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Saxofone Brasileiro

- Manual de Prática e improvisação


na música popular brasileira –

Volume 1
1
Saxofone Brasileiro
- Manual de Prática e improvisação
na música popular brasileira –

Rafael Leme

2013
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Créditos:

01. Fotos compositores:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
http://www.dicionariompb.com.br/

02. Foto currículo autor:


Ivo Camargo
https://www.facebook.com/ivoalexandre.camargo?ref=ts&fref=ts

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Dedico este livro a todos os meus professores, que me ensinaram muito
além de música, em especial: Max Ferreira, César Roversi, Vladimir Sobral, Celso
Veagnolli, Vinícius Dorin, Nailor proveta, João Poleto, Spok Frevo e Vitor
Alcântara.

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Caros alunos,

É inevitável discorrermos sobre um assunto sem visitarmos e compreendermos sua essência.

A Música Popular Brasileira, sua virtuosidade e identidade, é parte da miscigenação de culturas


que foram vivenciadas no período colonial, como a cultura europeia, afro e indígena. Toda essa mistura de
culturas deram origem ao modo de vida e as primeiras manifestações artísticas da população brasileira.

Observando estas informações, em meados da metade do século XIX, parte do surgimento de


elementos que hoje dão identidade à música brasileira está ligada ao Choro. Mas o Choro, não como
gênero, sim como uma maneira “abrasileirada” de interpretação das Polcas, Schottisch, Valsas, Quadrilhas,
Mazurcas, etc.

As principais características dessa interpretação estão na forma da composição (AABBACCA), na


harmonia (inversão de baixos e harmonia tradicional), na instrumentação (cavaquinho, flauta e violão) e na
presença constante de sincopas. Vale lembrar que os gêneros citados são instrumentais e o pandeiro foi
introduzido na prática a partir do século XX. Até então, o instrumento era relegado ao batuque e
considerado inapropriado.

Durante este processo de desmistificação do Choro como forma de interpretação para o Choro
como gênero, deve-se destacar o Maxixe ou Tango Brasileiro, considerado a primeira dança, ritmo e música
genuinamente brasileiros, popularizados por volta de 1870. Já o Choro, somente a partir do início do
século XX passou a ser considerado gênero musical.

Neste primeiro volume, trabalharemos as articulações em cada gênero que miscigenado era
interpretado com a particularidade do músico brasileiro do final do século XIX ao início do século XX.
Trabalharemos também o ritmo, a improvisação e as principais características melódicas da Polca, do
Schottisch, da Valsa, do Maxixe e do Choro. Nossa intenção é orientá-los, seja na articulação ou na
criação dos primeiros exercícios e das primeiras composições voltadas pra este gênero tão vivo e virtuoso.

Finalizando, quero deixar claro que assim como o aprendizado de um novo idioma, a música vive do
som e não do papel, portanto, se para aprendermos uma determinada língua nos baseamos pela fonética,
para aprendermos música brasileira temos que ouvir referências e nos basearmos pelo som, não somente
pelos exercícios exemplificados neste compêndio.

Bom estudo para todos!

Rafael Leme.

Inverno de 2013.

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Atividades Diárias

1. Estudos de Sonoridade e Centralização da Coluna de Ar;

2. Estudos de Ponto de Ataque;

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Polca

3. Polca;
3.1. Principais compositores;
3.2. Exercícios Rítmicos;
3.3. Exercícios Práticos;
3.4. Exercícios Práticos;
3.5. Escalas Maiores;
3.6. Estudos de Polca com Escalas Maiores;
3.7. Estudos com Terças;
3.8. Apreciação;
3.9. Composição;
3.10. Estudo Melódico;

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3. Polca

Dança e ritmo provenientes da antiga região da Boêmia, atualmente conhecida como República
Tcheca. Possui compasso binário simples e andamento allegretto.

Sua primeira aparição nos palcos do Brasil foi por volta de 1845, no Rio de Janeiro.

Praticada por compositores de teatro música e grupos de choro, foi uma linha direta com a
música popular, que quando interpretada de forma sincopada por estes grupos, a partir de 1860,
começariam a elaborar a linguagem musical brasileira.

3.1. Principais Compositores

Ernesto Nazaré (1863-1934)

Joaquim Antônio da Silva Callado (1848-1880)

Anacleto de Medeiros (1866-1907)

Irineu de Almeida (1890-1916)

Henrique Alves de Mesquita (1830-1906)

Miguel Emídio Pestana (1845-1885).

1. Ernesto Nazareth 12.. Anacleto de Medeiros 3. Joaquim A. S. Callado 4. Henrique A. Mesquita

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3.8. Apreciação

3.8.1. Sugestão para apreciação:

- Sultana (1913) – Chiquinha Gonzaga

3.8.2. Qual a instrumentação utilizada na apreciação sugerida?

R:_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

3.8.3. Descreva a forma e os compassos da apreciação sugerida acima.

R:_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

3.8.4. Cite mais três composições de Chiquinha Gonzaga que podem ser classificas como Polca?

R:_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

Curiosidades

- Chiquinha Gonzaga compos sua primeira música aos 11 anos de idade. A música foi feita especialmente para
a noite de Natal e recebeu o nome de “Canção dos Pastores”.

Site sugerido

http://www.chiquinhagonzaga.com

5. Chiquinha Gonzaga

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Valsa

4. Valsa;
4.1. Principais Compositores;
4.2. Exercícios rítmicos;
4.3. Exercícios Práticos;
4.4. Tríades;
4.5. Apreciação;
4.6. Estudo Melódico;

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4. Valsa

Dança de salão conhecida desde o século XV, quando surgiu na Alemanha e na Áustria. Foi
trazida para o Brasil em 1808 pela família real portuguesa. Possui compasso ternário, começou a firmar-se
no Brasil na metade do século XIX como música instrumental e a partir do século XX como canção.

4.1. Principais Compositores

Salvador Fábregas (1820-1880)

Francisco Libânio Colás (1830-1885)

Carlos Gomes (1836-1886)

Ernesto Nazaré (1863-1934)

Chiquinha Gonzaga (1847-1935)

Anacleto de Medeiros (1866-1907)

6. Carlos Gomes 7. Chiquinha Gonzaga 8. Ernesto Nazareth

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4.5.
4.5. Apreciação

4.5.1. Sugestão para apreciação:

- Despedida – Anacleto de Medeiros

4.5.2. Qual a instrumentação utilizada na apreciação sugerida?

R:_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

4.5.3. Descreva a forma e os compassos da apreciação sugerida acima.

R:_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

Bibliografia Sugerida
Sugerida

- Três Vultos Históricos da Música Brasileira (Mesquita, Callado e Anacleto) de Catedrático Baptista
Siqueira 1970.

9. Anacleto de Medeiros

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Schottisch

5. Schottisch;
5.1. Principais Compositores;
5.2. Exercícios Rítmicos;
5.3. Exercícios Práticos;
5.4. Composição;
5.5. Apreciação;
5.6. Estudo Melódico;

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5. Schottisch
Dança alemã, começou a difundir-se na Europa em meados do século XIX. Foi muito bem recebida
no Brasil e em pouco tempo tornou-se popular. Era harmonizada em compassos quaternários ou binários
com o ritmo mais vivo que a Valsa e mais lento que a Polca.

Curiosidades:
Curiosidades:

"... Um fato curioso sobre essa dança é que batizada com uma palavra alemã que significa
"escocês", nada tem a ver com qualquer dança ou gênero musical da Escócia". (Uma História da Música
Popular Brasileira" - Jairo Severiano - Editora 34).

Ou seja, a Schottisch nasceu na Alemanha, não na Escócia. E por sua semelhança com a polca,
levou os ingleses a chama-la de “Polca Alemã”.

5.1.
5.1. Principais Compositores

Aurélio Cavalcanti (1834 - 1915 ou 1920)

Irineu de Almeida (1873 – 1916)

Anacleto de Medeiros (1866 - 1907)

Henrique Nepomucemo Dourado (1880 – 1909)

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10. Irineu de Almeida

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5.5.
5.5. Apreciação

5.5.1. Sugestões para apreciação:

- Iara (1903) – Anacleto de Medeiros.

- Implorando – Anacleto de Medeiros.

- O Teu Olhar – Anacleto de Medeiros.

- Eva – Irineu de Almeida.

Bibliografia Sugerida

- MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e
popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.
- MARIZ, Vasco. A canção brasileira. Editora: MEC. Rio de Janeiro, 1956.

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Maxixe

6. Maxixe;
6.1. Principais Compositores;
6.2. Exercícios Rítmicos;
6.3. Exercícios Práticos;
6.4. Escalas Maiores com Sétima Menor;
6.5. Tríades;
6.6. Tétrades com Sétima Menor;
6.7. Exercícios de Tétrades Maiores com Sétima Menor;
6.8. Apreciação;
6.9. Composição;
6.10. Estudo Melódico;

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6. Maxixe
O Maxixe (também conhecido como Tango Brasileiro) surgiu no Rio de Janeiro por volta de 1870.
É ritmo e dança em compasso binário tendo sua origem da Polca, do Lundu e da Habanera. Segundo muitos
historiadores são considerados o primeiro ritmo e dança urbana genuinamente brasileira, que ganhou força
no final do século XIX, mas acabou quase extinto devido à virtuosidade como dança e por ter surgido
nas classes menos favorecidas, sendo considerada uma manifestação vulgar.

6.1. Principais Compositores

Joaquim Antônio da Silva Calado (1848 – 1880)

Viriato Figueira da Silva (1851 – 1883)

Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935)

Anacleto de Medeiros (1866 – 1907)

Irineu Batina (1890 – 1916)

Mário Cavaquinho (?)

Sátiro Bilhar (? – 1927)

Candinho do Trombone (1879 – 1960)

Ernesto Nazareth (1863 – 1934)

Pixinguinha (1897 – 1973)

11. Joaquim Calado 12. Anacleto de Medeiros 13. Candinho do trombone 14. Chiquinha Gonzaga 15. Ernesto Nazareth

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6.8. Apreciação

6.8.1. Faça a apreciação das composições sugeridas abaixo:

- Cheguei (Pixinguinha e Benedito Lacerda)

- Apanhei-te Cavaquinho (Ernesto Nazareth)

- Dorinha, Meua Amor (José Francisco de Freitas)

Site Recomendado

http://www.ernestonazareth150anos.com.br/

Bibliografia Sugerida

TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular: da modinha à canção de protesto. 2. Ed.
Petrópolis: Vozes, 1975.

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Choro

7. Choro;
7.1. Principais compositores;
7.2. Exercícios Rítmicos;
7.3. Exercícios Práticos;
7.4. Apreciação;
7.5. Composição;
7.6. Estudo Melódico;

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7. Choro
O aparecimento do choro, não como gênero musical, sim como uma forma particular de
interpretação, tem a ver com a maneira dos músicos brasileiros do final do século XIX, em executar as
polcas, habaneras, valsas, lundus, mazurcas, schotisch, etc. Ele é composto em compasso binário simples
e passou a ser considerado gênero somente a partir do século XX.

7.1.
7.1. Principais Compositores
ALBERTINO PIMENTEL (1874 – 1929) JOSÉ PEREIRA DA SILVEIRA ( 1841 – 1889)

ANACLETO DE MEDEIROS (1866 – 1907) JUCA KALLUT (1858 – 1922)

AURÉLIO CAVALCANTI (1874 – 1915) JUCA VALE (1850? – 1910?)

CÂNDIDO PEREIRA DA SILVA (1879 – 1960) LEANDRO DE SANT’ANNA (1870? – 1930?)

CHIQUINHA GONZAGA (1847 – 1935) LUIZ BORGES DE ARAÚJO (1860? – 1920?)

CICERO TELLES DE MENEZES (1880? – 1910?) LUIZ BRANDÃO (1870? – 1940?)

CIPRIANO (1880? – 1930?) LUIZINHO (1845? – 1905?)

CLÁUDIO MONTEIRO (1860? -1920?) LULA CAVAQUINHO (1878? – 1823?)

