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LTCAT

Elaborado em:
LTCAT – LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES Junho de 2022
AMBIENTE DE TRABALHO
Revisão n.º 00

LTCAT - LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES DO


AMBIENTE DE TRABALHO
SNJ SERVICOS AUXILIARES DO TRANSPORTE AEREO LTDA

JUNHO 2022

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1. INDETIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda
CNPJ 12.349.012/0001-05
Endereço Matriz Rua Rio Javari n 16 – A quadra 33 – Conjunto Vieiralves
Bairro Nossa Senhora das Graças
CEP 69.053-110
Cidade Manaus - Am

Atividade Principal da Empresa 52.40-1-99 - Atividades auxiliares dos transportes aéreos,


exceto operação dos aeroportos e campos de aterrissagem
43.22-3-02 - Instalação e manutenção de sistemas centrais de
ar condicionado, de ventilação e refrigeração
43.30-4-02 - Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e
armários embutidos de qualquer material
43.30-4-03 - Obras de acabamento em gesso e estuque
43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral
43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção
43.99-1-02 - Montagem e desmontagem de andaimes e outras
estruturas temporárias
52.11-7-99 - Depósitos de mercadorias para terceiros, exceto
armazéns gerais e guarda-móveis
52.12-5-00 - Carga e descarga
56.20-1-02 - Serviços de alimentação para eventos e
recepções - bufê
71.19-7-03 - Serviços de desenho técnico relacionados à
Atividades Secundárias arquitetura e engenharia
77.11-0-00 - Locação de automóveis sem condutor
77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para
construção sem operador, exceto andaimes
81.11-7-00 - Serviços combinados para apoio a edifícios,
exceto condomínios prediais
81.21-4-00 - Limpeza em prédios e em domicílios
81.29-0-00 - Atividades de limpeza não especificadas
anteriormente
81.30-3-00 - Atividades paisagísticas
82.11-3-00 - Serviços combinados de escritório e apoio
administrativo
82.19-9-99 - Preparação de documentos e serviços
especializados de apoio administrativo não especificados
anteriormente
96.01-7-01 - Lavanderias
97.00-5-00 - Serviços domésticos
Atividades Desenvolvidas Prestação de Serviços logísticos, com transporte,
movimentação e Armazenagem de Cargas.
Horário de Trabalho 8:00 às 12:00 e 13 às 17:00 – Segunda a Sexta
Local das Atividades São Luís - MA

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RESPONSAVEL TECNICO PELA ELABORAÇÃO


Nome Dra. Fides Chaves Alves da Silva
Formação Médica do Trabalho CRM-MA 932

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APLICAÇÃO

Este laudo tem abrangência na Prestação de Serviços referente a SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte
Aéreo Ltda, no estado do Maranhão Terá sua aplicabilidade apenas para os agentes físicos, químicos e
biológicos aqui mencionados da empresa SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda.

OBJETIVO DO LTCAT
Este Laudo visa constituir um documento com uma análise quantitativa e/ou qualitativa da exposição dos
trabalhadores aos Riscos Ambientais existentes no ambiente de trabalho da empresa SNJ – Serviços
Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda.

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Portaria, 3214/78 MTE, NR-06; 09 e 15

NHO´s FUNDACENTRO.

IN INSS 11/2006; IN INSS 27/2008 e IN INSS 45/2010.

DEFINIÇÃO

Riscos Físicos: São diversas formas de energia às quais os trabalhadores estão expostos como ruído,
vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade.
Riscos Químicos: São substâncias, compostos ou produtos que penetram no organismo por via respiratória
e pele na forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores.
Riscos Biológicos: São microorganismos tais como vírus, bactérias, bacilos, protozoários, fungos e
parasitas.
Será levado também em consideração dentre outras coisas, o tipo de exposição, da seguinte forma:
Habitual e Permanente: Comum, Usual, Rotineiro.

Habitual e Intermitente: Não contínuo, que apresenta interrupções ou suspensões.

Eventual: Casual, fortuito, acidental, que acontece por acaso.

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RESPONSAVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO E VINCULO COM A EMPRESA

A Dra. Fides Chaves Alves da Silva – CRM-MA 932, responsável pela elaboração deste LTCAT, não
possui nenhum tipo de vínculo empregatício com a Empresa, tendo sido contratado para elaborar este
Documento.

ASPECTOS TÉCNICOS LEGAIS

Avaliação de Ruído:

De acordo com a legislação brasileira, Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho — NR-15, Anexo 1,
os Limites de Tolerância para exposição a ruído contínuo ou intermitente são representados por níveis
máximos permitidos, segundo o tempo diário de exposição, ou, alternativamente, por tempos máximos de
exposição diária em função dos níveis de ruído existentes. Esses níveis serão medidos em dB (A), resposta
lenta. A Tabela 1 do Anexo 1 da NR-15 da supracitada Portaria.

Formulas para avaliação do ruído com caracterização da insalubridade e aposentadoria especial


respectivamente.

Leq=16,61 Log + 85

Onde:

D=dose equivalente em fração decimal

T=tempo de medição em horas;

q=5(incremento de duplicação de dose), a cada aumento de 5dB a energia sonora irá duplicar

Leq=Nível equivalente de ruído

Para as normas da previdência deve ser utilizado o Nível de Exposição Normalizado- NEN para fins de
comprovação do possível direito à aposentadoria especial. Segundo a NHO-01, no entanto a
FUNDACENTRO adota incremento q=3, enquanto a NR 15 adota q=5 veja a relação na seguinte formula
matemática, Item 4.1 da NHO 01:

NEN=NE + 10 log (dB)

Onde:

NE=Nível médio de exposição ocupacional diária

TE=Tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho

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Para o q=5 a equação é a seguinte:

NEN=NE + 16,61 log (dB)

Obs.: Para um tempo de exposição de 8h

Quando = 8h; NEN=TWA= NE=LEQ

Quando < 8h, NE (LEQ) > NEN (TWA)

Quando > 8h, NE (LEQ) < NEN (TWA)

A avaliação para fins de aposentadoria especial tem como objetivo a comprovação junto à previdência da
exposição a níveis de ruído prejudiciais à saúde. Os critérios utilizados são as normas da NR 15, NHO-01 da
FUNDACENTRO e normas previdenciárias. Durante muitos anos os limites de tolerância para fins de
aposentadoria especial eram divergentes da NR 15 e da ACGH, isto é, o Decreto n. 53831/64 estabelecia
80,0 dB (A), e os Decretos ns. 83080/79; 2172/97 e 3.048/99 estabeleciam 90,0 dB (A). Em 18 de novembro
de 2003 0 Decreto n.4.882 alterou o limite tolerância para 85,0 dB (A), uniformizando com as referidas
normas. Quanto ao procedimento de avaliação, a norma previdenciária estabelece que deverá estar em
conformidade com a NHO-01 da FUNDACENTRO. Todavia, os limites estabelecidos na NR-15.Então para
equacionar as dificuldades de interpretação entre as normas quanto ao incremento a ser usado (q=3 ou q=5)
iremos adotar o q=5, pois entendemos que a aposentadoria especial só é gerada quando comprovada a
insalubridade e para tal usa-se como referencia a NR15, portaria 3214/78. No entanto é importante que os
órgãos governamentais uniformizem seus critérios, de forma a evitar controvérsias.

Mudanças na Norma INSS

Instrução Normativa no 11.

Art. 180.

A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveis de pressão
sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco dB (A), conforme o caso,
observado o seguinte:
III a partir de 19 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando o NEN se situar
acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, aplicando:

a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;


b) As metodologias e os procedimentos definido na NHO-01 da FUNDACENTRO, com as fórmulas
ajustadas para incremento de duplicidade da dose igual a cinco.
Posteriormente com a instrução Normativa atualizada e em vigor, Instrução NORMATIVA INSS/PRES Nº 45,
DE 6 DE AGOSTO DE 2010 – DOU DE 11/08/2010, Subseção V- Da aposentadoria especial

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Art. 239.

IV - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de


2003, será efetuado o enquadramento quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de
oitenta e cinco dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, aplicando:
a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE; e
b) As metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da FUNDACENTRO.

Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente- NR- 15 ANEXO-01

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METODOLOGIA, INSTRUMENTOS E ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM

A metodologia baseia-se em estudo de campo com analise dos setores e funções expostas aos possíveis
riscos, segundo as técnicas adotadas pela Portaria 3.214/1978 do MTE em suas normas regulamentadoras
NR-15, anexos 01, 03 e 12 e NHO´S(Norma de Higiene Ocupacional) da FUNDACENTRO.

Avaliação de Ruído.

Na metodologia foi utilizada a técnica de medições com um instrumento chamado áudiodosimetro nos GHES
relacionados. As amostras serão tomadas de forma pessoal, sendo o instrumento fixado no empregado
durante a jornada de 8h de trabalho, onde o microfone será fixado na zona auditiva (sobre o ombro, preso na
vestimenta) em condições climáticas normais e durante suas atividades típicas.

Foram adotadas dosimetrias individuais utilizando-se o critério do Anexo -01 da NR-15 da Portaria 3.214/78
do MTE com fator de duplicação de dose q=5 e a NHO-01 da Fundacentro que enfatiza a calibração antes e
depois das avaliações, utilizando-se de calibrador acústico que atende aos parâmetros da Norma IEC
942:1988 ou ANSI S1.40-1984 tipo 2

O instrumento utilizado atende as especificações da norma Internacional ANSI S1.25-1991 e especificações


de acordo com a legislação vigente e padrões da Fundacentro (NHO-01), com a seguinte programação:

1-circuito de ponderação-“A”

2-circuito de resposta-lenta-“Slow”;

3-critério de referencia-85dB(A);

4-faixa de medição mínima -70 a 140 dB(A);

5-incremento de duplicação de dose=5(q=5).

CARACTERÍSTICAS DOS INSTRUMENTOS:


Tipo: Audiodosimetro de Ruído Tipo: Audiodosimetro de Ruído
Marca: 01 DB e Marca: Criffer

01 DB Sonus-2
Modelo: Modelo:

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ESTRATEGIA E METOLOGIA DE AVALIAÇÃO PARA A ILUMINAÇÃO

A estratégia para a avaliação de iluminação aqui utilizada é a da Norma Brasileira


o o
Regulamentada de n 5.413 e a de n 5.382 que estabelecem os parâmetro mínimos de
iluminância de interiores que devem ser aplicados nos projetos de construções de edifícios, industrias e
residências.
A metodologia para o desenvolvimento da avaliação de iluminação foi adotada a que mostra o
setor de trabalho dos empregados, suas funções, o número de trabalhadores exposto, o sexo, a
classificação do risco, sua natureza e as fontes geradoras. E para o bom andamento dos trabalhos são
sugeridas as etapas conforme descritas abaixo:
1. Reconhecimento do risco em seus postos de trabalho;
2. Avaliação quantitativa do risco existente e a sua correlação aos empregados assim expostos;
3. Monitoramento por parte do empregador de todos os riscos ambientais encontrados na área
trabalho;
4. Registro dos dados obtidos no monitoramento de risco;
5. Implantação das medidas de controle e prevenção dos riscos;
6. Avaliação das medidas de controle implantadas;
7. Divulgação da avaliação para todos os empregados.

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CONCEITOS ILUMINAÇÃO

A iluminação é um fenômeno físico resultante da exposição de uma fonte de luz num ambiente que
pode absorver ou refletir a luz tornando-se visível.

CONCEITO LUZ

É uma fonte de radiação que emite ondas


eletromagnéticas. Elas possuem diferentes
comprimentos, e o olho humano são sensíveis a
somente alguns. Luz é, portanto, a radiação
eletromagnética capaz de produzir uma sensação
visual. A sensibilidade visual para a luz varia não
só de acordo com o comprimento de onda da radiação,
mas também com a luminosidade.

CONCEITO COR

A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre células
especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico,
impressões para o sistema nervoso.

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LUMINOTÉCNICA

A Luminotécnica (ou também Luminotecnia) é o estudo da aplicação de iluminação artificial


tanto em espaços interiores como exteriores.

Classe Iluminância (Lux) Tipo de Atividade

Área pública com arredores escuros.


20 – 30 – 50
Orientação simples para permanência curta.
50 – 75 – 100
A Iluminação geral para áreas
usadas interruptamente ou Recintos não usados para trabalho contínuo,
com tarefas visuais simples. 100 – 150 – 200 depósitos.

Tarefas com requisitos visuais


200 – 300 – 500 limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditório.

Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho


500 – 750 – 1000
médio de maquinaria, escritórios.
B Iluminação geral para área Tarefas com requisitos especiais, gravação manual,
de trabalho. 1000 – 1500 – 2000 inspeção, industria de roupas.

Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica


2000 – 3000 – 5000 de tamanho pequeno.

Tarefas visuais muito exatas, montagem de micro-


C 5000 – 7500 – 10000 eletrônica.
Iluminação adicional para
tarefas visuais difíceis.
Tarefas visuais muito especiais, cirurgia.
10000 – 15000 –
20000
NOTA:

As classes, bem como os tipos de atividades não são rígidos quanto as iluminâncias limites
recomendadas, ficando a critério do projetista avançar ou não nos valores das
classes/tipos de atividade adjacentes, dependendo das características do local e/ou tarefa.

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FATORES DETERMINANTES DE UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA

Característica da tarefa e do PESO


observador
Idade < 40 anos 40 a 55 anos > 55 anos

Velocidade e precisão Sem importância Importante Crítica

Refletância do fundo da tarefa > 70% 30 a 70% < 30%

Os níveis adequados de iluminância no ambiente de trabalho concorrem para manter a


qualidade no ambiente de trabalho, com menores perdas de material, com menor potencial de riscos
de acidentes prevenindo-se a fadiga visual, causada por longos períodos de exposição à má
iluminação.
Uma boa iluminação não significa níveis excessivos de aclaramento, embora a legislação
somente especifique os níveis mínimos, mas sim de uma distribuição uniforme, evitando-se que a parte
mais iluminada supere por um valor maior que 4 (quatro) vezes o local mais obscuro, para que não
ocorram ofuscamento e fadiga visual, geralmente ocasionada pela adaptação constante, da retina as
variações de aclaramento e penumbra.
O ofuscamento é uma sensação desagradável que pode ocasionar cefaléia, cansaço visual e
astenopia, sendo causando por luz excessiva, superfícies polidas e refletoras, acarretando mal
estar e desconforto no ambiente de trabalho, devendo, portanto ser evitado. Sempre que possível, a
iluminação natural deve ser utilizado só ou em conjunto com a artificial, resultando em economia de
energia.
Entretanto, a incidência de luz solar deve ser indireta, isto é, não deve penetrar diretamente no
“campo de trabalho”, o que poderia ocasionar outros inconvenientes, tais como a adição do calor,
aumentando-se o desconforto térmico. A reflexão de objetos metálicos são causas de ofuscamento,
sendo necessários estudos preliminares para o posicionamento de clarabóia, áreas de ventilação,
lanternim, janelas e telhas translúcidas, visando melhorar o aclaramento. Porém, as aberturas
poderão ser colocadas o mais alto que o pé direito permitir, mantendo-se entradas de ar na parte
inferior do galpão onde não haja incidência de carga solar.

