UCA - Caderno Pedagógico - Sonhando o Brasil - Um Projeto Original de Desenvolvimento - 20-01

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO – SEDUC/AM
Wilson Miranda Lima

Governador do Estado do Amazonas
Maria Josepha Penella Pêgas Chaves

Secretária de Estado de Educação e Desporto
Arlete Ferreira Mendonça

Secretária Executiva Adjunta Pedagógica
Regina Ortiz Rocha

Secretária Executiva Adjunta da Capital
Ana Maria Araújo de Freitas

Secretária Executiva Adjunta do Interior
Georgete Borges Monteiro

Secretária Executiva Adjunta de Gestão
Tiago Lima e Silva

Presidente do Comitê de Implementação do Novo Ensino Médio
Adriana Maciel Antonaccio

Diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais
Manoel Feitosa Jeffreys

Gerente do Núcleo de Gestão Curricular
Sirlei Adriani dos Santos Baima Elisiário

Gerente Ensino Regular
Lúcia Regina dos Santos Andrade

Coordenadora do Ensino Médio
FICHA TÉCNICA - PARCEIRA
Instituto de Educação Política - Politize!

Programa da Escola da Cidadania Ativa
Diretor Geral
Gabriel Marmentini - Politize!
Gestora de Educação Básica, Programa Escola da Cidadania Ativa - Politize!

Kamila Nunes da Silva - Politize!
Diretora de políticas educacionais do Auschwitz Institute for The Prevention of

Genocide and Mass Atrocities
Clara Ramírez-Barat
Coordenador da área de conhecimento

Joelmir Cabral Moreira
Redatores
Amanda Petraglia Nunes de Andrade
Beatriz Souza Ramos dos Santos
Beatriz Triesse Gonzalez
Danilo Vergani
Gustavo Pacelli
Isabela Almeida
Ivonilda Andrade
Kamila Nunes da Silva
Paula Alves
Revisores
Carolina Nunes Diniz
Clara Ramirez-Barat
Paula Alves
Paula Samogin Campioni
Colaboração
Instituto de Educação Política - Politize! Em parceria com o Auschwitz Institute for the
Prevention of Genocide and Mass
Introdução
Unidade Curricular de Aprofundamento “Sonhando o Brasil: um projeto original de
desenvolvimento”
Prezado(a) Professor(a),
Vivenciamos períodos em que os desafios sociopolíticos nos fazem, muitas vezes, questionar
qual deveria ser a nossa postura enquanto cidadãos e cidadãs. O embate de ideias sobre o que é ideal
para o país nos distancia cada vez mais e, com isso, nos faz refletir sobre quem se beneficia com isso.
Sendo o Brasil um país de todos(as), o ideal não seria que as vozes que clamam por mudanças se
unissem?
A Unidade Curricular “Sonhando o Brasil: um projeto original de desenvolvimento”, com o objetivo

de analisar os aspectos sociais, culturais, ambientais, políticos e econômicos do Brasil, a fim de
aproximar o(a) estudante do conceito de cidadania e as suas dimensões na contemporaneidade. A partir
do conhecimento sobre a trajetória da cidadania brasileira, sobre a importância do protagonismo jovem
em decisões políticas e os principais desafios enfrentados no Brasil do século XXI, o(a) estudante será
convidado(a) a sonhar coletivamente um país, indo na contramão do movimento polarizado que se
percebe em muitos embates políticos atuais. Ao reconhecer seus direitos e deveres, bem como suas
potencialidades para ser a mudança que quer ver no país, os(as) estudantes terão a oportunidade de
produzir um Manifesto que contemple todas as necessidades e sonhos que possuem para o futuro da
nação. Para que isso aconteça, habilidades focadas nos eixos de Investigação Científica, Processos
Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo, serão contempladas juntamente
a estratégias didáticas que coloquem o(a) estudante na posição de protagonista.
Nesse sentido, a Unidade Curricular trabalhará temáticas como o conceito de cidadania e suas
dimensões, direitos humanos, o protagonismo jovem em decisões políticas ao longo da história do Brasil,
os principais desafios vivenciados pela juventude brasileira do século XXI e como apropriar-se do gênero
manifesto para disseminar ideias. Tudo isso pensando na oportunidade de auxiliar o(a) estudante a se
entender como agente social ativo(a) no processo de desenvolvimento de uma nação como o Brasil.
Para isso, compreendemos que a aprendizagem prática é um importante aspecto da assimilação

