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Primeira edição
26.10.2018
Atmosferas explosivas
Parte 37: Equipamentos não elétricos para
atmosferas explosivas — Tipos de proteção não
Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
Número de referência
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
52 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional...............................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Determinação da adequabilidade......................................................................................3
5 Requisitos para equipamentos com tipo de proteção por segurança
construtiva “c”....................................................................................................................4
5.1 Requisitos gerais................................................................................................................4
5.2 Proteção contra ingresso (IP)............................................................................................4
5.2.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.2.2 Proteção contra ingresso em casos especiais................................................................4
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8.3.1 Generalidades....................................................................................................................25
8.3.2 Ensaio de aumento de pressão sobre equipamentos fechados, com invólucro
selado que contém líquidos de proteção estáticos ou com fluxo................................25
8.3.3 Ensaio de sobrepressão sobre equipamentos fechados que possuem invólucro
com porta de inspeção.....................................................................................................25
9 Documentação...................................................................................................................25
9.1 Documentação para equipamentos com tipo de proteção por segurança
construtiva “c”..................................................................................................................25
9.2 Documentação para equipamentos com tipo de proteção por controle de fontes
de ignição “b”....................................................................................................................26
9.3 Documentação para equipamentos com tipo de proteção por imersão em líquido
“k”.......................................................................................................................................26
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10 Marcação............................................................................................................................27
10.1 Generalidades....................................................................................................................27
10.2 Dispositivos de segurança...............................................................................................27
Anexo A (informativo) Abordagem e aplicação: Equipamentos com tipo de proteção “c”..........28
A.1 Observações gerais com relação à avaliação dos riscos de ignição..........................28
A.2 Selo de caixa de selagem (ver Tabela A.2)......................................................................28
A.3 Selagem por anel de deslizamento..................................................................................30
A.4 Selagem radial...................................................................................................................35
A.5 Transmissão por correias.................................................................................................41
Anexo B (normativo) Requisitos de ensaios.....................................................................................43
B.1 Ensaio do tipo “operação a seco” para montagens com selagem lubrificada...........43
B.2 Ensaio de tipo para a determinação do tempo máximo de acoplamento da
montagem com embreagem.............................................................................................43
B.2.1 Equipamentos....................................................................................................................43
B.2.1.1 Montagem com embreagem.............................................................................................43
B.2.1.2 Sensor de temperatura.....................................................................................................44
B.2.1.3 Motor de acionamento......................................................................................................44
B.2.1.4 Mecanismo de bloqueio....................................................................................................44
B.2.1.5 Dispositivos de registro...................................................................................................44
B.2.1.6 Câmara de condicionamento...........................................................................................44
B.2.2 Procedimento....................................................................................................................44
B.2.2.1 Preparação da amostra.....................................................................................................44
B.2.2.2 Temporização....................................................................................................................44
B.2.2.3 Registro da temperatura...................................................................................................44
B.2.2.4 Resultados.........................................................................................................................45
B.2.2.5 Informação ao usuário......................................................................................................45
Anexo C (informativo) Metodologia: equipamento com tipo de proteção “b”...............................46
Anexo D (informativo) Abordagem para a definição do tipo de proteção contra ignição
requerido utilizado em equipamentos para atingir diferentes EPL.............................47
D.1 Para EPL Gc e Dc..............................................................................................................47
D.2 Para EPL Gb e Db..............................................................................................................47
Figura
Figura C.1 – Fluxograma dos procedimentos descritos neste documento.................................46
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Tabelas
Tabela 1 – Tipos mínimos de proteção contra ignição requeridos quando Ex “b” é selecionado
para atingir um EPL pretendido para equipamentos dos Grupos II e III......................20
Tabela 2 – Tipos mínimos de proteção contra ignição requeridos quando Ex “b” é selecionado
para atingir um EPL pretendido para equipamentos do Grupo I..................................21
Tabela A.1 – Lista de exemplos para alguns dos processos possíveis e princípios utilizados....28
Tabela A.2 – Caixa de selagem por gaxeta......................................................................................29
Tabela A.3 – Selagem por anel de deslizamento.............................................................................31
Tabela A.4 – Selagem por junta radial..............................................................................................36
Tabela A.5 – Transmissão por correias............................................................................................42
Tabela E.1 – Aplicação do tipo de proteção contra ignição...........................................................49
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR ISO 80079-37 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
pela Comissão de Estudo de Vocabulário “Ex”, Graus de Proteção de Invólucros (Códigos IP),
Graus de Proteção de Máquinas Elétricas Girantes, Vocabulário para Atmosferas Explosivas,
Ambientes ou Edificações Protegidas por Pressurização, Proteção por Invólucros Pressurizados
(Ex “p”), Ambientes ou Edificações Protegidas por Pressurização, Ventilação Artificial para Proteção
de Analisadores e Equipamentos Não Elétricos para Atmosferas Explosivas (CE-003:031.005).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 27.07.2018 a 27.08.2018.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 80079-37:2016,
que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for explosive atmospheres (ISO/TC 31),
Subcommittee Non-electrical equipment and protective systems for explosive atmospheres (SC 31M),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Part of ABNT NBR ISO 80079 specifies the requirements for the design and construction of
nonelectrical equipment, intended for use in explosive atmospheres, protected by the types of protection
constructional safety “c”, control of ignition source “b” and liquid immersion “k”.
This Part of ABNT NBR ISO 80079 supplements and modifies the requirements in ABNT NBR ISO 80079-36.
Where a requirement of this Standard conflicts with the requirement of ABNT NBR ISO 80079-36 the
requirement of this Standard takes precedence.
Atmosferas explosivas
Parte 37: Equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas —
Tipos de proteção não elétricos: segurança construtiva “c”, controle de
ignição de fontes “b” e imersão em líquido “k”
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR ISO 80079 especifica os requisitos para o projeto e a fabricação de equipa-
mentos não elétricos destinados para instalação em atmosferas explosivas, protegidos pelos tipos de
proteção por segurança construtiva “c”, controle de fontes de ignição “b” e por imersão em líquido “k”.
Esta Parte da ABNT NBR ISO 80079 complementa e modifica os requisitos da ABNT NBR ISO 80079-36.
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Quando um requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR ISO 80079-36, prevale-
cem os requisitos indicados nesta Norma.
Os tipos de proteção “c”, “k” e “b” não são aplicáveis aos equipamentos do Grupo I, EPL Ma, sem a
inclusão de precauções adicionais de proteção contra a ocorrência de uma ignição.
Os tipos de proteção contra ignição descritos nesta Norma podem ser utilizados de forma individual
ou em combinação entre si, de forma a atingir os requisitos para equipamentos do Grupo I, Grupo II
e Grupo III, dependendo dos resultados da avaliação de risco de ignição, de acordo com o indicado
na ABNT NBR ISO 80079-36.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)
ABNT NBR ISO 281, Mancais de rolamentos – Capacidade de carga dinâmica e vida útil estimada
ISO 1813, Belt drives – V-ribbed belts, joined V-belts and V-belts including wide section belts and
hexagonal belts – Electrical conductivity of antistatic belts: Characteristics and methods of test
ISO 9563, Belt drives – Electrical conductivity of antistatic endless synchronous belts – Characteristics
and test method
ISO 4413, Hydraulic fluid power – General rules and safety requirements for systems and their
components
ABNT NBR ISO 4414, Transmissão pneumática de potência – Regras gerais e requisitos de segurança
para sistemas e seus componentes
ABNT NBR ISO 80079-36, Atmosferas explosivas – Parte 36: Equipamentos não elétricos para
atmosferas explosivas – Métodos e requisitos básicos
EN 13237, Potentially explosive atmospheres – Terms and definitions for equipment and protective
systems intended for use in potentially explosive atmospheres
EN 13501-1, Fire classification of construction products and building elements – Part 1: Classification
using data from reaction to fire tests
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 80079-36
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3.1
segurança construtiva “c”
tipo de proteção contra ignição onde medidas construtivas são aplicadas de forma a proteger contra a
possibilidade da ignição a partir de superfícies quentes, faíscas mecânicas e compressão adiabática
geradas por partes móveis
3.2
faíscas geradas mecanicamente
faíscas geradas por impactos mecânicos ou partículas incandescentes por atrito, bem como um feixe
de partículas, geradas por impacto ou atrito entre dois materiais sólidos
3.3
controle de fontes de ignição “b”
tipo de proteção contra ignição onde dispositivos mecânicos ou elétricos são utilizados em conjunto
com equipamentos não elétricos, para reduzir, de forma manual ou automática, a probabilidade de
uma fonte potencial de ignição se tornar uma fonte efetiva de ignição
Nota 1 de entrada: Este dispositivo pode ser, por exemplo, um sensor de nível utilizado para indicar a falta de
óleo de lubrificação, um sensor de temperatura para indicar um rolamento aquecido ou um sensor de rotação
para indicar uma sobrevelocidade.
3.3.1
medida de controle automática
ação tomada sem intervenção manual, de forma a reduzir a probabilidade de uma fonte potencial de
ignição se tornar uma fonte efetiva de ignição
3.3.2
medida de controle manual
ação tomada por uma pessoa como resultado de um alerta, indicação ou alarme, de forma a reduzir
a probabilidade de uma fonte potencial de ignição se tornar uma fonte efetiva de ignição
3.3.3
prevenção de ignição de dispositivos ou sistemas
arranjo que converte sinais de um ou mais sensores em uma ação ou indicação, de forma a reduzir
a probabilidade de uma fonte potencial de ignição se tornar uma fonte efetiva de ignição
3.3.4
dispositivos de segurança
dispositivos destinados a serem utilizados no interior ou no exterior de uma área contendo atmosfera
explosiva, porém requeridos para contribuir para a operação segura do equipamento e dos sistemas
de proteção, com relação aos riscos de explosão
3.4
imersão em líquido “k”
tipo de proteção onde as fontes potenciais de ignição são tornadas não efetivas ou separadas da
atmosfera explosiva pela imersão total das fontes de ignição em um líquido de proteção ou por imersão
parcial e recobrimento contínuo de suas superfícies ativas com um líquido de proteção, de forma
que uma atmosfera explosiva que possa estar acima do líquido, ou no lado externo do invólucro do
equipamento não possa entrar em ignição
3.4.1
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líquido de proteção
líquido que evita que a atmosfera explosiva entre em contato direto com fontes potenciais de ignição,
desta forma assegurando que a atmosfera explosiva não possa entrar em ignição
3.4.2
equipamento com um invólucro selado
equipamento totalmente fechado que limita o ingresso de uma atmosfera externa durante a expansão
e a contração do líquido de proteção contido internamente durante a sua utilização em serviço
Nota 1 de entrada: Tais equipamentos incluem uma tubulação associada a eles e frequentemente contêm
um dispositivo de alívio de sobrepressão.
3.4.3
equipamento com um invólucro ventilado
equipamento fechado que permite a entrada e a saída de uma atmosfera externa por meio de um
dispositivo de respiro ou de aberturas restritas durante a expansão e contração do fluido de proteção
contido em seu interior, durante a operação normal
3.4.4
equipamento aberto
equipamento que é imerso ou que possui componentes imersos em um líquido de proteção e que é
aberto para a atmosfera externa
Nota 1 de entrada: Por exemplo, um vaso aberto em sua parte superior com componentes móveis imersos.
Tais equipamentos incluem uma tubulação associada a eles.
4 Determinação da adequabilidade
Antes que seja tomada uma decisão de proteger o equipamento ou partes do equipamento para utili-
zação como um conjunto, incluindo as partes de interconexão, pelas medidas descritas nesta Norma,
o equipamento ou suas partes devem ter sido submetidos a avaliações de risco de ignição, de acordo
com a ABNT NBR ISO 80079-36.
Estes requisitos também se aplicam à interconexão das partes do equipamento, incluindo as suas
juntas (por exemplo, juntas cimentadas, brasagem ou juntas soldadas).
NOTA Estes requisitos são atendidos pela utilização de um ou mais dos seguintes documentos:
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5.2.1 Generalidades
O grau de proteção contra ingresso (Códigos IP), como especificado na ABNT NBR IEC 60529,
proporcionado pelo invólucro externo do equipamento, depende de seu regime de serviço pretendido
e do tipo de ambiente para o qual o equipamento é projetado para ser instalado. Um grau de proteção
apropriado deve ser determinado como parte da análise de risco de ignição (ver Seção 4) e, se
pertinente para fins de proteção contra ignição, deve ser capaz de proporcionar aquele grau de
proteção.
NOTA Os graus de proteção (Códigos IP) de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 não são destinados a
proporcionar proteção contra o ingresso de uma atmosfera explosiva.
Os seguintes pontos especificam o grau de proteção mínimo para invólucros utilizados nas respecti-
vas circunstâncias descritas.
b) No caso de equipamento destinado à instalação em atmosfera explosiva de gás, quando a entrada
de poeira ou líquido puder causar uma falha que possa representar uma fonte de ignição, o grau
de proteção deve ser de pelo menos IP5X contra ingresso de poeiras e IPX4 contra ingresso de
líquidos.
NOTA Um invólucro é frequentemente utilizado por outras razões de segurança, por exemplo, grau de
proteção IP2X para evitar que partes do corpo venham a manter contato com partes girantes.
Gaxetas, selos, labirintos, buchas, foles e diafragmas não lubrificados não podem se tornar uma
fonte de ignição efetiva, por exemplo, se existir um risco de faíscas geradas mecanicamente e de
superfícies quentes que possam se tornar uma fonte de ignição efetiva. Metais leves não podem ser
utilizados para estas partes neste caso (ver ABNT NBR ISO 80079-36).
Materiais não metálicos devem ser resistentes a deformações e degradações que possam reduzir
a sua efetividade de proteção contra a ocorrência de explosão, dentro do período de tempo de vida
de operação do equipamento.
A selagem de caixa de gaxetas (pacote de gaxetas) deve somente ser utilizada quando forem apre-
sentadas instruções pelo fabricante, de forma a limitar a temperatura máxima de superfície durante
a operação da gaxeta; alternativamente, um meio automático de selagem deve ser previsto.
Selos que normalmente requeiram a presença de um material lubrificante, o qual possa ser reabas-
tecido para reduzir a probabilidade da ocorrência de superfícies quentes na interface do selo com
partes do equipamento devem ser projetados de forma a assegurar a presença suficiente do material
lubrificante, ou o equipamento, deve ser protegido por um dos seguintes meios:
●● projeto do equipamento de forma a ser capaz de executar o ensaio de “operação a seco”, como
descrito no Anexo B, sem ultrapassar a temperatura máxima de superfície do equipamento e sem
sofrer danos que possam reduzir a efetividade de sua proteção contra ignição.
O monitoramento deve ser tanto contínuo quanto pela inspeção e avaliação adequadas requeridas.
Quando o nível de material lubrificante não puder ser facilmente monitorado (por exemplo, um labirinto
contendo graxa em seu interior), as informações aplicáveis requeridas devem ser fornecidas nas
instruções do fabricante para o usuário.
As instruções devem incluir os detalhes relacionados à lubrificação correta, bem como ao monitora-
mento e a manutenção de tais selos.
Fluidos refrigerantes e lubrificantes que sejam requeridos para a proteção contra a ocorrência de
superfícies quentes capazes de causar uma ignição ou de gerar faíscas (ver Seção 7) devem possuir
uma temperatura de ignição (ver ABNT NBR IEC 60079-20-1) pelo menos 50 K acima da temperatura
máxima de superfície do equipamento, quando o líquido estiver sendo utilizado.
NOTA A ABNT NBR IEC 60079-20-1 encontra-se em processo de revisão, sendo a nova edição publicada
como ABNT NBR ISO/IEC 80079-20-1.
Qualquer fluido que possa ser liberado não pode resultar em uma fonte efetiva de ignição, por exem-
plo, devido à alta temperatura ou ao carregamento eletrostático.
5.5 Vibração
Fontes efetivas de ignição, superfícies quentes ou faíscas geradas mecanicamente ou perda
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de proteção devido à vibração devem ser evitadas. A vibração pode surgir a partir do próprio equipa-
mento ou do local onde o equipamento está montado.
O fabricante deve elaborar todas as instruções necessárias para a instalação, operação e manutenção.
Em particular, as instruções devem especificar a faixa correta de rotação de operação do equipamento,
de forma a evitar vibrações excessivas.
A avaliação do risco de ignição (ver ABNT NBR ISO 80079-36) deve identificar as partes móveis que
podem levar à ocorrência de níveis inseguros de vibração ou de impacto ou de atrito. Tais partes
devem ser fabricadas de forma que sejam improváveis de se tornar uma fonte efetiva de ignição
durante o tempo total de vida de operação do equipamento, levando em consideração o EPL,
em conjunto com as instruções.
Quando o ponto de fusão de um material utilizado na fabricação de partes móveis estiver abaixo da
temperatura máxima de superfície do equipamento, ou este material não for capaz de causar uma
superfície capaz de gerar uma ignição ou faíscas mecanicamente geradas, medidas adicionais de
proteção não são normalmente necessárias (por exemplo, instalação de uma placa de sacrifício com
baixo ponto de fusão, ou utilização de um ventilador de plástico no interior de um alojamento metálico,
ou utilização de um ventilador metálico com pontas das hélices com material não centelhante com
baixo ponto de fusão).
As distâncias de afastamento entre uma parte móvel não lubrificada e as partes fixas devem ser
projetadas de forma que a probabilidade de contato por atrito capaz de produzir uma fonte de ignição
efetiva, na forma de superfícies quentes ou de faíscas mecanicamente geradas, seja adequada ao
EPL pretendido do equipamento.