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FATORES DE REFLEXÃO DA LUZ

TONALIDADES

ESCURAS MÉDIAS ESCURAS

branco 85% amarelo 65% cinza 30%


creme 75% bege 63% vermelha 13%
amarelo 75% cinza 55% havania 10%
bege 70% camurça 52% azul 8%
verde 65% verde 52% verde 7%
azul 55% alumínio 41% preto 2%
rosa 50% azul 35% preto absoluto 0%

ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO PARA O CONFORTO TÉRMICO

A temperatura ambiente é aquela situada entre 21-23 graus Celsius, 69-73) Fahrenheit ou
294-296 Kelvin. Também pode ser considerada como a temperatura do ar de um determinado local,
medida por um termômetro de bulbo seco.
A temperatura é um parâmetro físico (uma função de estado) descritivo de um sistema
que vulgarmente se associa às noções de frio e calor, bem como às transferências de energia térmica,
mas que se poderia definir, mais exatamente, sob um ponto de vista microscópico, como a medida da
energia cinética associada ao movimento (vibração) aleatório das partículas que compõem o um dado
sistema físico.
É por isso que o corpo humano possui alguns mecanismos para manter a temperatura a 37°C,
visto que uma temperatura um pouco maior pode resultar em reações nocivas à saúde, com
conseqüências sérias. A temperatura controla também o tipo e a quantidade de radiações térmicas
emitidas pela área.
O grau é uma medida de temperatura em várias escalas de medidas, normalmente indicado
o
pelo símbolo seguido da letra inicial da respectiva escala, por exemplo, °C para grau(s) Celsius.
As diferentes escalas de temperatura são: A Celsius (°C), a Delisle (°De), a Fahrenheit (°F), a Newton
(°N), a Rankine (°R or °Ra), a Réaumur (°R) e a Rømer(°Rø).
O grau Celsius (símbolo: °C) designa a unidade de temperatura, assim denominada em
homenagem ao astrônomo sueco Anders Celsius (1701–1744), que foi o primeiro a propô-la em
1742. A escala de temperatura Celsius foi concebida de forma a que o ponto de congelação
(congelamento) da água correspondesse ao valor zero, e o ponto de ebulição correspondesse
ao valor 100, observados a uma pressão atmosférica padrão.
O grau Fahrenheit (símbolo: °F) é uma escala de temperatura proposta por Daniel Gabriel
Fahrenheit em 1724. Nesta escala o ponto de fusão da água é de 32 °F e o ponto de ebulição de 212

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°F. Uma diferença de 1,8 grau Fahrenheit equivale à de 1 °C.


O kelvin (símbolo: K) é o nome da unidade de base do Sistema Internacional de Unidades (SI)
para a grandeza temperatura termodinâmica. O kelvin é a fração 1/273,16 da temperatura
termodinâmica do ponto triplo da água. É uma das sete unidades de base do SI, muito utilizada na
Química e Física.
Resume-se, assim, na calibração do equipamento e conecção do sensor de temperatura
(termômetro seco) e coleta da temperatura ambiental do posto de trabalho.

METOLOGIA DE AVALIAÇÃO PARA CONFORTO ACÚSTICO

Esta segue os critérios predefinidos na ABNT NBR 10151 e 10152 que estabelece todas as condições
de aplicáveis para a avaliação quantitativa do nível de pressão sonora (ruído) para o conforto da
comunidade. O método de avaliação do ruído baseia-se em uma comparação entre o nível de pressão
sonora corrigido Lc e o nível de critério de avaliação NCA, estabelecido para horários diurno que varia
de 40 a 70 dB(A) e noturno com variação de 35 a 60 dB(A), estes estabelecido para áreas de sítios e
fazendas até área com predominância industrial. Para filtrar ruídos elevados tipo: buzinas, passagem de
veículos com escapamento danificado, etc., são utilizados as funções estatísticas do equipamento (Ln).

ESTRATÉGIA E METOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE UMIDADE RELATIVA DO AR

A estratégia e a metodologia utilizada para avaliar as concentrações de umidade relativa do ar


nos ambiente de trabalho foi a de instalação de equipamento avaliativo (medição) devidamente
calibrado e posicionado em local estratégico onde possibilitou, assim, a coleta do agente após a
sua estabilização. Os resultados das avaliações de umidade relativa do ar são expressos em %
(percentual) onde o ƒabsoluto é dividido pelo ƒmáximo resultando em 100%.

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CONCEITO UMIDADE RELATIVA DO AR

A umidade relativa do ar é o nome dado ao vapor de água existente na atmosfera que varia de
acordo com a temperatura e a pressão do clima. A umidade não é visível a olho nu, necessita-se de
aparelhos como o higrômetro para observá-la, mas ao saturar, o ar provoca alterações visíveis como é
o caso de nevoeiros e neblinas que se apresentam em forma de gotículas de ar que se formam quando
há perda de calor transformado as gotículas de ar em gotículas de água; orvalho que é provocado por
gotículas de água que se formam em superfícies que perdem calor e geada que é provocada pelo
congelamento do orvalho quando a temperatura chega a ser inferior que 0ºC.
3
A umidade relativa do ar pode ser expressa em números absolutos (g/m ) e relativos

(%) onde os relativos se sobressaem. Quando usado sob forma relativa, aponta para capacidade limite
que o ar possui que o permite reter o vapor de água. No inverno, a umidade relativa do ar é
bem baixa causando ar seco, doenças respiratórias e dificuldades de respirar. Já no verão, a
umidade do ar é mais alta o que faz com que o corpo libere líquido através do suor, resfriando
assim o corpo.

A umidade relativa pode ser expressa na forma:

EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA A MEDIÇÃO DA ILUMINAÇÃO, CONFORTO TÉRMICO, UMIDADE


RELATIVA DO AR E CONFORTO ACÚSTICO

O equipamento usado para fazer as medições de iluminação, conforto térmico, umidade

relativa do ar e conforto acústico foi o Termo-Higro-Decibelímetro-Luxímetro, modelo THLD-400,

com certificado de calibração 33743.A-03.10 e certificados padrões:

- 036 calibrador de nível sonoro classe 1, modelo 4231, marca Bruel & Kjaer, número de série

2136795, certificado de calibração RBC-6435-625, emitido pelo laboratório de eletroacústica Total

Safety (RBC) válido até janeiro de 2017; 033 padrão fotométrico, modelo Tramp, marca UDT

instruments, número de série 97091, certificado de calibração número L0033/2009, emitido pelo

laboratório de metrologia Labelo, (RBC) válido até julho de 2017; 015 termo-higrômetro digital, marca

Nova Ética, certificado de calibração número LV 0421, emitido pelo laboratório de metrologia Visomes

(RBC) válido até junho de 2017.

Características técnicas:

• Display de cristal líquido (LCD) de 3 ½ dígitos;

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• Funções: Termômetro, higrômetro, decibelímetro e luxímetro;


• Termômetro: (- 20ºC ~ 750ºC (duas faixas) e - 4ºF ~ 1400ºF (duas faixas);
• Resolução: 0,1ºC / 0,1ºF; 1ºC / 1ºF;
• Precisão: (± 3% da leitura + 2ºC ± 3% da leitura + 2ºF);
Tipo de sensor: (Termopar tipo K);
• Higrômetro: 25% ~ 95% RH (Resolução: 0,1% RH, precisão: ± 5% RH);
• Decibelímetro: 35dB ~ 130dB, em 4 faixas (Resolução: 0,1dB, ponderação: A e C, precisão: ±
3,5dB);
• Luxímetro: 0 ~ 20.000 Lux, em quatro faixas (precisao: ± 5% da leitura + 10 dígitos; calibrado à
temperatura de cor de 2856K; repetibilidade: ± 2% e fotocélula: Fotodiodo de silício com filtro);
• Indicação de polaridade, sobre escala e bateria fraca;
• Desligamento automático: Após 10 minutos de inatividade;
• Taxa de atualização: 1,5 vezes por segundo, nominal;
• Temperatura de operação: 0ºC ~ 40ºC, < 80% RH;
• Alimentação: Uma bateria padrão de 9V;
• Dimensões: (Instrumento: 252 x 64 x 32,5 mm; fotocélula: 115 x 60 x 27 mm);
• Peso: (Instrumento: 330g; fotocélula: 80g; fornecido: Fotocélula, sensor de umidade e temperatura,
termopar, protetor de vento, bolsa para transporte, bateria e manual de instruções);
• Opcional: Estojo para transporte mod. ES-02 e ES-08.

Luxímetro digital THDL-400 - Instrutherm

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DIVULGAÇÃO DO LTCAT

A empresa tem como obrigação fazer a divulgação do LTCAT aos seus empregados usando

técnicas e recursos próprios ou terceirizados tipo: reuniões, treinamentos, palestras ou outras que

assim julgar necessário.

MONITORAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

A empresa deve fazer um monitoramento constante dos agentes ambientais identificando-os e

mensurando-os pelo menos uma vez a cada ano e sempre que houver uma mudança nos postos de

trabalho ou processo produtivo. O monitoramento dos agentes ambientais deve ser em conjunto com o

PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o PCMSO (Programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional) e outros programas que a empresa assim tiver.

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina

do trabalho;

b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos

empregados, com os seguintes objetivos:

I. Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;

II. Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;

III. Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo

descumprimento das ordens de serviço expedidas;

IV. Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e

doenças profissionais ou do trabalho;

V. Adotar medidas determinadas pelo MTE;

VI. Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.

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RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADOS

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive

as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

b) Usar os equipamentos e objetos disponibilizados pela cooperativa;

c) Colaborar com a empresa na aplicação das normas e procedimentos internos que visam à

preservação da saúde.

NOTAS:

O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do

trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação

pertinente.

RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO LTCAT

a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do


trabalho;
b) Contribuir na elaboração das ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho;
c) Dispor de recursos técnicos para informar, prevenir e eliminar os riscos ambientais em que os
empregados estão expostos;
d) Incentivar aos trabalhadores a participares das práticas de prevenção de acidentes de trabalho.

