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EXECUÇÃO:
Escoramento deve ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou dispositivos similares
Tomar precauções para evitar recalques, para isso no momento do escoramento deve-se
haver elementos firmes como pranchões, cunhas para ajuste de nível, pisos ou
lastros de concreto
Desmoldante (desmol da obra) é aplicado na forma antes da concretagem
ARMADURAS:
Devem estar livres de ferrugem
Caso as barras apresentem algum nível de corrosão, devem ser limpas antes da
concretagem
Armaduras levemente oxidadas por exposição ao tempo em ambientes de agressividade
fraca a moderada, por períodos de até três meses, sem produtos destacáveis e sem
redução de seção, podem ser empregadas em estruturas de concreto
Em caso de corrosão considerável, principalmente pela presença de cloretos,
apresentando cavidades ou “pites”, deve-se lavar a armadura para remoção do sal e dos
cloretos.
A limpeza pode ser feita por jateamento de areia ou água
AS BARRAS DE AÇO DEVEM SER SEMPRE DOBRADAS A FRIO (Lembrar
de Serrinha que queria dobrar a barra de 25 mm com maçarico kkkk)
As armaduras devem ser montadas por amarração, utilizando arame recozido.
Amarração de lajes = afastamento máximo de 35 cm
No que diz respeito aos espaçadores para a manutenção do cobrimento (as famosas
cocadas), eles podem ser de concreto ou argamassa, desde que apresentem relação a/c ≤
0,5
Caso a concretagem seja interrompida por mais de 90 dias, as barras de espera devem
ser pintadas com pasta de cimento para proteção contra a corrosão (caiu uma questão
sobre isso
As emendas podem ser:
Por traspasse
Por luvas (preenchimento metálico, rosqueados, prensados)
Por solda
Outros
POR TRASPASSE
De topo (caldeamento) ϕ ≥ 10 mm
De topo (eletrodo) ϕ ≥ 20 mm
CONCRETAGEM
Evitar formas que sejam fabricadas com materiais que absorvam a umidade. Caso sejam
usadas, devem ser molhadas para evitar sugar água da mistura
As formas devem ser verificadas antes da concretagem e aprovada pelos responsáveis
Jamais usar aditivos que possam danificar as armaduras, por exemplo, aditivos a
base de cloreto de cálcio (importante, se atente a questão do cloreto)
Temperatura mínima do concreto para o lançamento = 5ºC
Em caso de situações adversas (vento acima de 60 m/s ou temperatura acima de 40ºC),
suspender a concretagem
Tempo de uso da mistura: 2 horas e 30 min
Para concreto bombeado = saída do tubo 4x maior que a máxima dimensão do
agregado
Deve ser lançado o mais próximo possível da estrutura
Expansão por sulfato: expansão por ação de águas contaminadas por sulfato
(esgoto por exemplo). Solução: usar cimento com a sigla RS (resistente a sulfato)
Módulo de Poisson:
Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que fct, o
coeficiente de Poisson n pode ser tomado como igual a 0,2 e o módulo de elasticidade
transversal Gc iguala Ecs/2,4.
Ou seja... v= 0,2
Deformação do concreto (até C50)
C2 = 2 ‰ → Deformação específica de encurtamento no início do patamar plástico
Cu = 3,5 ‰ → Deformação específica de encurtamento do concreto na ruptura
Coeficiente para armadura passiva (barras de aço)
- Massa específica (ρ) = 7850 kg/m³
- Coeficiente de dilatação térmica = 10-5 ºC-1
- Módulo de elasticidade (ARMADURA PASSIVA) = 210 GPa
- Módulo de elasticidade (ARMADURA ATIVA) = 200 GPa
RESUMÃO
O comprimento reto dos fios e barras deve ser de 12 m
A tolerância é de 1% para mais ou para menos
Os lotes de barras ou fios não devem ter massa superiores a 30 toneladas
Em lotes identificados (rastreáveis) → Amostragem com 3 exemplares
Em lotes não rastreáveis → Amostragem com 6 exemplares
Para os efeitos desta Norma, classificam-se como barras os produtos de diâmetro nominal 6,3
mm ou superior, obtidos exclusivamente por laminação a quente sem processo posterior de
deformação mecânica
Classificam-se como fios aqueles de diâmetro nominal 10,0 mm ou inferior, obtidos a partir de
fio-máquina por trefilação ou laminação a frio.
Coeficientes de aderência
a) Aderência
- Para elementos
estruturais ≥ 60 cm,
localizados no mínimo 30 cm abaixo da face superior
b) Estados limites
ELU = Colapso
ELS = Durabilidade, aparência, conforto e utilização
AGRESSVIDADE DO AMBIENTE
Cobrimento nominal = Cobrimento mínimo + ΔC, onde o ΔC deve ser no mínimo
de 1 cm ou 10 mm
O cobrimento nominal deve ser sempre maior ou máximo igual ao diâmetro da
barra, feixe de barras ou metade da bainha
Obviamente o cobrimento varia de acordo com a classe de agressividade
Para pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, deve-se adotar
um Cob nominal ≥ 45 mm
Os cobrimentos nominais podem ser reduzidos para 5mm se houver controle
adequado de execução, de acordo com a NBR 6118
AÇÕES
a. Permanentes
- Como o próprio nome já fala, estão presentes durante toda a vida da estrutura
- Considera-se também as ações que crescem no tempo, tendendo a um valor limite
constante
- Exemplos de ações permanentes são peso próprio, empuxos de terra, pesos não
removíveis (diretas) e retração, fluência do concreto (indiretas)
b. Variáveis
COMBINAÇÕES DE AÇÕES
CONCEITOS ADICIONAIS
TIPOS DE LAJE
LAJE LISA: Apoiada nos pilares, sem capitéis
LAJE NERVURADA:
- A zona de tração para momento positivos, está localizada nas nervuras. Entre as
nervuras, pode ser colocado material inerte (gesso por exemplo)
OBSERVAÇÕES FINAIS:
- Pilares não devem ter dimensão menor que 19 cm, salvo casos especiais
- Esses casos especiais permitem considerar as dimensões entre 19 cm e 14 cm
desde que se multipliquem os esforços solicitantes de cálculo por um coeficiente
adicional (tabela abaixo)
- área mínima de uma seção transversal de pilar = 360 cm²
FISSURAÇÃO
Aceitável entre 0,2mm e 0,4mm
3.1.5 - Armadura passiva: qualquer armadura que não seja usada para produzir forças
de protensão, isto é, que não seja previamente alongada
3.1.6 - Armadura ativa (de protensão): armadura constituída por barras, fios isolados
ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um
pré-alongamento inicial
3.1.7 - Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência
inicial): concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito
utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento do
concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios desfeita
após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se somente por
aderência
3.1.8 - Concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência
posterior) - Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é
realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do
próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto, de modo
permanente, através da injeção das bainhas
3.1.9 - Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão
sem aderência): Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é
realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do
próprio elemento estrutural, mas não sem criada aderência com o concreto, ficando a
armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados
Ensaios de consistência
SLUMP-TEST
- Diâmetro = 16 mm
- Comprimento = 60 mm
- Extremidades arredondadas
MÉTODO DE ENSAIO: