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PACIENTES PROSTATECTOMIZADOS
Camilla Gabrielly de Lima Souza Santana1
camillagabrielly34@gmail.com
RESUMO: Introdução. O câncer de próstata é a segunda neoplasia mais comum na população do sexo
masculino. Segundo o INCA, seu principal tratamento e cura requer a cirurgia de prostatectomia radical,
no qual se retira toda a próstata, junto com a radioterapia. Contudo, isso acarreta em diversas
complicações, dentre elas, a mais exacerbada está a incontinência urinária. Essa disfunção advinda da
cirurgia conta com o auxílio da fisioterapia, direcionada principalmente para recursos nos músculos do
assoalho pélvico. Objetivos. Evidenciar a eficácia da atuação do fisioterapeuta na incontinência urinária
resultante da prostatectomia radical. Metodologia. Esse trabalho trata-se de uma revisão de literatura,
realizada no período de outubro a novembro de 2020, por meio da Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Lilacs, utilizando
os descritores: Prostatectomia, Incontinência urinária, Fisioterapia, Diafragma da Pelve e Modalidades de
fisioterapia. Resultados e Discussão. De acordo com os resultados, uma melhor e mais rápida
recuperação da continência urinária se deu oriundo do acompanhamento do fisioterapeuta no pré e pós
operatório devido aos pacientes aprenderem antes da cirurgia a realizar a contração dos MAPs. Um outro
método eficiente foi a eletroestimulação endo-anal, resultando em um aumento da força muscular,
redução no número de fraldas usadas, aumento da capacidade de contração dos MAPs e diminuição do
volume de perda urinária nas AVDs. Por fim, evidenciou uma melhora na continência urinária através do
tratamento fisioterapêutico traçado pelo programa de exercício de Kegel, associado com o biofeedback e
orientações de pós operatório. Conclusão. Nesse trabalho conclui-se que a atuação do fisioterapeuta na
reabilitação da incontinência urinária pós prostatectomia é indispensável, visando uma melhor qualidade
de vida para o paciente.
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1,2Discente
do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio Recife.
Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio Recife.
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Vol. 6 – N° 02 - Março, 2021_________________________________
ABSTRACT: Introduction. Prostate cancer is the second most common cancer in the male population.
According to INCA, its main treatment and cure requires radical prostatectomy surgery, in which the
entire prostate is removed, along with radiotherapy. However, this causes several complications, among
them, the most exacerbated is urinary incontinence. This dysfunction of the surgery has the aid of
physiotherapy, directed mainly to the resources in the pelvic floor muscles. Objective. To highlight the
effectiveness of the physiotherapist's action in urinary incontinence resulting from radical prostatectomy.
Methodology. This work is a bibliographic review, carried out from October to November 2020, through
the Online Medical Literature Analysis and Recovery System (MEDLINE), Online Scientific Electronic
Library (Scielo) and Lilacs, using the descriptors: Prostatectomy, Urinary Incontinence, Physiotherapy,
Pelvis Diaphragm and Physiotherapy Modalities. Results and discussion. According to the results, a
better and faster recovery of urinary continence came from the monitoring of the physiotherapist in the
pre and postoperative period due to the patients' learning before surgery to perform the contraction of the
pelvic floor muscles. Another efficient method was endoanal electrostimulation, resulting in an increase
in muscle strength, a reduction in the number floor muscles to contract and a decrease in the volume of
urinary loss in activities of daily living. Finally, it showed improvement in urinary continence through the
physiological treatment outlined by the kegel exercise program, associated with biofeedback and
postoperative guidance. Conclusion. In this study, it is concluded that the role of the physiotherapist in
the rehabilitation of urinary incontinence after prostatectomy is essential, aiming at a better quality of life
for the patient.
INTRODUÇÃO
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Cerca de 40% dos pacientes não consegue reiniciar a sua vida sexual e 69%
relatam dificuldade durante o ato após a PR. Durante a cirurgia acontece a lesão do
sistema simpático, estruturas como o plexo, nervos pélvicos e carnosos são danificados,
resultando em complicações urinarias e eréteis (RAMOS et al., 2020).
As disfunções relacionadas a PR vêm associada de baixa autoestima, ansiedade
ou depressão, no qual normalmente os pacientes se sentem fisicamente, mentalmente e
emocionalmente desgastados, influenciando em sua relação familiar. O sentimento de
impotência e o medo de perder seus parceiros(as) afetam diretamente os homens e
consequentemente a sua qualidade de vida (BERNARDES et al., 2019; BICALHO et al.,
2012).
Existe um distanciamento do autocuidado em relação ao sexo masculino (MAIA
et al., 2012). A população masculina é a que menos procura atendimento médico.
Alguns autores relatam que esse fato está relacionado a própria socialização do homem,
o cuidado não é visto como uma prática do sexo (GOMES et al., 2007). Quando
falamos de homens que procuram exames de rotinas relacionados ao CP o número
diminui.
O pós-operatório da prostatectomia conta com o auxílio fisioterapêutico e inclui
o treino do MAPs, o uso do biofeedback, a eletroestimulação funcional dos músculos do
assoalho pélvico, com eletrodo endo-anal, estimulação elétrica transcutânea ou uma
combinação desses métodos. (KAKIHARA et al., 2007; ZAIDAN, 2016)
A fisioterapia tem como objetivo, fortalecer a musculatura do assoalho pélvico
(MAP), normalizando assim a função destes músculos e promovendo suas contrações
conscientes e eficazes em momentos de aumento da pressão intra-abdominal, que
previne perda involuntária de urina (OLIVEIRA et al., 2018).
Esse trabalho tem como objetivo discutir sobre a eficácia da atuação do
fisioterapeuta direcionada principalmente na musculatura pélvica resultando na
reabilitação da incontinência urinária advinda da prostatectomia radical.
METODOLOGIA
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DISCUSSÃO E RESULTADOS
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Tem-se como sugestões em busca de uma melhor qualidade de vida aos paciente
com IUPPR, a terapia cognitivo-comportamental, treinando habilidades de
enfrentamento, grupos de apoio, terapias conservadoras e etc. Otimizando o tempo do
indivíduo e resultando em um menor impacto negativo. (BERNARDES, et al., 2019).
É importante o incentivo para que os homens procurem atendimento médico de
forma preventiva, obtendo assim um diagnóstico precoce, facilitando o processo de
tratamento e diminuindo o efeitos adversos relacionados a doença. (BERNARDES, et
al., 2019).
CONCLUSÃO
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. RAMOS, N.; RAMOS, R.; SILVA, E. Ressecção anterior do reto vs prostatectomia
radical. Existem diferenças na reabilitação sexual? Revista do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões, Rio de Janeiro, V.27, Junho, 2020.
12. SANTOS, A. G.; ALMEIDA, N. A. S.; JORGE, L. B.; XAVIER, S. S.; LATORRE, G.
S. Efetividade do exercício pélvico no perioperatório de prostatectomia radical:
Revisão de literatura. Revista Bras. Promoção Saúde, Fortaleza, V. 29, N. 1, P. 100-
106, jan/mar, 2016.
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