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CURSO DE DIREITO
BLUMENAU
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO SOCIESC DE BLUMENAU
CURSO DE DIREITO
BLUMENAU
2021
JÚLIA THAYANE REGIS
BANCA EXAMINADORA
aprovado em:
Presidente:
Juliana Perdoncini Correia Hoffmann
Membro:
Mayara Pellenz
Membro:
Silvia Helena Arizio
Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja
animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.
ALBERT SCHWEITZER
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço a Deus, por estar ao meu lado nos momentos
mais desafiadores da minha vida!
Sou grata a minha colega Caroline Vitória de Souza, que me acompanha
nesta jornada tão desafiadora de 5 (cinco) anos, que me apoiou sempre que
necessário, e me auxiliou em todos os momentos.
Estendo meus agradecimentos, ao meu namorado, Alwin Augusto Meister,
que esteve comigo, me apoiando e acompanhando, em diversos momentos, e me
ajudou a realizar este trabalho.
Também agradeço, a todo o corpo letivo do Curso de Direito da Unisociesc,
fundamentais no meu aprendizado, em especial, a minha respeitável orientadora,
Juliana Perdoncini Correia Hoffmann, a quem tive um grande auxílio na preparação
deste trabalho.
Por fim, agradeço à minha família e colegas, que me forneceram
ensinamentos que me guiam e continuarão a guiar minha carreira.
RESUMO
This research presents as its main theme the applicability of the principle of
insignificance in crimes against fauna of Law nº 9.605/1998. In its first moment, it
examines the environment, its conceptualization, legal provision and also the
historical evolution, in addition to discussing current issues regarding the right to the
environment in contemporaneity. In the second moment, the right to fauna in Brazil is
discussed, exposing the biological and social perspectives, in addition to exposing
the evolution of law in the national and international arena. In the last topic, we will
seek to examine the principle of insignificance and its (in)applicability in Brazilian law,
in addition it will be exposed to Brazilian public policies, regarding the right to fauna.
In the conclusion, the result of the research will be described regarding the
application of the principle of insignificance in cases of the right to fauna, in addition
to exposing the importance of fauna, in terms of healthy quality of life, in order to
implement article 225 of the Federal Constitution. Regarding the methodological
aspect, the research is classified as analytical, bibliographical and jurisprudential.
Art. - Artigo
CF - Constituição Federal
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
IBAMA - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
ISO - Organização Internacional de Normalização
MEC - Ministério da Educação
NBR - Norma Brasileira
ONG - Organização não governamental
PNMA - Política Nacional do Meio Ambiente
SEMA - Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
SPCA - Sociedade para a Prevenção da Crueldade com os Animais
STF - Supremo Tribunal Federal
STJ - Superior Tribunal de Justiça
UNESCO - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura
USP - Universidade de São Paulo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………….. 11
2 DIREITO AMBIENTAL: DA PURA DISPONIBILIDADE ATÉ A NATUREZA COMO
UM SER SENCIENTE .…………………………………………………………………… 12
2.1. O QUE É MEIO AMBIENTE? ............................................................................. 13
2.1.1. Meio Ambiente Natural .….……………………………………………………… 15
2.1.2. Meio Ambiente Artificial .…..……………………………………………………. 16
2.1.3. Meio Ambiente Cultural .…………..……………………………………………..17
2.1.4. Meio Ambiente Digital .…………………………………………………………...18
2.1.5. Meio Ambiente do Trabalho ……………………………………………………..19
2.2. O DIREITO AO MEIO AMBIENTE E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL
……………………………………………………………………………………………….. 20
2.3. O DIREITO AO MEIO AMBIENTE CONTEMPORÂNEO ……………………….. 24
3. DIREITO AMBIENTAL DA FAUNA: A CONTURBADA RELAÇÃO ENTRE
ANIMAIS RACIONAIS E OS DEMAIS ANIMAIS ……………………………………... 30
3.1. AS PERSPECTIVAS BIOLÓGICAS E SOCIOLÓGICAS DA RELAÇÃO DOS
HUMANOS COM OS DEMAIS ANIMAIS ………………………………………………. 30
3.2 A HISTÓRIA DO DIREITO ANIMAL: DE MÃO DE OBRA AOS DIREITOS
HUMANOS DOS ANIMAIS ………………………………………………………………. 34
3.3. O DIREITO DA FAUNA ………………………………………………………………38
4. APLICABILIDADE JURÍDICA DO DIREITO AMBIENTAL À FAUNA E O
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA …………………………………………………….. 46
4.1. O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA E SUA (POSSÍVEL) APLICABILIDADE NO
DIREITO AMBIENTAL ……………………………………………………………………. 46
4.2. A POLÍTICA BRASILEIRA NO DIREITO AMBIENTAL ………………………….. 51
4.2.1. Educação Ambiental …………………………………………………………….. 58
4.2.2. Ética Ambiental …………………………………………………………………… 59
4.3. O DIREITO BRASILEIRO E SUAS DECISÕES AMBIENTAIS: PROTEÇÃO OU
DESTRUIÇÃO ……………………………………………………………………………...61
5 CONCLUSÃO …………………………………………………………………………… 69
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …………………………………………………. 72
10
1 INTRODUÇÃO
O ser humano vive da natureza significa que a natureza é seu corpo, com o
qual ele precisa estar em processo contínuo para não morrer. Que a vida
física e espiritual do ser humano está associada à natureza não tem outro
sentido do que afirmar que a natureza está associada a si mesma, pois o
ser humano é parte da natureza (ANDRIOLI, pp. 2 apud MARX, 1968: 516).
cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”
(CONAMA, 2002).
Já a NBR ISO 14001/2015 entende que o meio ambiente é “circunvizinhança
em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora,
fauna, seres humanos e suas inter-relações” (ISO 14001, 2015). A ISO 140001/2015
visa a proteção dos sistemas de gestão ambiental, assim, no conceito da ISO, da lei
nº 6.938/1981 e do CONAMA, é possível chegar ao consenso de que o meio
ambiente é um conjunto de vários seres e recursos, que devem viver de maneira
harmônica, de modo a manter o meio ambiente equilibrado.
Conforme a doutrina, o meio ambiente pode ser dividido em meio ambiente
natural, meio ambiente artificial, meio ambiente cultural, meio ambiente digital e meio
ambiente do trabalho.
[...] meio ambiente artificial é o gênero, cujas espécies são espaços rurais e
urbanos. Cuida-se da ocupação gradativa dos espaços naturais,
transformando-os em espaços urbanos artificiais. Essa construção pelo
homem pode dar-se em espaços abertos ou fechados. Denominam-se
espaço urbano fechado os edifícios, casas, clubes etc. e espaço urbano
aberto as praças, avenidas, ruas etc. A ocupação desses espaços urbanos
pelo homem tornou-se complexa com o grande número de pessoas,
necessitando de regulamentação para disciplinar a aplicação de uma
política pública urbana. [..] Esses espaços urbanos são constituídos por
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões, formadas
por agrupamentos de municípios limítrofes, com a finalidade de integrar a
organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse
comum (SIRVINSKAS, 2018).
Tem previsão legal no art. 216 da CF e segundo o autor José Afonso da Silva
(SILVA, p. 3), o meio ambiente cultural “é integrado pelo patrimônio histórico,
artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que embora artificial, em regra, como
obra do homem, difere do anterior (que também é cultural) pelo sentido de valor
especial” (apud FIORILLO, 2013).
Deste modo o meio ambiente digital é um meio que surgiu com as novas
ferramentas da sociedade, a tecnologia, sendo este um aspecto importante na
proteção do meio ambiente.
18
Assim é que o artigo 170 da c.F. contempla, como um dos princípios gerais
da atividade econômica, a defesa do meio ambiente (inc. VI) e no art. 225
concede um direito subjetivo público a todos de terem um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, equiparando-o aos bens de uso comum do
povo, obrigando o Poder Público e a coletividade a defendê-lo e preservá-lo
para a presente e futuras gerações (NAZO, MUKAI, 2001, p. 127/128).
pois não existiria mais meio ambiente suficientemente saudável para servir
de habitat para o ser humano. Não existindo meio ambiente saudável, não
sobreviverá a civilização, consequentemente não há que se falar na
existência de Direito, pois o próprio homem seria extinto sem o habitat
adequado para viver (VERAS, 2008).
Direitos animais são uma extensão dos direitos humanos, ambos visam
garantir as necessidades primárias de seres que se importam
originariamente com o que lhes ocorre, ambos tratam de seres que são fins
em si mesmos, ambos são respostas à vulnerabilidade dos indivíduos
dependentes entre si. Direitos humanos sem considerar os animais são
incompletos, pois direitos humanos, como afirmou Cavalieri, não são
apenas humanos. Por isso, de acordo com a nossa Constituição, uma tese
sobre direitos animais também é sobre direitos humanos, ela é sobre o
31
mínimo devido a seres vivos que são sujeitos, não objetos; que são alguém,
não algo (CARNEIRO, 2020).