de conhecimentos, então, a Unidade Curricular adota metodologias ativas que buscam estimular a
participação, a investigação e o pensamento reflexivo dos(as) estudantes, utilizando recursos tais como
a leitura e a produção de textos, reflexão sobre vídeos, rodas de conversa e discussão em grupos,
estudos de caso, jogos educativos, debates na sala de aula e atividades de investigação e pesquisa,
buscando desenvolver habilidades de análise, investigação, identificação e resolução de situações
problemas.
A avaliação da Unidade Curricular deve ser processual e formativa, prezando pela qualidade nas
entregas das atividades, e buscando coletar evidências de aprendizagem, através da observação da
participação e envolvimento dos(as) estudantes nas aulas e debates propostos. Ao final, o(a) estudante
terá ainda a oportunidade de realizar uma autoavaliação e uma avaliação geral da Unidade Curricular ,
refletindo sobre toda a sua trajetória ao longo das aulas.
Sumário
Módulo 1: A cidadania e a representação do povo brasileiro

● Aulas 1 e 2 - Conceito de cidadania e suas dimensões
● Aulas 3 e 4 - História da cidadania no Brasil
● Aulas 5 e 6 - Constituição de 1988
● Aulas 7 e 8 - Cidadania e Direitos Humanos
● Aulas 9 e 10 - Diversidade do povo brasileiro
● Aulas 11 e 12 - Representatividade da população brasileira
Módulo 2: Juventudes e cidadania
● Aulas 13 e 14 - O jovem como cidadão

● Aulas 15 e 16 - Protagonismo juvenil na história do Brasil
● Aulas 17 e 18 - As diferentes juventudes brasileiras
● Aulas 19 e 20 - A juventude na política
Módulo 3: Desafios do Brasil do século XXI
● Aulas 21 e 22 - Juventude e violência

● Aulas 23 e 24 - Juventude e mercado de trabalho
● Aulas 25 e 26 - Juventude e educação
● Aulas 27 e 28 - Juventude e acesso à informação
● Aulas 29 e 30 - Juventude e desigualdade social
● Aulas 31 e 32 - Juventude e saúde mental
Módulo 4: Manifesto
● Aulas 33 e 34 - Tabulação de dados

● Aulas 35 e 36 - Produção de campanha
● Aulas 37 e 38 - Elaboração do manifesto
● Aulas 39 e 40 - Avaliação
Planos de Aulas
Aulas 1 e 2
Sonhando o Brasil: um projeto original de

Unidade Curricular : desenvolvimento
Tema Conceito de cidadania e suas dimensões
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades:
● EMIFCG01; EMIFCG07; EMIFCG08
Objetivos:
● Definir o conceito de cidadania;
● Reconhecer-se enquanto cidadão(ã);
● Identificar as quatro dimensões da cidadania (social, política, cultural e econômica);
● Compreender as diferentes formas de participação em espaços público
Fase 2 - Plano de aprendizagem
Materiais para aula: Post-it, pincel, quadro e quatro cadeiras pequenas.
Passo a passo:
● Introdução (20 min.)
Professor(a), essa é a primeira aula do módulo temático desta Unidade Curricular , que abordará
a cidadania e a representação do povo brasileiro, por isso, ao final, uma avaliação diagnóstica será
proposta, a fim de identificar qual é a familiaridade da turma com o assunto.
Para iniciar, você pode apresentar o tema da Unidade Curricular . Para isso, você pode utilizar os
trechos da ementa:
“A Unidade Curricular , “Sonhando o Brasil: um projeto original de

desenvolvimento”, tem como objetivo principal analisar os aspectos sociais,
culturais, ambientais, políticos e econômicos do Brasil, a fim de aproximar o(a)
estudante do conceito de cidadania e as suas dimensões na
contemporaneidade. Os conteúdos presentes na Unidade priorizam condições
que tornam o indivíduo agente ativo, sujeito de direitos e deveres, no que diz
respeito ao processo de construção da cidadania plena.”
“Ao sonhar o Brasil, vamos lembrar das nossas conquistas e da nossa

potência coletiva para construir o país que queremos. Iremos investigar a fundo
as nossas raízes para encontrarmos nelas aquilo que nos une enquanto povo,
fortalecendo o movimento revolucionário que é acreditar em um futuro melhor e
possível.”
● Tempestade de ideias: (25 min.)

