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PREFEITURA DE CÁCERES

PLANO ESTRATÉGICO
2013-2017

Prefeitura Municipal de Cáceres


Estado de Mato Grosso

Cáceres, 15 de maio de 2013.


PREFEITURA MUNICIPAL DE
CÁCERES-MT

PLANO ESTRATÉGICO
2013-2017

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 2


Francis Maris Cruz
Prefeito Municipal

Antônia Eliene Liberato Dias


Vice-Prefeita

EQUIPE DE GOVERNO

João Oliveira Gouveia Neto


Secretaria Municipal de Governo;
Secretaria Municipal de Agricultura

Hamilton Lobo Mendes Filho


Procuradoria Geral do Município

Gisele Castanha Fontes


Secretaria Municipal de Planejamento;

Célia Regina Egues


Secretaria Municipal de Administração

Odiner Gonçalves de Sá
Secretaria Municipal de Finanças

Karine de Lourde Mazeti


Controladoria Geral do Município

Valdeci Rodrigues da Costa


Secretaria Municipal de Obras

Júlio César Parreira Duarte


Secretaria Municipal de Indústria e Comércio
Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente

Luiz Laudo Paes Landim


Secretaria Municipal de Saúde

Nelci Eliete Longhi


Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer

Eliane Siqueira de Medeiros Lázari


Secretaria Municipal de Ação Social

Instituto Municipal de Previdência – PREVICÁCERES


Luis Emídio Dantas Junior

Av. Getúlio Vargas, s/n, CEP 78200-000 – Cáceres-MT


(65) 3223-1500 – www.caceres.mt.gov.br

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EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Coordenação:

Secretaria Municipal de Planejamento


Secretária Municipal: Gisele Castanha Fontes

Coordenador: Leandro Xavier Ursolino


Técnicos envolvidos: Marlon Nascimento Cuiabano, Cieily Lopes Ferreira, Alessandro Rodrigo
Filgueira Cabral, Maria José Serrão, Maria Amélia Braga.

Técnicos das demais secretarias envolvidas na elaboração do Plano:

Mara Cristina Durval, Rosane Alves Vilela, Arlene Janissara Oliveira Alcântara, Jaqueline Souto
Faria Navarro, Josué Alcântara, Roseli do Nascimento Moreira, Jucyara Costa Sortica de Souza,
Nilza Helena Rodrigues Egues, Luciana de Souza Gattas Crepaldi, Marlete Helena Gomes, Ana
da Guia Magalhães, Méry Hasse, Esdras Crepaldi Leitão, Eudes Junio Arruda de Aquino, Rosane
Penha Mendes, Cristiane Mello Abbade, Adelk Dantas Souza, Vânia Regina Silva Costaldi, Luis
Carneiro Junior, Cristiane Cebalho de Oliveira, José Pereira de Oliveira Junior, Enoque Ramos
Duarte, Orlando da Silva Rodrigues, Anderson Luiz Caitano Ribeiro, Denise Maria de O. Carvalho,
Adalgisa Isabel Cardozo de Assunção, Camila Rangel Ortiz Santos, Higor Fauber Lemes de
Oliveira, Rosemeyre Tieko Une, Claudio Henrique Donatoni, Luiz Antonio M. Tolotti, Reginete
Maria Rondon da Silva, Alex Luchesi Neves Ramos, Eliseu Demarchi, Joaquim Franciso da Costa
Neto, Daniel da Silva Moraes, José Olivã de Santana, Suely Maria de Oliveira, Paulo Donizete, da
Costa, João Braulino da Fonseca, Alberto Freire Garcete, Marcos Cesar Arruda Silva, Alessandro
Oliveira Soares, Antonio Carlos de Jesus Mendes, Maria Aparecida Neponuceno F. Silva,
Claudionor Duarte Correa, Soely Maria da Silva Figueiredo, Eliseu Lucas Monteiro, Arnaldo
Donizete Traldi, Marlene das Graças Fornanciari Teixeira, Luis Mario Castillon, Valeriano Zysko,
Thiago André de Almeida.

APOIO:

Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

Presidente
Conselheiro José Carlos Novell

Assessoria de Apoio às Unidades Gestoras


Irapuan Noce Brasil

FACILITAÇÃO:

Elisabete de Queiroz
Solange Maria Marciano Ribeiro Albano da Silva

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................6

APRESENTAÇÃO.......................................................................................8

METODOLOGIA........................................................................................10

1. DIAGNÓSTICO.................................................................................13
2. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL...................................................19
3. MAPA ESTRATÉGICO.....................................................................20
4. PLANO ESTRATÉGICO...................................................................21
4.1. Na perspectiva da sociedade...................................................21
4.2. Na perspectiva dos processos internos...................................30
4.3. Na perspectiva do aprendizado financeiro e do crescimento.32
4.4. Na perspectiva financeira.........................................................34

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INTRODUÇÃO

Breve história de Cáceres

A Vila de São Luís de Cáceres foi fundada em 6 de


outubro de 1778, por determinação do quarto
governador e capitão-general da capitania de Mato
Grosso, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e
Cáceres.

Cáceres, com o nome de Vila-Maria do Paraguai, em


seu início, estava centrada em torno da igrejinha de São
Luiz de França. A Fazenda Jacobina destacava-se na
primeira metade do século XIX, por ser a maior da
província de Mato Grosso em termos de área e
produção. Foi lá que Sabino Vieira, chefe da Sabinada, revolução baiana, refugiou-se e
veio a morrer em 1846.

O historiador Natalino Ferreira Mendes conta em seus livros que, em meados do século
passado, Vila-Maria do Paraguai experimentou o progresso, graças ao advento do ciclo da
indústria extrativa, que tinha seus principais produtos no gado, na borracha e na
ipecacuanha, o ouro negro da floresta, e na abertura da navegação fluvial.

Em 1860, Vila-Maria do Paraguai já contava com sua Câmara Municipal, mas apenas em
1874 foi elevada à categoria de cidade, com o nome de São Luiz de Cáceres, em
homenagem ao padroeiro e ao fundador da cidade. Em 1938, o município passou a se
chamar apenas Cáceres. Em fevereiro de 1883, foi assentado na Praça da Matriz, atual
Barão do Rio Branco, o Marco do Jauru, comemorativo do Tratado de Madri, de 1750.
Junto com a Catedral de São Luís - cuja construção teve início em 1919, mas foi concluída
em 1965 - os dois monumentos estão até hoje entre os principais atrativos turísticos da
cidade.

