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Determinação dos parâmetros para equações de chuvas intensas para municípios do

Norte de Mato Grosso: Alta Floresta, Guarantã do Norte e Sorriso

Determination of the parameters for intense rainfall equations for municipalities in


North of Mato Grosso State: Alta Floresta, Guarantã do Norte and Sorriso
1 2
Rafaela Sanches Mantovani , Flavio Alessandro Crispim

Resumo: Neste trabalho foram obtidas para previsão de chuvas intensas, curvas de Intensidade-Duração-
Frequência-IDF, obtidas a partir de uma base de dados históricos (cerca de 30 anos), estatisticamente tratados.
As curvas IDF relacionam a intensidade máxima das chuvas com sua respectiva duração e período de retorno,
para então definir probabilidade e risco de ocorrência de determinados eventos hidrológicos. Sua utilização é
relevante em obras de engenharia como de drenagem pluvial, determinação de vazões, vertedores de barragens
e canalização de cursos d’água. O presente trabalho apresenta as relações IDF para as cidades de Alta Floresta,
Guarantã do Norte e Sorriso, as quais possuem série de dados históricos maiores de 30 anos e são situadas na
mesorregião norte de Mato Grosso, na mesma microbacia do Rio Teles Pires. Os parâmetros para as equações
IDF obtidos no presente trabalho se apresentaram estatisticamente significativos a um nível de 5% de
significância e analisando-se os hidrogramas unitários para uma bacia de 32 km², estes podem ser separados
em dois grupos: (i) Alta Floresta e Sinop e (ii) Cuiabá, Guarantã do Norte e Sorriso. As vazões de pico do Grupo i
são cerca de 50% maiores do que as do Grupo ii.

Palavras-chave: Curva IDF; precipitações máximas; hidrograma unitário sintético.

Abstract: In this paper were obtained for prediction of intense rainfalls, Intensity-Duration-Frequency-IDF curves,
obtained from a historical database (about 30 years), statistically treated. The IDF curves relate the maximum
intensity of the rainfall with its respective duration and return period, to then define probability and risk of
occurrence of certain hydrological events. Its use is relevant in engineering works such as storm drainage, flow
determination, dam's spillways and canalization of water courses. The present paper presents the IDF relations
for the cities of Alta Floresta, Guarantã do Norte and Sorriso, which have a series of historical data over 30 years
and are located in the northern mesoregion of Mato Grosso, in the same microbasin hydrographic of the Rio
Teles Pires. The parameters for the IDF equations obtained in the present paper were statistically significant at a
5% probability level and the unit hydrographs, analyzed for a 32 km² basin, can be separated into two groups: (i)
Alta Floresta e Sinop and (ii) Cuiabá, Guarantã do Norte and Sorriso. The peak flows of Group i are about 50%
greater than those of Group ii.

Keywords: IDF Curve; annual maximum precipitation; unit hydrograph.

necessária.
1 Introdução
É notória a importância de estudos específicos para a
A construção e melhoramento de obras de drenagem, elaboração de projetos de obras hidráulicas. Os dados
prevenção de erosão do solo e determinação de de estações meteorológicas instaladas em várias
vazões de projeto são exemplos de obras de regiões do Brasil são de total relevância, visto que são
engenharia que necessitam de estudo hidrológico a partir do tratamento estatístico desses dados que se
local tendo em vista o monitoramento das máximas de torna viável a elaboração mais precisa de
chuvas. determinados projetos.
A probabilidade de ocorrência de uma chuva é No estado de Mato Grosso, a obtenção de dados que
determinada a partir de uma base de séries históricas caracterizam o comportamento das chuvas é limitada.
que, devidamente tratadas, formam as curvas de Segundo informações dispostas no site da Agência
Intensidade-Duração-Frequência – IDF. As curvas IDF Nacional de Águas – ANA (2016) existe 173 estações
relacionam a intensidade máxima da chuva com a sua com dados de chuvas no estado.
duração e o tempo de retorno (tempo de recorrência)
a partir de séries históricas de postos pluviográficos. A maior parte dos dados disponíveis referentes a
curvas IDF cobrem séries de 15 a 20 anos. No estudo
Quando não há tratamento dos dados hidrológicos da de Oliveira et al (2011), encontraram-se as relações
região através de curvas IDF, costuma-se aplicar IDF para 136 cidades de Mato Grosso, com tempo de
dados estimados empiricamente pela experiência do retorno de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos, a partir de
próprio engenheiro projetista, ou mesmo basear-se dados de séries históricas com período de 15 anos.
em dados de obras hidráulicas semelhantes Botan e Crispim (2014) obtiveram a curva IDF para o
executadas em regiões mais próximas, o que não município de Sinop-MT abrangendo uma série de 39
demonstra confiabilidade, podendo tanto superestimar anos. O presente trabalho dá continuidade a esses
as condições hídricas quanto não atender a demanda estudos, compreendendo outros municípios.
1
Graduanda em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop, Brasil,
rafaela_mantovani@hotmail.com No presente projeto foi realizado o cálculo das
2
Doutor, Professor Adjunto, UNEMAT, Sinop, Brasil, equações IDF para as cidades de Alta Floresta,
crispim@unemat-net.br Guarantã do Norte e Sorriso, situadas ao norte de
Mato Grosso, e comparação destas entre si e ainda como, Beltrame et al (1991), Damé (2001), Robaina e
com Sinop e Cuiabá. Peiter (1992), Bell (1969), Chen (1983), Hernandez
(1991) e CETESB (1979).
Por conseguinte, foram utilizados dados históricos
maiores de 30 anos objetivando a determinação das De acordo com o Manual de Hidrologia desenvolvido
curvas IDF dos quatro municípios, situados na mesma pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de
sub-bacia do Rio Tapajós, mais precisamente na Transportes – DNIT (2005), quando não existem
Unidade de Planejamento Hídrico – UPH Rio Teles dados pluviográficos disponíveis pode-se
Pires e de Cuiabá, por ser referência para o estado. correlacionar dados de estações pluviométricas, com
o mínimo de 10 anos de observações, a um posto
2 Fundamentação teórica pluviográfico transformando a precipitação de um dia
em uma precipitação equivalente de 24 horas, através
2.1 Curvas IDF do método de desagregação de chuvas utilizando a
Para projetos de obras hidráulicas, tais como sistemas Tabela 1 fornecida pela CETESB (1979), apud
de drenagem, vertedores de barragens, galerias Sampaio (2011).
pluviais, dimensionamento de bueiros, entre outros, é Tabela 1 – Coeficientes de desagregação de chuvas de 24
necessário conhecer as três grandezas que horas
caracterizam as precipitações máximas: intensidade, Relação das durações Coeficientes
duração e frequência (CORDERO, 2013). 5 min/ 30 min 0,34
10 min/ 30 min 0,54
Intensidade, duração e frequência das precipitações 15 min/ 30 min 0,70
são relacionadas nas chamadas curvas IDF obtidas a 25 min/ 30 min 0,91
partir de observações de chuvas intensas durante um 30 min/ 1 hr 0,74
período de tempo suficientemente longo e 1 hr/ 24 hrs 0,42
representativo. Segundo Villela e Mattos (1975), 6 hr/ 24 hrs 0,72
podem ser seguidos dois enfoques alternativos para a 12 hr/ 24 hrs 0,85
análise estatística das séries de chuvas: séries 24 hr/ 1 dia 1,14
parciais ou anuais. Fonte: CETESB (1979) apud Sampaio (2011).

