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BORGHI

PERRI

THIGAS

VL

VALIANTE

Bom dia, gente! Eu, o Borghi, o Thiago, o Vitor e o Victor Lino... nós viemos aqui falar um
pouquinho da aplicação da nanotecnologia nos equipamentos eletrônicos.

Para isso, como ia demorar muito tempo para falar da nanotecnologia presente na maioria dos
aparelhos digitais mais conhecidos, nós optamos por falar só do celular.

Antes de falar da nanotecnologia do celular... é bom entender o que é a nanotecnologia...


basicamente, é toda invenção tecnológica cuja dimensão tá nessa potência (10 ^-9m) aqui.
Então, vamos para as características da nanotecnologia presente no celular.

A primeira nanotecnologia presente no celular são os nanotubos de carbono, compostos,


como o próprio nome já diz, por carbono. Eles têm diâmetro entre 10 a 30 nanômetros e
forma semelhante à de um cilindro. Eles estão presentes na tela do nosso celular e servem
para melhorar a qualidade da imagem e atribuir cores mais vibrantes a ela. Isso acontece
graças a duas propriedades dos nanotubos:

A primeira delas é a transparência, a qual permite a passagem eficiente de luz, garantindo que
nenhum feixe seja absorvido ou que sofra absorção. Já a segunda é a sua condutividade
elétrica. Isso é vantajoso em aplicações de imagem, pois eles podem ser usados para melhorar
a transferência de sinais elétricos dentro de dispositivos de exibição. Uma transferência
eficiente de sinal resulta em menor perda de qualidade durante o processamento e a
transmissão da imagem, resultando em uma imagem mais nítida e precisa.

A segunda nanotecnologia do celular são as os nanochips. Eles têm de 3 a 15 nanômetros de


tamanho e forma quadrática. Eles são compostos predominantemente por sílicio, tendo em
vista que o semicondutor dele usa esse elemento químico na sua fabricação. Uma das funções
principais dos nanochips está ligada à memória flash, tipo de memória que é amplamente
usada em dispositivos eletrônicos. Ela funciona como um armário onde você guarda suas
coisas importantes, mas em vez de usar espaço físico, usa pequenos componentes eletrônicos
para guardar os dados de forma duradoura. Nesse processo, tem duas etapas bem
importantes, que são a gravação e a leitura desses componentes elétricos.

A última nanotecnologia presente no celular são as nanopartículas de grafeno. Como já tem


um grupo que vai falar exclusivamente de bateria, aqui vamos falar somente que essas
nanopartículas servem para melhorar a capacidade de armazenamento de energia e a vida útil
das baterias.

Outras aplicações e benefícios...

O nanotubo de carbono, primeiramente, vai ser usado na entrega de medicamentos. Graças a


seu formato cilíndrico, eles têm a capacidade de envolver a molécula do remédio necessário e
transportá-la pelo corpo até a célula ou tecido específico.

Os nanochips, diferentemente do nanotubo de carbono, eles se restringem mais ao cenário


eletrônico. Eles são usados na memória e no armazenamento de laptops e câmeras digitais
também. Só para ter uma ideia, os primeiros dispositivos comerciais que incorporaram
nanochips foram introduzidos no mercado no início dos anos 2000. É graças aos nanochips,
que tudo que a gente faz no computador fica salvo e é executável da maneira mais fluida
possível.

Por último, têm as nanopartículas de gafeno. Uma possível aplicação dela também é a
medicinal: elas podem ser usadas como agentes de contraste em imagens biomédicas. Devido
à sua alta absorção de luz, elas podem melhorar a qualidade das imagens em técnicas como a
tomografia, por exemplo

Por fim, qual é a questão ética envolvida na nanotecnologia do celular? Bom, já adiantando
que ela está ligada à Sustentabilidade. A nanotecnologia presente no celular contém uma
variedade de substâncias tóxicas, capazes de afetar fortemente o meio-ambiente. Esses metais
pesados como o chumbo, o silício e o mercúrio, quando os dispositivos são descartados de
forma inadequada, podem vazar no solo, água e ar, contaminando o meio ambiente e
representando riscos para a saúde humana e a vida selvagem.

Para isso, as empresas de hoje em dia já estão tomando iniciativas para conter esse processo
de degradação ambiental. A Sansung, por exemplo, tem o programa Sansung Recicla, que
oferece descarte gratuito e ecologicamente correto para produtos eletrônicos. Ele existe desde
2016 e possui diversos pontos de coleta seletiva tanto nas próprias ruas quanto em lojas
físicas. O benefício de fazer esse descarte correto, além do ambiental, também pode ser um
desconto, dependendo do estado do aparelho eletrônico, de 3 mil reais e alguns brindes, como
fones de ouvido e carregadores portáteis.

É isso, essas são as nossas referências bibliográficas...

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