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A navegação pelo Rio Paraguai desenvolveu o comércio com Corumbá, Cuiabá e outras
praças, e o incremento das atividades agropecuárias e extrativistas fez surgir os
estabelecimentos industriais representados pelas
usinas de açúcar e as charqueadas de Descalvados e
Barranco Vermelho, de grande expressão em suas
épocas

Em 1914, São Luís de Cáceres recebeu a visita do ex-


presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt,
que participava da Expedição Roosevelt-Rondon.
Conta-se que ele ficou encantado com o comércio
local, cujo carro-chefe era a loja "Ao Anjo da Ventura",
de propriedade da firma José Dulce & Cia, que também
era dona do vapor Etrúria. As lanchas que deixavam Cáceres com destino a Corumbá
levavam poaia (ou ipecacuanha), borracha e produtos como charque e couro de animais e
voltavam carregadas de mercadorias finas, como sedas, cristais e louças vindas da
Europa.

No início de 1927, Cáceres viveu dois acontecimentos marcantes: a passagem da Coluna


Prestes por seus arredores, que provocou a fuga de muitos moradores, e o pouso do
hidroavião italiano Santa Maria, o primeiro a sobrevoar Mato Grosso. .

A partir de 1950, as mudanças passaram a ser mais rápidas. No início dos anos 60, foi
construída a ponte Marechal Rondon, sobre o rio Paraguai, que facilitou a expansão em
direção ao noroeste do Estado. A chegada de uma nova leva migratória, causada pelo
desenvolvimento agrícola que projetou um pólo de produção no Estado e no país, mudou o
perfil de Cáceres, cuja ligação com a capital, Cuiabá, foi se intensificando à medida em
que melhoravam as condições da estrada que liga as duas cidades. É nesse período que
ocorre a emancipação dos novos núcleos sócios-econômicos.

Assim, emanciparam-se de Cáceres: o distrito de Mirassol D'Oeste, Rio Branco, Salto do


Céu, Jauru, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, São José dos Quatro Marcos,
Araputanga, Reserva do Cabaçal, Figueirópolis, Porto Estrela, Glória D'Oeste e Lambarí
D'Oeste.

Fonte: site da Prefeitura de Cáceres (www.caceres.mt.gov.br)

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APRESENTAÇÃO
A elaboração do Plano Estratégico do município de Cáceres iniciou-se em 2012 com a
adesão da Prefeitura de Cáceres, ao Plano de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDII) do
TCE-MT, através do Termo de Parceria no. 005/2012, onde, ainda em agosto do mesmo ano,
iniciaram-se as reuniões de capacitações e os estudos para o início do planejamento estratégico
municipal.
Foi disponibilizado pelo TCE equipe da Travessia, empresa especializada em
desenvolvimento organizacional, para orientar a elaboração, além de cessão do software e
treinamento para implantação e operacionalização do sistema.
A metodologia utilizada foi o BSC (Balance Scorecard), um sistema integrado para a
gestão estratégica da organização, o qual a divide em perspectivas, numa relação de causa e
efeito, quais sejam: da sociedade, dos processos, internos, do aprendizado e crescimento e
perspectiva financeira.
O grande desafio dos municípios na atualidade é conseguir aumentar e aprimorar sua
alocação de recursos, tendo por um lado que reduzir despesas e por outro, a necessidade de
ampliar a cobertura de atendimento que vem sendo demandada pela sociedade e pelos serviços
que vem sendo atribuídos, pelo Governo Federal, às máquinas públicas municipais.
Para enfrentar esse quadro de crise e as constantes readequações a que estão sujeitos,
os gestores municipais precisam adotar uma forma planejada de ver e conduzir a sua realidade, a
fim de obter melhor empenho de seus recursos humanos, materiais e financeiros e melhores
resultados de suas ações. Tendo ainda como pano de fundo, um orçamento público que é
alocado, quase em sua totalidade, para o pagamento de pessoas e o custeio do funcionamento
máquina pública municipal, ficando pouquíssima margem para outras ações e investimentos.
O planejamento estratégico é uma ferramenta fundamental para equilibrar este processo,
pois, por seu intermédio é possível definir os caminhos que o município precisa trilhar, em função
do seu ambiente e dos seus recursos para o cumprimento de sua missão, sem perder de vista a
construção do seu futuro desejado. Por envolver todas as áreas da prefeitura em sua elaboração,
o processo de planejamento estratégico possibilitou também o aprendizado de como se construir
indicadores, metas e atividades estratégicas.
Sabemos que a definição estratégica do que fazer é apenas o princípio de um longo
caminho. O próximo desafio será o alinhamento do mesmo com os processos internos e as ações
operacionais que vão levar concretamente os serviços à população, visando construir um
processo organizado de gestão, com foco nas estratégias. Para tanto, será necessário
estabelecer prioridades e manter os órgãos municipais em constante processo de

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aperfeiçoamento, por meio de elaboração, execução, monitoramento e avaliação eficaz das
estratégias estabelecidas.
Todo este processo, de agosto/2012 a abril/2013, foi de grande aprendizado,
amadurecimento e crescimento profissional para todos os técnicos envolvidos, e principalmente,
de grandes resultados para a Prefeitura de Cáceres, pois, a curto, médio e longo prazo a
população irá ganhar com a execução, acompanhamento e aperfeiçoamento deste importante
planejamento de ações consideradas realmente estratégicas para o desenvolvimento do nosso
município, tão rico em cultura e belezas naturais.

Francis Maris Cruz


Prefeito Municipal

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METODOLOGIA

A formulação das diretrizes estratégicas baseou-se na metodologia Balanced Scorecard (BSC),


por tratar-se de um método didático e técnico que permite a relação de causalidade de fatores
fundamentais para o sucesso organizacional, conforme representa a figura 1.

Figura 1: As quatro perspectivas do BSC (Kaplan e Norton,1992) modificada.