A metodologia das séries parciais é empregada Silveira (2000) obteve a Equação 2 para os
quando o número de anos de registros é menor que coeficientes de desagregação de chuva com base na
12 anos, já a de séries anuais baseia-se na seleção Tabela 1, em que d é a duração em minutos a que se
das maiores precipitações anuais de uma duração refere o coeficiente C24.
escolhida (TUCCI, 2013).
Fixando graficamente os dados das intensidades 1,5ln⁡(lnd⁄7,3)
máximas médias do mesmo período de retorno com C24(d) = e Equação 2
suas respectivas durações, obtém-se uma família de
curvas cujas intensidades decrescem com o aumento Oliveira et al (2011) objetivou seu estudo na obtenção
da duração, para um episódio pluvial isolado (PINTO das relações IDF e do modelo de Bell, utilizando da
et al, 2011). Desta forma, para obtenção da curva IDF metodologia de desagregação de chuvas de 24 horas
faz-se necessária a utilização de uma equação para as observações diárias de 136 estações
empírica a qual relaciona alguns parâmetros para pluviométricas do Estado de Mato Grosso disponível
obtenção da intensidade como, por exemplo, a no banco de dados da ANA, todos com série histórica
Equação 1. de 15 anos. Empregou-se a distribuição de Gumbel
para períodos de retorno de 2, 5 10, 25, 50 e 100
anos e os coeficientes das relações IDF e do modelo
a ∙ Tr b de Bell foram ajustados pelo método dos mínimos
i= Equação 1
(t + c)d quadrados, para todas as estações avaliadas.
No estudo realizado por Santos et al (2009), foram
Em que: determinadas as equações IDF do estado de Mato
i = a intensidade máxima média de precipitação em Grosso do Sul. Foram analisados dados de 109
mm/h; postos pluviométricos, já selecionados por possuírem
t = a duração da chuva em minutos; séries maiores que 15 anos. Esses dados foram
Tr = o tempo de recorrência em anos; submetidos ao método de desagregação de chuvas
a, b, c, d = são parâmetros a serem determinados proposto pelo Departamento de Águas e Energia
para cada localidade em função das precipitações. Elétrica da Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental – DAEE-CETESB/1980, e verificados pelo
2.2 Desagregação de chuvas teste de Kolmogorov-Smirnov para um nível de
significância de 1% relacionados aos dados
A dificuldade na obtenção de equações IDF de chuvas observados na distribuição de Gumbel.
intensas reside na escassez de registros
pluviográficos. Desta forma, podem ser aplicadas Castro, Silva e Silveira (2011), tiveram seu trabalho
metodologias de obtenção de chuvas intensas de relacionado com a determinação da curva IDF para as
durações menores a partir de uma chuva de duração precipitações máximas do município de Cuiabá –MT.
maior, sendo esse procedimento conhecido como Analisando dados pluviométricos de 25 anos, também
coeficiente de desagregação de chuvas (SAMPAIO, utilizaram o método de desagregação de chuvas
2011). fornecido pela DAEE-CETESB/1980 e os coeficientes
de localidade foram ajustados pelo método dos
Sampaio (2011) destaca alguns autores que mínimos quadrados.
desenvolveram metodologias a esse respeito, tais
Para os dados meteorológicos da cidade de Sinop, distribuições contínuas, completamente especificadas,
situada ao norte de Mato Grosso, Botan e Crispim isto é, quando não há parâmetros para estimar
(2014) encontraram a curva IDF também a partir do (PINTO et al, 2011). O uso da análise de regressão
método de desagregação proposto pela linear, do ponto de vista estatístico, consiste em
CETESB/1979 utilizando tempos de retorno de 2, 10 e estabelecer uma relação funcional entre a variável
40 anos. Para garantir a normalidade dos dados, foi dependente Y e a variável independente X,
usado o teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov, a verificando se, e como, uma influencia na outra,
um nível de 5% de significância. Desta forma, analisando, portanto, a variância entre as distribuições
observando os resultados dos estudos acima, conclui- (GARCIA e LEITE, 2005).
se que é satisfatório o método de desagregação de
chuvas, tendo em vista que as regiões selecionadas 3 Materiais e métodos
possuíam apenas registros pluviométricos.
3.1 Obtenção dos dados
De maneira geral, as distribuições de valores
extremos das precipitações ajustam-se Os dados obtidos para a análise do presente trabalho
satisfatoriamente à função de Gumbel, também foram retirados do site da Agência Nacional de Águas
conhecida como distribuição de Fisher-Tippett do tipo – ANA (2016), utilizando de suas estações apenas
I (VILLELA E MATTOS, 1975). dados de chuvas.

Conforme DNIT (2005), Gumbel demonstrou que, se o As estações pluviométricas estão todas presentes na
número de vazões máximas anuais tende para o bacia do Rio Amazonas, especificamente na UPH
infinito, a probabilidade P de uma determinada Teles Pires, a qual compõe a sub-bacia do Rio
descarga máxima ser superada é expressa pela Tapajós, conforme mostrado na Figura 1.
Equação 3.

YTr
P = 1 − e−e Equação 3

Em que:
P = probabilidade de um valor extremo da série ser
maior ou igual ao de um determinado evento;
YTr = variável reduzida.

A variável reduzida da distribuição de Gumbel é obtida


pela aplicação da função de distribuição de frequência
de Chow mostrada na Equação 4.

YTr = −ln⁡[− ln(1 − 1⁄Tr)] Equação 4

O evento extremo XTr é dado pela Equação 5,


utilizada na maioria das funções de frequência
aplicadas na hidrologia (DNIT, 2005).