5.6.3 Lubrificação
Para partes móveis que necessitem de lubrificação, de forma a evitar a ocorrência de temperaturas
excessivas ou de faíscas geradas mecanicamente, uma lubrificação efetiva deve ser assegurada,
por exemplo, por meio de:
●● uma alimentação constante de óleo, por meio de um reservatório e de uma bomba e, se requerido,
de um resfriador de óleo, ou
5.7.1 Generalidades
a) adequação do rolamento para o regime de serviço destinado para o equipamento, por exemplo,
rotação, temperatura, carregamento mecânico e variações de rotação e de carga;
b) tempo de vida nominal básico do rolamento, como descrito na ABNT NBR ISO 281 para rola-
mentos com elementos de rolos (ver também a NOTA 1);
c) encaixe adequado e montagem do rolamento em seu alojamento e sobre o eixo (tolerâncias,
circunferência e qualidade do acabamento superficial), levando em consideração as cargas radiais
(verticais) e axiais sobre o rolamento em relação ao eixo e ao seu alojamento;
e) cargas axiais e radiais do rolamento causadas pela expansão térmica do eixo e do alojamento
sob as condições mais severas de operação;
f) proteção do rolamento contra o ingresso de água e poeira, se necessário para evitar falhas
prematuras;
g) proteção do mancal de rolamento contra a circulação de corrente elétrica, incluindo correntes
parasitas circulantes (as quais podem causar, por exemplo, faiscamento capaz de provocar uma
ignição ou faiscamento capaz de causar erosão que leve a uma falha prematura, no ponto de
contato entre a esfera e a pista de um rolamento);
h) instalação de um sistema adequado de lubrificação, de acordo com o regime de lubrificação para
o tipo de rolamento (por exemplo, rolamento de deslizamento, lubrificação das bordas, filme fixo
ou lubrificação de filme completo hidrodinâmico são os regimes mais comumente utilizados);
j) substituição após um desgaste inaceitável ou no final do tempo de vida útil recomendado, o que
acontecer primeiro;
m) quando uma operação especial inicial for necessária, que possa levar uma fonte efetiva de ignição,
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NOTA 1 Até o presente momento não existe ensaio experimental algum adequado para demonstrar que
um determinado tipo de rolamento apresenta um baixo risco de se tornar uma fonte de ignição em serviço.
Os fabricantes de rolamentos de esferas e de rolos, entretanto, estimam uma vida útil básica correspondente à
probabilidade de ocorrência de uma falha mecânica durante o tempo de operação (por exemplo, a ocorrência
de falha devido à deformação de um componente do rolamento ou devido à delaminação por fadiga ou a
ocorrência de fragmentação de um dos componentes do rolamento). Esta característica básica de tempo
de vida útil pode ser utilizada na avaliação do risco de ignição, em uma tentativa de determinar o risco
de uma falha do rolamento que possa levar à ocorrência de uma superfície quente ou de faíscas geradas
mecanicamente se tornarem uma fonte capaz de causar uma ignição. O tempo de vida útil básico de um
rolamento de esfera ou de rolos é baseado no valor de carga radial e axial que o rolamento pode suportar
teoricamente durante um milhão de rotações. Este valor é normalmente expresso como um valor “L” (“Life”)
em termos do tempo de vida útil previsto de rotações, ou do tempo previsto de operação em horas de
serviço. Em uma tentativa de redução do risco de ocorrência de uma falha em serviço a um valor mínimo, é
fundamental que o fabricante do equipamento leve em consideração um devido projeto de dimensionamento
do rolamento, a sua razão de cargas axial e radial, os requisitos de fabricação, lubrificação, resfriamento e
os procedimentos de manutenção. Uma verificação periódica é também recomendada durante o tempo de
operação em serviço, de forma a detectar a ocorrência de uma falha eminente. Nos casos em que o rolamento
atua com a função de um isolador, medidas construtivas são tomadas, de forma a evitar a separação das
partes isolantes do equipamento (ver ABNT NBR ISO 80079-36).
NOTA 2 O tempo de vida em serviço de um rolamento depende em grande parte das suas condições de
serviço, e desta maneira não é possível calcular de forma confiável o seu tempo de serviço.
NOTA 3 Rolamentos sem elementos de rolos não são considerados, uma vez que não é possível calcular
sua vida em serviço. Os requisitos de lubrificação são indicados a seguir, em 5.7.2.
5.7.2 Lubrificação
Rolamentos que dependam da presença de um meio de lubrificação para proteção contra a possibi-
lidade de uma elevação de temperatura exceder a temperatura de superfície máxima ou a geração
de faíscas mecânicas capazes de causar uma ignição devem ser fabricados de forma a assegurar
a presença do meio de lubrificação. Isto pode ser obtido por meio de rolamentos que permaneçam
selados durante o seu tempo de vida útil, por um sistema de lubrificação por banho de óleo ou por
um sistema de lubrificação automático, ou por um sistema manual de monitoramento de nível de
óleo, juntamente com instruções adequadas sobre procedimentos periódicos de manutenção, e com
a frequência recomendada de inspeção.
Se as medidas de proteção acima indicadas não atingirem o EPL requerido do equipamento, medidas
adicionais para monitorar uma lubrificação adequada devem ser empregadas, por exemplo, por meio
de instalação de sensores de nível, vazão, pressão ou temperatura, os quais acionem as funções
de alarme ou de desligamento, antes da condição crítica do sistema de lubrificação ter sido atingida;
ver Seção 6.
Os rolamentos devem ser fabricados de materiais resistentes aos líquidos ou vapores para os quais
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NOTA Não é um requisito desta Norma que o fabricante confirme, por meio de ensaios, a adequação para
cada combinação de fluidos e de material do rolamento.
As caixas de engrenagem devem atender aos requisitos de 5.1. Quando a avaliação do risco de
ignição (ver ABNT NBR ISO 80079-36) mostrar que pode ainda existir uma fonte de ignição, uma outra
forma de proteção contra a ocorrência de ignição deve ser utilizada (por exemplo, pela proteção por
imersão em líquido; ver Seção 7).
Quando o equipamento incluir dispositivos para alterar a relação de rotação (manualmente ou auto-
maticamente), a caixa de engrenagem deve ser projetada de forma a assegurar que esta seja incapaz
de gerar temperaturas que excedam a temperatura máxima de superfície ou de gerar faíscas produ-
zidas mecanicamente.
a) Esteiras transportadoras por atrito (ou fricção) (por exemplo, esteiras planas, em forma de “V”,
em forma de cunha e correias com sulcos em forma de “V”), onde altas temperaturas de super-
fície são previstas e podem representar um risco de ignição.
b) Esteiras transportadoras sincronizadas (controladas por meio de encaixe entre os dentes e sulcos),
com uma interação mecânica positiva entre os dentes das correias e os sulcos das polias,
nas quais a geração de calor devido ao atrito ou fricção normalmente não ocorre.
Esteiras de transmissão de potência não podem ser capazes de desenvolver uma descarga eletrostá-
tica capaz de gerar uma ignição durante a operação.
Esteiras transportadoras não podem ser utilizadas em partes de equipamentos que requeiram
uma fabricação para equipamentos com EPL Ga ou Da. Esteiras que atendam aos requisitos das
ISO 1813 e ISO 9563 são adequadas para equipamentos com EPL Mb, Gb ou Db, com exceção
de equipamentos para aplicações em Grupo IIC. A velocidade da esteira não pode exceder 30 m/s.
Esteiras com conectores não podem ser utilizadas com velocidades de esteiras acima de 5 m/s.
Quando a resistência elétrica de uma esteira for conhecida, de forma a aumentar o tempo normal de
serviço, o fabricante deve especificar, nas suas instruções para os usuários, o período de tempo para
repetir os ensaios ou para substituir a esteira.
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As esteiras não podem ser consideradas um caminho adequado para aterramento entre o acionamento
e as polias acionadas.
Esteiras transportadoras folgadas podem causar a geração de cargas eletrostáticas ou altas tempe-
raturas de superfície; o tensionamento correto da esteira deve ser especificado nas instruções do
fabricante e mantido pelos usuários,
NOTA Em casos quando dispositivos são utilizados para assegurar o tensionamento correto da esteira,
deve ser determinado se estes dispositivos podem servir para detectar correias quebradas.
Em casos de acionamentos que operem fora do alinhamento e que possam causar temperaturas que
excedam a temperatura máxima de superfície, um alinhamento correto deve ser mantido (ver 5.8.2.6).
NOTA Uma esteira transportadora devidamente projetada e instalada, operando próximo ao seu limite
de capacidade, normalmente produz uma elevação da temperatura de superfície em condições normais, até:
A ocorrência de aumentos de temperatura maiores que os valores indicados acima reduz o tempo
de vida útil das esteiras transportadoras.
Se a polia ou os rolos de acionamento forem acionados por um motor elétrico alimentado pela rede,
a conexão elétrica para o aterramento, normalmente proporcionada pelo motor elétrico, pode ser
levada em consideração.
O fabricante deve incluir nas suas instruções para os usuários um requisito para a verificação da equi-
potencialização durante os períodos de instalação e de manutenção.
bilidade de ignição.
Quando uma esteira transportadora é equipada com um dispositivo para detectar um eixo de saída
travado, escorregamentos, correias quebradas ou desalinhadas, isto deve ser levado em consideração
quando da avaliação da temperatura máxima durante a ocorrência de falhas.
Acionamentos por correntes com velocidades acima de 1 m/s e contendo uma fonte potencial de
ignição (identificada pela avaliação de risco de ignição requerida pela ABNT NBR ISO 80079-36)
devem ser equipados com meios capazes de assegurar um engate contínuo das correntes e de seus
dentes associados, de forma a evitar a ocorrência de uma fonte efetiva de ignição. Quando isto não
for possível, deve ser instalado um dispositivo que remova a potência de acionamento dos dentes
da corrente em uma eventual quebra da corrente, desengate da corrente ou deslizamentos além dos
valores-limites especificados nas instruções do fabricante (ver Seção 6).
A temperatura máxima de qualquer fluido de transmissão de potência que possa ser liberado não pode
exceder a temperatura máxima de superfície do equipamento, se esta liberação puder gerar um risco
de ignição.
De forma a reduzir a probabilidade de ignição de uma atmosfera explosiva devido à queima do líquido,
o fluido de transmissão de potência deve possuir uma característica adequada de resistência ao fogo.
NOTA 2 É frequentemente requerida por legislações nacionais a utilização de fluidos diferentes ou espe-
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cíficos, resistentes ao fogo em determinados sistemas hidráulicos, por exemplo, para aplicações em minas
subterrâneas.
Equipamentos pneumáticos devem atender aos requisitos da ABNT NBR ISO 4414.
●● conter somente lubrificantes que sejam resistentes à ignição ou carbonização dentro das faixas de
temperaturas previstas. As instruções do fabricante devem recomendar os tipos de lubrificantes
que sejam adequados.
Caso os equipamentos possuam mangueiras flexíveis para a saída de ar, estas mangueiras não
podem ser fabricadas com materiais elastoméricos que possam carbonizar e formar partículas incan-
descentes, dentro das faixas de temperaturas previstas.
5.9.1 Generalidades
Engrenagens e acoplamentos devem ser montados ou monitorados (ver Seção 6), de forma que
nenhuma parte fixa ou móvel que seja exposta à atmosfera explosiva exceda a temperatura máxima
de superfície do equipamento. Em caso de partes plásticas ou de partes não metálicas da engrenagem
ou do acoplamento, o seu material ou a forma de montagem deve excluir a possibilidade de uma
descarga eletrostática capaz de gerar uma ignição.
NOTA Exemplos dos tipos de embreagens ou acoplamentos acima indicados são embreagens com
discos de atrito, embreagens centrífugas do tipo em forma de sino, acoplamentos com fluidos, conversores
de torque e acoplamentos de fluido com engrenagem controlada (scoop).
5.9.2 Escorregamento
Durante o período de total acoplamento, não pode haver escorregamento ou movimento relativo similar
entre os mecanismos de entrada e saída de potência que sejam prováveis de causar uma superfície
aquecida que exceda a temperatura máxima de superfície.
Os requisitos acima indicados podem ser atingidos por meio de um ou mais dos seguintes métodos:
●● instalando dispositivos de controle de tal forma posicionados que seja removido o acionamento
de potência de entrada, se qualquer parte da montagem do acoplamento ou da embreagem,
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●● instalando dispositivos de controle de tal forma que seja removido o acionamento de potência,
no caso de ocorrência de escorregamento, devido a uma falha, ajuste incorreto ou desgaste
excessivo sobre o mecanismo ou placas de fricção ou atrito (por exemplo, discos de embreagens).
5.9.3 Atrito
De forma a evitar o aquecimento inseguro por atrito, o tempo máximo requerido por mecanismos
para atingir um acoplamento completo a partir de um estado de repouso, ou de um desacoplamento
completo, não pode fazer com que o equipamento ultrapasse a temperatura máxima de
superfície. Um método para atingir isto é determinar o tempo máximo de acoplamento seguro,
como descrito em B.2.
Quando operados dentro de seus parâmetros de projeto, os acoplamentos flexíveis não podem gerar
superfícies quentes que excedam a temperatura máxima de superfície, nem se desintegrar de forma
que possam gerar o risco de uma fonte de ignição, por exemplo, pelo contato entre partes metálicas
móveis. Os fabricantes devem especificar os parâmetros, utilizando métodos reconhecidos de cálculos
ou de ensaios.
Acoplamentos flexíveis devem ser projetados e fabricados de materiais que minimizem a probabilidade
de ocorrência de uma descarga eletrostática, de acordo com o requerido pelo EPL atribuído para o
equipamento.
NOTA 2 Isto não necessita de um caminho elétrico condutivo (pelo acoplamento flexível) entre os eixos
acoplados, a menos que especificado como necessário para completar um caminho para o terra a partir de
outras partes da máquina acoplada.
Quando acoplamentos flexíveis utilizam elementos não metálicos para a separação de componentes
metálicos que poderiam de outra forma entrar em contato e gerar faíscas capazes de provocar uma
ignição, instruções devem especificar os procedimentos de instalação e de manutenção requeridos
para reduzir a probabilidade de ocorrência de contato entre metal/metal durante utilização normal.
Acoplamentos flexíveis projetados para tolerar desalinhamentos do eixo devem ser instalados de tal
forma que o desalinhamento não exceda os valores limites indicados pelo fabricante, com relação a
qualquer movimento previsto ou flexão da máquina após a sua instalação. Em particular, os guias e
os trilhos devem ser suficientemente precisos para assegurar uma operação concêntrica dos trilhos
do acoplamento, e de uma tolerância adequada de diâmetro, de forma a auxiliar em assegurar uma
fixação do eixo de forma segura e precisa.
As instruções do fabricante devem incluir o torque máximo, a velocidade máxima de rotação, os limites
nos desvios de alinhamento angular e linear, a elevação de temperatura dos poliméricos ou acopla-
mentos metálicos com molas durante a operação normal nos parâmetros-limites, bem como quaisquer
outras informações necessárias para a utilização segura.
Freios projetados para serem utilizados somente para a parada de emergência do equipamento devem
ser fabricados de forma a atender aos seguintes requisitos:
●● Freios de emergência com EPL Gb ou Db, com uma probabilidade rara de parada de emergência,
não necessitam de meios adicionais de proteção. Se a parada de emergência for requerida devido
à presença de uma atmosfera explosiva, são aplicáveis os requisitos de 5.11.2.
Freios de serviço devem ser fabricados para permitir que a máxima energia cinética seja dissipada,
de forma que nem a temperatura máxima de superfície seja excedida nem as faíscas geradas meca-
nicamente sejam produzidas, em qualquer parte exposta para a atmosfera explosiva.
Freios estacionários devem ser instalados com um intertravamento, de forma que seja evitada a
aplicação da potência de acionamento, se o freio não estiver totalmente liberado. Alternativamente,
deve ser instalado um dispositivo de controle que monitore os freios estacionários e que emita um
alerta sonoro para o operador, se o equipamento ou a máquina se mover antes do freio ser totalmente
liberado.
Molas e elementos de absorção de energia devem ser fabricados e, quando necessário, possuir
um sistema de lubrificação ou de resfriamento, de forma que as partes expostas para a atmosfera
explosiva não produzam superfícies aquecidas que excedam a temperatura máxima de superfície,
nem faíscas geradas mecanicamente, em caso de ocorrência de ruptura ou de quebra em serviço.
Esteiras transportadoras devem ser incapazes de desenvolver ou gerar uma carga eletrostática que
cause uma ignição durante a sua operação. As propriedades eletrostáticas devem ser avaliadas de
acordo com a IEC TS 60079-32-1.
5.13.2 Materiais
Os materiais utilizados na fabricação devem ser não combustíveis ou que não propaguem ou suportem
a propagação de uma combustão ou chama. Isto inclui os materiais classificados como A1, A2 ou B,
de acordo com a EN 13501-1 (ver ISO 19353). A seleção destes materiais deve ser feita de acordo
com as considerações de uma avaliação de risco de ignição.
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NOTA 2 Requisitos legais nacionais podem requerer que as esteiras transportadoras em minas subterrâneas
sejam submetidas a ensaios mais rigorosos de resistência ao fogo, com base na aplicação de um queimador
com gás propano em uma amostra de ensaio, ou em um ensaio de um equipamento completo em uma galeria
de mina e em um cilindro rotativo da esteira em contato com uma correia estacionária da esteira.
Sistemas de esteiras transportadoras capazes de gerar superfícies quentes que excedam a tempe-
ratura máxima de superfície, devido à ocorrência de folgas, afrouxamentos, deslizamentos ou escor-
regamentos das esteiras ou das correias de acionamento ou de outras partes rolantes ou girantes,
devem ser equipados com meio que assegure que o tensionamento correto da esteira seja mantida,
de acordo com as recomendações do fabricante.
O tensionamento correto da esteira pode ser obtido tanto pelo monitoramento do tensionamento da
correia como pela comparação da velocidade relativa entre o cilindro ou rolete de acionamento e a
esteira. O monitoramento pode ser contínuo ou por inspeção e examinação apropriada. O fabricante
deve especificar a diferença máxima permitida de velocidade entre o rolete de acionamento e a esteira.
Se a diferença da velocidade relativa entre o cilindro ou rolete e a esteira que estão sendo compa-
radas exceder 10 %, convém que ocorra o desligamento da fonte de energia para o acionamento.
5.13.4 Alinhamento
Sistemas de esteiras transportadoras que sejam capazes de operar fora de seu alinhamento e que
desta forma gerem superfícies quentes que excedam a temperatura de superfície máxima devem ser
equipados com meios de detecção de alinhamentos incorretos ou indevidos.
5.13.5 Aterramento e equipotencialização
A estrutura de apoio, os chassis ou os suportes dos equipamentos que contenham as esteiras
transportadoras devem ser fabricados com materiais que conduzam a eletricidade e devem ser
montados de forma que proporcionem um caminho de drenagem para o aterramento de quaisquer
cargas eletrostáticas que possam ocorrer ou ser geradas sobre as esteiras. A estrutura de apoio,
chassis ou suportes inclui a polia de acionamento ou o tambor e quaisquer polias de guias ou rolos
associados com a esteira transportadora. Pontos específicos para a equipotencialização elétrica entre
as partes separadas e o aterramento devem ser proporcionados quando a resistência elétrica de
caminho de drenagem para o terra exceder o valor de 1 MΩ.
Se a polia de acionamento ou rolos de acionamento forem acionados por um motor elétrico alimen-
tado pela rede, a conexão elétrica para o aterramento, normalmente proporcionada pelo motor
elétrico, pode ser levada em consideração.
O fabricante deve incluir nas instruções um requisito para a verificação da equipotencialização durante
os períodos de instalação e de manutenção.
Para aplicação do Tipo de Proteção “b”, são requeridos sistemas de controle que sejam:
O propósito desta Norma é utilizar sistemas simples na medida do possível, de forma a atingir os
níveis de proteção pertinentes ou pretendidos de equipamentos (EPL).
NOTA Exemplos de tais sistemas simples são sistemas de comutação mecânicos (incluindo sistemas
hidráulicos e pneumáticos) ou sistemas de comutação eletromecânicos, como:
—— transmissor de pressão de óleo de uma máquina que requer lubrificação para ser segura;
—— uma válvula de controle de passagem (by-pass) acionada termicamente para controlar a temperatura do
líquido de uma bomba;
É reconhecido que sistemas com confiabilidade comprovada de acordo com as normas de segurança
funcional (IEC 61508, IEC 61511 ou ISO 13849-1) estão disponíveis e podem ser utilizados para
demonstrar que a confiabilidade requerida foi alcançada, mas o uso destes sistemas não é um requisito
desta Norma.
6.2.1 Generalidades
Quando a avaliação do risco de ignição descrita na ABNT NBR ISO 80079-36 tiver revelado fontes
potenciais de ignição e o fabricante tiver decidido reduzir a probabilidade destas se tornarem efetivas
pela aplicação de proteção descrita na Seção 6, o fabricante do equipamento deve determinar,
por meio de cálculos ou ensaios de tipo, os parâmetros de controle (por exemplo, temperatura,
velocidade, pressão etc.) associados com aquelas fontes potenciais de ignição. Para poder lidar
NOTA Sensores instalados no equipamento são utilizados de forma frequente para monitorar o seu
funcionamento adequado. Em casos de desvio da operação normal, um alarme ou uma função de comutação
é acionado. As informações geradas por estes sensores são processadas localmente ou por meio de sistemas
de controle de processo. A informação fornecida pelo sensor é utilizada, em alguns casos, para gerar alarmes
ou funções de comutação, para reduzir a probabilidade de fontes potenciais de ignição se tornarem fontes
efetivas de ignição.
Cada valor crítico de segurança deve ser determinado pelo fabricante como o valor acima ou abaixo do
qual uma fonte potencial de ignição pode tornar-se efetiva. Os valores de ajuste (set points) pertinentes
para o controle das fontes de ignição devem ser indicados nas instruções do equipamento controlado
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a) temperatura máxima de superfície resultante do atrito normal ou anormal ou aquecimento gerado
pela máquina ou processo;
b) sobrevelocidade máxima admissível que, se excedida, pode resultar em uma ignição causada por
quebra ou centelhamento por atrito;
c) sobrepressão máxima admissível que, se excedida pode resultar em uma ignição causada por
quebra ou centelhamento por atrito;
d) vibração máxima admissível, antes que as distâncias entre as partes fixas e móveis sejam
reduzidas para níveis capazes de provocar ignição;
e) valor máximo admissível de desgaste das pastilhas de freio ou disco de embreagem antes que
o deslizamento ou fricção por atrito resulte em um centelhamento ou superfície quente capaz de
provocar ignição;
f) quantidade mínima ou fluxo de óleo refrigerante necessário para manter superfícies quentes
abaixo da temperatura de ignição da atmosfera;
g) nível mínimo de lubrificante necessário para reduzir a probabilidade de ignição causada pelo
aquecimento por atrito ou centelhamento;
h) desalinhamento máximo para reduzir a probabilidade de as partes móveis entrarem em contato
com as partes fixas.
●● diferença de nível entre os parâmetros normais e os parâmetros críticos (por exemplo, tempera-
tura normal e temperatura crítica);
6.3.2 Instruções
Quando o sistema ou dispositivo de proteção contra ignição é construído para indicar ou fornecer
um aviso ou indicação ao operador para tomar medidas destinadas a reduzir a probabilidade
de uma fonte potencial de ignição se tornar uma fonte efetiva de ignição, o aviso ou a indicação deve
ser projetada para evitar um mal-entendido ou confusão do operador com relação à ação requerida.
NOTA Em alguns casos, o sistema ou dispositivo de proteção contra ignição tem pelo menos dois níveis:
o primeiro nível fornece um aviso ao operador e o segundo nível atua no sistema. Em alguns casos, o aviso
pode ser utilizado para reduzir a probabilidade da ativação ilegítima do sistema de proteção contra ignição.
As partes do sistema de proteção contra ignição que estejam localizadas em uma atmosfera
explosiva não podem ser, por si mesmas, uma fonte de ignição (ver ABNT NBR ISO 80079-36 e
ABNT NBR IEC 60079-0).
Um sistema de proteção contra ignição do tipo b1 deve incluir componentes com nível adequado de
confiabilidade, montados e instalados de acordo com quaisquer normas pertinentes, adotando princí-
pios de segurança experimentados, capazes de suportar influências esperadas durante a operação.
Um sistema de proteção contra ignição do tipo b1 deve estar de acordo com os seguintes requisitos:
●● se um parâmetro de controle ultrapassar um valor crítico (ver 6.2.2), uma ação é tomada para
minimizar a probabilidade de uma fonte de ignição se tornar efetiva ou um aviso é dado advertindo
que uma fonte de ignição pode desenvolver-se;
●● o sistema de proteção contra ignição é capaz de ser verificado a intervalos adequados e esta
verificação deve ter o propósito de detectar a perda da função de segurança;
NOTA As instruções do fabricante para o usuário especificam de forma normal que tais falhas
necessitam ser reparadas antes que o equipamento seja colocado novamente em operação.
Um sistema do tipo b2 deve incluir componentes com nível adequado de confiabilidade, montados e
instalados de acordo com quaisquer normas pertinentes, adotando princípios de segurança experi-
mentados, capazes de suportar influências esperadas durante a operação. Um sistema de proteção
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●● se um parâmetro de controle ultrapassar um valor crítico (ver 6.2.2), uma ação automática é
tomada para minimizar a probabilidade de uma fonte de ignição se tornar efetiva;
NOTA 1 Como consequência, apenas um alerta (com ação manual consecutiva) pode não ser
utilizado neste caso.
●● o sistema de proteção contra ignição é capaz de ser verificado a intervalos adequados, e a perda
da função de segurança deve ser detectada por esta verificação;
●● se uma falha única ocorrer no sistema de proteção contra ignição, isto não conduz à perda da
função de segurança do sistema de proteção;
●● as instruções do fabricante do equipamento, requeridas pela ABNT NBR ISO 80079-36, devem
especificar o intervalo entre as verificações do sensor e do sistema ou dispositivo de proteção
contra ignição.
As instruções do fabricante devem descrever as ações a serem tomadas, caso falhas sejam detecta-
das nos sistemas ou dispositivos de proteção contra a ocorrência de uma ignição.
NOTA 2 Estas ações podem, por exemplo, variar em grau, entre a parada imediata do equipamento, até
a execução de reparos de sensores ou sistemas ou dispositivos de controle de ignição defeituosos sem
a parada operacional do equipamento, até então seguro contra a ocorrência de uma ignição.
Os tipos de proteção contra ignição das Tabelas 1 ou 2 devem ser utilizados como apropriado para o EPL.
O EPL pode ser alcançado por intervenção manual, após um sinal de aviso, ou por intervenção
automática. As decisões sobre quais destas intervenções serão utilizadas devem ser baseadas
nos resultados da avaliação do risco de ignição. Para EPL Ga, Da ou Mb, intervenção automática
é requerida.
NOTA Intervenção manual pode ser tão simples quanto um procedimento de manutenção regular,
semelhante à verificação de nível de óleo. Alternativamente, a intervenção manual pode requerer uma ação
imediata para reduzir a probabilidade de uma ignição, caso em que a equipe necessita estar disponível.
Intervenção automática é quando o sistema de controle executa uma ação pré-programada para reduzir
a probabilidade de uma fonte potencial de ignição se tornar efetiva.
Tipo de
EPL Resultado da avaliação
Sistema de controle Ex “b” proteção
pretendido do de risco para o
necessário: contra
equipamento equipamento existente:
ignição
Fonte efetiva de ignição Um sistema único para evitar a ignição
b1
durante operação normal de fontes durante operação normal
Gc, Dc Nenhuma fonte de ignição
efetiva é prevista durante Nenhum
operação normal
Um sistema independente ou a prova
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Tipo de
EPL
Resultado da avaliação de risco Sistema de controle Ex proteção
pretendido do
para o equipamento existente: “b” necessário: contra
equipamento
ignição
Nenhuma fonte de ignição é prevista
durante operação normal sob
Um sistema único para
condições severas de operação, em
Mb evitar a ignição de fontes b1
particular aquelas provenientes de
durante falhas previstas
manuseio bruto e de alterações das
condições ambientais
Para o tipo de proteção “b”, EPL Ma
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a) instalação de dispositivos de proteção contra ignição que tenham demonstrado estar de acordo
com a proteção contra ignição requerida pela avaliação prévia e experiência operacional; ou
b) avaliação dos requisitos específicos de desempenho necessários para o equipamento, levando-
se em consideração a sua utilização prevista para a proteção contra ignição e construção do
equipamento com o nível requerido. Esta avaliação deve levar em conta:
●● se são, ou não, de linhas simples ou duplicadas (por exemplo, por outros dispositivos independentes);
NOTA Ver também o Anexo D para processos possíveis utilizados para atribuir desempenho aos dife-
rentes EPL e o Anexo E para algumas informações básicas sobre as ISO 13849-1 e IEC 62061.