Processo de Construção do Plano Estratégico

O processo de elaboração do plano compreendeu 05 etapas de exaustivo trabalho, que iniciou-se


no mês de agosto de 2012 até abril de 2013, assim realizadas:
1) diagnóstico para conhecimento da realidade atual, mediante o levantamento de
informações e estudos documentais;
2) realização de workshop envolvendo lideranças e técnicos, para apresentação do cenário
interno e externo e definição da identidade organizacional;
3) realização de várias reuniões de trabalho para definição objetivos estratégicos e formação
do mapa estratégico. Estiveram envolvidos neste processo Prefeito, Secretários, demais
lideranças e técnicos;
4) realização de workshop, para definição das metas e iniciativas;

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A etapa 1 refere-se a identificação de informações dos ambientes interno e externo à prefeitura,
mediante a aplicação de questionários às lideranças e servidores e aferição de resultados
operacionais relacionados ao negócio da instituição. Esta etapa teve como objetivo identificar
pontos fortes e fracos da instituição e de possíveis ameaças e oportunidades externas que podem
impactar de forma positiva ou negativamente nos resultados da empresa, bem como refletir
acerca dos indicadores de desempenho que impactam no desenvolvimento institucional.

O objetivo da etapa 2, foi construir a identidade organizacional, com o envolvimento de toda a


força de trabalho, a fim de facilitar, posteriormente, a elaboração das diretrizes estratégicas. A
finalidade da etapa 3, foi definir os rumos, o desenvolvimento futuro da prefeitura em compromisso
com a sociedade. Nesse sentido os trabalhos de reflexão e tomada de decisão quanto aos
resultados a serem alcançados nos próximos 05 anos ou mais. Já a etapa 4 propiciou momentos
coletivos de compartilhamento dos objetivos estratégicos e respectivos indicadores e construção
das metas e medidas necessárias ao seu cumprimento.

Essa metodologia foi realizada com o firme propósito de tornar o resultado do processo de
planejamento o mais legítimo e coerente com as necessidades da organização.

Figura 2: Metodologia de construção do plano

Método

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Para a fase de implantação o método de gerenciamento será o PDCA – planejar, executar,
acompanhar e avaliar. O ciclo PDCA é um método gerencial para a implantação do plano e reflete,
em suas quatro fases, a base da filosofia do melhoramento contínuo. As fases estão
demonstradas e explicadas na Figura 3 a seguir.

Figura 3: Ciclo PDCA

A aplicação deste método de gerenciamento possibilitará a efetiva implantação do plano


estratégico e a correção de rumos sempre que necessário.

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1. DIAGNÓSTICO

1.1. SÉRIE HISTÓRICA DE RESULTADOS

EDUCAÇÃO

Gráfico 02: Taxa de cobertura potencial na


Gráfico 01: Resultado da Qualidade do Ensino
educação infantil (%) – 0 a 6 anos.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)
- 2009/2011

46,12

42,75
41,9 42,22

2008 2009 2010 2011


Fonte: Ministério da Educação - IDEB

Fonte: IDEB/TCE - MT

Gráfico 03: Número de pessoas que participam Gráfico 04: Taxa de abandono (%) – Rede
de atividades públicas de esportes e lazer Municipal
14
5.308 12 11,9
10
3.178 3.373 8 7,74 8,2
2.631
6 6,3
3,97 4
4 3,2
3,05 1,92
2 1,4
0
2008
2009 2007 2008 2009 2010 2011
2010
2011
Quinta a oitava série Até quarta série

Fonte: PMC-MT Fonte: PMC-MT

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SAÚDE

Gráfico 05: Razão de Mortalidade Materna (Número de óbitos femininos por causas
maternas/100.000 Nascidos Vivos)

121
86 83 80
72
57 61
32
21

2007 2008 2009 2010 2011

Cáceres Mato Grosso Cuiabá

Fonte: TCE-MT

Gráfico 06: Coeficiente de Mortalidade Infantil (Número de óbitos de menores de um


ano de idade/1000 Nascidos Vivos)

19,9
15,3 18,2
17,6
14,4

2007 2008 2009 2010


2011

Fonte: TCE-MT

Gráfico 07: Proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e indigência - 2010

Fonte: Censo Demográfico - 2010


Elaboração: IPEA/DISOC/NINSOC - Núcleo de Informações Sociais

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GESTÃO
Gráfico 08: Receita própria per capita 2011

R$ 499,87 R$ 486,41
R$ 419,45
R$ 346,40 R$ 319,35
R$ 294,69

R$ 141,63

Fonte: TCE-MT

Gráfico 09: Crescimento do número de empresas

2.000 20%
1.800 1.668 1.715 18%
1.600 1.516 1.531 1.569 16%
1.396
1.400 14%
1.200 12%
1.000 9% 10%
800 6% 8%
600 6%
400 2% 3% 4%
1%
200 2%
0 0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: TCE-MT

Gráfico 09: Percentual de vias pavimentadas na zona urbana.

25% 25%

23%
22%
21%

2008 2009 2010 2011 2012

Fonte: Prefeitura municipal

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Gráfico 12: Percentuais do PIB de Cáceres-MT Gráfico 13: PIB per capita

PIB percentuais
R$
10.582,13
13% 8%
38%

20%

21%

Serviços Cáceres
Adm. Pública
Agropecuária Fonte: IBGE
Indústria
Impostos Liq.
Fonte:IBGE

Gráfico 15: Crescimento médio anual do PIB 2005-2009

Lucas de Rio Verde 18,3%


Sorriso 12,7%
Tangará da Serra 4,9%
Mato Grosso 4,0%
Brasil 3,7%
Várzea Grande 3,3%
Cáceres 1,7%
Cuiabá 1,7%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0%


Fonte: IBGE PIB a preços de 2009

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1.2. CENÁRIOS INTERNO E EXTERNO

Ambiente Externo
Oportunidades: Ameaças:

 Tombamento do Município como  Falta de representação política na esfera


Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil estadual há mais de 15 anos
 Um dos 65 Municípios Indutores do  Extensa área do município, encarecendo os
Turismo no Brasil custos de manutenção de estradas vicinais
e transporte escolar;
 Berço do Pantanal Matogrossense,
referência turística internacional  Localização em região de fronteira, extensa
fronteira seca – caracterizada como
 Reconhecimento nacional como pólo de
corredor de tráfico e de exploração sexual;
Pesca Esportiva;
 Imagem externa estereotipada do município
 Viabilização da Zona de Processamento
– tráfico, prostituição, miséria, indolência;
Exportação (ZPE)
 Baixo nível de renda da população –
 Provável implantação do Porto de
município entre o G100 (grupo dos 100
Morrinhos (Hidrovia Paraná-Paraguai)
municípios mais pobres do Brasil - FNP)
 Realização da COPA DO PANTANAL 2014
 Redução de repasses de recursos
 Pólo regional de prestação de serviços estaduais e federais;
especializados, como educacionais e de
 Mão de obra pouco qualificada;
saúde
 Crise econômica internacional, pobreza e
 Cadeia Produtiva da Pecuária – carne, leite
extrema pobreza;
e couro;
 Alto índice de desemprego
 Crescimento comercial, industrial e da
tecnologia de inovação  Aumento da violência urbana;
 Oferta de formação continuada aos  Ocupação desordenada e irregular do
servidores pelos entes estaduais e federais espaço urbano;
 Qualificação Profissional da Bipartite  Grande número de assentamentos rurais;
(Estadual e Federal);
 Precarização dos vínculos empregatícios -
 Fortalecimento das Instituições de Ensino Informalidade no setor empresarial;
Técnico e Superior;
 Degradação do meio ambiente;
 Cadeia Produtiva da Madeira;
 Deterioração da qualidade ambiental
 Crescimento da demanda pela Piscicultura;
 Agroindústria.

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Ambiente Interno
Forças: Fraquezas:

 Processo de articulação intersetorial no  Baixa arrecadação do Município


município;
 Alta inadimplência na arrecadação de
 Projetos de investimentos no município de tributos municipais;
grandes redes nacionais;
 Dependência financeira das transferências
 Fortalecimento do Projeto Habitacional com constitucionais;
milhares de casas populares entregues e
 Aumento da folha de pagamento sem
em construção;
contrapartida da arrecadação;
 Fortalecimento dos Conselhos Municipais;
 Sistema de abastecimento de água arcaico;
 Desconcentração das Secretarias
 Baixo percentual de rede de tratamento de
Municipais, conferindo mais autonomia e
esgoto;
celeridade às pastas;
 Destinação de resíduos sólidos
 Convocação dos profissionais concursados;
inadequado;
 Processo de modernização da Prefeitura
 Dificuldade de conservação das estradas
 Consolidação de Programas Sociais, da vicinais devido à sua extensão;
educação, saúde e assistência social, em
 Assistência técnica rural insuficiente;
parceria com Governo Federal;
 Necessidade de Regularização Fundiária
 Criação do Grupo Gestor dos Projetos e
Urbana;
Convênios da Prefeitura;
 Deficiência de aparelhamento tecnológico e
 As conferências municipais como espaços
de equipamentos;
privilegiados de estímulo a participação
cidadã;  Estrutura organizacional desatualizada;
 Qualificação de técnicos na Prefeitura;  Fragilidade na qualificação dos servidores –
formação continuada;
 Realização do Planejamento Estratégico;
 Defasagem salarial de algumas carreiras;
 Aprovação do PAC Cidades Históricas;
 Execução e Monitoramento dos Planos
 Aprovação e elaboração do Plano e
Municipais;
Projetos de Saneamento para Cáceres;
 Avaliação descontínua de Desempenho
 Existência de projetos aprovados
Profissional;
estruturantes para município
 Servidores desmotivados

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2. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

Negócio: Políticas Públicas.

Missão: Garantir a efetividade das Políticas Públicas, através do


desenvolvimento sustentável, visando o bem estar social dos
munícipes.

Visão: Ser referência no crescimento econômico e sustentável entre


os municípios do Pantanal.

Valores: Compromisso: melhorar continuamente os resultados da


Gestão Pública;
Qualidade: garantir o atendimento à população com eficiência
e eficácia;

Capacidade de inovação: implantar metodologias mais


eficazes e sistemas de trabalho inovadores;

Solidariedade: buscar continuamente o bem da coletividade;


Valorização: garantir o desenvolvimento da pessoa humana;

Celeridade: tornar mais rápida a entrega da prestação do


serviço ao cidadão.

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3. MAPA ESTRATÉGICO

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4. PLANO ESTRATÉGICO
4.1. NA PERSPECTIVA DA SOCIEDADE

Objetivo Estratégico 1: Assegurar a qualidade de vida da população.

Indicador 1.1 Porcentagem de cobertura da atenção básica.


Meta 1.1 Elevar de 41% para 63% a taxa de cobertura da atenção básica até 2017.
Iniciativas
1.1.1.1. Ampliar Cobertura da atenção básica.
1.1.1.2. Fortalecer ações da Atenção Básica.
1.1.1.3 Fortalecer ações da Atenção Básica Especializada.
1.1.1.4. Implantar o CAPS- AD (*cpp).

Objetivo Estratégico 2: Elevar a expectativa de vida da população.

Indicador 2.1 Porcentagem de mortalidade por causas externas.


Meta 2.1 Reduzir de 85,7% para 50% óbitos por causas externas até 2017. (conferir
indicadores de outros Estados)
Ac. Transporte 30,4%, Suicídio 8,4%; Agressões 26,5%; Outras C.E 20,4%; Total- 85,7 %
Fonte: SES\SVSCOVEPI
Iniciativas
2.1.1.1. Reduzir mortalidade por acidente de trânsito.
2.1.1.2. Reduzir mortalidade por agressões.
2.1.1.3. Reduzir mortalidade por outras causas externas.
2.1.1.4. Estabelecer protocolo de atendimento às vitimas de acidente de trânsito, entre a SMS e
as Unidades Hospitalares de Referência de Trauma.

Indicador 2.2 Taxa de mortalidade infantil.


Meta 2.2 Reduzir a taxa de mortalidade infantil de 17,6/1.000nv para 12,0/1.000nv até
2017.
Iniciativas
2.2.1.1. Ampliar e fortalecer a cobertura da Atenção Básica.

Indicador 2.3 Taxa de mortalidade neonatal.