̅ + K Tr ∙ s Figura 1 - Estado de Mato Grosso com a distribuição


XTr = X Equação 5 espacial das cidades analisadas no presente trabalho. Fonte:
Os Autores (2016).
Em que:
XTr = evento extremo no decorrer do ano; As estações utilizadas foram escolhidas devido ao
̅
X⁡= média dos valores extremos da série histórica; número de anos de dados disponíveis possuir mais de
s = desvio padrão; 30 anos de leituras. A Tabela 2 apresenta alguns
K Tr = fator de frequência dado pela Equação 6. detalhes dessas estações, dados estes obtidos no site
da ANA (2016).
K Tr = 0,45 + 0,78 ∙ YTr Equação 6
Tabela 2 – Estações pluviométricas analisadas.
Guarantã do
2.3 Testes de aderência Municípios Alta Floresta Sorriso
Norte
Para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos Jusante Foz
Estação
torna-se necessário o uso de testes que comprovem Peixoto de Cachimbo Teles Pires
pluviométrica
Azevedo
os mesmos. Testes de aderência pretendem
Código de
determinar se certa distribuição postulada é razoável 956001 954001 1255001
referência
em presença dos dados, ou seja, se a população
Latitude -9,6433° -9,8186º -12,675°
tende a normalidade. Sampaio (2011) apresenta em
seu trabalho alguns desses testes de aderência a fim Longitude -56,0186º -54,8864º -55,7931°
de legitimar os dados obtidos pelas curvas IDF, dentre Período da
1980–15 1984–15 1976–15
eles o teste de Kolmogorov-Smirnov e a análise dos série
parâmetros de regressão linear. Anos sem 1981, 82, 83,
1988, 90, 91,92 1991
dados 91,92, 93, 94
O teste de Kolmogorov-Smirnov relaciona duas Número de
distribuições de frequência acumuladas, uma teórica e anos com 32 31 33
outra proveniente de dados amostrais. Ele, é aplicável dados
apenas para testar a adequação do ajuste de Fonte: Adaptado de ANA (2016)
3.2 Classificação e organização log E = log a + b ∙ log Tr Equação 13
A princípio, os dados obtidos das estações
pluviométricas do site da ANA (2016) foram Adotando c e sendo i e t conhecidos obteve-se E e d,
organizados em ordem decrescente de anos (do mais por regressão linear.
antigo para o mais recente). A partir deles, separou-se A determinação do parâmetro c, como preleciona
a precipitação de maior intensidade de cada ano, Wilken (1978), pode ocorrer pelo método de tentativa
organizando-as de maneira crescente e então e erro ou pelo método gráfico. O mesmo autor indica,
calculou-se a probabilidade acumulada (Equação 7) e, ainda, que não há regra específica para a sua
a partir dela, seu respectivo tempo de retorno, determinação.
aplicando a Equação 8.
Com os valores de E obtidos e conhecendo-se Tr
obteve-se, em nova regressão linear, os parâmetros a
m e b.
P= Equação 7
n+1
Finalmente o parâmetro c foi fixado de maneira a
obterem-se os maiores coeficientes de determinação
1 (R²) nas regressões da Equação 12 (OLIVEIRA et al,
Tr = Equação 8 2000).
P
3.3 Determinação das curvas IDF
Em que:
A partir dos parâmetros obtidos, formou-se então os
P = probabilidade de um valor extremo da série ser gráficos com as curvas IDF respectivas de cada
maior ou igual ao de um determinado evento; cidade, a partir da fórmula da intensidade
T𝑟 = tempo de retorno; pluviométrica descrita pela Equação 1.
m = ordem da precipitação de maior intensidade;
O gráfico da curva IDF é composto pela duração em
n = número de dados.
minutos graduado de maneira crescente na abcissa e
Destaca-se que ao adotar séries anuais são a intensidade pluviométrica, dada em milímetros por
consideradas apenas as precipitações máximas em hora, na ordenada. Disposto dessa forma, traça-se
cada ano, desprezando as demais, mesmo que essas uma curva para cada tempo de retorno pré-
atinjam valores maiores que a intensidade dos outros estabelecido.
anos.
3.4 Testes de aderência
Na sequência dos cálculos, encontrou-se as variáveis
Para verificar a aderência dos dados ao modelo de
reduzidas da distribuição de Gumbel (Equação 4),
Gumbel foi utilizada a análise de variância de
referente a cada tempo de retorno, obtidos da
regressão linear. A verificação da normalidade de
Equação 8.
dados, pressuposto este para os testes estatísticos
Aplicando a Equação 9 foram obtidas as precipitações paramétricos utilizados neste trabalho foi realizada
para cada tempo de retorno selecionado e estas utilizando o teste de Kolmogorov-Smirnov.
foram desagregadas utilizando a Equação 2 para as
3.4.1 Kolmogorov-Smirnov
durações de 5, 10, 15, 25, 30, 60, 360, 720, 1440
minutos. Foram utilizados os tempos de retorno de 5, A partir dos dados de intensidade máxima de cada
10, 20 e 50 anos. ano, testou-se a normalidade dos dados, através de
um software estatístico, pelo teste de K-S com ajuste
iTr = β0 + β1 ∙ YTr Equação 9 de Lilliefors. Quando o valor calculado for menor que
o encontrado em tabela, a um determinado nível de
Em que: significância, indica que a distribuição determinada
adere as amostrais teóricas (SAMPAIO, 2011).
iTr = Precipitação referente a cada tempo de retorno;
β0 = intercepto da reta obtida entre a variável reduzida As hipóteses avaliadas no teste com relação à
e intensidade máxima; significância de p-valor foram compostas da seguinte
β1 = inclinação da reta obtida entre a variável reduzida maneira:
e a intensidade máxima. H0: os dados se aproximam de uma distribuição
Na sequência, a Equação 1 foi simplificada para a normal;
Equação 10. H1: os dados não se aproximam de uma distribuição
normal.
E
i= Equação 10 3.4.2 Análise dos parâmetros da regressão linear
(t + c)d
As hipóteses para verificação da análise de variância
Em que:
da regressão linear utilizada para a determinação dos
E = a ∙ Tr b Equação 11 parâmetros da curva IDF foram:
H0: β0 = β1 = 0, os coeficientes de regressão são
Aplicou-se logaritmo em ambos os lados das duas estatisticamente semelhantes a um nível de 5% de
equações, linearizando-as e obtendo as Equações 12 significância;
e 13.
H1: existe ao menos um coeficiente de regressão
log i = log E − d ∙ log(t + c) Equação 12 estatisticamente diferente de zero a um nível de 5%
de significância.
3.4.3 Identidade de modelos analíticos – Leite e Tabela 3 – Parâmetros para curva IDF utilizados para
Oliveira comparação de resultados
Parâmetro a b c d
As curvas IDF encontrados neste trabalho foram Alta Floresta¹ 973,691 0,134 9,7862 0,724
comparadas com as curvas obtidas por de Oliveira et Guarantã do Norte¹ 953,355 0,122 9,7893 0,724
al (2011). Sorriso¹ 1165,052 0,244 9,7883 0,724
Cuiabá² 1790,34 0,20 19,0 0,90
Foram feitas nove iterações diferentes, com número Sinop ³ 672,36 0,35 10,69 0,74
de dados igual a 14, correspondente à intensidade Fonte: ¹Oliveira et al (2011); ² Denardin e Freitas (1982,
calculada referente às 14 durações (t) distintas, para apud Pluvio 2.1, 2006); ³Botan e Crispim (2014).
cada tempo de retorno analisado.
Como para os dados de Oliveira et al (2011) podia-se O hidrograma foi fundamentado nas recomendações
estimar somente tempos de retorno de até 30 anos, do DNIT (2005), utilizando para todas as estações, a
conforme as recomendações do DNIT (2005), levando mesma área da bacia, coeficiente de infiltração - CN,
em consideração que o tamanho da série histórica foi tempo de recorrência, tempo de concentração – tc,
de 15 anos, os tempos de recorrência utilizados na duração unitária – DU, perda mínima por infiltração –
comparação entre os dois resultados da mesma Pmin e tempo máximo – Tmax. As características da
estação foram de 5, 20 e 30 anos. bacia foram tomadas como as mesmas constantes de
exemplos do DNIT (2005) conforme mostrado na
O método utilizado para comparar os resultados foi o Tabela 3.
de identidade de modelos analíticos desenvolvido por
Leite e Oliveira (2002). Foram relacionados os Tabela 4 – Características das bacias exemplificadas pelo
DNIT (2005)
resultados da Equação 1 para cada modelo,
considerando, como distribuição padrão o resultado Baixada Representativo de 98 Posto de
de Oliveira et al (2011), e como alternativa, o obtido Santista postos do Brasil Goiânia
Área (km²) 2,4 32 220
no presente trabalho, sempre comparando a mesma
TR (anos) 10 10 100
estação, com mesmo tempo de recorrência. tc (min) 40 150 420
O método consiste em comparar Y1 (método padrão) CN 55 74 64
DU (min) 8 20 60
com Yj (método alternativo) a partir de um ajuste da
Pmin (mm/h) 4 1 2
regressão linear dado pela Equação 14. Os modelos Tmax (horas) 1 4 12
serão iguais se β0=0, β1=1 e o valor do coeficiente de Fonte: Os Autores (2016).
determinação (R²) for próximo de 1, tendo em vista
que β0 representa o intercepto da reta e β1 à 4 Análise dos resultados
inclinação.
Os dados de chuva das estações analisadas no
Yj = β0 + β1 · Y1 + ei Equação 14 presente trabalho possuem algumas falhas, anos em
que não foi registrado dado algum, conforme
mostrado na penúltima linha da Tabela 2. Estes anos
Em que:
foram excluídos para os cálculos e, ainda assim,
Yj = método alternativo; todas as estações se apresentaram com mais de 30
Y1 = método padrão; anos de dados, conforme mostrado na última linha da
β0 = coeficiente linear da regressão; Tabela 2. Estas falhas encontradas não interferem
β1 = coeficiente angular da regressão; significativamente nos resultados, pois, a metodologia
ei = erro relativo. utilizada foi a de séries anuais, recomendada por
Tucci (2013), a qual exige um número mínimo de 12
Assim, as hipóteses formuladas consistem em: anos de dados.
H0: β0=0 e β1=1, logo, são estatisticamente 4.1 Normalidade dos dados
semelhantes a um nível de 5% de significância.
As análises das distribuições normais dos dados feitas
H1: β0≠0 e/ou β1≠1, logo as retas não são sobre as precipitações máximas anuais para as três
estatisticamente semelhantes a um nível de 5% de estações estão representadas nas Figuras 2, 3 e 4.
significância.
3.5 Critérios para análise dos resultados
Os resultados encontrados neste trabalho foram
comparados com os obtidos por Oliveira et al (2011),
para as estações Jusante Foz Peixoto de Azevedo,
Cachimbo e Teles Pires pertencentes aos respectivos
municípios de Alta Floresta, Guarantã do Norte e
Sorriso. Também foram comparados com os
parâmetros obtidos por Botan e Crispim (2014) para
Sinop, também localizado na UPH Rio Teles Pires e
ainda por Denardin e Freitas (1982, apud Pluvio 2.1,
2006) para o município de Cuiabá, capital do estado.
Os parâmetros utilizados são mostrados na Tabela 8.

