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MANAUS – AM
2018
IGOR NOGUEIRA VIANA MOTA
MANAUS-AM
2018
IGOR NOGUEIRA VIANA MOTA
TERMO DE APROVAÇÃO
MANAUS-AM
2018
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Fred Willis Mota Fonseca e Lúcia Nogueira Viana Mota, por
todo esforço, amor e compreensão no decorrer desta jornada;
A minha Namorada, Larissa de Jesus Alves, por toda a compreensão,
companheirismo e por muitas vezes servir de esteio e motivação ao longo
dessa jornada;
Aos meus irmãos, Giselle, André e Kátia, que sempre me apoiaram com
conselhos inúmeras vezes;
“A melhor maneira encontrada pelo homem para se aperfeiçoar é aproximando-se de Deus”.
Pitágoras
RESUMO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................10
Bulos (2000) apud Lenza (2012) estabelece que são aqueles agem
como limites reguladores da capacidade dos Estados se auto organizarem, ou
seja, são princípios que constam da Constituição e delimitam a independência
dos Estados membros, além de estabelecer as devidas normas.
Ainda conforme Bulos (2000) apud Lenza (2012), são aqueles que
fazem parte da estrutura da União, aplicando diretrizes construtivas, mas
relacionam-se com os Estados. Por exemplo, regras para cargos eletivos
estaduais, processos legislativos, orçamentos, regras associadas à
Administração Pública etc.
1. Princípio da isonomia
De acordo com Amaral (2010), esse princípio garante a igualdade de
todos perante a lei e está previsto no caput do artigo 5º da Constituição
Federal (1988), cuja redação é: “todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade”.
O autor ainda esclarece que o artigo 5º da Constituição Federal, além
de assegurar a igualdade de todos perante a lei, ainda protege tal igualdade
por meio de outros princípios registrados no próprio artigo, tais como:
Amaral (2010) afirma que este princípio pode ainda ser nomeado como
princípio do juízo legal, princípio do juiz constitucional e princípio da
naturalidade do juiz. Determina que o juiz deve ser imparcial e independente
ao julgar os processos, e que não poderá haver criação de tribunais
específicos após a ocorrência do fato a ser julgado. Conforme o autor, o
princípio do juiz natural está previsto na Constituição Federal em dois itens do
artigo 5º:
De acordo com Bueno (2015), este princípio admite que todos os atos
jurídicos devem ser públicos, não sendo aceitos julgamentos secretos. Em
outro sentido, afirma que todas as decisões jurídicas devem ser publicadas e
de livre acesso ao cidadão, sendo disponível a todos. Este princípio está
previsto em dois artigos da norma constitucional:
Art. 5º (omissis)
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
Art. 93 (omissis)
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade,
podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias
partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais
a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não
prejudique o interesse público à informação.
Art. 5º (omissis)
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da Constituição, cabendo-lhe:
II - julgar, em recurso ordinário;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em
única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta
Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
De acordo com Beccaria (1764), traduzido por Cretella Jr. & Cretella
(1999), é de interesse coletivo que não haja a prática de crimes e infrações
numa sociedade; se ocorrerem, que sejam raros, devido ao dano social que os
acompanha. Nesse sentido, os entraves que livram os homens de cometerem
tais delitos devem ser mais fortes que os arroubos que os levam a praticá-los.
Assim, a correlação entre os delitos e as penas deve ser proporcional.
Conforme os autores, deste modo, a real dimensão da transgressão é o
prejuízo que o delito acarreta para a sociedade. Os variados crimes e delitos,
ou como eles devem ser punidos, de acordo com sua época e localização, nos
remete às particularidades de cada situação.
Greco Filho (2012) corrobora tal pensamento ao afirmar que cada tipo de
delito carrega a sua peculiaridade; uns afetam a sociedade de maneira mais
agressiva, outros menos. A interpretação que se dá às ideias e expressões
causa maior ou menor ofensa ao coletivo. Pode-se entender que nem todos os
delitos destroem a sociedade. Alguns não a aniquilam, mas atacam a
segurança individual na honra, nos bens e na vida pessoal.
Conforme Beccaria (1764) traduzido por Cretella Jr & Cretella (1999, p.
43):
As ações morais e as físicas têm esfera limitada de atividade e,
"como todos os movimentos da natureza, são diversamente
circunscritas ao tempo e ao espaço". A grandeza do crime não
depende da intenção de quem o comete, como erroneamente o
julgaram alguns: porque a intenção do acusado depende das
impressões causadas pelos objetos presentes e das disposições
precedentes da alma. Esses sentimentos variam em todos os homens
e no mesmo indivíduo, com a rápida sucessão das ideias, das
paixões e das circunstâncias.
Prisão em flagrante
Conforme explana Greco Filho (2012), a prisão em flagrante ocorre
imediatamente após a prática delituosa, permitindo a prisão do criminoso sem
que haja necessidade de determinação judicial. A prisão em flagrante pode ser
justificada sob duas vertentes: a obtenção da prova subsequente ao crime e a
reação instantânea da sociedade após a ação infracional.
O autor ainda afirma que qualquer ato delituoso, teoricamente, permite a
prisão em flagrante, ainda que em alguns seja mais dificultoso efetivar a ação.
Nos crimes. Conforme Greco Filho (2012, p. 412), "nos crimes permanentes, o
agente encontra-se sempre em estado de consumação e, consequentemente,
em flagrância. Nos crimes habituais, se o ato flagrado revela a conduta
habitual, é possível a prisão".
Prisão temporária
Conforme Greco Filho (2012), algumas considerações podem ser feitas
acerca da prisão temporária. Ela foi criada para reprimir alguns crimes
associados ao crime organizado, em resposta às exigências da sociedade dos
dias atuais. Contudo, esse tipo de prisão deve ser observado dentro das
normas que conduzem todas as conjecturas de prisão processual. O autor
afirma que, apesar de algumas situações caracterizarem possível prisão
obrigatória, ela não pode perder o caráter de prisão provisória, isto é, a
premência de restringir a liberdade.
Segundo Greco Filho (2012), a prisão temporária de dará nos seguintes
aspectos, em acordo com a Lei nº 7.960/89 (Brasil, 1989), que dispõe sobre
prisão temporária:
Prisão preventiva
De acordo com Greco Filho (2012), a prisão preventiva é a prisão
instituída para salvaguardar a ordem pública, econômica, por necessidade da
instrução criminal e para a segurança da execução penal. Pode ser fixada
também nos casos que se descumpram as obrigações prescritas por força de
outras medidas cautelares.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal – 23. ed. – São Paulo: Saraiva,
2016.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9. ed. rev. e atual. São
Paulo: Saraiva, 2012.
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.