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ESPETACULARIZAÇÃO DO CRIME:
A EXPLORAÇÃO MIDIÁTICA DA CRIMINALIDADE E A
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA
NATAL/RN
2022
ALANNA MARIA MENDES FRAZÃO
RAFAELLA DE LOURDES DOS SANTOS RAMOS
ESPETACULARIZAÇÃO DO CRIME:
A EXPLORAÇÃO MIDIÁTICA DA CRIMINALIDADE E A APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
NATAL/RN
2022
ALANNA MARIA MENDES FRAZÃO
RAFAELLA DE LOURDES DOS SANTOS RAMOS
ESPETACULARIZAÇÃO DO CRIME:
A EXPLORAÇÃO MIDIÁTICA DA CRIMINALIDADE E A APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Natal/RN, de de 2022.
BANCA EXAMINADORA
Agradecemos a Deus e aos nossos familiares pelo apoio e incentivo à realização deste artigo.
RESUMO
O presente artigo destina-se a analisar a atual problemática referente à divulgação midiática dos
crimes cotidianos ao passo em que direciona o estudo aos reflexos desta disseminação à vida
do acusado, pessoa garantida pelo Princípio da Presunção de Inocência, positivado na
Constituição Federal Brasileira de 1988 em seu art. 5º, inciso LVII. Para tanto, serão apontados
os efeitos conquistados pela indústria de entretenimento quanto esta inclina-se à
espetacularização de fatos delitivos e seus agentes; considerando, ainda, a relevância
constitucional da liberdade de expressão (art. 5º, IX, CF/88), da liberdade de imprensa (art. 220,
caput, CF/88) e seus limites quanto à dignidade do suspeito e à proteção do Processo Penal,
concluindo com a afirmação da importância em observar a Proporcionalidade no que se refere
ao Direito e a Mídia, de modo que a distribuição de informações não deva ser realizada
indiscriminadamente. Utilizou-se, na pesquisa, os métodos dedutivo e referencial bibliográfico,
respaldando-se a adoção de obras e da legislação que discorrem a respeito dos pontos
averiguados.
This article aims to analyze the current problem regarding the media dissemination of everyday
crimes while directing the study to the reflexes of this dissemination to the life of the accused,
a person guaranteed by the Principle of Presumption of Innocence, affirmed in the Brazilian
Federal Constitution of 1988. To this end, the effects achieved by the entertainment industry
will be pointed out when it tends to the spectacularization of criminal facts and their agents;
considering also the constitutional relevance of freedom of expression, freedom of the press
and their limits regarding the dignity of the suspect and the protection of the Criminal
Procedure, concluding with the affirmation of the importance of observing Proportionality with
regard to Law and the Media; so that the distribution of information should not be carried out
indiscriminately. In the research, the deductive method and the bibliographic reference were
used, supporting the adoption of works and legislation that discuss the investigated points.
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 20
7
INTRODUÇÃO
1 MASSON, Cleber Rogério. Direito penal esquematizado – Parte geral – vol. 1 / Cleber Rogério Masson – 4. ed. rev.,
atual., e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2011.
10
Define-se “mídia” como o “meio através do qual as informações são divulgadas” (MÍDIA,
2021)2, ou seja, mídia é conjunto de meios de comunicação, como rádio, televisão, jornais,
imprensa, sites, entre outros. Entretanto, segundo Rodrigo Vilalba, a mídia, além de ser um
veículo de comunicação, atua, também, como um agente social, sendo, de acordo com Vilalba3,
“socialmente responsável pela organização de um discurso ideologicamente orientado e que
institucionalmente se apropria dos enunciados originais, preservando-os ou alterando-os de
modo variado”.
Em relação a liberdade de expressão, é um dos princípios fundamentais mais sagrados
garantido pela Constituição Federal. Então, a liberdade de expressão, mas especificamente a
liberdade de informação e de imprensa, é absoluta? De acordo com Ingo Sarlet 4, apesar da sua
extrema importância para um Estado democrático, a liberdade de expressão não é absoluta e é
limitada, inclusive, por outros direitos fundamentais. É inegável o importante papel da mídia,
sobretudo após o período obscuro vivido pelo Brasil durante a ditadura militar. Com isso, a
Constituição Federal de 1988, em diversos artigos, garante a liberdade de expressão em diversas
manifestações, como a liberdade de consciência e de crença (art. 5º., VI), a livre expressão da
atividade intelectual, artística, científica e de comunicação (art. 5º., IX), a livre manifestação
do pensamento (art. 5º., IV), entre outros.
