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Estruturas de Concreto Armado

Infraestrutura: tudo que abaixo o solo, fundação, tais como as sapatas, estacas, armações de
vigas e outros elementos que temos em uma fundação.

Superestrutura: tudo que esta acima do solo, pois a alvenaria e estrutura como vigas, pilares,
paredes e outras coisas mais, estão relacionados a superestrutura.

• Ações na estrutura:
a) Dinâmicas: quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choque ou
vibrações, os respec�vos efeitos devem ser considerados na determinação das
solicitações e a possibilidade de fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos
elementos estruturais.
* Fadiga: ruptura progressiva de materiais sujeitos a ciclos repe�dos de tensão ou
deformação.
b) Excepcionais: tem duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de
ocorrência durante a vida da estrutura. Ex.: explosões, choques de veículos, incêndio,
enchentes.
c) Permanentes: ocorrem com valores pra�camente constantes, ou com pequena
variabilidade em torno de sua média, ao longo de toda a vida ú�l da construção.
ex.: reves�mento, equipamentos, alvenaria.
d) Variáveis: variam de intensidade de forma significa�va em torno de sua média, ao
longo da vida ú�l da construção.
Ex.: relacionadas ao uso da edificação, fluxo de pessoas, forças da natureza, vento,
temperatura.
e) Combinações de ações: combinação das ações que tem probabilidade não desprezíveis
de atuarem durante um período.

Definições, fonte NBR 6118:

a) Elementos de concreto armado: aqueles cuja comportamento estrutural depende da


aderência entre concreto e armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais
das armaduras antes da materialização dessa aderência;

b) Elemento de concreto simples estrutural: elementos estruturais elaborados com


concreto que não possui qualquer �po de armadura ou que a possui em quan�dade
inferior ao mínimo exigido para o concreto armado;

c) Armadura passiva: qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de
protensão, isto é, que não seja previamente alongada.

d) Estado-limite úl�mo (ELU): estado-limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra


forma de ruína estrutural, que determine a paralisação de uso da estrutura.

Aspectos Posi�vos e Nega�vos das Estruturas de Concreto:


Posi�vos:
a) Custo:
b) Adaptabilidade:
c) Resistência ao fogo:
d) Resistência a choques e vibrações:
e) Conservação:
f) Impermeabilidade:

Nega�vos:
a) Baixa resistência à tração:
Cerca de 10% da resistência a compressão. Concreto protendido apresenta menor fissuração.
Varia de 8 a 15%.
Falar: se a área que estaria tracionada esta sendo comprimida, terá menor fissuração.
DESENHO.
b) Formas e escoramentos: custo elevados de mão de obra e materiais.

c) Alteração de volume com o tempo: pela retração (saída da água) e fluência (deformação
excessiva por carga permanente).

Caracterís�cas conferidas a concretos e argamassas em função do �po de cimento:

FCK – Feature Compression Know:

*Eu amo concreto armado V. 1 – pg 204.


Resistência caraterís�ca do concreto à compressão (unidade Mpa).
- Elemento de cálculo estrutural que mede a resistência mínima a que um concreto deve
atender diante de uma análise esta�s�ca para garan�r a estabilidade de uma estrutura, ou
seja, suportar cargas e pressões sem sofrer rupturas. Para que a resistência seja a�ngida, é
preciso realizar uma dosagem.

Confirmação do Fck:
Por meio de corpos de prova coletados do caminhão betoneira, rompidos com idade de 28
dias.

NBR 5738 -
NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos.

Link: htps://www.youtube.com/watch?v=uJJpr4yF1H8

Na obra - Mapa de concretagem:

Importante documento para controle de qualidade e documentação da sua obra em concreto


armado, todo o procedimento realizado é documentado, e o profissional pode se resguardar
quanto a problemas futuros.
O encarregado pelo mapeamento acompanha a concretagem real e desenha, sobre a planta de
forma, “a mancha” correspondente a cada betonada, de preferência colorindo com cores
diferentes, para facilitar a visualização.

Informações que não podem faltar:


- Número da nota fiscal ou caminhão;
- Slump ob�do;
- Fck contratado;
- Nome da pessoa que recebeu o concreto;
- hora de chegada do caminhão;
- hora do despejo do concreto.

Falar: quando �ver o resultado do rompimento dos corpos de prova, a laje terá pelo menos 28
dias que foi concretada. Logo, se algum dos lotes entregues �ver resultado inferior ao
es�pulado, fica bem mais fácil fazer o reforço em tal área.
Caso não tenha, terá q se feita a extração do corpo de “testemunha” de área por área.

Vídeo: htps://www.youtube.com/watch?v=spSxWNxJ8XE

NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação –


Procedimento.
Aula:

Estudo: Qual a conexão entre o cobrimento, classe de agressividade ambiental e a relação


água/cimento?

Requisitos e condições de durabilidade:


a) Condições de exposição da estrutura

b) Relação água/cimento e agressividade:

c) Cobrimento:

Cobrimento mínimo: menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento
considerado. Na execução deve ser acrescido da tolerância de execução.