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ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Foi estabelecida uma análise do projeto e processos de atividades, visando identificar os riscos potenciais, e
adoção de medidas de controle que podem ser mais eficazes e econômicas, assim, por exemplo, numa fonte
geradora de ruído que pode ser distanciadas ou isoladas. Essa etapa baseou-se na identificação qualitativa
dos riscos ambientais em cada posto de trabalho, principais fontes geradoras, caracterização da exposição,
medidas de controles, dentre outros. Isso se deu através de visitas em cada posto de trabalho,
acompanhamento de atividades, identificando o fluxo de processo produtivo, equipamentos e máquinas
existentes e observações de medidas de proteção já implantadas.

Composição dos grupos homogêneos de exposição por Agente

Para escolha dos amostrados adotamos o conceito de grupo homogêneo: grupo de trabalhadores que
experimentam situações de exposição semelhantes, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da
exposição de qualquer trabalhador desse grupo seja representativo da exposição dos demais trabalhadores.

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RECONHECIMENTO DE

RISCOS E RESULTADOS

DAS AVALIAÇÕES

QUANTITATIVAS

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RECONHECIMENTO
SETOR: Operacional DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
CARGO: Farmacêutica Zelar pelo cumprimento da legislação sanitária e legislações pertinentes e pela conduta
FUNÇÃO: Farmacêutica profissional, orientando quanto às adequações necessárias para o cumprimento das normas,
auxiliar no desenvolvimento e / ou atualização do manual de boas práticas de armazenagem,
supervisionar e / ou definir a adequação da área física, instalações e equipamentos da empresa
conforme o manual de boas pratica de armazenagem previsto ma legislação vigente, desempenhar
as demais atribuições e responsabilidades do farmacêutico constantes na resolução n°679 do
conselho Federal de farmácia.
N° DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais
DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO
Teca – Aeroporto – São Luís MA
AGENTES NOCIVOS IDENTIFICADOS – ANÁLISE QUALITATIVA
Categoria do Meio Propagação/ EPI’s
Agente de Risco Exposição Fonte Geradora Possíveis Danos
Agente Trajetória Recomendados
Ausência de Agentes
Nocivos
Físico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001
Ausência de Agentes
Nocivos
Químico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001
Ausência de Agentes
Nocivos
Biológico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES


- Exames médicos realizados.

EPI´S UTILIZADOS DURANTE SUAS ATIVIDADES


Jaleco, Máscara descartava, Bota de segurança
CONCLUSÃO INSALUBRIDADE
Amparado a este documento está a Portaria 3214, e seus Anexos, assim como a IN INSS Nº 45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 – DOU DE 11/08/2010,
Subseção V- Da aposentadoria especial que estabelece que deve ser obedecidos os critérios de intensidade/concentração conforme artigos da IN 45
abordados em cada agente nocivo.
Com a estratificação dos dados obtidos para os agentes ambientais descritos acima ficaram constatados a descaracterização do direito a
aposentadoria especial, pois ambos não apresentam exposições a riscos ambientais de acordo com as normas técnicas existentes e de seus
respectivos Limites de Tolerância estabelecidos pelo MTE.

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RECONHECIMENTO
SETOR: Operacional DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
CARGO: Separador de Cargas Exerce atividades de separação, paletização, despaletização, uniticação, desunitização,
FUNÇÃO: Separador de Cargas cintamento e refinamento das cargas, dentre as demais atividades operacionais básicas, descritas
neste Termo de referência.

N° DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais


DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO
Teca – Aeroporto – São Luís MA
AGENTES NOCIVOS IDENTIFICADOS – ANÁLISE QUALITATIVA
Categoria do Meio Propagação/ EPI’s
Agente de Risco Exposição Fonte Geradora Possíveis Danos
Agente Trajetória Recomendados
Ruído
Habitual e Ambiente de trabalho Perda Auditiva
Físico Código E Social Aérea/ar Citados Abaixo
Permanente área operacional
01.01.002
Ausência de Agentes
Nocivos
Químico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001
Ausência de Agentes
Nocivos
Biológico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
Limite de Certificado de Calibração do Aparelho em
Ruído Q5 Ruído 71,63 dB (A) 85 dB (A) Observações
Tolerância Anexo
Limite de Certificado de Calibração do Aparelho em
Ruído Q3 Ruído 79,65 dB (A) 85 dB (A) Observações
Tolerância Anexo

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES


Ruído: Uso de proteção auditiva, utilização de calça e camisa com manga comprida, macacão RF e uso de filtro solar FPS ≥ 30, hidratação e
repelente.
Químico: Mascara semifacial com filtro de carvão ativado, PFF1 ou PFF2
Treinamento: Uso de EPI, PPR, PCA, noções de limpeza e higienização

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS DE CONTROLE EXISTENTES E ACÕES DE MELHORIA


Avaliar e quantificar o risco; Treinar os empregados quanto ao uso correto dos EPIS; Controlar os exames médicos.

EPI´S UTILIZADOS DURANTE SUAS ATIVIDADES


Camisa, calça, Luvas, Bota de segurança, Protetor auditivo
CONCLUSÃO INSALUBRIDADE
Amparado a este documento está a Portaria 3214, e seus Anexos, assim como a IN INSS Nº 45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 – DOU DE 11/08/2010,
Subseção V- Da aposentadoria especial que estabelece que deve ser obedecidos os critérios de intensidade/concentração conforme artigos da IN 45
abordados em cada agente nocivo.
Com a estratificação dos dados obtidos para os agentes ambientais descritos acima ficaram constatados a descaracterização do direito a
aposentadoria especial, pois ambos não apresentam exposições a riscos ambientais de acordo com as normas técnicas existentes e de seus
respectivos Limites de Tolerância estabelecidos pelo MTE.