Contudo, é necessário cautela, principalmente, quando a imprensa está fazendo cobertura
de uma investigação criminal ou até mesmo de um processo em andamento, onde, em alguns
casos, pessoas são expostas, depoimentos que deveriam ser sigilosos são exibidos em rede
nacional, investigados são mostrados como “culpados” sem ao menos ter um processo penal
iniciado. Como supramencionado, a liberdade de imprensa, englobada na liberdade de
expressão, não tem caráter absoluto e deve respeitar outros princípios constitucionais, como o
Princípio da Presunção de Inocência e a Dignidade da Pessoa Humana.
2 MÍDIA. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2022. Disponível em:
https://www.dicio.com.br/midia-2/. Acesso em: 17/04/2022.
3 VILABA, Rodrigo. Teoria da comunicação: conceitos básicos. São Paulo: Ática, 2006, p.34.
4 SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de direito constitucional / Ingo Wolfgang Sarlet, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel
Mitidiero. – 7. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
11
5 BRASIL. Decreto nº 592, de 6 de julho de 1992.Decreto que promulga o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos/MRE. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, p. 8716. 07 jul. 1992. Seção 1
6 BRASIL. Decreto nº 678, de 6 de novembro de 1992. Decreto que promulga a Convenção Americana sobre Direitos
Humanos (Pacto de São Jose da Costa Rica) – MRE. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, p.
15562. 09 nov. 1992. Seção 1
7 BRASIL. Constituição (1988), Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Art. 5º
13
passo em que estipula a possível privação à liberdade de um cidadão unicamente baseada num
interesse processual, ainda que para suprir determinada demanda pública. Entretanto, para a
sociedade, existe uma linha tênue entre a satisfação da justiça executada pelo poder estatal e o
contentamento ao sentimento de vingança particular inerente a cada indivíduo. À luz de Cesare
Beccaria, em sua obra “Dos delitos e das penas”, merece destaque questionar: qual o
fundamento do direito de punir?
É bem verdade que, desde sempre, o “monstro do ódio” sobre fatos criminais alcança a
opinião pública de forma determinante: a população, motivada pelo ânimo psicológico, vê o
poder e a força como os meios ideais a se manter justiça. Entretanto, se não existissem
legisladores e juristas comprometidos à conservação do nosso sistema jurídico, a barbárie
estaria anunciada. Presumindo inocência como dever de tratamento, no início do processo,
àquele que fora acusado, preservam-se os direitos de todos os envolvidos no caso concreto; a
fim firmar, o Estado, seu principal objetivo no que tange à jurisdição, que é a manutenção da
ordem social. E muito embora não se deva esperar um crime acontecer para que seja combatido,
a prevenção também está na positivação das leis.
Ainda a título de manter a sociedade precavida em favor da segurança pública,
modernamente não se pode negar a notabilidade do papel jornalístico ao Estado; todavia, a
transmissão de cada caso deve ser translúcida, sob o risco de atingir princípios constitucionais,
sendo, um deles, o da presunção de inocência. Nesse sentido, a imprensa é conhecida como
“quarto poder”, em virtude da influência que exerce – associada aos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário – em impulsionar, por meio da veiculação jornalística, influência ao
comportamento dos cidadãos. Sendo considerada poder, mesmo que doutrinariamente, carrega
a grande responsabilidade moral e ética sobre tal manutenção de transparência opinativa.
Ao expor um cidadão de maneira ofensiva, o desrespeito ao princípio da presunção de
inocência se faz maior do que a urgência em noticiar. Não raro, se observa o conflito entre a
liberdade de informação jornalística e a preservação pela integridade social do denunciado –
ser humano, que como integrante do nosso meio comum, não merece ser condenado à exclusão.
Posteriormente, ao ser comprovado o dano, a retração e a indenização trarão de volta a
dignidade roubada? E, se ao fim do processo, ficar comprovada a inocência e seguinte
absolvição do réu?
É preciso que haja uma ponderação sobre o atual exercício midiático e dos meios de
comunicação virtuais acerca do Direito Penal, e, ainda, que se reforcem os efeitos da Carta
14
Magna e das Leis em busca do equilíbrio entre: noticiar quem é o infrator e a vítima ou criar
mais uma vítima dentro da mesma notícia, desta vez tendo a sociedade como agressora?
Sabe-se que a Proporcionalidade funciona como reguladora da aplicação dos demais
princípios constitucionais, evitando-se que haja alguma hierarquia entre eles. Logo, o
balanceamento, não obstante gradativo, entre o ânimo vingativo individual do ser humano em
conjunto ao incentivo do meio comunicativo, protegeria todo e qualquer cidadão dos
julgamentos arbitrários os quais nos livramos há muitas décadas.
8 ESPETÁCULO. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2022. Disponível
em:https://www.dicio.com.br/espetaculo/. Acesso em: 06/05/2022.8
9 MASSON, Cleber Rogério. Direito Penal Esquematizado – Parte geral – Vol. 1/ Cleber Rogério Masson. – 4º ed. – Rio
de Janeiro : Forense; São Paulo: MÉTODO, 2011, p. 169.
15
Um caso histórico foi o da “Escola Base”. Segundo informações do Portal UOL, duas mães
de alunos do referente colégio da cidade de São Paulo, acusaram seis pessoas de praticar
“orgias” com seus filhos10, isso aconteceu em 1994.
Após notarem comportamentos atípicos em seus filhos, as mães buscaram a 6ª Delegacia,
no bairro do Cambuci, informando que “seus filhos de quatro e cinco anos estavam sendo
molestados sexualmente na escola, e talvez, levados numa Kombi para orgias num motel, onde
seriam fotografados e filmados11”. Além disso, sem maiores provas, as mães contactaram a
Rede Globo - que após duas décadas foi condenada a pagar indenização aos donos e motorista
da escola -12 e a partir desse momento as vidas de Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada
(proprietários da escola), Paula Milhim Alvarenga e seu marido Maurício Monteiro Alvarenga
(professora e motorista do transporte escolar das crianças) e do casal Saulo e Mara Nunes (pais
de um aluno) mudaram complemente.
10 BUONO, Vinicius. Caso Escola Base: A mentira que abalou o Brasil em 1994. UOL, 11 jun 2020. Disponível em:
<https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-o-que-foi-o-caso-escola-base-fake-news.phtml> Acesso
em 18/05/22.
11 LIMA, Raymundo de. Delação e escola: o caso da Escola Base. In Revista Espaço Acadêmico, Maringá, 2005, no
54,mensal – ISSN 1519.6186 – ano V. Disponível em:
<https://web.archive.org/web/20170225052142/https://www.espacoacademico.com.br/054/54lima.htm> Acesso em:
06/05/2022.
12 PRAGMATISMO POLÍTICO. Caso Escola Base: Rede Globo é condenada a pagar R$ 1,35 milhão. 17 dez 2012.
Disponível em: <https://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/12/caso-escola-base-rede-globo-e-condenada-pagar-r-135-
milhao.html> Acesso em 18/05/2022
16
13 JUSTIFICANDO. Da Série “Julgamento históricos”: Escola Base, a condenação que não veio pelo judiciário. 10/12/14.
Disponível em: http://www.justificando.com/2014/12/10/da-serie-julgamentos-historicos-escola-base-a-condenacao-que-nao-
veio-pelo-judiciario/> Acesso em 18/05/2022
14 CANAL CIÊNCIAS CRIMINAIS. Como o caso Escola Base enterrou socialmente os envolvidos. 18/05/18. Disponível
em: <https://canalcienciascriminais.com.br/caso-escola-base/>
15 LOPES JR., Aury. Direito processual penal / Aury Lopes Jr. – 18. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p.872.
16 JUSTIFICANDO. Da Série “Julgamento históricos”: Escola Base, a condenação que não veio pelo judiciário. 10/12/14.
Disponível em: http://www.justificando.com/2014/12/10/da-serie-julgamentos-historicos-escola-base-a-condenacao-que-nao-
veio-pelo-judiciario/> Acesso em 18/05/2022
17 JUSTIFICANDO. Da Série “Julgamento históricos”: Escola Base, a condenação que não veio pelo judiciário. 10/12/14.
Disponível em: http://www.justificando.com/2014/12/10/da-serie-julgamentos-historicos-escola-base-a-condenacao-que-nao-
veio-pelo-judiciario/> Acesso em 18/05/2022
18 OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal/ Eugênio Pacelli de Oliveira. – 18. ed. rev. e ampl. atual. de
acordo com as leis nº 12.830, 12.850 e 12.878, todas de 2013. – São Paulo : ATLAS, 2014, p. 55.
17
Sendo assim, o caso do educantário infantil Base deve ser visto como alerta para o poder
midiático; poder, este, que impacta não só as investigações ou os processos criminais, mas a
integridade psíquica e a qualidade de vida de pessoas, ferindo direitos fundamentais.
19 G1. Tragédia da boate Kiss completa 8 anos: ‘Todo janeiro passa um filme na cabeça’, diz sobrevivente. 27 jan.
2021. Disponível em: <https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/01/27/tragedia-da-boate-kiss-completa-8-anos-
todo-janeiro-passa-um-filme-na-cabeca-diz-sobrevivente.ghtml> Acesso em 16/05/22.