[..] Descartes não estava apenas se referindo aos animais, mas também se
referia ao homem como uma máquina. Entretanto o fato do animal não ter a
mesma capacidade de se comunicar como o homem, faz com que ele não
tenha como expressar seus pensamentos. Assim, estes agiriam sem
conhecimento, apenas atuavam no automático através do funcionamento de
seus órgãos. Essa teoria, portanto, veio para justificar o sofrimento dos
animais nas diversas experiências que eram feitas na época, como por
exemplo, as vivissecções (CAMPELO, p. 15/16, 2017).
para os olhos. Esses animais eram mantidos nas aldeias como xerimbabos,
que significa "coisa muito querida", nome dado aos animais silvestres
mantidos como de estimação, pelos índios brasileiros (RENCTAS, 2001, P.
11).
tirania da crueldade para com qualquer criatura bruta que é normalmente mantida
para seu uso” (PORTAL VATICANO, 2021).
Na República Puritana, entre os anos de 1649 a 1658, foi proibido na
Inglaterra as brigas de galo, cachorros e também as touradas, mas com o retorno de
Charles II ao trono, em 1660, as touradas foram legalizadas por 162 anos, até serem
proibidas novamente em 1822.
A partir do ano de 1822 iniciaram os movimentos de protestos, na Inglaterra,
e no mesmo ano foi promulgada a Lei chamada British Cruelty to Animal Act (A Lei
do Tratamento Cruel dos animais, tradução nossa), com o objetivo principal de
proibir os atos cruéis contra os animais.
Na Alemanha e na Itália, nos anos de 1838 e 1848, respectivamente, foram
promulgadas leis contra a crueldade e maus-tratos dos animais.
No ano de 1911, na Inglaterra, foi promulgada a lei chamada Protection
Animal Act (Lei de Proteção Animal, tradução nossa), a fim de limitar as práticas
humanas de crueldade para com os animais.
A Declaração Universal de Direitos dos Animais, publicada em 1978, foi um
marco importante para a legislação ambiental, no entanto, a Declaração não possui
força normativa e somente serve como fonte material para a normatização interna de
cada país. No Brasil, a declaração serviu como base para a CF, estando disposto os
direitos dos animais.
A declaração é composta pelos 14 artigos a seguir:
As penas que são previstas na lei serão aplicadas de acordo com a gravidade
da infração, deste modo, quanto mais reprovável a conduta, maior a pena. A pessoa
jurídica infratora não poderá ter sua liberdade restringida do mesmo modo que uma
pessoa física, no entanto, está sujeita a penalizações, aplicando-se penas de multas
ou restritivas de direitos.
Os crimes contra a fauna (arts. 29 a 37), previstos na lei, são as agressões
que foram cometida contra os animais silvestres, nativos ou em rota migratória, um
exemplo é a pesca, além dos maus-tratos, a realização de experiências dolorosas
ou cruéis em animais. O art. 37 dispõe quando não é crime:
Além das normas citadas acima, foram promulgadas inúmeras outras leis no
ordenamento jurídico brasileiro, como:
Fonte: GOMES1
1
Disponível em:
<http://obviousmag.org/confidencias/2016/a-desconstrucao-do-antropocentrismo-em-prol-da-ecosofia.
html>. Acesso em: 07 set 2021.
45
[...] o brocardo minima non curat praetor como regra auxiliar, uma vez que a
mera previsão da adequação social a ser observada pelo legislador, não
bastaria, por si só, para afastar o injusto, sendo, assim, tal princípio
imprescindível para afastar os danos de pequena monta (ZACHARYAS,
2012, p. 247).
A segunda corrente afirma que a lei ambiental não deve ser aplicada em
casos de ações chamadas insignificantes, deste modo, sem potencial ofensivo ao
meio ambiente, trazendo o princípio da ultima ratio na tutela ambiental, devendo o
direito penal incidir somente em casos que não possível a aplicação em sanções nas
demais instâncias, como a civil e administrativa. O STF admite a aplicação do
princípio em determinadas causas ambientais, como é demonstrado no julgado
abaixo:
Fonte: IBAMA2
2
Disponível em:
https://www.gov.br/ibama/pt-br/acesso-a-informacao/auditorias/RelatorioGestao_Ibama_2019.pdf.
Acesso em: 11 out. 2021
55
Fonte: IBAMA3
IBAMA, 2019, P. 9
3
Disponível em:
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/wp-content/uploads/2021/09/2020-SEI_IBAMA-7681884-Nota-Tecni
ca-Concurso.pdf. Acesso em: 11 out. 2021.
56
4
Disponível em:
https://www.poder360.com.br/governo/ibama-aplica-o-menor-numero-de-multas-em-21-anos-m/.
Acesso em: 11 out. 2021.
57
Se um ser sofre, não pode haver justificação moral para recusar ter em
conta esse sofrimento. Independentemente da natureza do ser, o princípio
da igualdade exige que ao seu sofrimento seja dada tanta consideração
como ao sofrimento semelhante - na medida em que é possível estabelecer
uma comparação aproximada - de um outro ser qualquer. Se um ser não é
capaz de sentir sofrimento, ou de experimentar alegria, não há nada a ter
em conta. Assim, o limite da senciência (utilizando este termo como uma
forma conveniente, se não estritamente correta, de designar a capacidade
de sofrer e/ou, experimentar alegria) é a única fronteira defensável de
preocupação relativamente aos interesses dos outros. O estabelecimento
deste limite através do recurso a qualquer outra característica, como a
inteligência ou a racionalidade, constituiria uma marcação arbitrária. Por que
não escolher qualquer outra característica, como a cor da pele?
Os racistas violam o princípio da igualdade, atribuindo maior peso aos
interesses dos membros da sua própria raça quando existe um conflito entre
os seus interesses e os interesses daqueles pertencentes a outra raça. Os
sexistas violam o princípio da igualdade ao favorecerem os interesses do
seu próprio sexo. Da mesma forma, os especistas permitem que os
interesses da sua própria espécie dominem os interesses maiores dos
membros das outras espécies. O padrão é, em cada caso, idêntico (PETER,
2010).
61
A partir daí, conclui-se que Peter Singer busca a partir de seus livros
conscientizar a população acerca da igualdade entre os animais não humanos e o
ser humano, deste modo, colocando a ética ambiental em jogo, buscando responder
os questionamentos expostos no início do capítulo, acerca da preservação do meio
ambiente e o papel do ser humano frente a isso.
No entanto, para haver a sua aplicação deve ser levado em conta o caso a
caso, pois deve ser auferido todo o contexto do crime, o agente que o cometeu, e
também é relevante a quantidade, conforme demonstrado na jurisprudência abaixo:
Portanto, o direito penal deve ser visto como ultima ratio, entretanto, em
crimes ambientais não é possível auferir a lesividade de um determinado crime no
meio ambiente, pois não conseguimos mensurar o que aquele simples ato
acarretará no nosso meio ambiente, podendo causar ciclos de destruição ambiental.
O direito ao meio ambiente possui um princípio chamado de princípio da
vedação do retrocesso ecológico, o que garante que a proteção ambiental já
68
conquistada não poderá retroagir, deste modo, o legislativo não poderá revogar uma
lei que garanta a proteção ao meio ambiente, sem que haja uma outra lei que
ofereça as garantias de maneira similar.
O princípio do retrocesso garante a proteção dos direitos fundamentais, de
modo a efetivar as garantias básicas da população, garantindo, assim, o que está
previsto no art. 225 da CF:
5 CONCLUSÃO
Deste modo, o direito ao meio ambiente é uma garantia do povo, e este tem o
dever de defendê-lo e preservá-lo em conjunto com o Poder Público. Deste modo,
para haver a efetivação da preservação do meio ambiente para as presentes e
futuras gerações, a coletividade deve praticar atos em consonância com a
preservação do meio ambiente.
E no ordenamento jurídico brasileiro, possui o princípio da insignificância,
mais especificamente na seara penal, servindo como garantia do princípio da ultima
ratio, sendo este o princípio norteador do direito penal, pois o direito penal somente
deverá ser utilizado em casos em que se é possível evitar a ocorrência, ou haver a
punição na medida da lesão provocada pelo agente.
A partir disso, tendo como norte principal a questão da aplicabilidade do
princípio da insignificância nos casos de crimes contra a fauna da lei nº 9605/1998, a
pesquisa iniciou-se com exposição da sistemática da proteção ambiental, pois os
problemas ambientais não possuem limitação de território, mas sim, são problemas
sistêmicos, interligados entre si, de modo que um problema de uma determinada
área poderá afetar o contexto ambiental do mundo.
Após a reflexão dos problemas do meio ambiente, foi discorrido a
conceituação do meio ambiente, e sua alteração ao longo dos séculos, o que foi
visualizado é que a conceituação e proteção do meio ambiente foi se alterando. Em
conjunto com as alterações da conceituação do meio ambiente foi exposto o
histórico do direito ambiental no Brasil, concluindo que o Brasil, ao longo dos anos,
foi adotando diversas leis com a pretensão de preservar o meio ambiente.
Concluindo o primeiro tópico, com as indagações do meio ambiente
contemporâneo, além de expor, a forte influência do direito internacional na proteção
e preservação do meio ambiente dos países, pois o meio ambiente é um direito sem
fronteiras, de modo que as ações de preservação devem ser tomadas por todos.
70
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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