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• Representa o seu segmento e manifesta as ideias e as demandas de seu grupo ou da instituição que
ele representa, além de articular os interesses do conjunto dos usuários.
• Ao discutir, ele leva a opinião de uma parcela significativa da sociedade
• Como representante, ele faz o elo entre o conselho e sua coletividade.
• Este trabalho pode ser feito por meio de mobilização do segmento, reuniões, boletins informativos e
consultas.
• Além de propor, discutir e definir questões, é fundamental que o conselheiro acompanhe a execução
das decisões da política de saúde, para que haja fiscalização e controle por parte da sociedade.
SÓ EXISTEM
CONSELHOS
MUNICIPAIS,
ESTADUAIS E O
FEDERAL?????
NÃO!
• O secretário de saúde, assim como o ministro da Saúde, deve apresentar ao conselho de saúde o plano
de saúde, que é o instrumento que, a partir da análise da situação do município, do estado e do Brasil,
apresenta as intenções e os resultados que devem ser buscados no período de quatro anos, que devem
ser expressos em objetivos, diretrizes e metas. Deve ser apresentado aos conselheiros para aprovação
de quatro em quatro anos.
• Neles estarão incluídas as prioridades de governo para a saúde. Assim, é importante que você saiba que
existem políticas direcionadas a populações que têm maiores iniquidades e vulnerabilidades que devem
ser priorizadas nos planos de saúde.
COMO SE CONSTRÓI
UM PLANO DE
SAÚDE ....
DEFINIÇÃO DA EQUIPE DE
TRABALHO
• É recomendável o envolvimento e comprometimento dos
profissionais ligados aos diversos níveis de atenção (da Estratégia
de Saúde da Família ao nível hospitalar), as Vigilâncias
(Epidemiológica, Ambiental, Sanitária e Saúde do Trabalhador) e
os setores administrativos e financeiros.
• A partir da Constituição Federal Brasileira de 1988, também
conhecida como constituição cidadã, Lei n.º 8.142/90, resultado
da luta pela democratização dos serviços de saúde foram criados
os Conselhos e as Conferências de Saúde como espaços vitais para
o exercício da participação e do controle social no SUS.
• Na perspectiva de fortalecer as ações do controle social,
recomenda-se a participação de Conselheiros na formulação das
políticas de saúde.
• O ponto de partida do Plano é a
realização de uma análise
situacional do município para
identificação, formulação,
priorização e análise dos
problemas de saúde em seu
território.
• O objetivo da análise situacional é
permitir a identificação das
necessidades de saúde e seus
problemas para determinar as
prioridades de ação a serem
inseridas no Plano.
• É importante delinear o perfil
epidemiológico da população
residente no município, para o qual
poderão ser utilizados diversos
sistemas de informação de saúde,
definindo indicadores atuais e futuros
para o município.
• A análise situacional pode ser dividida
em 3 eixos orientadores, que são
explicitados abaixo:
• Condições de Saúde da População:
este eixo relaciona os compromissos
e responsabilidades ligados somente
ao setor saúde. Para identificar essas
condições é necessário definir o perfil
demográfico, socioeconômico e
epidemiológico da população do
município;
PLANO MUNICIPAL
RECIFE
2018-2021
5.1. NATALIDADE
• No período de 2007 a 2017 ocorreram 247.905
nascimentos de mães residentes no Recife, com
média de 22.536 nascidos vivos (NV) por ano.
• A taxa de natalidade foi em média de 14,2
NV/1.000 habitantes.
• O comportamento da natalidade foi irregular ao
longo dos anos analisados, entretanto, constatou-
se redução dos nascimentos em 2016, estando
possivelmente relacionado à epidemia do Zìka
vírus (Gráfico 7).
• Entre 2007 e 2010, 65,1% dos nascidos vivos
foram negros (pretos + pardos).
• De 2011 a 2017, quando esta variável passou a
ser relacionada à mãe, mais de 70% foram
classificadas como negras (pretos + pardos).
A GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA
• Segundo a OMS , a adolescência é o período de vida
que compreende entre os 10 e 19 anos de idade.
• é considerada de alto risco, uma vez que não há uma
estrutura biológica, psíquica e social preparada para
assumir a responsabilidade da maternidade.
• Observou-se redução de 40% na proporção de
gestantes de 10 a 14 anos e de 24,7% na faixa etária
15 a 19 anos, no período de 2007 a 2017 (Gráfico 8).
• Entretanto, é importante destacar que em 2017
foram 3.415 gestantes adolescentes, sendo 140 com
idade de 10 a 14 anos e 3.275 de 15 a 19 anos de
idade
CONSULTAS DE
PRÉNATAL
• Entre 2007 e 2017, a proporção de gestantes com 7 consultas
de prénatal e mais variou de 53,5% (2007) a 66,1% (2017),
perfazendo acréscimo de 23,6%.
• Verificou-se redução de 9,5% no percentual de gestantes sem
nenhuma consulta, passando de 2,1% em 2007 para 1,9% em
2017 (Gráfico 9).
• Quanto ao trimestre de início do pré-natal, observou-se no
período de 2011 a 2017 que 69,4% das gestantes foram
captadas no primeiro trimestre, 21,6% no segundo e 2,6% no
terceiro.
• A recomendação do MS é a realização de, no mínimo, seis
consultas de acompanhamento pré-natal, sendo,
preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no
segundo e três no terceiro trimestre da gestação.
• Uma atenção pré-natal de qualidade é capaz de diminuir a
morbidade e a mortalidade materno-infantil, uma vez que a
identificação do risco gestacional pelo profissional permite a
orientação e os encaminhamentos adequados em cada
momento da gravidez.
5.2. MORTALIDADE
• 5.2.1. Mortalidade Geral No Recife,
entre 2007 a 2017 ocorreram 121.739
óbitos de residentes nesta cidade, com
média de 11.072 mortes por ano,
variando de 10.214 em 2007 para
12.024 em 2017.
• O coeficiente de mortalidade geral
(CMG) aumentou de 6,5 para
7,5/1.000 hab (Gráfico 10). Cerca de
57% destes óbitos eram de pessoas de
raça/ cor negra (preto + pardo).
5.2.2. MORTALIDADE
FETAL E INFANTIL
• O coeficiente de mortalidade fetal
apresentou pequena variação ao
longo do período, com média de 9,8
óbitos por 1.000 nascimentos.
• Esta situação também se repetiu na
mortalidade infantil que variou de
12,7 por 1.000 NV em 2007 para 10,9
em 2017.
• A maioria destes óbitos ocorreu no
componente neonatal, com média de
8,7 por 1.000 nascimentos (Gráfico
12). Mais de 70% destes óbitos eram
de crianças negras. A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos
nos períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal
tardio (7-27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).
Quanto às causas de óbitos fetais, em 2007,
destacaram-se a hipertensão materna (24,6%) e
hipóxia perinatal (17,1%).
• No município de Recife, na série histórica entre 2006 e 2017 (Gráfico 11), a maior proporção de causas
de óbito, ocorreu por doenças do aparelho circulatório em todos os anos estudados. A segunda maior
proporção foi das neoplasias malignas.
• As causas externas e as doenças do aparelho respiratório trocaram de posição ao longo do tempo,
sendo, nos últimos anos, as doenças do aparelho respiratório a terceira causa de morte, e as causas
externas a quarta. Já as doenças endócrinas nutricionais e metabólicas, que incluem a diabetes mellitus,
ocuparam o quinto lugar, mas com poucas alterações ou declínio dos índices, em todo o período
observado.
5.4.1. DOENÇAS CRÔNICAS
NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)
• As informações de internações
hospitalares são em sua maioria,
relativas às doenças graves que exigem
hospitalização.
• A figura 4 descreve as seis primeiras
causas de internações dos residentes
do Recife, de forma decrescente por
faixa etária.
• Determinantes e Condicionantes
de Saúde: este eixo relaciona as
medidas compartilhadas ou sob a
coordenação de outros setores –
intersetorialidade – que se
configuram como determinantes
e/ou condicionantes da situação
de saúde ou da atenção à saúde
desenvolvidos pelo município. Por
exemplo, as questões de
ambiente/saneamento, ciência e
tecnologia, educação, etc;
• Gestão em Saúde: este eixo relaciona-se
com todos os componentes
considerados estratégicos para apoio ao
desenvolvimento da gestão estratégica
e participativa local: como questões de
planejamento, descentralização, Redes
de Atenção à Saúde e regionalização,
financiamento, participação social,
gestão do trabalho em saúde, educação
em saúde, informação em saúde e
infraestrutura.
3º PASSO - IDENTIFICAÇÃO E
EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS
SAÚDE SOBRE O
PMS EM DIÁRIO
OFICIAL
GRATIDÃO!
anabeatriz@anabeatrizvasconcelos.com