Quando dispositivos eletrônicos programáveis são utilizados como parte do sistema de proteção contra
ignição, estes devem estar de acordo com os requisitos das proteções adequadas contra ignição.
NOTA Isto pode ser alcançado, por exemplo, por meio de sistemas de controle que estejam de acordo
com os requisitos da IEC 61508, com um nível de integridade de segurança adequado (ver Anexo E).
7 Requisitos para equipamentos com tipo de proteção por imersão em líquido “k”
7.1 Determinação dos critérios máximos e mínimos
O fabricante do equipamento deve determinar por cálculo e ou por ensaio de tipo os seguintes critérios
máximos ou mínimos:
●● os níveis máximo e mínimo, ou se for mais apropriado, a pressão ou vazão máxima ou mínima
do líquido de proteção;
Estes critérios asseguram que as potenciais fontes de ignição projetadas, ou são totalmente imersas,
ou continuamente revestidas com líquido de proteção suficiente para assegurar que elas não possam
se tornar efetivas. Devem ser levados em consideração os efeitos de contração durante surtos na
partida, borrifada, turbulência ou agitação do líquido, o pior caso da condição de enchimento e a
paralisação do equipamento ao longo da faixa normal de temperaturas de operação.
Onde a proteção contra ignição é atingida por imersão parcial e uma vazão bombeada ou direcionada
de líquido fornece o revestimento necessariamente contínuo sobre as potenciais fontes de ignição, o
fabricante deve determinar a localização mais efetiva de qualquer bico, pulverizador ou dispositivo de
revestimento para dar proteção requerida.
O líquido de proteção utilizado deve ser de tal viscosidade e composição química que:
●● impeça a atmosfera explosiva de entrar em contato direto com a(s) fonte(s) potencial(ais) de
ignição identificada(s) na avaliação dos riscos de ignição, proporcionando um revestimento
contínuo ou filme sobre a(s) fonte(s) potencial(ais) de ignição; e
NOTA Isto não exclui a utilização de líquidos inflamáveis empregados como um líquido protetor.
●● por si só não produza uma fonte de ignição (ou seja, produção de depósitos propensas a auto-
aquecimento ou geração de eletricidade estática.).
7.3.1 Generalidades
Os equipamentos devem ser construídos para assegurar que a quantidade necessária de líquido de
proteção esteja presente. Se requerido pelo nível de proteção, este pode ser atingido, por exemplo,
por dispositivos de monitoramento, indicadores ou manômetros, que são fornecidos no equipamento
para indicar os níveis máximos e mínimos, se for mais apropriado, taxa de pressão e vazão do líquido
de proteção determinadas de acordo com 7.1. Quando instalados, estes dispositivos, indicadores
ou manômetros devem estar dispostos de forma que possam ser facilmente lidos pelo usuário.
No caso em que a proteção contra ignição seja reduzida a um nível inaceitável, se o equipamento
for utilizado em um ângulo com a horizontal, o ângulo máximo permitido de trabalho, ou o gradiente
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necessário para manter os critérios requeridos máximo ou mínimo, determinados de acordo com 7.1,
deve ser visível ou detectável no equipamento e especificado nas instruções.
—— no caso de equipamentos abertos, selecionando um líquido de proteção que não seja afetado
negativamente pela contaminação atmosférica, como umidade atmosférica e poeira;
—— no caso de equipamentos que necessitem de proteção contra altos níveis de poeira e vapor de
água da atmosfera, proporcionando um grau de proteção de entrada para o invólucro de pelo
menos IP66, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529;
—— no caso de equipamentos com invólucro ventilado, construindo-o de modo que qualquer gás ou
vapor, que possa evoluir a partir do líquido de proteção, em serviço normal, possa prontamente
escapar por um dispositivo de respiração com um grau de proteção IP de pelo menos IP23
de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, e que incorpore um agente de secagem adequado,
se necessário;
—— no caso onde são utilizadas instruções do fabricante, requerendo que o líquido seja submetido a
monitoramento da condição de rotina e especificando os períodos máximos admissíveis entre verifi-
cações para contaminantes, como depósitos no líquido e a degradação, por exemplo, por alterações
químicas na composição do líquido, como mudança anormal na acidez ou no teor de água.
Meios devem ser fornecidos para proteger contra afrouxamento acidental de fixadores externos e
internos associados com tampas que dão acesso ao líquido protetor. Isto também se aplica a todos os
dispositivos necessários para indicar o nível do líquido de proteção, além de tampões e outras partes
para enchimento ou escoamento do líquido de proteção, que poderiam resultar na redução inaceitável
da proteção contra ignição, se estes não forem mantidos em condições à prova de vazamento.
Exemplos de boas práticas dos meios para se proteger contra afrouxamento acidental são:
Dispositivos de indicação devem ser construídos, instalados e protegidos de tal maneira que não
vazem e não possam ser danificados, em funcionamento normal.
Se uma vareta for utilizada para verificar o nível do líquido de proteção em serviço normal, esta vareta
deve ser fixada na posição de medição, para que quaisquer requisitos para proteção de ingresso ou de
vedação sejam mantidos. Se necessário, deve ser instalada uma etiqueta de advertência adjacente,
requerendo que a vareta seja reinserida ou recolocada no seu lugar após a sua utilização.
Quando existe a possibilidade de perda de líquido de proteção, por exemplo, por evaporação, ação
capilar ou sifão, a perda deve ser evitada ou devem ser fornecidos meios para repor o líquido.
8 Ensaios de tipo
8.1 Ensaios de tipo para equipamentos com tipo de proteção por segurança
construtiva “c”
8.2 Ensaios de tipo para equipamentos com tipo de proteção por controle de fontes
de ignição “b”
Ver 6.2.1.
Os sensores devem ser verificados para assegurar que apresentam o sinal de saída correto em
resposta às características que estão sendo monitoradas e que sua precisão está dentro da faixa
descrita neste documento.
Os sistemas de proteção contra ignição devem ser verificados para a operação correta, da forma
como são destinados, bem como deve ser verificado se estes sistemas indicam uma condição
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de “falha” quando apresentarem um defeito ou se um sinal fora dos limites da faixa predeterminada
máxima e mínima for aplicado a estes sistemas.
8.3 Ensaios de tipo para equipamentos com tipo de proteção por imersão em líquido “k”
8.3.1 Generalidades
Quando ensaiado de acordo com 8.3.2 ou 8.3.3, nenhuma perda de líquido de proteção deve ocorrer
no equipamento, o que poderia levar o nível a cair abaixo do critério mínimo indicado na Seção 5.
Os ensaios indicados a seguir devem ser executados com o equipamento fora de operação.
8.3.2 Ensaio de aumento de pressão sobre equipamentos fechados, com invólucro selado
que contém líquidos de proteção estáticos ou com fluxo
O invólucro deve ser submetido a uma pressão interna no mínimo igual a 1,5 vez a pressão manomé-
trica de operação normal, com uma sobrepressão mínima de 50 kPa, por um período de tempo mínimo
de 60 s, estando o invólucro preenchido com o nível máximo do líquido de proteção especificado.
Não pode haver vazamento visível.
8.3.3 Ensaio de sobrepressão sobre equipamentos fechados que possuem invólucro com
porta de inspeção
O invólucro deve ser submetido a uma pressão interna de no mínimo 1,2 vez o valor de ajuste do
dispositivo de alívio de pressão, por um período de tempo de no mínimo 60 s, estando o invólucro preen-
chido com o nível máximo do líquido de proteção especificado. Não pode haver vazamento visível.
9 Documentação
9.1 Documentação para equipamentos com tipo de proteção por segurança
construtiva “c”
A documentação deve ser elaborada de acordo com a ABNT NBR ISO 80079-36. O tipo
de proteção aplicado deve ser apresentado nas instruções (ver ABNT NBR ISO 80079-36 e
Seção 9 desta Norma).
9.2 Documentação para equipamentos com tipo de proteção por controle de fontes
de ignição “b”
A documentação deve ser elaborada de acordo com a ABNT NBR ISO 80079-36. O tipo de proteção
aplicado deve ser apresentado nas instruções (ver ABNT NBR ISO 80079-36 e Seção 9 desta Norma).
a) instruções relacionadas aos níveis de ajustes de ação e de reação dos sistemas de proteção
contra ignição (ver Seções 5 e 6);
b) método e frequência de verificações de rotina de que o sistema de proteção contra ignição esteja
operando e calibrado corretamente;
c) especificações dos indicadores ou visores ou outros tipos de dispositivos similares de monitora-
mento, com o nível correto ou, se for mais apropriado, a correta vazão e pressão de qualquer fluido
refrigerante, lubrificante ou líquido de proteção necessário para manter a proteção contra igni-
ção relacionada ao nível de proteção de equipamento (EPL) designado, quando o equipamento
estiver em serviço. Onde necessário, os indicadores ou manômetros destinados aos equipamen-
tos controlados pelo operador devem ser instalados de forma que eles possam ser facilmente
vistos pelo operador responsável pela aplicação das medidas de controle.
