ensino
fundamental enfrentam desafios evidentes no uso de tecnologias digitais. A falta de recursos
tecnológicos nas escolas, a ausência de suporte técnico adequado e a necessidade de
desenvolver competências digitais são algumas das dificuldades identificadas pelos autores.
Adicionalmente, vale ressaltar que a incorporação de ferramentas tecnológicas na
educação está alinhada com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que enfatiza a
necessidade de desenvolver a competência digital dos estudantes. A BNCC destaca a importância
de os estudantes compreenderem e utilizarem as tecnologias digitais de forma crítica, reflexiva e
responsável, pois a competência digital é fundamental para que os estudantes se integrem de
forma plena e crítica na sociedade digital, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades e
competências essenciais para o século XX.
Questão 02: Quais ferramentas tecnológicas que você utilizou durante o período da
COVID-19?
Melhores respostas: Dentre as ferramentas adotadas pelos professores, destacaram-se o
Google Meet, o Google Classroom, WhatsApp, Google formulário, Power point e Computador
como as mais amplamente utilizadas.
12
11 11 11 11 11 11
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10
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Série 1
Questão - 03: Quais ferramentas foram consideradas mais funcionais na escola durante o
período de pandemia?
Melhores respostas: As ferramentas do Google, como o Google Meet e o Google
Classroom, são amplamente adotadas pelos professores, conforme ilustrado no gráfico 03, no
qual 05 professores responderam utilizar o Google Meet e 05 professores responderam utilizar o
Google Classroom. Essas ferramentas foram escolhas frequentes devido à sua facilidade de uso e
à integração perfeita com outros serviços do Google, como o Gmail e o Google Drive.
ferramentas mencionadas como menos eficientes pelos professores, aquelas que exigiam maior
largura de banda de internet se destacaram, como algumas plataformas de videoconferência
menos conhecidas ou que necessitavam de recursos de hardware mais avançados. Além disso,
algumas ferramentas que dependiam exclusivamente de conexões estáveis foram consideradas
menos confiáveis, especialmente em regiões com infraestrutura limitada de conectividade. A
falta de familiaridade e suporte técnico adequado também foi apontada como um desafio para a
utilização efetiva de certas ferramentas. É fundamental ressaltar que, apesar dessas limitações,
os professores buscaram alternativas viáveis e se adaptaram, fazendo uso de outras ferramentas
disponíveis que atendiam às suas necessidades durante esse período desafiador.
Questão 05: Quais desafios foram enfrentados ao utilizar as tecnologias durante esse
período?
Melhores respostas:
“Acesso limitado à internet: A falta de conexão estável à internet foi uma dificuldade
comum relatada, especialmente em regiões com infraestrutura de conectividade precária. Isso
dificultou o acesso às ferramentas digitais e a realização de atividades online”.
“Falta de habilidades e formação adequada: A adaptação a novas plataformas e recursos
tecnológicos exigiu esforços de aprendizagem adicionais”.
“Disponibilidade de equipamentos e recursos: A falta de computadores, dispositivos
móveis e outros equipamentos tecnológicos adequados foi um desafio significativo. Além disso, a
ausência de recursos como câmeras, microfones e acesso a softwares específicos limitou a
efetividade das atividades online”.
Em relação a essa questão, Dias e Almeida (2014) enfatizam que a escassez de recursos
tecnológicos nas escolas é um obstáculo para a plena integração da tecnologia na prática
pedagógica. A falta de equipamentos adequados, como computadores, tablets ou acesso à
internet, limita a capacidade dos professores de utilizar as ferramentas digitais de maneira eficaz.
Essa carência de recursos tecnológicos impede que o potencial das ferramentas digitais seja
plenamente explorado no ambiente educacional.
Mais algumas respostas foram: “Interatividade e engajamento dos alunos: Manter a
interação e o engajamento dos alunos durante as aulas virtuais foi um desafio enfrentado. A falta
de contato presencial e a necessidade de adaptação para promover uma participação ativa dos
estudantes exigiu estratégias adicionais”.
Sim Não
Apesar de algumas dificuldades enfrentadas, evidencia-se uma disposição por parte dos
professores em continuar utilizando os recursos tecnológicos como uma complementação do
trabalho em sala de aula. A perspectiva do teórico Paulo Freire em relação à educação como um
processo dialógico e libertador pode servir como uma referência importante para compreender o
desejo dos professores em utilizar as tecnologias. Segundo Freire (2010), o diálogo desempenha
um papel fundamental na educação, e a libertação ocorre por meio da reflexão crítica sobre a
realidade. Nesse sentido, os professores que buscam integrar as tecnologias em sua prática
pedagógica podem encontrar inspiração na abordagem freireana, buscando estabelecer diálogos
significativos com os alunos e utilizar as tecnologias como ferramentas para promover a reflexão
crítica e a emancipação dos estudantes.
Embora os professores possam enfrentar desafios no uso das tecnologias, seja devido à falta
de acesso ou à falta de capacitação, sua disposição em utilizá-las pode ser vista como uma
demonstração de compromisso com a educação e com a transformação da realidade. Através de
uma reflexão crítica sobre as dificuldades enfrentadas, os professores podem desenvolver novas
práticas pedagógicas e encontrar alternativas para o uso das tecnologias, com o objetivo de
promover uma educação mais dialogal e libertadora.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise do questionário revelou que, apesar de enfrentarem algumas dificuldades, como a
falta de internet, a ausência de suportes como computadores e a falta de formação adequada, os
professores utilizaram e pretendem continuar utilizando as ferramentas digitais. É importante
ressaltar que as ferramentas mais bem aceitas pelos professores são o WhatsApp e as
ferramentas do Google. Embora o WhatsApp seja uma ferramenta de comunicação social e não
tenha sido originalmente projetado para uso educacional, sua popularidade se deve, talvez, à
facilidade de uso, já que muitos professores e estudantes já estavam familiarizados com ela, e à
sua baixa exigência de consumo de dados.
A pandemia que afetou o mundo em 2020 obrigou todas as escolas a adotarem um modelo
de ensino remoto, sem a presença física dos estudantes. Esse novo formato revelou as
tecnologias digitais como aliadas poderosas no processo de ensino e aprendizagem, evoluindo
gradualmente ao longo do tempo.
Os resultados da pesquisa indicaram que muitos professores enfrentaram dificuldades ao
usar as novas tecnologias durante o ensino remoto imposto pela pandemia. Entre as principais
dificuldades relatadas pelos professores estavam a falta de formação tecnológica adequada,
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. E. B. de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos
ambientes digitais de aprendizagem. São Paulo: Atlas, 2012.
ALMEIDA, M. E. B., & Valente, J. A. (1999). Multimídia e interação em educação a distância: um
estudo de caso. In Anais do II Congresso Internacional de Educação a Distância.