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RECONHECIMENTO
SETOR: Operacional DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
CARGO: Operador de Empilhadeira Operam equipamentos de movimentação de cargas e efetuar a manutenção básica da máquina,
FUNÇÃO: Operador de Empilhadeira verificando níveis de óleo, água e combustível e também a incidência de disfunções e avarias no
equipamento disponibilizado pela CCR Aeroportos.

N° DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais


DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO
Teca – Aeroporto – São Luís MA
AGENTES NOCIVOS IDENTIFICADOS – ANÁLISE QUALITATIVA
Categoria do Meio Propagação/ EPI’s
Agente de Risco Exposição Fonte Geradora Possíveis Danos
Agente Trajetória Recomendados
Ruído
Habitual e Ambiente de trabalho Perda Auditiva
Físico Código E Social Aérea/ar Citados Abaixo
Permanente área operacional
01.01.002
Ausência de Agentes
Nocivos
Químico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001
Ausência de Agentes
Nocivos
Biológico --- --- ---- --- ---
Código E Social
09.01.001
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
Limite de Certificado de Calibração do Aparelho em
Ruído Q5 Ruído 71,63 dB (A) 85 dB (A) Observações
Tolerância Anexo
Limite de Certificado de Calibração do Aparelho em
Ruído Q3 Ruído 79,65 dB (A) 85 dB (A) Observações
Tolerância Anexo

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES


Ruído: Uso de proteção auditiva, utilização de calça e camisa com manga comprida, macacão RF e uso de filtro solar FPS ≥ 30, hidratação e
repelente.
Químico: Mascara semifacial com filtro de carvão ativado, PFF1 ou PFF2
Treinamento: Uso de EPI, PPR, PCA, noções de limpeza e higienização

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS DE CONTROLE EXISTENTES E ACÕES DE MELHORIA


Avaliar e quantificar o risco; Treinar os empregados quanto ao uso correto dos EPIS; Controlar os exames médicos.

EPI´S UTILIZADOS DURANTE SUAS ATIVIDADES


Camisa, calça, Luvas, Bota de segurança, Protetor auditivo
CONCLUSÃO INSALUBRIDADE
Amparado a este documento está a Portaria 3214, e seus Anexos, assim como a IN INSS Nº 45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 – DOU DE 11/08/2010,
Subseção V- Da aposentadoria especial que estabelece que deve ser obedecidos os critérios de intensidade/concentração conforme artigos da IN 45
abordados em cada agente nocivo.
Com a estratificação dos dados obtidos para os agentes ambientais descritos acima ficaram constatados a descaracterização do direito a
aposentadoria especial, pois ambos não apresentam exposições a riscos ambientais de acordo com as normas técnicas existentes e de seus
respectivos Limites de Tolerância estabelecidos pelo MTE.

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FASE DE AVALIAÇÃO

As avaliações dos agentes ambientais consistiram em determinar quantitativamente, através de métodos


padronizados e qualitativamente por meio de análises e inspeções realizadas nos locais de trabalho dos
funcionários. Toda a atenção foi voltada no sentido de se obter resultados que realmente expressem a
realidade e as condições mais fiéis possíveis do ambiente laboral. Foram realizadas avaliações ambientais
nos postos de trabalho observando o grupo homogêneo de exposição como forma de se conhecer a
concentração deste agente no ambiente laboral. Realizamos avaliações, para dimensionar os verdadeiros
indicies da concentração dos agentes em cada função / setor.

MEDIDAS DE CONTROLE

AGENTE FÍSICO:
Ruído:
Conforme acompanhamento realizado nos setores de trabalho da empresa, por meio de inspeções ficou
evidenciado que as principais fontes geradoras de ruído são provenientes das maquinas e equipamentos
utilizadas nas frentes de serviços. Certamente que onde os níveis de pressão sonora estiverem acima do
Nível de Ação, estes agentes terá prioridade de controle neste programa. Entretanto por ser inviável
tecnicamente, na maioria das funções, a implantação de medidas coletivas e de ordem administrativa, a
empresa deverá continuar adotar o sistema de fornecimento de protetores auditivos.
O simples fato de fornecer um EPI, não significa que o funcionário está protegido. A empresa deverá treinar
fornecer, tornar o uso obrigatório e fiscalizar. A gerência, supervisão também devem participar desta
fiscalização.
A intenção é manter os níveis de ruído abaixo do permitido pela legislação vigente. Toda e qualquer mudança
no processo produtivo e/ou no layout da empresa, deverá ser levado em consideração à influência dos níveis
de ruídos. Para tal é de suma importância que o responsável pela elaboração deste documento seja
consultado.
Como medida de controle para estes agentes a empresa deverá adotar os seguintes critérios:
 Estabelecer normas para comprovação do fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação,
manutenção e reposição do protetor auditivo;
 Promover Treinamento no ato da admissão sobre proteção auditiva;
 Na escolha do tipo de protetor auditivo, observar o nível de redução do mesmo NRRsf;
Continuar a fornecer EPI – Equipamento de Proteção Individual; PROTETOR AUDITIVO tipo concha

