CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI

DISCIPLINA: HIDRÁULICA GERAL

PERÍODO/BLOCO: VII
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
PROFESSOR (A): Me. MARCÍLIO FARIAS

ALGUMAS RELAÇÕES MATEMÁTICAS GERAIS, TABELAS, QUADROS E ÁCACOS

PS 01. Não estamos tratando aqui de receita de bolo. Tratamos de relações matemáticas / experimentações
/ considerações / derivações e tudo isso a partir de conceituações das propriedades e características
advindas da Mecânica dos Fluidos e Hidráulica
PS 02 – As relações matemáticas para as unidades são por sua conta e risco
1. NÚMERO DE REYNOLD: DEFINIÇÃO DO REGIME DE ESCOAMENTO (LAMINAL, TRANSITÓRIO OU TURBULENTO)
Re ≤ 2.000 (Regime Laminar)
𝑽. 𝑫 2.000 < Re < 4.000 (Regime Transitório)
𝑹𝒆 =
𝒗 Re > 4.000 (Regime Turbulento)

2. LINHA DE ENERGIA

E1 – E2 = hf ; E1 = hf + E2

𝑽𝟐 𝐩
𝑬= + +𝒛
𝟐𝒈 𝜸

𝑽𝟐𝟏 𝐩𝟏 𝑽𝟐 𝐩𝟐
+ + 𝒁𝟏 = + + 𝒁𝟐 + 𝐡𝒇
𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈 𝜸
Equação de Bernoulli

3. RELAÇÃO UNIVERSAL PARA PERDA DE CARGA CONTÍNUA: EQUAÇÃO DE DARCY – WEISBACH

𝑳 𝑽𝟐 𝐡𝒇 𝒇 . 𝑽𝟐 𝟖 . 𝒇 . 𝑸𝟐
𝒉𝒇 = 𝒇 . . 𝑱= 𝑱= 𝑱=
𝑫 𝟐𝒈 𝑳 𝑫 .𝟐 .𝒈 𝝅𝟐 . 𝒈 . 𝑫𝟓
Perda de Carga Unitária

4. RELAÇÃO DE BORDA-BELANGER E RELAÇÕES DOS COMPRIMENTOS EQUIVALENTES: Perda de carga localizada

Método de Borda - Belahger Método dos Comprimentos Equivalentes Σ hfcont. + hfloc.

𝟐 𝑽𝟐 𝑽𝟐
𝑽 𝒉𝒇 = 𝒇 .
𝑳
. 𝒉𝒇 = 𝑲 .
𝒉𝒇 = 𝑲 . 𝑫 𝟐𝒈 𝟐𝒈
𝟐𝒈 K – é o Σ do comprimento equivalente de cada peça. Tabela 04
K – Depende de cada peça e dos diâmetros. Tabela 03

5. RELAÇÕES DE FLAMANT - para escoamento de água à temperatura ambiente, instalações domiciliares e

tubulações com diâmetro variando de 12,5mm a 100mm.

𝑳 𝑸𝟏,𝟕𝟓 𝑸𝟏,𝟕𝟓 𝑽𝟏,𝟕𝟓

𝒉𝒇 = 𝟔, 𝟏𝟏 . 𝒃 . . 𝑸𝟏,𝟕𝟓 𝑱 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟒𝟎𝟒 . 𝑱 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟖𝟐𝟔 . 𝑱 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟗𝟐 .
𝑫𝟒,𝟕𝟓 𝑫𝟒,𝟐𝟓 𝑫𝟒,𝟕𝟓 𝑸𝟏,𝟐𝟓
Aço Galvanizado Tubos Plásticos Ferro Fundido
b = Coeficiente de Flamant

6. RELAÇÕES DE HAZEN – WILLIANS – para escoamento de água à temperatura ambiente, para tubulações
com diâmetro maior que 50mm a 300mm e para regime turbulento

𝑱 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟒𝟑 . 𝑸𝟏,𝟖𝟓 . 𝑫−𝟒,𝟖𝟕 . 𝑪−𝟏,𝟖𝟓 𝑸𝟏,𝟖𝟓 𝑽 = 𝟎, 𝟑𝟓𝟓 . 𝑪 . 𝑸𝟎,𝟔𝟑 . 𝑱𝟎,𝟓𝟒 𝑸 = 𝟎, 𝟐𝟕𝟖𝟓 . 𝑪 . 𝑫𝟐,𝟔𝟑 . 𝑱𝟎,𝟓𝟒
𝑱 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟒𝟑 .
𝑪𝟏,𝟖𝟓 . 𝑫𝟒,𝟖𝟕
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7. RELAÇÕES DE FAIR – WHIPPLE – HSIÃO: escoamento em regime turbulento e diâmetro menor que 50mm

𝑸𝟏,𝟖𝟖 𝑸 = 𝟓𝟓, 𝟗𝟑𝟒 . 𝑸𝟐,𝟕𝟏 . 𝑱𝟎,𝟓𝟕 𝑸 = 𝟔𝟑, 𝟐𝟖𝟏 . 𝑫𝟐,𝟕𝟏 . 𝑱𝟎,𝟓𝟕

𝑱 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟎𝟐𝟏 . Aço Cobre, PVC, Latão p/ água fria Cobre, PVC, Latão p/água quente
𝑫𝟒,𝟖𝟖
Aço Galvanizado p/ água fria

8. RELAÇÕES DE HAGEN – POISEVILLE: Regime Laminar

𝟏𝟐𝟖 𝑸 𝒗 𝑽
𝒉𝒇 = . 𝒗 . 𝑳 . 𝟒 𝒉𝒇 = 𝟑𝟐 . . 𝟐 . 𝑳
𝝅 .𝒈 𝑫 𝒈 𝑫

9. Fator de Atrito ( f ), Coeficiente de Rugosidade ( C ), Rugosidade Absoluta ( ξ ) e Rugosidade Relativa ( e )

9.1. Rugosidade Absoluta ( ξ ): valor médio das alturas das irregularidades

𝟑𝟐, 𝟓 . 𝑫
𝜷=
𝑹𝒆 . √𝒇

9.2. Rugosidade Relativa ( e ) : A rugosidade relativa é a relação entre a rugosidade do material e seu
diâmetro
e/D
9.3. Diagramas de Moody e Rouse
𝟎,𝟏𝟐𝟓
𝟔𝟒 𝟖 𝒆 𝟓, 𝟕𝟒 𝟐𝟓𝟎𝟎 −𝟏𝟔
𝒇= { + 𝟗, 𝟓 [𝒍𝒏 ( + ) − ( )] }
𝑹𝒆 𝟑, 𝟕 . 𝑫 𝑹𝒆𝟎,𝟗 𝑹𝒆

9.4. Para escoamento em regime laminar: independe da rugosidade

𝟔𝟒
𝒇=
𝑹𝒆

9.5. Para condutos lisos em regime turbulento

𝟏 𝟐, 𝟓𝟏 𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟑𝟐 + 𝟎, 𝟐𝟐𝟏 (𝑹𝒆)−𝟎,𝟐𝟑𝟕

= −𝟐 𝒍𝒐𝒈 ( )
√𝒇 𝑹𝒆 . √𝒇
Relações de Von Karman e prandtl Relações de Nikuradse

9.6. Para condutos rugosos em regime turbulento

𝟏 𝟏 𝒆 𝟐 .𝒆
−𝟐
= −𝟐 𝒍𝒐𝒈 ( . ) 𝒇 = (𝟏, 𝟕𝟒 − 𝟐𝒍𝒐𝒈 ( ))
√𝒇 𝟑, 𝟕𝟏 𝑫 𝑫
Relações de Von Karman e prandtl Relações de Von Karman e prandtl

9.7. Para condutos rugosos em regime transitório

𝟏 𝟐, 𝟓𝟏 𝟏 𝒆 𝟏/𝟑
= −𝟐 𝒍𝒐𝒈 ( + . ) 𝒆 𝟏𝟎𝟔
𝟑, 𝟕𝟏 𝑫 𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟓𝟓 [𝟏 + (𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎 . )+ ( )]
√𝒇 𝑹𝒆 . √𝒇 𝑫 𝑹𝒆
Relações de Colebrook Relações de Moody
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Valores de K na entrada de canalização:

Reentrada / Borda: K = 1,5
Normal: K = 0,5
Forma de Sino: K = 0,05
Concordância com a peça: K = 0,10
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