Escreva no centro da lousa a palavra Cidadania, distribua post-its aos(às) estudantes e peça que
escrevam no post-it a resposta para a seguinte pergunta: “O que é cidadania?”, em seguida peça para
que eles(as) colem os post-its com as respostas na lousa. Se não tiver post-its disponíveis, pode pedir
para que os(as) estudantes anotem as respostas no caderno e depois compartilhem com o grande grupo
enquanto, você, Professor(a), anota as respostas dadas pelos(as) estudantes no quadro. A partir dos
conhecimentos prévios trazidos por eles(as), explique o conceito de Cidadania e suas dimensões (social,
política, cultural e econômica).
Diga que o conceito de cidadania diz respeito ao pertencimento de um indivíduo a uma
comunidade politicamente articulada, que lhe atribui deveres e direitos, sob a vigência de uma
Constituição.
Nesta relação entre indivíduo e sociedade, é possível distinguir quatro dimensões para a
cidadania: a dimensão político/legal, a dimensão social, a dimensão cultural e a dimensão econômica.
Dimensão política: diz respeito a direitos e responsabilidades políticas. O seu desenvolvimento

deve acontecer a partir do conhecimento sobre o sistema político e o incentivo a atitudes democráticas
e habilidades participativas.
Dimensão social: está relacionada com o comportamento entre indivíduos em uma sociedade e
requer certa medida de lealdade e solidariedade. Habilidades sociais o conhecimento de relações sociais
na sociedade são necessários para o desenvolvimento desta dimensão.
Dimensão cultural: refere-se à consciência de um patrimônio cultural comum, ou seja, de

todos(as). Esta dimensão cultural se desenvolve através do conhecimento sobre o patrimônio cultural, a
história e habilidades básicas (competência linguística, leitura e escrita).
Dimensão econômica: diz respeito à relação entre um indivíduo e o mercado de trabalho e de

consumo. Isso implica o direito ao trabalho e a um nível mínimo de subsistência. Para o cumprimento
desta dimensão, competências econômicas (para atividades relacionadas ao trabalho e outras atividades
econômicas) e formação profissional possuem papel fundamental.
● Análise de texto e simulação - As quatro dimensões da cidadania: (25 min)
Organize a sala em quatro grupos e distribua o texto sobre as quatro dimensões da cidadania
presente no Anexo I. Em seguida, peça para que os(as) estudantes façam a leitura do documento,
levando em consideração a seguinte questão: “Como essa dimensão se aplica na sua vida?”. Solicite
aos grupos que, após refletirem sobre a questão e elaborarem uma resposta, elaborem também uma
simulação de uma situação do cotidiano em que é possível perceber uma dessas dimensões. Para evitar
que os grupos repitam a mesma dimensão, Professor(a), faça um sorteio, garantindo que haja maior
diversidade nas representações. Os grupos devem apresentar para turma a simulação criada e, ao final
de cada apresentação, a turma deve indicar qual a dimensão da cidadania está sendo representada. Ao
final da atividade, os(as) estudantes devem perceber como as quatro dimensões da cidadania podem
ser percebidas em ações do seu dia-a-dia.
● Avaliação diagnóstica (20 min.)
Essa é uma atividade que pretende fazer uma avaliação diagnóstica, estabelecendo um marco
zero para verificação das aprendizagens construídas no percurso da Unidade Curricular .
Entregue a cada estudante uma cópia do Anexo II, que contém um formulário com questões
relativas a conteúdos que serão desenvolvidos no componente, como forma de identificar os
conhecimentos que os(as) estudantes demonstram ao iniciar a trajetória, tendo um referencial para que
possam comparar o aprendizado conquistado. Peça que respondam com calma cada uma das
questões.
Quando concluírem, peça para que entreguem o documento, para que seja retomada no último
encontro, quando farão as avaliações abarcando todo o percurso. A ideia é que possam analisar o que
projetaram e o que realizaram, reconhecendo e valorizando as conquistas e verificando o que pode ser
feito de uma maneira diferente, programando novas ações e posturas para os pontos que ainda
necessitam melhorias.
Fase 3 - Acompanhamento da Aprendizagem
● Análise de texto e simulação - As quatro dimensões da cidadania: Os(as) estudantes são
capazes de interpretar as informações do texto e relacioná-las com situações de seu cotidiano,
além de trabalhar de forma coletiva para representar o que o grupo elaborou.
● Formulário de questões: O(a) estudante é capaz de desenvolver 80% das questões da
avaliação diagnóstica.
Fase 4 - Materiais de Apoio
● Anexos:
● Anexo I: As quatro dimensões da cidadania
● Anexo II: Formulário de questões
Para saber mais:
● Vídeo - As quatro dimensões da cidadania.
Referencial Teórico:
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.
GALLO, Janaina, BARAT, Clara Ramirez, PETRAGLIA, Amanda. Cidadania e democracia desde a
escola - Caderno pedagógico metodológico. São Paulo: Instituto Auschwitz, fev. 2019. p. 93.
Disponível em: <http://www.auschwitzinstitute.org/wp-
content/uploads/2019/04/Auschwitz_Caderno2019.pdf> Acesso em 19 out. 2021.
PINSKY, Jaime, PINSKY, Carla Bassanezi. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
Aulas 3 e 4