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PRIORIDADES DE AÇÕES

Este programa estabelece como prioridade as avaliações tanto qualitativas como quantitativas. Abaixo segue
uma síntese da dimensão adotada para estabelecermos as ações prioritárias. Obviamente que em nosso
cronograma de ação as prioridades serão contempladas primeiramente. Entretanto e importante mencionar
aqui que, muitas das vezes um agente que tem prioridade e uma complexidade para minimizar ou eliminá-lo,
poderá levar um tempo maior para sua correção. Isto leva a concluir que outro agente com prioridade menor,
poderá ser eliminado ou minimizado antes.
Conforme avaliações quantitativas e/ou qualitativas realizadas nos setores da empresa, adotamos o seguinte
critério de classificação de prioridades.

PARA AGENTES QUANTITATIVOS


GRAU DE PRIORIDADE DEFINIÇÃO
PEQUENO (1) Abaixo do nível de ação estabelecido
MÉDIO (2) Acima do nível de ação e abaixo do Limite de Tolerância
GRANDE (3) Acima do Limite de Tolerância

PARA AGENTES QUALITATIVOS


GRAU DE PRIORIDADE DEFINIÇÃO
PEQUENO (1) Exposição Eventual
MÉDIO (2) Exposição habitual e intermitente
GRANDE (3) Exposição habitual e permanente

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MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVA QUANTO AO USO DE EPIS/EPCS

Em consonância com que estabelece o PGR podemos afirmar que algumas medidas foram detectadas na
empresa, outras com necessidade de implantar, como exposto a seguir:

 Fornecimento gratuito de EPI´s com C.A. Ao ser admitido, o empregado da empresa SNJ – Serviços
Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda receberá o EPI de uso obrigatório, e adequado ao risco de acordo
com a função e especificações técnicas.

O registro do recebimento do EPI será em Ficha de Controle Individual do EPI.


 Controle de entrega dos EPI´s
 Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a
higienização, conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir suas características
originais.

Uso do EPI
O empregado compromete-se (conforme Ordem de Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho) a
Usar o EPI, utilizando-o apenas para finalidade a que se destina, cumprindo as determinações da
Empresa sobre o uso adequado.

Guarda do EPI
O empregado compromete-se (conforme Ordem de Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho)
Aguardá-lo em local seguro (armário individual para guarda do EPI) fornecido pela empresa.
Higienização do EPI
A empresa SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda é responsável pela higienização e
manutenção periódica do EPI, o empregado é responsável pela higienização do EPI utilizado durante as
atividades desenvolvidas na frente de trabalho.
Conservação do EPI
O empregado é responsável por informar qualquer alteração que torne o EPI impróprio para o uso.
Este é também responsável pela guarda e conservação dos EPI’s recebidos.
Manutenção do EPI
A empresa SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda é responsável pela manutenção
periódica do EPI, cabe ao empregado comunicar ao setor responsável da empresa qualquer alteração
que torne impróprio para o uso do EPI.
Reposição do EPI
A empresa SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda é responsável pela substituição,
imediata, do EPI quando este estiver danificado, extraviado ou com a validade vencida;
A reposição será sempre por EPI aprovado pelo MTE.
 Substituições a tempos regulares, dependendo da vida útil dos mesmos.

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 Deverá ainda, ser estabelecido um procedimento quanto à periodicidade de trocas dos EPI´S de
maneira a comprovar mediante recibo assinado pelo usuário em época própria.
 Por fim é importante salientar que será preciso atenuar, reduzir, neutralizar, conferir proteção eficaz,
reduzindo seus efeitos LT legais, só assim, não caberá o adicional de insalubridade nem a aposentadoria
especial, desde que a eficácia seja garantida através da efetiva utilização durante toda a jornada.

RESPONSABILIDADE

É de responsabilidade da Direção ⁄ Coordenação


 A implantação das medidas propostas neste Programa.
 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do Programa como atividade permanente da
empresa ou Instituição, e/ou enquanto durar o empreendimento.
 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que
coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
providências.
 O empregador deverá informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou
limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
É de responsabilidade do SESMT
 Elaborar e manter atualizado este Programa.
É de responsabilidade dos Trabalhadores
 Colaborar e participar na implantação e execução do Programa.
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos pelo Programa.
 Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar risco à
saúde dos trabalhadores.
 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

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CONCLUSÃO

Amparado a este documento está a Portaria 3214, NR-15 e seus Anexos, assim como a IN INSS Nº 45, DE 6
DE AGOSTO DE 2010 – DOU DE 11/08/2010, Subseção V- Da aposentadoria especial que estabelece que
deve ser obedecidos o critérios de intensidade/concentração conforme artigos da IN 45 abordados em cada
agente nocivo.

Com a metodologia traçada realizamos amostras, conforme atos normativos que se evidenciam em anexo a
este laudo.

São Luís MA, 10 de Junho de 2022.

Dra. Fides Chaves Alves da Silva


Médica do Trabalho
CRM 932

________________________________
Responsável
SNJ – Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo Ltda

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CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DOS


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS
MEDIÇÕES CONSTA EM ANEXO A
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