Meta 2.3 Reduzir a taxa de mortalidade neonatal de 9,11/1.000 nv para 7,70/1.000 nv,
até 2017.
Iniciativas
2.3.1.1. Ampliar acesso ao pré-natal.
2.3.1.2. Fortalecer assistência da Atenção Básica.
2.3.1.3. Garantir assistência Hospitalar de qualidade.

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Indicador 2.4 Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório.
Meta 2.4 Reduzir a mortalidade por doenças do aparelho circulatório de 39,80 % para
25% até 2017.
Iniciativas
2.4.1.1. Fortalecer a Atenção Básica.
2.4.1.2. Implementar ações de educação em saúde (alimentação saudável).
2.4.1.3. Implantar academias públicas.
2.4.1.4. Estabelecer parceria junto às instituições de ensino.
2.4.1.5. Fornecimento regular de anti-hipertensivos (2014).

Indicador 2.5 Taxa de mortalidade materna.


Meta 2.5 Reduzir 0,12% para 0,08% a taxa de óbitos materno em mulheres na idade
fértil até dezembro de 2017.
Iniciativas
2.5.1.1. Ampliar o acesso ao pré-natal.
2.5.1.2. Fortalecer assistência da Atenção Básica.
2.5.1.3. Garantir assistência hospitalar de qualidade.
2.5.1.4. Promover educação em saúde.

Objetivo Estratégico 3: Garantir educação de qualidade.

Indicador 3.1 Número de vagas ofertadas.


Meta 3.1 Elevar o resultado do IDEB dos anos iniciais\EF de 4,4 para 5,4 e anos
finais\EF de 4,0 para 5,0 até 2017.
Iniciativas
3.1.1.1. Reformular e implantar o Plano Municipal de Educação (CPP).
3.1.1.2. Implantar política de valorização dos profissionais da educação da Rede Municipal de
Ensino (CPP) .
3.1.1.3. Adequação progressiva da rede física escolar (CPP).
3.1.1.4. Implantação progressiva da educação em tempo integral na rede escolar (CPP).
3.1.1.5. Monitorar o percentual de aprovação dos alunos matriculados nos anos iniciais e finais
do Ensino Fundamental.

Objetivo Estratégico 4: Erradicar o analfabetismo infanto-juvenil

Indicador 4.1 Taxa de alfabetização dos alunos ao final do 3º ano/EF.


Meta 4.1 Elevar o percentual de alfabetização dos alunos matriculados ao final do 3º
ano/EF de 74.75 para 100, até 2017.
Iniciativas

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 22


4.1.1.1. Implantar a formação continuada de professores
alfabetizadores (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa).

Indicador 4.2 Taxa de cobertura potencial na educação infantil.


Meta 4.2 Elevar o percentual de cobertura potencial na educação infantil de 46,12%
para 100%, até 2017.
Iniciativas
4.2.1.1. Ampliar oferta de atendimento da demanda de 0 a 3 anos (creche) e 4 a 5 anos (pré-
escola) existente no Município. (CPP)
4.2.1.2. Ampliar e reestruturar a rede física escolar. (CPP)
4.2.1.3. Readequar o quadro funcional de acordo com a demanda.
4.2.1.4. Ampliar oferta de atendimento da demanda de 0 a 3 anos (creche) e 4 a 5 anos (pré-
escola) existente no Município. (CPP)

Indicador 4.3 Taxa de cobertura potencial na educação fundamental.


Meta 4.3.1 Elevar o percentual de cobertura potencial no ensino fundamental de 97,8 %
para 100% até 2017.
Iniciativas
4.3.1.1. Promover a chamada pública para a realização da matrícula escolar.

Indicador 4.4 Taxa de abandono na Rede Municipal.


Meta 4.4.1 Reduzir o percentual de abandono dos alunos matriculados na Rede
Municipal de 5,4% para 0,5%, até 2017.
Iniciativas
4.2.1.1. Implantar políticas de acompanhamento do acesso e permanência na escola.

Objetivo Estratégico 5: Fortalecer o controle social.

Indicador 5.1 Taxa de participação da sociedade civil e organizada e do poder público.


Meta 5.1 Garantir em 60% a taxa de participação da sociedade civil e organizada e do
poder público em ações de controle social representada nos conselhos
municipais, até dezembro de 2017.
Iniciativas
5.1.1.1. Incentivar a participação da sociedade civil e organizada e do poder público.
5.1.1.2. Estimular a implantação de Fórum Permanente de Políticas Públicas de Proteção do
Gênero Humano; (CPP)
5.1.1.3 Criar indicador de participação social.
5.1.1.4. Melhorar a qualidade dos serviços e adensar a participação da sociedade civil e
organizada na construção das políticas; (CPP)
5.1.1.5. Criar núcleo móvel da prefeitura composto de atendimento e serviços das principais
secretarias nos bairros. (PG)

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 23


Objetivo Estratégico 6: Assegurar políticas voltadas às pessoas em
situação de vulnerabilidade econômica.

Indicador 6.1 Percentual de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza.


Meta 6.1.1. Reduzir de 15.5% para 13% o percentual de pessoas na linha de pobreza e
extrema pobreza até 2017.
Iniciativas
6.1.1.1. Ampliar o atendimento através dos territórios dos CRAS 1 e 2.
6.1.1.2. Fortalecer mecanismos de busca ativa das famílias em situação de vulnerabilidade
econômica.
6.1.1.3. Fortalecer a articulação e sensibilização de oportunidades dos cursos ofertados pelo
PRONATEC nas ações de inclusão seletiva.

Indicador 6.2 Índice de desenvolvimento do CRAS.


Meta 6.2.1. Elevar o Índice de Desenvolvimento do CRAS Médio de 0,33 a 0,43, até
2017.
Iniciativas
6.2.1.1. Fortalecer os serviços/programas/projetos de Proteção Social Básica.
6.2.1.2. Ampliar e reformar a estrutura física das unidades CRAS 1, CRAS 2 e CCI.

Indicador 6.3 Percentual de Investimento na prevenção aos riscos sociais.


Meta 6.3.1. Elevar os investimentos em prevenção aos riscos sociais de 41% para 55%,
até 2017.
Iniciativas
6.3.1.1. Fortalecer a execução do atendimento das Unidades nos territórios de abrangência.