9.3 Documentação para equipamentos com tipo de proteção por imersão em líquido “k”
A documentação deve ser elaborada de acordo com a ABNT NBR ISO 80079-36. O tipo de proteção
aplicado deve ser apresentado nas instruções (ver ABNT NBR ISO 80079-36 e a Seção 9 desta Norma).
a) detalhes dos níveis máximos e mínimos do líquido de proteção ou, se for mais apropriado,
a pressão e vazão máximas e mínimas do líquido de proteção;
d) detalhes do tipo de líquido de proteção a ser utilizado e quaisquer limitações sobre os líquidos
ou suas viscosidades mínimas;
g) quando aplicável, instruções relacionadas com o período de limpeza interna, para a remoção
de depósitos que poderiam causar autoaquecimento;
10 Marcação
10.1 Generalidades
Equipamentos não elétricos que atendam aos requisitos desta Norma, suplementados pelos requisitos
da ABNT NBR ISO 80079-36, devem ser marcados de acordo com a ABNT NBR ISO 80079-36.
Não existe nenhuma marcação adicional com relação ao tipo de proteção aplicada. Por exemplo,
equipamentos destinados para utilização em uma atmosfera explosiva contendo gás ou vapor infla-
mável do Grupo IIB, que possua uma classe de temperatura T4 e um nível de proteção de equipamento
(EPL) Gb, e que sejam protegidos por segurança construtiva, por imersão em líquido ou por controle
de fontes de ignição, devem ser marcados com Ex h IIB T4 Gb.
NOTA O tipo de proteção com base nesta Parte ABNT NBR ISO 80079 aplicado ao equipamento mecâ-
nico “Ex” não pode ser reconhecido pelo código de marcação Ex “h”. A descrição do tipo de proteção aplicado
é apresentada nas instruções do fabricante (ver ABNT NBR ISO 80079-36 e a Seção 9 desta Norma).
Dispositivos de segurança destinados a fazerem parte do sistema de proteção contra ignição projetados
para os tipos b1 ou b2 (ver 6.4) e não destinados a serem localizados em atmosferas explosivas
devem ser marcados como equipamentos associados [Ex h].
É recomendado, quando for prático, que equipamentos que façam parte de um sistema de segurança
b1 ou b2 e que sejam destinados a serem instalados em áreas não classificadas sejam marcados com
uma plaqueta de alerta adequada, tanto para estes componentes de controle como para o invólucro
que os contém. Por exemplo:
“ATENÇÃO: Este invólucro contém equipamentos que fazem parte de um sistema de proteção contra
a ocorrência de ignição, de acordo com a ABNT NBR ISO 80079-37”.
Anexo A
(informativo)
Tabela A.1 – Lista de exemplos para alguns dos processos possíveis e princípios utilizados
1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência incluindo as
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais Descrição da de normas,
Razões para Documentação
potencial condições medida de requisitos
a avaliação técnica
normal
normal
ignição
previstas
previstas
de ignição dão origem a proteção aplicada técnicos ou
adicionais
adicionais
Restrições
necessárias
Durante falhas
Durante falhas
que risco de resultados
de considerações
de considerações
Sem necessidade
Sem necessidade
Durante operação
Durante operação
relação ao risco de
EPL resultante com
operação do ensaio,
Superfície estacionárias o eixo e a gaxeta 8.2
2 x normal temperatura x Gb T3
quente de uma é limitada por
em uma ABNT NBR medida de
caixa de um batente para
aplicação de ISO 80079-37 170 ºC
selagem por evitar uma força
bomba em
gaxeta excessiva quando
um líquido
o equipamento for
adequadamente
ajustado e um
vazamento mínimo
estiver presente
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
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Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
Para o EPL Ga, falhas raras do equipamento bem como falhas do sistema de proteção contra ignição
necessitam ser consideradas. Neste exemplo, a utilização de um sistema de proteção contra ignição
b1 é aceitável.
O sistema de proteção contra ignição deve ser capaz de detectar o parâmetro de monitoramento
Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
sem qualquer tempo de atraso não seguro para a ativação do sistema de proteção contra ignição.
É necessário demonstrar a capacidade para mudar a fonte de ignição para o estado seguro. É muito
importante o acoplamento dos sensores com a fonte de ignição. Não é possível detectar, por exemplo,
o gradiente de temperatura em um tempo admissível, devido a uma falha rara no ponto de desgaste,
quando o sensor for posicionado no tanque de armazenamento do líquido de proteção do selo do
anel de deslizamento. Em algumas aplicações, é requerida um monitoramento adicional da vazão
do líquido de resfriamento para evitar um aquecimento local excessivo. O líquido de proteção necessita
ser selecionado levando em consideração as temperaturas ambientes, de forma a evitar a evaporação
do líquido pelo interstício do selo.
De maneira geral, a selagem do anel de deslizamento somente pode ser avaliada quando um ensaio
de rotina dinâmico for realizado em cada unidade e a avaliação seja efetuada levando em conside-
ração a forma construtiva da unidade na montagem.
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência incluindo
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de
fonte de ignição se tornar efetiva as medidas adicionais
medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/causa Base
N° básica (Indicação
Fonte (Quais Descrição da de normas,
Razões para Documentação
potencial condições medida de proteção requisitos
a avaliação técnica
ignição
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
31
Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
Tabela 3 (continuação)
32
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da fonte de Frequência da ocorrência
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de
ignição se tornar efetiva incluindo as medidas adicionais
medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais de normas,
Razões para Descrição da medida de proteção Documentação
potencial condições requisitos
a avaliação aplicada técnica
ignição
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
Determinação da temperatura
Aquecimento de superfície durante operação
Atrito entre por atrito normal sob as condições mais
as partes durante adversas de ensaio de tipo;
móveis e operação Temperatura medida < 130 ºC
normal; ABNT NBR Registro do
estacionárias (135 ºC menos 5 K para o ensaio
ISO 80079-36, ensaio de tipo,
de uma A ausência de tipo).
Superfície 8.2 requisitos para
2 selagem x de líquido de Lubrificação com um dispositivo x Gb T4
quente manutenção
por anel de lubrificação termo sifão de resfriamento ABNT NBR
nas instruções
deslizamento é prevista adicional com circulação forçada, ISO 80079-37 do fabricante
com em função por exemplo, por meio de uma
produto de do volume bomba (especificação dos
lubrificação normal de procedimentos de manutenção
vazamento e do período de tempo para
substituição do fluido)
Aplicação do tipo de proteção “c” e do tipo de
Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
Tabela 3 (continuação)
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Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da fonte de Frequência da ocorrência
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de
ignição se tornar efetiva incluindo as medidas adicionais
medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais de normas,
Razões para a Descrição da medida de Documentação
potencial condições requisitos
avaliação proteção aplicada técnica
ignição
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
33
Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
Tabela 3 (conclusão)
34
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da fonte Frequência da ocorrência incluindo as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de
de ignição se tornar efetiva medidas adicionais
medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais Razões de normas,
Descrição da medida de Documentação
potencial condições para a requisitos
proteção aplicada técnica
ignição
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
É necessário distinguir entre a função de proteção contra ingresso e a zona de separação. Para a
zona de separação, por exemplo, a ventilação natural ou uma sobrepressão de um gás de proteção
pode ser necessária.
36
1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência incluindo
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva as medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição / Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais de normas,
Razões para a Descrição da medida Documentação
potencial condições requisitos
avaliação de proteção aplicada técnica
de ignição dão origem a técnicos ou
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
Tabela 4 (continuação)
1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência incluindo
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva as medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição / Base
causa básica (Indicação
N°
Fonte (Quais de normas,
Razões para a Descrição da medida Documentação
potencial condições requisitos
avaliação de proteção aplicada técnica
de ignição dão origem a técnicos ou
que risco de resultados
ao risco de ignição
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
pode ocorrer
uma falha de da temperatura 5.7
montagem na falha do selo
é avaliada como
não crítica, são
apresentadas
instruções no manual
de operação, é
demonstrada a
capacidade de
prevenção de ignição
do tipo b1
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
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Tabela 4 (continuação)
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Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência incluindo
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva as medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição / Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais de normas,
Razões para a Descrição da medida Documentação
potencial condições requisitos
avaliação de proteção aplicada técnica
de ignição dão origem a técnicos ou
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
Sem necessidade de
Sem necessidade de
ignição?) experimentais)
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
Tabela 4 (continuação)
1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva incluindo as medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição / Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais de normas,
Razões para Descrição da medida Documentação
potencial condições requisitos
a avaliação de proteção aplicada técnica
de ignição dão origem a técnicos ou
que risco de resultados
EPL resultante com
ignição?) experimentais)
Sem necessidade de
Sem necessidade de
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
Determinação da
temperatura de
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Tabela 4 (conclusão)
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Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva incluindo as medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição / Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais de normas,
Razões para Descrição da medida Documentação
potencial condições requisitos
a avaliação de proteção aplicada técnica
de ignição dão origem a técnicos ou
que risco de resultados
ABNT NBR ISO 80079-37:2018
ignição?) experimentais)
Sem necessidade de
Sem necessidade de
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
Determinação da
temperatura de
superfície durante
operação normal sob
Aquecimento as condições mais
por atrito em adversas de ensaio de
operação tipo a); temperatura
normal, medida < 130 ºC
(135 ºC menos 5 K
O selo pode para o ensaio de
operar a tipo). < 80 % do limite
seco ou requerido pela classe
pode ocorrer de temperatura; Registro do
Atrito entre o ABNT NBR
Superfície uma falha de ensaio de tipo,
3b eixo e o selo x O selo é protegido x ISO 80079‑36, Ga T4
quente montagem, instruções do
radial por meio do controle 8.2
como falha fabricante
das fontes de ignição, rara (ver Nº.