20 Caso Kiss: Condenados os quatro réus. TJRS, 2021. Disponível em: <https://www.tjrs.jus.br/novo/caso-
kiss/noticias/?idNoticia=78627>. Acesso em: 08/05/2022.
21 Caso Kiss: Condenados os quatro réus. TJRS, 2021. Disponível em: <https://www.tjrs.jus.br/novo/caso-
kiss/noticias/?idNoticia=78627>. Acesso em: 08/05/2022.
18
22 CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal – Parte geral (arts. 1º ao 120)/ Rogério Sanches Cunha. – 8º
ed.rev. ampl. e atual – Salvador: JusPODIVM, 2020, p. 198.
23 NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal comentado/ Guilherme de Souza Nucci – 18. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de
Janeiro: FORENSE, 2017, p. 189.
24JADER MARQUES. Razões de Apelação da Boate Kiss apresentadas (disponível no link da BIO). 15 mar. 2022.
Instagram: @jadermarquesadv. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/CbIqwSAvdFB/>. Acesso em 14/05/2022.
25 UOL. Caso Boate Kiss: acompanhe o 1º dia de julgamento no TJ-RS ao vivo. Youtube, 012022. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7Y1RAtISJiI>. Acesso em: 01/12/2022.
19
Conforme parecer, anexado nas razões de apelação do réu Elissandro Spohr, elaborado por
Alexandre Wunderkich e Marcelo Ruivo, a pedido do advogado Jader Marques, aponta que “o
fato é que a afirmação do eventual conhecimento de algum risco não significa, de maneira
alguma, aceitação de um perigo que extrapole os limites da culpa”. E ainda, “o conjunto de
provas permite somente permite a conclusão de que os acusados não previram o resultado como
provável e, portanto, não ‘consentiram’ com o resultado do acidente”.
Ademais, diante do comportamento da mídia, os jurados já estavam contaminados pela forte
opinião social, e decidindo baseados na emoção, no clamor dos familiares, no anseio da
população e não nas teses apresentadas pela defesa ou acusação.
Uma vez que o Tribunal do Juri funciona, para o réu, como um meio de demonstrar as
circunstâncias daquilo que lhe fora imputado; devem, os jurados, agir distantes de qualquer
influência externa ao tribunal. Essa garantia se dá pelo “Princípio da Incomunicabilidade” e
pela fiscalização dos oficiais de justiça durante o julgamento.
Conforme leciona Paulo Rangel, a incomunicabilidade amparada na lei é “para que o jurado
decida por si, sem influência estranha”26
27
Assim, a sentença condenatória lida pelo juiz Orlando Faccini Neto , resta clara a
observarmos que a condenação dos réus foi um meio de compensação, para trazer alivio àqueles
que sofreram, de forma direita ou indireta, com a tragédia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na inspeção para discernir e demarcar o papel da media class como quarto poder à nossa
estrutura social, foi preciso refletir sob uma reunião de problemáticas conflituosas ao Direito
Penal e ao Direito Processual Penal. De maneira generalizada, a imprensa funciona com
benemerência à Segurança Pública, sendo habilidosa ao fornecer dados informativos acerca de
crimes cotidianos. Restou demonstrada, portanto, a necessidade de reconhecer-se uma
emergência em confrontar a liberdade do meio de comunicação quando, este, arrodeia
indivíduos.
26 RANGEL, Paulo. Tribunal do júri: visão linguística, histórica, social e jurídica / Paulo Rangel. – 6. ed., rev., atual. e
ampl. – São Paulo: Atlas, 2018.
27 Boate Kiss: Veja a íntegra da sentença que condenou quatro réus. Migalhas. Disponível em:
<https://www.migalhas.com.br/quentes/356542/boate-kiss-veja-a-integra-da-sentenca-que-condenou-quatro-reus.>. Acesso
em: 14/12/2021.
20
REFERÊNCIAS
Boate Kiss: Veja a íntegra da sentença que condenou quatro réus. Migalhas, 2021.
Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/quentes/356542/boate-kiss-veja-a-integra-da-
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1994/d0592.htm#:~:text=Toda%20crian%C3%A7a%20ter%C3%A1%20direito%2C%20sem,
da%20sociedade%20e%20do%20Estado> Acesso em 27/05/2022
BUONO, Vinicius. Caso Escola Base: A mentira que abalou o Brasil em 1994. UOL, 11 jun.
2020. Disponível em: <https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-o-
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22
G1. Tragédia da boate Kiss completa 8 anos: ‘Todo janeiro passa um filme na cabeça’,
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