DUQUE ESTRADA MEYER (1848 – 1905) MONDENGO (1870? – 1940?)

ERNESTO NAZARETH (1870? – 1934) PATÁPIO SILVA (1880 – 1907)

EURICO BATISTA (1870? – 1930?) PIXINGUINHA (1897 – 1973)

FELISBERTO MARQUES (1860? – 1920?) PORFÍRIO DE SÁ (1860? – 1920?)

FREDERICO DE JESUS (1878? – 1948?) QUINCAS LARANJEIRAS (1873 – 1930)

GALDINO BARRETO (1855? – 1930?) SATURNINO (1845? – 1905?)

GERALDO DOS SANTOS (1860? – 1935?) SATYRO BILHAR (1860 – 1927)

GULHERME CANTALICE (1850? – 1920?) VIDEIRA (1860? – 1895?)

HENRIQUE ALVES DE MESQUITA (1830 – 1906) VIRGÍLIO PINDO DA SILVEIRA (1850? – 1910?)

HENRIQUE NEPOMUCENO DOURADO (1880? – 1909) VIRIATO FIGUEIRA DA SILVA (1851 – 1883)

IRINEU DE ALMEIDA (1873 – 1916)

IRINEU PIANINHO ( 1870? – 1930?)

JOÃO SALGADO (1870? – 1930?)

JOAQUIM ANTÔNIO DA SILVA CALLADO JR. (1848 – 1880)

JOAQUIM DOS PASSOS BARROSO (1870? – 1930?)

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7.4. APRECIAÇÃO

7.4.1 Aprecie as composições sugeridas abaixo:

- Proezas de Solon (Pixinguinha e Benedito Lacerda)

- Tico-Tico no Fubá (Zequinha de Abreu)

- Noites Cariocas (Jacob do Bandolim)

- Espinha de Bacalhau (Severino Araújo)

Bibliografia Sugerida

TINHORÃO, José Ramos. Historia Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Ed.
34, 1998.
ANDRADE, Mário de. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo, Martins, 1965.
ANDRADE, Mário de. Aspectos da música brasileira. São Paulo, Martins, 1965.

Site Recomendado

http://ims.uol.com.br/

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Discografia Sugerida

8. Discografia Sugeria;

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8. Discografia Sugerida
Artista Título Gravadora
Abel Ferreira Brasil, Sax e Clarineta Discos Marcus Pereira
Água de Moringa Água de Moringa Buda Musique
Água de Moringa Saracoteando Rob Digital/ Malandro
Records
Altamiro Carrilho Dois em Um: Revivendo EMI
Pattapio + A Bordo do
Vera Cruz
Altamiro Carrilho Dois em Um: Rio Antigo EMI
+ Chôros Imortais
Altamiro Carrilho, Chiquinho do Noites Cariocas (Os Kuarup Discos/
Acordeon, Joel Nascimento, Paulo maiores do Choro ao vivo Milan
Moura, Paulo Sergio Santos, Zé da no Municipal)
Velha, Henrique Cazes, Luiz Otávio
Braga, Beto Cazes, Omar Cavalheiro.
Special Guest: João Carlos Assis
Brasil
Altamiro Carrilho, Luiz Eça, Galo Preto, Patápio Silva Atração/Acervo Funarte
Banda do Corpo de Bombeiros do
Estado de Rio de Janeiro
Antonio Adolfo & Nó em Pingo d'Água João Pernambuco Atração/Acervo Funarte
Antonio Adolfo, Olivia Hime, Roberto Sempre Chiquinha Kuarup Discos
Szidon, Banda Anacleto de Medeiros
Art Metal Quinteto & Banda de Câmara Sempre Anacleto Kuarup Discos
Anacleto de Medeiros
Banda da Casa Edison, Almeida Cruz, Chiquinha Gonzaga – a Revivendo
Bahiano, Grupo Chiquinha Gonzaga, etc. Maestrina,
Maestrina, Vol. 1 & 2
Carlos Malta Jeitinho Brasileiro Malandro Records
(Escultor dos Ventos)
Carlos Malta & Quarteto de Cordas Pixinguinha Alma e Corpo 500 Anos de Som
Carlos Poyares Brasil, Seresta Discos Marcus Pereira
Carlos Poyares Uma Chorada na Casa do Kuarup Discos
Six
Déo Rian & Conjunto Noites Cariocas Inéditos de Jacob do Eldorado Memória
Bandolim
Dilermando Reis Dilermando Toca Phonodisc/Atração
Pixinguinha
Dirceu Leitte Leitte de Coco Caju/Milestone
Elizeth Cardoso, Radamés Gnattali & Uma Rosa Para Atração/Acervo Funarte
Camerata Carioca Pixinguinha
Guinga, Nó em Pingo d‘Água, Trio Orquídea: Choro e Samba Rob Digital
Madeira Brasil, Zé da Velha, Jorginho em Niterói
do Pandeiro, Quarteto Maogani,
Eduardo Neves, et al.
Henrique Cazes & Família Violão Desde Que o Choro É Kuarup Discos
Choro
Henrique Cazes Relendo Waldir Azevedo RGE