a elevação da 2)
temperatura na falha
Um do selo é considerada
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Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para reduzir a probabilidade da Frequência da ocorrência incluindo
Risco de ignição
sem aplicação de medidas adicionais fonte de ignição se tornar efetiva as medidas adicionais
a b a b c d e a b c a b c d e F
Descrição / Base
N° causa básica (Indicação
Fonte (Quais Descrição da de normas,
Razões para a Documentação
potencial condições medida de requisitos
avaliação técnica
ignição
relação ao risco de
EPL resultante com
ignição?) experimentais)
Sem necessidade de
Sem necessidade de
Restrições necessárias
considerações adicionais
considerações adicionais
Anexo B
(normativo)
Requisitos de ensaios
B.1 Ensaio do tipo “operação a seco” para montagens com selagem lubrificada
O ensaio busca simular um aquecimento que possa ocorrer quando for perdida a lubrificação propor-
cionada por elementos de selagem lubrificados, entre as partes fixa e móvel.
Exemplos de montagens de selagem relacionados são: por gaxeta, labirinto e outras similares utili-
Documento impresso em 15/06/2022 14:03:07, de uso exclusivo de OECI S.A
Antes do ensaio, o lubrificante deve ser removido, sem nenhum tipo de limpeza. Depois submeter
a selagem a um ensaio de tipo de “operação a seco” com as partes móveis em operação em suas
velocidades lineares ou rotações máximas em operação normal.
A duração do ensaio de “operação a seco” deve ser de três vezes o tempo máximo que o equipamento
pode operar a seco, considerando a utilização pretendida e o EPL pretendido. Se o tempo máximo
para a operação a seco não puder ser avaliado, são aplicáveis os requisitos de temperatura máxima
de superfície da ABNT NBR ISO 80079-36, sob condições de operação a seco (até que a temperatura
final tenha sido atingida).
Medir a temperatura sobre uma parte fixa do equipamento, tão próxima quanto possível ao local onde
o selo faz contato com as partes móveis. Por exemplo, uma determinação precisa pode normalmente
ser feita pela inserção de um termopar em um pequeno furo aberto em um local próximo ao selo,
de forma que sua extensão esteja abaixo do elemento de selagem. Até a conclusão do ensaio, diversas
medições de temperatura podem ser necessárias de serem feitas para assegurar que a temperatura
final de “estado de equilíbrio” tenha sido atingida. As medições de temperatura devem ser registradas
juntamente com a temperatura ambiente e a velocidade linear ou a rotação das partes móveis durante
o ensaio.
B.2.1 Equipamentos
NOTA Se a montagem da embreagem for equipada com um dispositivo de proteção contra sobrecarga
mecânica, como um pino cupilha (para embreagens do tipo por placas de atrito), ou link ou plugue fusível
(para embreagens preenchidas por líquido), pode ser necessário que estes dispositivos sejam desabilitados
durante o ensaio para evitar que sua atuação afete os resultados dos ensaios.
Mecanismo de bloqueio capaz de manter parado o eixo de saída de uma montagem da embreagem,
quando os valores máximos de potência de entrada e de torque do acionamento forem aplicados ao
eixo de entrada.
Registrador e temporizador instalados para iniciar quando a potência do acionamento for aplicada
ao eixo de entrada e parar quando o sensor de temperatura detectar que a parte da montagem atingiu
a temperatura máxima de superfície permitida para a atmosfera.
B.2.2 Procedimento
B.2.2.2 Temporização
Iniciar de forma simultânea o motor de acionamento (para aplicar potência ao eixo de entrada da
embreagem) e o temporizador.
B.2.2.4 Resultados
O “tempo máximo de acoplamento seguro” deve ser indicado nas informações para utilização, forne-
cidas com o equipamento.
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Anexo C
(informativo)
A Figura C.1 apresenta o procedimento relacionado a equipamentos com tipo de proteção por controle
das fontes de ignição “b”.
Anexo D
(informativo)
As exceções para isto são os equipamentos que necessitam ser controlados por algum dispositivo
como parte de sua operação normal.
Por exemplo, um dispositivo de controle de rotação instalado para assegurar que a parte girante de
uma máquina mantenha a sua rotação correta em operação normal. Neste caso, o dispositivo de
controle de rotação pode ser considerado como um sistema de proteção contra ignição, como descrito
neste documento.
Pode também ser necessário instalar dispositivo do tipo b1 em um sistema de proteção contra ignição
em equipamentos industriais comuns (para áreas não classificadas), de forma a convertê-los de
equipamentos que não são destinados a instalação em atmosferas explosivas para equipamentos
com um tipo de proteção que atenda aos requisitos de EPL Gc e Dc.
Em todos os casos anteriormente indicados, a probabilidade de falha do sistema de proteção contra
ignição ao mesmo tempo da ocorrência de uma atmosfera explosiva pode ser considerada rara e
consequentemente um nível de proteção contra ignição mais baixo pode ser suficiente.
Caso 1:
Onde a ventilação normal e sistemas de detecção de gás assegurem que a presença de uma
atmosfera explosiva em um ambiente que requeira equipamentos com EPL Mb é detectada e leva ao
desligamento automático dentro de um curto tempo, um sistema de proteção contra ignição do tipo b1
é considerado suficiente para atingir o EPL Mb requerido.
Caso 2:
Onde a fonte de ignição efetiva é prevista somente de ocorrer em casos de falhas previstas,
um sistema de proteção contra ignição com tipo b1 é considerado suficiente para atingir o EPL Mb.
Equipamentos com EPL Ga ou Da necessitam ser protegidos contra ignição em operação normal,
bem como em falhas previstas e falhas raras.
As definições e os requisitos para este EPL incluem também referências a estes equipamentos que
sejam seguros mesmo com mais de uma falha aplicada, ou protegidos por dois meios de proteção.
Por esta razão, os níveis de proteção de equipamentos EPL Ga e Da podem somente ser atingidos
por equipamentos que não possuam uma fonte efetiva de ignição em operação normal. Onde a fonte
efetiva de ignição for provável de ocorrer em falhas raras, um sistema de proteção contra ignição
do tipo b1 (somente com ação automática) é suficiente para atingir o EPL requerido proporcionado,
bem como evitar que a fonte de ignição se torne efetiva se qualquer parâmetro crítico de controle
for excedido. Onde a fonte de ignição for provável de ocorrer em falhas previstas, dois sistemas
de proteção contra ignição independentes do tipo b1, ou alternativamente um sistema de proteção
contra ignição do tipo b2, são necessários para atingir o EPL requerido.
Anexo E
(normativo)
qualidade da segurança das partes relacionadas aos sistemas de controle das máquinas.
Nível de proteção de
equipamento (EPL) atingido
após a implantação das
medidas de segurança
—— -1 indica fonte de ignição efetiva durante operação normal (capaz de provocar ignição em operação normal)
—— 0 indica que o equipamento sob controle é seguro em operação normal, nenhuma fonte efetiva de ignição é prevista
durante operação normal. Uma única falha pode causar a falha do equipamento, de forma que um sistema simples
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—— 1 indica que o equipamento é seguro com uma única falha. Duas falhas independentes podem causar a falha do
equipamento.
—— 2 indica que o equipamento é seguro com duas falhas independentes. Três falhas podem causar a falha do
equipamento.
NOTA 2 SIL 1 e SIL 2 indicam que o Nível de integridade de segurança (Safety Integrity Level) do dispositivo
de segurança de acordo com a Série IEC 61508. PL c ou PL d indica o nível de desempenho de segurança (Safety
Performance Level) do dispositivo de segurança, de acordo com a série ISO 13849.
NOTA 3 “-“ significa que nenhum dispositivo de segurança é requerido.
Bibliografia
[1] ABNT NBR IEC 60079-6, Atmosferas explosivas – Parte 6: Proteção de equipamentos por
imersão em líquido “o”
[2] ABNT NBR IEC 60079-20-1, Atmosferas explosivas – Parte 20-1: Características dos materiais
para classificação de gases e vapores – Métodos de ensaios e dados
related systems
[10] IEC 61511, Functional safety – Safety instrumented systems for the process industry sector –
Part 1: Framework, definitions, system, hardware and software requirements
[11] IEC 62061:2005, Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic
and programmable electronic control systems
[12] IEC 80079-38, Explosive atmospheres – Part 38: Equipment and components in explosive
atmospheres in underground mines 1
NOTA BRASILEIRA A Edição 1.0 da ISO 80079-38 foi publicada pela IEC em 02/2016.
[13] ISO 13849-1:2006, Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1: General
principles for design
1 A ser publicada.
[17] DIN 740-2, Power transmission engineering; flexible shaft couplings; parameters and design principles
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