Classes do Concreto e uso:


I. C15: apenas em obras provisórias ou concreto sem fins estruturais;
II. C20 ou superior: ao concreto com armadura passiva;
III. C25 ou superior: concreto com armadura a�v
A�vidade: calcular a variação do custo devido ao aumento do consumo de cimento

Areia (fina e media) = 170,00 / areai grossa: 190,00 / Brita 0 e 1: 190,00 / brita 2: 210,00 / cimento: 32,00
Aula:

AÇO (NBR 7480)

Classificação:
a. Aço doce: quando tem na sua composição menos de 0,2% de carbono;

b. Aço carbono: o teor fica entre 0,2 e 1,7%;

c. Ferro fundido: o teor situa entre 1,7 e 6,7%

Uso do carbono no aço: aumenta a dureza do aço, melhorando a resistência ao corte e ao desgaste.
Resumo> se endurece de mais, deixa de ser dúc�l (deformação elás�ca) e para a ser frágil (plás�ca)

Barras: são os vergalhões de diâmetro nominal 5mm ou superior, ob�dos exclusivamente por laminação.
CA-25 (25kgf/mm²): deve ter super�cie obrigatoriamente lisa, desprovida de quais quer �po de nervusas ou
entalhes,
CA-50 (50kgf/mm²): obrigatoriamente providas de nervuras transversais oblíquas.

Fios: são os aços de diâmetro nominal 10mm ou inferior, ob�do por trefilação ou processo equivalente, como
es�ramento e laminação a frio.
CA-60 (60 kgf/mm²): podem ser lisos, entalhados ou nervurados.

Link: htps://www.youtube.com/watch?v=Bf3XtU8Csdk

 Fragilidade ou Duc�lidade:
Fragilidade: quando o objeto sofre rompimentos ou rupturas espontâneas quando exposto a cargas ou
tensões, sem se deformar.
Duc�lidade: é a capacidade do material de se deformar permanentemente antes de apresentar rupturas.

O aço e os Vários Estágios do concreto:

Por que u�lizar vigas subarmadas?


Acima da LN: compressão
Abaixo da LN: tração.

Se a carga que atua na tração for maior que a prevista, essa viga poderá entrar em colapso, ou porque o
concreto comprimido não resiste e se destrói (ZZ0), ou porque o aço apresenta deformação excessiva e as
trincas (fissuras) ficam enormes.

Falar: se a parte mais fraca for o aço, e a carga foi além do limite, fará com que a viga vá dando avisos (trincas)
crescentes. Já que o aço vai escoando.
Já se o aço for folgado e a seção de concreto for justa, com carga além do previsto. Haverá um inesperado
esmagamento do concreto, sem aviso, e a estrutura irá ao colapso.

Resumo:
Subarmada: a ruptura se dará apois grandes deformações do aço e fissuras gritantes.
Superarmada: nessa condição romperá (pelo concreto) sem maiores avisos (fissuras).
“viga nervosa”: estoura sem avisar.

Fornecimento:

As barras são fornecidas com comprimento de 12m ou em rolos.

Emendas:
a) Transpasse: 99% dos casos.

b) Luvas mecânicas:

c) Soldas

Cálculo:

Livro: eu amo concreto armado.

Ex.: barra de 12.5 de diâmetro (CA50) e o concreto com resistência (Fck) de 25 MPa. Logo, teríamos que ter um
transpasse de pelo menos 47,5 cm:

= 38 x 1,25 = 47,5 cm!


Agregados:
Definição: materiais granulosos e inertes cons�tuintes das argamassas e concretos.

- Cons�tuem cerca de 70 a 80 % da sua composição, e porque influenciam várias das propriedades do concreto.

Evolução: maior teor de argamassa, com a diminuição da quan�dade de agregado graúdo, de forma a produzir traços
mais trabalháveis e melhor bombeáveis.

No concreto autoadensável, exige agregados bem mais finos.

Classificação:

i. Origem:
- naturais: aqueles encontrados na natureza, como pedregulho, também chamado cascalho ou seixo
rolado (Figura 2.4), areia de rio e de cava, etc.
- britados: aqueles que passaram por britagem, como pedra britada, pedrisco, pedregulho britado, areia
britada, etc. - ar�ficiais: aqueles resultantes de algum processo industrial, como argila expandida,
vermiculita, etc.

ii. Dimensão:
- agregado miúdo: aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam
re�dos na peneira com abertura de malha de 0,075 mm;
- agregado graúdo: aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 152 mm e ficam
re�dos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm.

No comércio é comum encontrar as britas com a seguinte numeração e dimensão máxima:


- brita 0 – 9,5 mm (pedrisco);
- brita 1 – 19 mm;
- brita 2 – 38 mm;

Influência do agregado no concreto:

i. Trabalhabilidade:
agregados de forma mais arredondados (poucas quinas) apresentam menor trabalhabilidade e
bombeamento, além de apresentar menor índice de vazios quando comparado com a forma angular.

ii. Resistência:
quanto maior o índice de forma cúbico do agregado graúdo, maior será a resistência à compressão do
concreto.

iii. Peso-próprio:
Quando menor o peso especifico do agregado, menor será o preso próprio do elemento estrutural.