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Henrique Cazes & Marcello Gonçalves Pixinguinha de Bolso Kuarup Discos


Isaias & Seus Chorões Pé na Cadeira Kuarup Discos
Jacob do Bandolim & Conjunto Época Jacob do Bandolim: Acoustic Disc
de Ouro Mandolin Master of
Brazil – Original
Classic Recordings, Vol.
I
Jacob do Bandolim & Conjunto Época Jacob do Bandolim: Acoustic Disc
de Ouro Mandolin Master of
Brazil – Original
Classic Recordings, Vol.
II
Jacob do Bandolim & Conjunto Época Jacob do Bandolim (3-
(3- BMG
de Ouro CD box)
Jacob do Bandolim, Conjunto Época de Pixinguinha/70 MIS/Rob Digital
Ouro, Radamés Gnattali, et al.
Jorginho do Pandeiro, Mauricio Arranca-
Arranca-toco Acari Records
Carrilho, Nailor Azevedo "Proveta" &
Pedro Amorim
Luciana Rabello Luciana Rabello Acari Records
Luiz Americano Saxofone, Por Que InterCD Records
Choras?
Maria Teresa Madeira & Pedro Amorim Sempre Nazareth Kuarup Discos
Mauricio Carrilho, Altamiro Carrilho, Mauricio Carrilho Acari Records
Andréa Ernest Dias, Amtônio Auguto,
Arismar do Espírito Santo, Bernardo
Bessler, Celsinho Silva, Cristiano
Alves, Eliezer Rodrigues, Hugo Pilger,
Jessé Sadoc, João Lyra, Jorginho do
Pandeiro, Leonardo Miranda, Luciana
Rabello, Marcelo Bernardes, Nailor
Azevedo (Proveta), Pedro Aragão,
Sérgio de Jesus
Nó em Pingo D'Água Receita de Samba Visom
Nonato Luiz O Choro da Madeira CPC/UMES
Orquestra Brasília Orquestra Brasília (O Kuarup Discos
Maior Legado Escrito de
Pixinguinha)
Orquestra de Salão Tira o Dedo do Guerra-
Guerra-Peixe: Música Independent release
Pudim Popular
Paulinho da Viola, César Faria, Chiquinho Memórias 2 – Chorando EMI
Faria, Copinha, Cristóvão Bastos,
Dininho, Chaplin, Hercules
Paulinho da Viola, César Faria, Samba & Choro Negro WDR
Cristóvão Bastos, Dininho, Marçal,
Hercules, Cristina Buarque
Paulo Moura Mistura e Manda Kuarup Discos
Paulo Moura Gafieira etc & tal Kuarup Discos
Paulo Moura Carimbó do Moura Música Latina
(Confusão Urbana,