Indicador 6.4 Percentual de unidades habitacionais de interesse social.


Meta 6.4.1. Atender até 45% do déficit habitacional de interesse social, em relação a
demanda reprimida de 5.930 unidades até 2017.
Iniciativas
6.4.1.1. Fomentar a criação da Secretaria Municipal de Habitação.
6.4.1.2. Política Municipal Habitacional de Interesse Social.

Indicador 6.5 Taxa de violação dos direitos.


Meta 6.5.1. Diminuir a taxa de reincidência da violação de direitos em até 20% das
famílias acompanhadas, até 2017.
Iniciativas
6.5.1.1. Fortalecer os serviços, programas e projetos de proteção social especial.
6.5.1.2. Alocar recurso para construção da unidade CREAS.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 24


Objetivo Estratégico 7: Fomentar as iniciativas culturais e as práticas
do esporte e lazer.

Indicador 7.1 Números de ações culturas existentes.


Meta 7.1 Aumentar o numero de ações Culturais de médio e grande porte de 3 para 8
até 2017.
Iniciativas
7.1.1.1. Criar e implantar do Plano Municipal de Cultura. (CPP)
7.1.1.2. Apoiar a promoção de eventos.
7.1.1.3. Estabelecer o Programa Municipal de Apoio e Valorização à Cultura. (CPP)
7.1.1.4. Estabelecer o Programa Municipal de Defesa e Preservação do Patrimônio Histórico.
(CPP)

Objetivo Estratégico 8: Garantir o desenvolvimento urbano e rural de


forma sustentável.

Indicador 8.1 Percentual de vias pavimentadas.


Meta 8.1 Aumentar a pavimentação de 25% para 35% do total de vias existentes até
2017.
Iniciativas
8.1.1.1. Elaborar projetos de pavimentação.
8.1.1.2. Executar Programa de Pavimentação Participativa (PROPAP).
8.1.1.3. Captar recursos junto ao governo federal e estadual para pavimentar as vias urbanas.

Indicador 8.2 PIB Agropecuário.


Meta 8.2.1. Elevar de 210/mil para 380/mil o valor do PIB agropecuário, até 2017. (PG)
Iniciativas
8.2.1.1. Estabelecer parcerias com instituições afins para o fortalecimento das cadeias
produtivas;
8.2.1.2. Promover a diversificação de hábitos alimentares.
8.2.1.3. Criar o Fundo de Apoio ao Produtor Rural.
8.2.1.4. Incentivar o melhoramento genético do rebanho bovino leiteiro e de corte.
8.2.1.5 Intensificar a fiscalização da feira livre e no mercado do produtor viabilizando o acesso
aos produtores no comércio local do município.
8.2.1.6. Incentivar a criação de mini-indústrias artesanais nas comunidades rurais para atender
aos programas institucionais para o complemento da merenda escolar municipal.
8.2.1.7. Incentivar a psicultura e a agricultura na região;

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 25


Indicador 8.3. Percentual de diretrizes do Plano Diretor cumprido.
Meta 8.3.1. Garantir o cumprimento de 70% das diretrizes do plano diretor da cidade até
2017.
Iniciativas
8.3.1.1. Revisar o Plano Diretor e os Códigos de Obra e Postura do município.
8.3.1.2. Elaborar Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Indicador 8.4 Percentual de cobertura de coleta de lixo.


Meta 8.4.1 Garantir que 100% dos domicílios na área urbana e distritos sejam atendidos
com serviço de coleta de lixo, até 2017.
Iniciativas
8.4.1.1. Melhorar a qualidade dos serviços de coleta de lixo.
8.4.1.2. Intensificar os serviços de coleta do lixo.
8.4.1.3. Concluir construção do aterro sanitário.

Indicador 8.5 Percentual de domicílios abastecidos com água tratada.


Meta 8.5.1 Garantir o abastecimento com água tratada a 100% dos munícipes até 2017,
no perímetro urbano incluindo os Distritos.
Iniciativas
8.5.1.1. Fazer manutenção e reforma da ETA.
8.5.1.2. Ampliar a rede de abastecimento de água.
8.5.1.3. Setorizar a Distribuição da rede de água

Indicador 8.6 Percentual de domicílios ligados à rede de esgoto.


Meta 8.6.1 Aumentar de 4,75% para 15% de domicílios atendidos com esgoto tratado
até 2017.
Iniciativas
8.6.1.1. Desenvolver políticas públicas de saneamento básico.
8.6.1.2. Ampliar rede de esgoto e ETE.

Indicador 8.7 Percentual de transporte público adequado.


Meta 8.7.1 Garantir a regularização de 100% do sistema de transporte até 2017.
Iniciativas
8.7.1.1. Realizar procedimento de concessão pública para o transporte público urbano.
8.7.1.2. Regulamentar o exercício profissional dos taxistas e moto-taxistas, tendo como
referência a legislação em vigor.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 26


Indicador 8.8 Percentual de regularização fundiária.
Meta 8.8.1 Garantir a regularização fundiária para 80% das propriedades até 2017.
Iniciativas
8.8.1.1. Buscar apoio financeiro do Programa de Cadastro de Terras e Regularização fundiária
viabilizando aos agricultores e familiares a permanência na terra.
8.8.1.2. Estabelecer um conjunto de medidas municipais para viabilizar a regularização
fundiária.

Indicador 8.9 Estradas rurais conservadas.


Meta 8.9.1 Aumentar de 800 KM para 4.000 Km o estado de boa conservação das
estradas rurais até 2017.
Iniciativas
8.9.1.1. Estabelecer parcerias com órgãos e instituições afins para captação de recursos para
conservação das estradas rurais.
8.9.1.2. Estabelecer parcerias com os munícipes para a conservação das estradas rurais.

Indicador 8.10 Taxa de acidentes de trânsito.


Meta 8.10.1 Reduzir de 600 para 300 o nº. de acidentes de trânsito por ano no perímetro
urbano até 2017.
Iniciativas
8.10.1.1. Implantar o projeto básico de sinalização viária (previsto no Projeto Piloto do
Quadrilátero de Cáceres e aprovado pelo DETRAN-MT).
8.10.1.2. Implantar programa de educação no trânsito.
8.10.1.3. Elaborar e implantar projeto de mobilidade urbana de modo a melhorar o trânsito
urbano.
8.10.1.4. Implementar a Política Nacional de Redução da mortalidade por acidentes e Violência
no trânsito.

