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Lc 15
Introdução
Não ache estranho neste dia dos pais, eu pregar um sermão com este título.
Na verdade, este tema evoca a importância do reconhecimento do pai, sobretudo,
nosso Pai Supremo como aquele que por amar, perdoa o pecado do filho e o recebe “de
volta” ao lar.
Esta parábola é uma das mais conhecidas nas Escrituras. Você não precisa “ser de
igreja” para relembrar a história do filho pródigo. Também não precisa fazer um curso
bíblico teológico para entender ou extrair do texto as profundas lições ensinadas aqui por
Jesus. No entanto, quero te desafiar a ir além do que o texto aparentemente já nos traz, e
pensarmos um pouco mais sobre alguns aspectos das atitudes do filho rebelde, e
aceitarmos aquilo que o Senhor tenha a nos falar sobre o tema.
Embora, “à priori” o texto não evoque o tema “arrependimento” gostaria de pensar
um pouco sobre o a atitude de arrependimento daquele rapaz. Este é um dos ensinos de
Jesus ao mostrar que arrependido, o jovem voltou para casa e se reconciliou com seu
pai.
Do texto decorremos que aos seus primeiros ouvintes, o Senhor Jesus ensinou que
para os arrependidos, sempre haverá lugar no coração do Pai.
Na verdade, este é um ensino trazido na Palavra de Deus, de que sem
arrependimento, não há perdão de pecados.” “Se, porém, não vos arrependerdes, todos
igualmente perecereis” (Lucas 13.3).
Cada vez mais, o mundo se distancia de Deus e há uma necessidade de
arrependimento. Não nos enganemos. A história e nosso cotidiano nos revela que
precisamos nos arrepender dos nossos pecados, das nossas atitudes, do amor ao pecado e
nos voltarmos para Deus. No entanto, se existe algo que pouco se tem visto na atitude
humana é ARREPENDIMENTO.
3 – TIPOS DE O ARREPENDIMENTO
ATRIÇÃO – lamentação superficial acerca do pecado por conta do castigo
prometido. Reação humana diante do castigo. Esaú é um caso, bem como Judas.
CONTRIÇÃO – Arrependimento verdadeiro. É o caso de Davi. (Sl 51). É o movimento
contrário, voltando-se para Deus.
APLICAÇÃO DO TEXTO
Porque os nossos pecados não nos constrange mais ao arrependimento?
1 – Porque, diferente do filho pródigo, não temos a humildade de provar/esquadrinhar
as nossas atitudes. (Lm 3.40) – o que estou fazendo aqui? Até onde eu cheguei?
2 – Diferente dele, não mais reconhecemos que “erramos”. Não há mais lugar para o
erro. Todo mundo acerta e se assim não for, há uma ideologia de ninguém errar. Ele diz:
Eu pequei!!!
3 – Insistimos em não enxergar nossos pecados como uma ofensa direta ao Pai
amoroso. Ele diz: Irei ter com meu pai e direi: pai, pequei contra o céu e contra ti.
Vivemos numa cultura que não é preciso arrependimento porque não não há
consciência de pecado.
4 – Diferente dele, esperamos que seja tarde para sentir o verdadeiro arrependimento e
nos voltar para Deus pensando em reconciliação.
Não precisamos esperar “piorar” a situação, ou o pecado ser revelado, até quem
sabe, não poder ser revertido. Não espere o tempo do choro para se arrepender.
- Não espere a morte...
- Não espere o sofrimento....
- Uma gravidez...
- Um prejuízo irremediável.
CONCLUSÃO
1. Os atos externos nem sempre significam arrependimento. Os fariseus foram até
João...
2. O arrependimento verdadeiro começa com uma convicção de pecado e mudança de
mente.
3. O arrependimento produz tristeza pelo pecado e desejo de abandoná-lo (Sl 51)