Figura 2 - Distribuição normal das precipitações máximas


para estação Jusante Foz Peixoto de Azevedo, Alta Floresta.
Fonte: Os Autores (2016).
indica, juntamente com os valores de R², a adequação
dos dados ao modelo de Gumbel.
4.3 Determinação dos parâmetros
Conforme DNIT (2005), a aplicação do método
estatístico é recomendável para períodos de retorno
de no máximo 100 anos ou menor que o dobro do
período de dados disponíveis. Portanto, no presente
trabalho, foram desenvolvidas curvas IDF aplicáveis a
tempos de retorno de no máximo 60 anos.
Os parâmetros encontrados para as três estações são
representados na Tabela 6, gerando, a partir da
Equação 1, as respectivas curvas IDF, com tempo de
retorno de 5, 10, 20 e 50 anos.
Figura 3 - Distribuição normal das precipitações máximas
para estação Cachimbo, Guarantã do Norte. Fonte: Os Tabela 7 – Parâmetros para curva IDF
Autores (2016). Guarantã do
Parâmetro Alta Floresta Sorriso
Norte
a 881,02 866,38 735,80
b 0,21 0,14 0,22
c 10,70 10,69 10,70
d 0,74 0,74 0,74
Fonte: Os Autores (2016).

4.4 Análise de variância da regressão linear


Os modelos de regressão linear obtidos foram
verificados considerando, além do coeficiente de
correlação R², a análise de variância da regressão
linear para os parâmetros a, b e d. A Tabela 7
apresenta o resultado da hipótese H0.
Tabela 8 – Resultado teste estatístico de análise de variância
dos parâmetros a, b e d
Figura 4 - Distribuição normal das precipitações máximas
para estação Teles Pires, Alta Floresta. Fonte: Os Autores Parâmetros Alta Floresta Guarantã do Norte Sorriso
(2016). a * * *
b * * *
d * * *
Os resultados obtidos seguindo o teste de
Nota: ns: coeficiente de regressão linear igual à zero ao nível
Kolmogorov Smirnov, com ajuste de Lilliefors, para as de 5% de significância; *: coeficiente de regressão linear
três estações em questão, são representados na diferente de zero, ao nível de 5% de significância. Fonte: Os
Tabela 4. Autores (2016).
Tabela 5 – Resultado dos testes de normalidade de dados
K-S Lilliefors Conforme os resultados representados na Tabela 7,
Cidades
d p p notou-se que a hipótese H1 é aceita, já que os
Alta Floresta 0,12554 > 0,20 > 0,20 parâmetros da regressão linear são significativos, a
Guarantã do Norte 0,14970 > 0,20 < 0,10 um nível de 5% de significância.
Sorriso 0,11126 > 0,20 > 0,20
Fonte: Os Autores (2016). 4.5 Comparação dos resultados
Comparando os resultados deste trabalho com os de
Conforme os resultados expressos na Tabela e vistos Oliveira et al (2011), com as estações dispostas em
nas Figuras, nota-se que a hipótese H0 apresenta-se uma mesma bacia de 32 km², exemplificada pelo
verdadeira, logo, a normalidade dos dados é garantida DNIT (2005) com as especificações apresentadas na
a um nível de pelo menos 5% de significância. Tabela 4, obteve-se os hidrogramas sintéticos
4.2 Distribuição de Gumbel mostrados nas Figuras 5, 6 e 7.