Objetivo Estratégico 9: Proporcionar ambiente favorável a negócios e


oportunidades de trabalho.

Indicador 9.1 PIB da indústria.


Meta 9.1.1 Elevar de $ 107mil (2009) para $ 550.000,00 o valor do PIB da Indústria, até
dez/ 2017.
Iniciativas
9.1.1.1. Instituir políticas de atração de investimentos de operadores de comércio exterior,
operadores de importação e exportação, de indústrias (couro, madeira, leite, carne,
etc).
9.1.1.2. Criar programa de incentivo a organização industrial com capacitação permanente de
todo setor em parceria com SEBRAE, SENAI, SENAC, Unemat, IFMT e outros.
9.1.1.3. Conceber proposta de desenvolvimento industrial.
9.1.1.4. Revitalizar o distrito industrial com infraestrutura de acesso e paisagístico.
9.2.1.5. Instituir políticas de atração de investimentos de operadores de comércio exterior,
operadores de importação e exportação, de indústrias (couro, madeira, leite, carne,
etc).

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 27


Indicador 9.2 Números de estabelecimentos empresariais cadastrados.
Meta 9.2.1 Aumentar de 1.447 para no mínimo 1.800 o número de estabelecimentos
empresariais cadastrados até 2017.
Iniciativas
9.2.1.1. Realizar no mínimo 6 eventos de negócios ao ano até 2017.
9.2.1.2. Implementar atendimento às demandas na sua totalidade referente ao Centro de
Atendimento ao Empresário (CAE).
9.2.1.3. Realizar estudos visando propor plano de ação para atrair novos investidores para o
município.

Indicador 9.3 Índice de marketing e promoção do destino turístico.


Meta 9.3.1. Elevar o índice de marketing e promoção do destino turístico de Cáceres de
18,7 para 60 até 2017.
Iniciativas
9.3.1.1. Elaborar o Plano de Marketing Local e Regional.
9.3.1.2. Participar e divulgar o Município em eventos de turismo nacionais e internacionais.
9.3.1.3. Contratar Consultoria técnica para elaboração do Plano.
9.3.1.4. Construir material promocional institucional.
9.3.1.5. Criar estratégias de comercialização.
9.3.1.6. Realizar FANTUR.

Indicador 9.4 Índice de capacidade empresarial no turismo.


Meta 9.4.1. Elevar o índice de capacidade empresarial de 52,9 para 80 até 2017.
Iniciativas
9.4.1.1. Atrair grupos nacionais e internacionais, nas cadeias de hospedagem e alimentação.
9.4.1.2. Estimular a mobilização e fortalecimento das empresas.

Indicador 9.5 Índice de atrativos turísticos.


Meta 9.5.1. Elevar o índice de atrativos turísticos de 67 para 87, até 2017.
Iniciativas
9.5.1.1. Elaborar estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal atrativo natural.
9.5.1.2 Elaborar o Plano Diretor de Turismo do município de Cáceres.
9.5.1.3 Buscar integração e investimentos junto ao governo estadual e federal.
9.5.1.4. Capacitar para a formulação e plano de ações sobre o turismo.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 28


Objetivo Estratégico 10: Buscar continuamente a excelência das
práticas de gestão.

Indicador 10.1 Total de práticas inovadoras validadas.


Meta 10.1 Elevar para 10 as práticas inovadoras até 2017.
Iniciativas
10.1.1.1. Estimular e ampliar as práticas inovadoras na administração.
10.1.1.2. Promover evento reconhecendo as práticas inovadoras de cada
ano individual ou coletivamente.

Indicador 10.2 Pontuação alcançada na auto-avaliação (GESPÚBLICA).


Meta 10.2.1 Alcançar no mínimo 400 pontos na auto- avaliação, até 2017.
Iniciativas
10.2.1.1. Implantar o Programa Gestão de Qualidade na Prefeitura de Cáceres.
10.2.1.2. Elaborar o Planejamento Estratégico do Município (PDII) em parceria com o Tribunal
de Contas do Estado de Mato Grosso.
10.2.1.3. Aderir ao GesPública.
10.2.1.4. Implantar a auto-avaliação nos ítens do Gespública.

Indicador 10.3 Percentual de metas alcançadas.


Meta 10.3 Garantir o alcance de 90% das metas planejadas até 2017.
Iniciativas
10.3.1. Implantar Programa de Acompanhamento das metas estabelecidas no Planejamento
Estratégico e PPA.
10.3.2. Implantar sistemática de acompanhamento.
10.3.3. Divulgar o plano estratégico em toda Prefeitura.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 29


4.2. NA PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS

Objetivo Estratégico 11: Assegurar a qualidade e a celeridade dos


serviços prestados ao cidadão

Indicador 11.1 Prazo médio de finalização dos processos de aquisição segundo a


modalidade.
Meta 11.1.1. Garantir o prazo médio de 30 dias, mais o prazo da publicação conforme a
modalidade, para finalização dos processos de aquisição até 2017.
Iniciativas
11.1.1.1. Rever a Normatização dos processos e procedimentos de aquisição.
11.1.1.2 Criar programa de qualificação dos responsáveis pela aquisição.
11.1.1.3. Criar um cadastro único de produtos e serviços especificados e previamente cotados
para toda a Prefeitura até 2017.
11.1.1.4. Rever a Normatização dos processos e procedimentos de aquisição.

Indicador 11.2 Percentual de processos mapeados e normatizados.


Meta 11.2.1 Mapear e normatizar 100% dos processos prioritários até 2017.
Iniciativas
11.2.1.1. Capacitação da equipes de cada Secretaria em mapeamento e normatização de
processos.
11.2.1.2. Revisar o mapeamento e a normatização já efetuados pelo Controle Interno, conforme
exigência do TCE.
11.2.1.3. Mapear e normatizar todos os processos prioritários restantes.

Objetivo Estratégico 12: Assegurar a tecnologia da informação e


comunicação institucional.

Indicador 12.1 Número de produtos online disponibilizado aos usuários.


Meta 12.1 Aumentar em 100% o nº de produtos online disponibilizado aos usuários até
2017.
Iniciativas
12.1.1.1. Mensurar o indicador atual.
12.1.1.2. Elaborar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) da
Prefeitura de Cáceres.
12.1.1.3. Modernizar o parque computacional da Prefeitura.
12.1.1.4. Implantar a rede interligando os órgãos municipais.
12.1.1.5. Capacitar os servidores da Prefeitura usuários da tecnologia.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 30


Objetivo Estratégico 13: Garantir efetividade do controle interno.

Indicador 13.1 Desconformidades apontadas pelo controle externo das Contas de Gestão.
Meta 13.1.1. Reduzir as desconformidades encontradas para no máximo 04, das Contas
de Gestão e Governo até 2017.
Iniciativas
13.1.1.1. Analisar todos os processos e procedimentos com base nas normativas de controle
interno, nas resoluções, decretos, portarias e segundo o princípio da legalidade.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 31


4.3. NA PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E DO CRESCIMENTO

OBJETIVO ESTRATÉGICO 14: Assegurar o desempenho profissional e


gerencial.

Indicador 14.1 Nível de desempenho dos servidores.


Meta 14.1.1 Garantir alcance do resultado mínimo de 70 pontos no nível de desempenho
dos servidores até 2017.
Iniciativas
14.1.1.1. Implantar Gestão de Pessoas por Competência.
14.1.1.2. Implantar avaliação de desempenho dos servidores com foco em competência;
14.1.1.3. Implantar melhorias na qualidade de vida no trabalho.
14.1.1.4. Promover ações motivacionais para os servidores.

Objetivo Estratégico 15: Promover a valorização e o reconhecimento


dos servidores.

Indicador 15.1 Número de horas de capacitação por servidor da


Prefeitura.
Meta 15.1.1 Garantir no mínimo de 8 horas/ano aula de capacitação
por servidor da Prefeitura até 2017.
Iniciativas
15.1.1.1. Implantar política de qualificação profissional.
15.1.1.2. Promover parcerias com instituições para desenvolver formação especifica.

Indicador 15.2 Percentual de cargos comissionados ocupado por servidor.


Meta 15.2.1 Assegurar que no mínimo 50% dos cargos comissionados sejam ocupados
por servidores de carreira até 2017.
Iniciativas
15.2.1.1. Promover a aplicação da legislação.

Indicador 15.3 Nível de satisfação dos servidores.


Meta 15.3.1 Garantir que a satisfação dos servidores atinja 80% até
2017.
Iniciativas
15.3.1.1. Realizar a pesquisa de clima organizacional.
15.3.1.2. Implementar as ações de melhorias em pontos estratégicos.
15.3.1.3. Reformular e implementar a política de valorização financeira de acordo com a função
(PCCS).
15.3.1.4. Implantar melhorias na qualidade de vida no ambiente de trabalho.
15.3.1.5. Promover a rentabilidade dos bens, diretos e ativos transferidos à Previ Cáceres (20%).

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 32


Objetivo Estratégico 16: Desenvolver nos servidores a cultura
socioambiental

Indicador 16.1 Percentual de resíduos sólidos tratado.


Meta 16.1.1. Assegurar que os resíduos sólidos da instituição sejam tratados, no mínimo
50%, até 2017.
Iniciativas
16.1.1.1. Elaborar Plano de Educação Ambiental e Plano de Resíduos Sólidos.
16.1.1.2. Fazer levantamento do passivo ambiental a ser recuperado
16.1.1.3. Conhecer práticas exitosas na área socioambiental.

Indicador 16.2 Percentual de economia alcançada pelo uso racional do patrimônio da


prefeitura.
Meta 16.2.1. Garantir uma economia de 30% no uso racional do patrimônio da prefeitura
até 2017.
Iniciativas
16.2.1.1. Desenvolver metodologia de cálculo do indicador.
16.2.1.2. Desenvolver programas e ações de conscientização de uso racional do patrimônio.
16.2.1.2. Criar Gestão à Vista das economias alcançadas.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 33


4.4. NA PERSPECTIVA FINANCEIRA

Objetivo Estratégico 17: Assegurar o equilíbrio fiscal

Indicador 17.1 Percentual de arrecadação das receitas próprias.


Meta 17.1.1. Elevar arrecadação da receita própria de 25% para 80% até 2017
Iniciativas
17.1.1.1. Atrair novos empreendimentos comerciais e industriais. (CPP)
17.1.1.2. Regularizar as pequenas e micro empresas. (CPP)
17.1.1.3. Estruturar o setor de fiscalização.
17.1.1.4. Formalizar e fomentar as Cooperativas/Associações.(CPP)
17.1.1.5. Aumentar arrecadação do IPTU.
17.1.1.6. Elevar a arrecadação da dívida ativa de 6% para 40% até 2017.

Indicador 17.2 Evolução do custo da dívida.


Meta 17.2.1. Diminuir o custo da dívida de 0,46 para 0,36 até 2017.
Iniciativas
17.2.1.1. Efetuar a cobrança via administrativo.
17.2.1.2. Redução da quantidade de contribuintes a serem inscritos na dívida ativa
anualmente.
17.2.1.3. Fixar valor mínimo para a cobrança judicial.

Indicador 17.3 Percentual de despesas realizadas em relação à receita própria.


Meta 17.3.1 Garantir o equilíbrio receita/despesa em 100% das fontes de recursos até
2017.
Iniciativas
17.3.1.1. Efetuar gerenciamento das Receitas e Despesas da Prefeitura ao longo do ano.

Indicador 17.4 Percentual do orçamento previsto em relação ao realizado.


Meta 17.4 Diminuir em 70% a incidência de diferença do orçamento da receita
prevista com o orçamento realizado, até 2017.
Iniciativas
17.4.1. Implementar metodologias mais eficientes para previsão do orçamento.

Indicador 17.5 Percentual de remanejamento orçamentário.


Meta 17.5 Diminuir em 50% os remanejamentos orçamentários, até dezembro de
2017.
Iniciativas
17.5.1. Elaborar a peça orçamentária de maneira que o orçamento da despesa
contemple as ações a serem executadas durante todo o exercício.

Plano Estratégico 2013-2017 - PMC-MT 34

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