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Universidade Save-Maxixe

Curso: Licenciatura em ensino de Português


Cadeira: Didáctica do Português III
Docente: Ma. Benedito Chicavele
Discente: Dércio Inácio Timbe

1. Conclusões que o autor chega em cada um dos 3 pontos ou critérios de análise.


Conhecimento dos professores sobre os Temas Transversais
Sobre esta temática o autor conclui que as aulas eram totalmente abstraídas de uma
perspectiva de transversalidade e de desenvolvimento de competências comunicativas, e o
que impede não eram os textos do livro didático, mas sim a falta de conhecimento técnico
das professoras investigadas sobre o que é e como se faz uma aula em uma abordagem
transversal, considerando de fato os problemas de domínio público que assolam a
humanidade e o universo como um todo. E este vai mais longe ao afirmar que o
desenvolvimento de competências comunicativas é algo bem distante das aulas de Língua
Portuguesa e se não faz parte do tratado didático desta disciplina, imaginemos das outras,
que também devem ser responsáveis por discutir e trabalhar os referidos temas.

Os Géneros textuais dos livros didáticos podem ser articulados aos Temas Transversais.
O autor conclui que os textos dos livros didáticos adotados pelas escolas investigadas
abordam temáticas diferentes e significativas. O seu conteúdo pode abrir espaço para uma
leitura dinâmica, reportando o leitor a um processo de interação com o universo e de reflexão
sobre a sua própria realidade. Mas os conteúdos são trabalhados de forma fragmentada, e os
textos que serviriam como veículo de informação e formação pouco são utilizados pelos
professores. Não se notou diferenca entre os professores da rede publica e particular nas suas
metodologias de ensino, pois estes compreendem a importância de se trabalhar em uma
perspectiva transversal os textos e seus conteúdos, mas dificilmente fazem isso. Portanto, há
resistência generalizada dos professores entrevistados em trabalhar os conteúdos de forma
adequada, não utiliza os textos dos livros didáticos em uma corelação com os temas
transversais e no desenvolvimento de competências comunicativas. Observamos que sempre
encontram algo que os impedem e não se empenham efetivamente para mudar esse quadro.
As aulas de Lingua Portuguesa podem se tornar mais proveitosas, mas observou-se na optica
do autor a falta entusiasmo por parte dos professores em ensinar, ou melhor, falta estimular
os alunos na sala de aula e discutir criticamente os assuntos, pois, o professor de lingua
portuguesa ainda não se conscientizou da importância de utilizar os textos dos livros
didáticos na abordagem dos temas transversais durante as aulas.
Importância dos Temas Transversais na Formação social do individuo.
A conclusão tida é que os professores concordam com a utilização dos temas transversais na
sala de aula, mas nem todos abordam e discutem com eficácia teórico-prática essa temática
em suas aulas de Língua Portuguesa, até que os temas são expostos na sala de aula, entretanto
discutidos de forma fragmentada, ou seja, trabalhados isoladamente pelos professores. E
como resultado as leituras feitas pelos alunos são vazias; os professores não instigam os
alunos a debaterem, a discutirem sobre o assunto, pois um entendimento correto sobre os
temas transversais levaria nossos alunos a desenvolverem todas estas competências, e para
que tenham este entendimento são necessárias uma família e uma escola, a qual seja capaz de
prover um ensino de leitura assídua, crítica e reflexiva e os alunos poderiam se envolver mais
com o conteúdo, para que, assim, pudessem discutir e compreender melhor as ideias
apresentadas nos texto. O autor assegura que os informantes respoderam correctamente,
porem não há uma relacao terico-practica com o que falaram, pois a realidade na sala de aula
era outra.
1. Análise crítica dos resultados do autor do estudo nos 3 critérios de análise
Sobre o conhecimento dos professores sobre os temas transversais segundo o que o autor
constata que os livros didácticos apresentam sim os temas transversais, mas que as aulas são
ministradas de forma abstraída de uma perspectiva de transversalidade, e que não é a falta de
textos didácticos que tendem a isso, mas a falta de técnica. Segundo esta constatação podia dar
uma concordância assim como não, pois pode ser a falta de técnica, ou mesmo a forma como os
próprios professores são formados, em que se acha o conteúdo sobre a gramática e interpretação
dos textos como principal, nas escolas o processo de ensino e aprendizagem em língua
portuguesa tende a fincar se na gramática, mesmo os próprios textos muita das vezes tendem a
ser pouco usados, tendo a isto, mesmo com o vasto conhecimento que os próprios professores
tem sobre os temas transversais estes não dão tanta importância, pois talvez julgam alguns que os
temas transversais podem roubar o tempo que seria para concretizar o plano ou programa, pois
isto parte mesmo do corpo gestor da educação.
Sobre os géneros textuais dos livros didácticos que podem ser articulados aos temas transversais,
há que concordar com o autor, pois tendo já o conhecimento dos temas transversais e sua
importância, o professor deve ser dinâmico e criativo para inserir as aulas em vários contextos, e
então que dizer mais se os próprios livros didácticos usados pelos professores nas suas aulas
contem os géneros textuais que podem ser articulados aos temas transversais, pois o professor já
todo lote necessário para seguir em frente coma temática transversal, da mesma forma que os
vários géneros textuais são explorados para a gramática e interpretação do texto, pode o
professor servir se da mesma dinâmica e criatividade para dar os temas transversais que irão
munir o aluno da competência comunicativa assim como de conhecimentos de âmbito sociais,
não se pode olhar para o processo de ensino e aprendizagem do aluno em língua portuguesa
como estilo para impor a competência linguística simplesmente, mas deve se olhar para a
competência comunicativa em que facilmente é alcançada pelo aluno porque este participa com
mais vontade pois muitos dos assuntos em temas transversais são do seu pleno conhecimento.
Sobre a importância dos temas transversais na formação social do individuo, de acordo com as
constatações do autor há que concordar, pois a realidade dos professores é que passam de uma
formação em adquirem os vários saberes que se fossem aplicados em sede de sala de aula, as
aulas de ensino da língua portuguesa seria um sucesso, mas depara-se que apesar do pleno
conhecimento sobre a importância dos temas transversais e o tipo de aluno ou Homem que se
teria seria um orgulho para o professor, este esquece este conhecimento e finca-se em encher e
sobrepor o aluno da gramática, mas se esquece que o aluno é um cidadão que vive numa
sociedade que tem seus valores morais, onde com os temas transversais seria uma aula de fácil
interacção entre o professor aluno, pois este tem um conhecimento inicial sobre o assunto e fora
a isto, facilmente domina esses conteúdos e é moldado o aluno com os valores ético morais da
sociedade em que está inserida. As leituras que o aluno passará a fazer serão reflexivas e muito
produtivas, será também de fácil ensinamento aos outros conteúdos da língua portuguesa que
serão propostos ao aluno de forma dinâmica e criativa face aos temas transversais. Não vale a
pena ter o conhecimento, o material e saber a importância é necessário praticar para um processo
de ensino e aprendizagem virado para a formação de um Homem de valores morais da sociedade
em que esta inserida.

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