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Suburbana e Rural)
Paulo Moura & Os Batutas Pixinguinha Rob Digital
Paulo Moura & Raphael Rabello Dois Irmãos Kuarup Discos
Paulo Sérgio Santos Segura Ele Kuarup Discos
Pixinguinha & Os Oito Batutas Pixinguinha: No Tempo Revivendo
dos Oito Batutas
Pixinguinha, Benedito Lacerda, Orlando Pixinguinha 100 Anos RCA/BMG
Silva, et al.
Pixinguinha, Benedito Lacerda, Custódio Naquele Tempo – Choros Revivendo
Mesquita e Orquestra, Garoto, Carolina e Valsas
Cardoso de Menezes
Pixinguinha, João da Baiana, Clementina Raízes do Samba: EMI
de Jesus Pixinguinha
Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Choro: 1906—
1906—1947 Frémeaux & Associés
Custódio Mesquita, Benedito Lacerda,
Jacob do Bandolim, João Pernambuco,
Luperce Miranda, Canhoto, et al.
Rabo de Lagartixa Rabo de Lagartixa Kuarup Discos/
(Quebra-
(Quebra-Queixo) Malandro Records
Radamés Gnattali Radamés Interpreta RGE
Radamés
Radamés Gnattali & Camerata Carioca Vivaldi & Pixinguinha Atração/Acervo Funarte
Radamés Gnattali & Raphael Rabello Tributo a Garoto Atração/Acervo Funarte
Raphael Rabello Relendo Dilermando Reis RGE
Raphael Rabello & Dino 7 Cordas Raphael Rabello & Dino Caju/Kuarup Discos
7 Cordas
Waldir Azevedo Waldyr Azevedo – Os EMI
Grandes Sucessos
Waldir Azevedo Enciclopédia Musical Warner/Continental
Brasileira 18: Waldir
Azevedo
Zé da Velha & Silvério Pontes Só Gafieira! Kuarup Discos
Zé da Velha & Silvério Pontes Ele e Eu Independent release

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RAFAEL LEME
Multi-instrumentista, compositor, escritor e
educador.

Iniciou seus estudos em 1992, com o professor Max


Ferreira na atual sede da Associação Corporação Musical
Municipal Maestro “Ângelo Cosentino” de Leme/SP.

Formou-se em saxofone e flauta transversal


popular no Conservatório “Cacilda Becker” (1996), em
saxofone popular no Conservatório Dramático e Musical
“Dr. Carlos de Campos” (2000) e em saxofone avançado
na EMESP (2004).

Instrumentista e escritor premiado em


diversos concursos pelo Brasil, destacando-se nos
festivais: Coca-Cola SESI de Teatro (1999), Mapa
Cultural Paulista (1999 - 2011), Viola de Todos os
Cantos (2011), Certame da Canção (2011 – 2012), O Amor na Literatura – Casa do Novo Autor (1999 –
2000 – 2002 – 2003 - 2004), etc.

Pesquisador e educador premiado com o projeto Bom Menino no I Prêmio Anhangüera de Educação
(2011).

Palestrante e solista com carreira internacional, atuando em palcos na Espanha e Itália.

Atualmente é saxofonista da USP Jazz Band (Ribeirão Preto/SP), técnico em instrumento na


Associação Amigos do Projeto Guri (Regional Ribeirão Preto/SP), coordenador e músico do grupo “Quarteto
Brasileiro de Saxofones” (Ribeirão Preto/SP), pesquisador e criador da organização didática “Manual de
Prática e Improvisação na Música Popular Brasileira” e um dos responsáveis pela divulgação da música
popular brasileira e sua inserção como ferramenta para o ensino coletivo.

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Outras Obras:

- Saxofone Brasileiro, Manual de prática e improvisação na música popular Brasileira, volume 2;

-Saxofone Brasileiro, Manual de prática e improvisação na música popular Brasileira, volume 3;

- A música popular brasileira no Ensino Coletivo, Atividades e Direcionamentos;

- Lítero & Musical, Caderno de Partituras;

- música Popular brasileira para Quarteto de Saxofones;

- Choro-Jazz, Arranjos para Quarteto de Saxofones das Obras de K-Ximbinho;

Contatos:

Rafael.sax.leme@gmail.com

https://www.facebook.com/pages/Rafael-
https://www.facebook.com/pages/Rafael-Leme/459266837477913?ref=hl
Leme/459266837477913?ref=hl

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