Obs.:
- A dimensão máxima caracterís�ca do agregado graúdo (dmáx) u�lizado no concreto não pode superar em 20 %
a espessura nominal do cobrimento.

- Os �pos mais comuns de rocha usados na produção de brita são granito, gnaisse, calcário e basalto.

- A areia é composta por rochas e minerais, principalmente quartzo (dióxido de silício, SiO2).
Leitura de projetos: (trabalhar no arquivo do sobrado):

a) Carimbo:
b) Planta de forma:
c) Planta de locação:
d) Planta de fundação:
e) Planta de vigas:
f) Planta de pilares:
g) Planta de lajes:
Fluxo do raciocínio do dimensionamento:
• Laje
Tipos:

Lajes nervuradas: são lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas. Zona de tração para momentos
posi�vos esteja localizada nas nervuras.

Lajes lisas: são apoiadas no pilares sem capitéis.


Lajes-cogumelo: são apoiadas diretamente em pilares com capitéis.

Lajes Maciças: espessura totalmente preenchida com concreto – sem vazios.

Lajes alveolares (protendidas): estruturas pré-fabricadas com aplicação de protensão. Os alvéolos (aberturas no
interior da placa) reduzem o peso da estrutura e combinados com a protensão são capazes de cobrir grandes vãos.

Vão efe�vo:

Ações a considerar:

a) Peso próprio:
b) Contrapiso:
c) Reves�mento inferior da laje:
d) Piso:
e) Parede:

Limites mínimos:
a) 7cm: para cobertura não em balanço;
b) 8cm: laje piso não em balanço;
c) 10cm: em balanço;
d) 10cm: suportar veículo peso total <= 30kN;
e) 12cm: suportar veículo peso total >= 30kn;
Cargas Variáveis:

Tipos de Armaduras:

Estribos:
Posi�vo:
Nega�vo:
Caranguejo:

Área de influência): PILAR/LAJE:


Deslocamentos-limites:
São valores prá�cos u�lizados para verificação em serviço do estado-limite de deformações excessivas da estrutura.
a) aceitação sensorial: gera vibrações indesejáveis ou efeito visual desagradável.
b) efeitos específicos: deslocamentos que podem impedir a u�lização adequada da construção.

Espaçamentos máximos e mínimos:

Pedido de aço: Fazer tabela de armadura:


 VIGAS:
Armadura de suspensão: é uma armadura especial de reforço estrutural u�lizada quando ocorre, principalmente, a
situação de uma viga que se apoia em outra.

Fretagem: são u�lizadas para combater os esforços de tração existentes no elemento estrutural devido à aplicação
da protensão.

Contraventamento:

Armadura de pele – viga:


Nas vigas com h> 60cm deve ser colocada uma armadura lateral. Por barra CA-50 ou CA-60, com espaçamento entre
as “costelas” não maior que 20cm e devidamente ancorada nos apoios.

As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no cálculo da armadura de pele.

 Função: evitar o aparecimento de fissuras superficiais por retração nas faces laterais ver�cais.

Armadura de tração e de compressão:


Não pode ter valor maior que 4% Ac, calculada na região fora da zona de emendas.

As, máx= 0,08*Ac

Vigas:

Evolução:
Vão efe�vo:

Pré-dimensionamento (vigas):

 Altura (h):
- H máx= Vão/10
- H mín= Vão/12
 Largula mínima - Bw:
- viga: 12 cm
- viga parede: 15 cm.
>definir viga parede: viga com uma grande relação (altura/vão) = (h/l) = <2.
- Excepciona: 10 cm

ATENÇÃO: instabilidade lateral, devido a esbeltez. Similar a flambagem de pilares.

Imagem:

Na obra:
Encunhamento:

Parei na página 163.

Mudança de direção das armaduras - empuxo no vazio:


Há tendencia à re�ficação da barra tracionada em regiões em que a resistência a esses deslocamentos seja
proporcionada por cobrimento insuficiente de concreto.
Para manter a posição deve ser garan�da por estribos ou grampos. De preferência à subs�tuição da barra por outras
duas, prologadas além do seu cruzamento e ancoradas.

Exemplo: escada, canto de piscina, canto de reservatório.

Link:
PILARES:
Barras longitudinais não pode ser inferior a 10mm.

Armaduras transversais:

Seção mínima: 360cm²

Esbeltez: medida mecânica u�lizada para es�mar com que facilidade um pilar irá encurvar e está relacionado a
proporção entre altura e seção de uma estrutura;

Flambagem:
Proteção contra flambagem das barras: gancho

Na obra: Ligação pilar com a parede:

Contraventamento: são responsáveis pela estabilidade global da estrutura e devem ser dimensionados para resis�r
aos esforços globais de vento, desaprumo, etc.

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