A aplicação da Equação 4 resultou em uma equação Nota-se na Figura 5 a semelhança entre os resultados
de regressão linear, para cada estação, do município de Alta Floresta, enquanto que na Figura
representadas na Tabela 5, juntamente com seu 6, para Guarantã do Norte, os resultados de Oliveira
respectivo coeficiente de determinação R². et al (2011) se mostraram maiores, com vazão de pico
cerca de 34% maior. Na Figura 7, para Sorriso,
Tabela 6 – Coeficientes de regressão linear para as estações percebeu-se uma diferença significativa entre os
pluviométricas analisadas. resultados deste trabalho com os de Oliveira et al
Cidades β0 β1 R² (2011), sendo a vazão de pico deste maior na ordem
Alta Floresta 87,057 27,797 0,9859 de 300%.
Guarantã do Norte 87,86 15,352 0,9721
Sorriso 72,78 24,006 0,9760
Fonte: Os Autores (2016).

Os coeficientes de β0 e β1, mostrados na Tabela 5, são


significativos a um nível de 5% de significância, o que
al (2011), não houve este ajuste. Logo a discrepância
250
existente na comparação desses resultados se
200 justifica.
150 Refazendo os cálculos das curvas IDF da Estação
Teles Pires, incluindo o valor de 415,8 mm e
q (m³/s)
100
comparando seus resultados com o obtido por Oliveira
50 et al (2011), os resultados se aproximam do
0 encontrado para as outras estações, como mostrado
0 200 400 600 na Tabela 10.
t (min) Desta forma, foram comparados novamente o
resultado de Oliveira et al (2011) com três resultados
Alta Floresta Alta Floresta (Oliveira et al, 2011) encontrados neste trabalho: (i) o inicial, corrigindo a
precipitação de 415,8 mm para 45,8 e com 33 anos de
dados; (ii) o resultado sem a correção, ainda
Figura 5 - Hidrograma unitário sintético com comparação de
curvas do município de Alta Floresta. Fonte: Os Autores utilizando os 33 anos de dados; (iii) e um último, sem
(2016). a correção, mas com apenas 15 anos de dados
(1999-2009), que foi supostamente o período utilizado
por Oliveira et al (2011). Obteve-se as curvas da
250 Figura 8.
200
250
q (m³/s)

150
200
100

q (m³/s)
150
50

0 100
0 200 400 600
t (min) 50

Guarantã do Norte 0
Guarantã do Norte (Oliveira et al, 2011) 0 200 400 600
t (min)
Figura 6 - Hidrograma unitário sintético com comparação de Sorriso
curvas do município de Guarantã do Norte. Fonte: Os
Autores (2016). Sorriso (sem correção 33)
Sorriso (sem correção 15)
250 Sorriso (Oliveira et al, 2011)

200 Figura 8 - Hidrograma unitário sintético com comparação de


curvas do município de Sorriso. Fonte: Os Autores (2016).
q (m³/s)

150
Pelo que se observa na Figura 8, o resultado de
100 Sorriso com 15 anos de dados e sem a correção de
precipitação máxima, mostrou-se muito próximo ao de
50 Oliveira et al (2011), o que sugere que o dado
incorreto alterou significativamente os parâmetros
0 obtidos por aqueles autores.
0 200 400 600
Comparando entre si os três resultados deste trabalho
t (min)
juntamente com o do município de Sinop, obtido por
Sorriso Sorriso (Oliveira et al, 2011) Botan e Crispim (2014) e o de Cuiabá obtido por
Denardin e Freitas (1982, apud Pluvio 2.1, 2006),
Figura 7 - Hidrograma unitário sintético com comparação de
obteve-se o hidrograma da Figura 9.
curvas do município de Sorriso. Fonte: Os Autores (2016). Percebe-se que, para esta bacia, os hidrogramas
podem ser separados em dois grupos: (i) Alta Floresta
Analisando a série retirada do banco de dados da e Sinop e (ii) Cuiabá, Guarantã do Norte e Sorriso. As
ANA (2016), percebeu-se uma leitura discrepante nos vazões de pico do Grupo i são cerca de 50% maiores
dados da Estação Teles Pires, a qual no dia 20 de do que as do Grupo ii.
dezembro de 2001 possuía uma precipitação de
415,8 mm, que é muito maior do que a segunda mais
alta dos 33 anos (146,2 mm).
Notou-se na série, que ao nível de consistência 1
(dados originais) existe o valor de 415,8 mm, já ao
nível de consistência 2 (dados corrigidos pela ANA),
encontra-se o valor de 45,8 mm. Portanto, para o
presente trabalho, esta leitura específica foi ajustada,
contudo, ao que tudo indica, no trabalho de Oliveira et
735,80 ∙ Tr 0,22
250 i= Equação 17
(t + 10,70)0,74
200
Também pode-se concluir que os hidrogramas
150
q (m³/s)

analisados podem ser separados em dois grupos: (i)


Alta Floresta e Sinop e (ii) Cuiabá, Guarantã do Norte
100 e Sorriso. As vazões de pico do Grupo i são cerca de
50% maiores do que as do Grupo ii.
50
Agradecimentos
0 Como primeira autora, agradeço primeiramente a
0 200 400 600 Deus pelas oportunidades concedidas, por me guiar
t (min) em toda minha trajetória e colocar as pessoas certas
em meu caminho.
Alta Floresta
Guarantã do Norte Agradeço ao total apoio e dedicação da minha base
familiar, meus pais, Renato e Magary, e minha irmã
Sorriso Renata. Por me ensinarem sobre a vida, a ter caráter,
Sinop (Botan e Crispim, 2014) princípios e respeito diante de tudo e todos.
Cuiabá Agradeço em especial ao meu amigo e namorado,
Renato Luiz, por toda ajuda, compreensão e paciência
Figura 9 - Hidrograma unitário sintético com comparação de durante o desenvolvimento deste trabalho e por todo
curvas entre os resuldados deste trabalho com o de Botan e companheirismo durante minha trajetória na
Crispim (2014) e de Plúvio 2.1 (2006) para Cuiabá. Fonte: instituição.
Os Autores (2016).
Agradeço ainda, a dois amigos muito importantes e
Analisando ainda a influência das características das que fizeram toda a diferença, Giovanni e Paula, que
bacias, tem-se, para as três bacias especificadas na me acompanharam em todos os momentos durante o
Tabela 4, os volumes de pico apresentados na Tabela curso.
9. Também ao engenheiro civil Jonas Botan, por me
Tabela 9– Volumes de pico (m³/s) dos quatro municípios auxiliar no desenvolvimento deste projeto.
para as três bacias exemplificadas por DNIT (2005)
E finalmente, à Universidade do Estado de Mato
Baixada Representativo de 98 Posto de Grosso pela oportunidade de realização do curso de
Santista postos do Brasil Goiânia Engenharia Civil e aos professores que contribuíram
Sinop 1,38 106,54 1118,39
com a minha formação.
Alta Floresta 0,96 96,35 594,88
Sorriso 0,11 70,04 463,20
Guarantã do Norte 0,01 67,01 305,79 Referências
Cuiabá 0,38 64,00 299,28
Fonte: Os Autores (2016). ANA – Agência Nacional de Águas. Seleção de
Estações, disponível em:
<http://www.ana.gov.br/PortalSuporte/frmSelecaoEsta
Percebe-se que, ao alterar o tamanho da bacia
cao.aspx>. Acesso em: 18 mar. 2016.
analisada, não é possível mais agrupar as estações
nos Grupos i e ii.
BOTAN, J; CRISPIM, F.A. Determinação da curva
intensidade-duração-frequência das precipitações
4.6 Considerações finais
máximas para o município de Sinop-MT. Universidade
O desenvolvimento deste trabalho determinou as Estadual de Mato Grosso – UNEMAT. Sinop, [2014].
curvas IDF para três estações, dispostas nas cidades
de Alta Floresta, Guarantã do Norte e Sorriso, CASTRO, A.L.P de.; SILVA, C.N.P.; SILVEIRA, A.
situadas ao norte de Mato Grosso, através da Curvas Intensidade-Duração-Frequência das
metodologia da distribuição de Gumbel a partir da precipitações extremas para o município de Cuiabá
desagregação de dados de chuva de um dia em 24 (MT). Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.
horas. Cuiabá, 2011.
Os resultados dos parâmetros encontrados para as
três estações mostraram-se estatisticamente COLLISCHONN, W.; TASSI, R. Introduzindo
significativos, e são apresentados nas Equações 15, Hidrologia. 268p. Universidade Federal do Rio Grande
16 e 17, respectivas dos municípios de Alta Floresta, do Sul – UFRGS. Porto Alegre, 2010.
Guarantã do Norte e Sorriso.
CORDERO, A. Apostila de Hidrologia. Universidade
881,02 ∙ Tr 0,21 Regional de Blumenau – FURB. Blumenau, 2013.
i= Equação 15
(t + 10,70)0,74
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de
866,38 ∙ Tr 0,14
i= Equação 16 Transportes. Manual de hidrologia básica para
(t + 10,69)0,74 estruturas de drenagem. Rio de Janeiro: IPR-715.
2005. 137p.
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