Tema História da Cidadania no Brasil
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Habilidades:
● EM13CHS504; EMIFCG08; EM13CHS602
Objetivos:
● Analisar momentos históricos que marcaram a cidadania na História do Brasil;
● Avaliar e reconhecer as diferenças do exercício da cidadania ao longo da História do Brasil

Materiais para aula: Textos e imagens impressas, quadro, pincel, caderno e lápis
Passo a passo:
Inicie a aula retomando o conceito de cidadania, explorado na aula anterior. Para isso, selecione
aleatoriamente 4 estudantes para compartilharem o que se lembram sobre cada uma de suas
dimensões. Após o compartilhamento, diga à turma que, nesta aula, vocês irão falar um pouco sobre a
história da cidadania no Brasil.
● Aula expositiva (25 min.)
Inicie este momento com uma questão norteadora: “Quais momentos da história vocês
acreditam que marcaram a cidadania no Brasil?”, promovendo uma discussão inicial sobre a temática,
utilizando os conhecimentos prévios dos(as) estudantes.
Diga que esses momentos são caracterizados pela participação popular no direcionamento de
uma sociedade. Portanto, pode-se citar como exemplos de momentos como este: a abolição da
escravatura, a conquista do voto feminino, o período de redemocratização do país, o movimento das
“diretas já”, o impeachment de Fernando Collor, a efetivação paulatina de direitos sociais etc. Todos
esses acontecimentos contaram com a participação do povo brasileiro, o que evidencia a potência da
cidadania.
Sabendo disso, torne a perguntar à turma: “Hoje em dia, como vocês percebem essa
participação popular nas decisões políticas?”, a fim de promover uma breve troca de ideias sobre como
se exerce a cidadania nos tempos atuais, com os mecanismos disponíveis.
● Estações de aprendizagem (30 min.)
Organize a sala em seis estações de aprendizagem. Cada estação deve conter uma imagem
e um texto (Anexo I) sobre um dos momentos históricos indicados abaixo. Os(As) estudantes devem
ser divididos(as) em seis grupos para circular entre as estações de aprendizagem. Os grupos terão
sete minutos em cada estação de aprendizagem para responder no caderno as perguntas que você,
Professor(a), deverá escrever no quadro: “Como se identifica o exercício da Cidadania em cada
momento histórico analisado? Qual ou quais dimensões da cidadania (social, política, cultural e
econômica) podem ser identificadas?”; “Como esses momentos influenciaram na vida dos jovens?”
Momentos históricos que marcaram a cidadania no Brasil:

❖ Abolição da escravidão;
❖ Promulgação da Constituição Federal de 1988;
❖ Criação de SUS;
❖ Conquista do voto da mulher;
❖ Consolidação das Leis do Trabalho;
❖ Movimento Diretas Já.
● Arremate: (15min)
Para esse momento, peça para que os grupos elejam dois(duas) representantes para
compartilhar as respostas anotadas para as questões deixadas no quadro e, ao final de todos os
compartilhamentos, promova uma breve troca de ideias sobre as impressões de cada grupo,
relacionando-as com a importância de valorizar as conquistas da cidadania.
● Estações de aprendizagem: Os(as) estudantes são capazes de interpretar as informações do

texto, relacioná-las ao conteúdo estudado na aula anterior e identificar o seu impacto na
sociedade da época.
● Anexos:
● Anexo I: Momentos históricos
Para saber mais:
Não possui.
Politize!. Abolição da Escravatura Brasileira. Disponível em: <https://www.politize.com.br/abolicao-

da-escravatura-brasileira/> Acesso em 19 out. 2021
Politize!. A conquista do direito ao voto feminino. Disponível em:

<https://www.politize.com.br/conquista-do-direito-ao-voto-feminino/> Acesso em 19 out. 2021.
Politize! A história da saúde pública no Brasil e a evolução do direito à saúde. Disponível em:
<https://www.politize.com.br/direito-a-saude-historia-da-saude-publica-no-brasil/> Acesso em 19 out.
2021
Politize!. Constituição Federal de 1988: entenda a Constituição Cidadã. Disponível em:

<https://www.politize.com.br/constituicao-federal-1988/> Acesso em 19 out. 2021
Politize!. Por que é importante falarmos em cidadania? Disponível em:
<https://www.politize.com.br/por-que-e-importante-cidadania/> Acesso em 19 out. 2021
Aulas 5 e 6

Tema A Constituição Cidadã de 1988
Habilidades:
● EMIFLGG01
Objetivos:
● Identificar o contexto histórico da criação da Constituição Cidadã de 1988;
● Comparar o exercício da cidadania no contexto da ditadura civil-militar e durante o processo de
redemocratização.
Materiais para aula: Matéria de jornal impressa, pincel, lousa, caderno e lápis
Passo a passo:
Inicie a aula perguntando à turma: Qual é a função da Constituição Federal?. Peça para que
os(as) estudantes compartilhem oralmente suas impressões e, ao fim dos compartilhamentos, diga
que, nesta aula, vocês irão se aprofundar nos estudos deste documento tão importante.
Inicie esse momento com mais uma questão norteadora: “Além de sua função, o que mais
vocês sabem sobre a Constituição Cidadã de 1988?”, promovendo uma discussão inicial sobre a
temática, a partir dos conhecimentos prévios dos(as) estudantes e das reflexões propostas na aula
anterior.
Após os compartilhamentos, diga à turma que a promulgação da Constituição Cidadã ocorreu
após um significativo período de autoritarismo no Brasil.
Entre os anos de 1964 e 1974, houve um período conhecido como a expansão do
autoritarismo. Nessa época, o sistema partidário do país havia sido extinguido pelo AI-2, que
determinara o fim dos partidos até então existentes. Após o decreto, as autoridades federais
permitiram a formação de apenas dois novos partidos: a ARENA (Aliança Renovadora Nacional), que
apoiava o governo, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que o combatia. Apesar de grande
parte dos opositores do regime terem optado pelo silêncio, muitos se aliaram ao MDB como forma de
resistência àquela situação de controle nacional por parte dos militares. Entretanto, a luta armada
acabou por fortalecer o regime, pois lhe deu a oportunidade de criar métodos cruéis no combate aos
opositores, tais como a tortura, prisão política e, não raro, assassinatos.
Durante esse período, ocorreu também o que se chamou de “milagre econômico”, um
crescimento econômico sem precedentes na história brasileira, motivado por uma série de fatores
internos e externos. O período do milagre foi, habilidosamente, explorado pelos governos militares,
por meio de grandes propagandas em prol do regime, porém uma das causas para o fim do milagre
foi a falta de preocupação com os aspectos sociais do país. Em outras palavras, o crescimento não
trouxe desenvolvimento.
A partir do governo Ernesto Geisel (1974-1979), percebeu-se que se a ditadura continuasse
como estava, a insatisfação ficaria tão generalizada que poderia levar à sua queda. Isso porque a
economia só se deteriorava com o fim do “milagre”, a sociedade civil estava cansada da falta de
liberdade política e as Forças Armadas começavam a se desgastar devido à sua longa permanência
no poder.
Assim, o governo optou por promover a abertura política – nas palavras de Geisel, “distensão
lenta, gradual e segura”. Desse modo, a repressão policial aos poucos diminuiu, os atos institucionais
foram suspensos, o movimento estudantil se reorganizou, o sistema eleitoral foi democratizado, a
imprensa se libertou da censura, os exilados e presos políticos foram anistiados (perdoados) e
permitiu-se a formação de novos partidos políticos.
Finalmente, em 1986, durante a presidência de José Sarney, houve eleições para o Congresso
Nacional (deputados e senadores). Os 559 eleitos formaram a Assembleia Constituinte, que elaborou
a nova Constituição entre 1987 e 1988.
● Investigando jornais (40 min.)
Organize a sala em grupos de quatro estudantes, se possível, e oriente que devem delegar
para cada integrante funções diferentes (mediador(a): mediar a conversa e estimular que todos
participem e que estejam compreendendo os comandos da atividade; relator(a): responsável pelo
registro das respostas; orador(a): apresenta a produção do grupo para o restante da turma; cuco:
controla o tempo da atividade e garante que todos estejam se sentindo confortáveis e engajados). Em
seguida, entregue a cada um dos grupos uma cópia do Anexo I, que contém matérias de jornais,
abordando - de maneira comparativa - a sociedade pré e pós Constituição Cidadã. Diga que deverão
realizar a leitura e responder a algumas perguntas que serão escritas por você, Professor(a), no
quadro. Lembre-os(as) de que cada um(a) deve seguir a sua função.
Questões para análise do texto:

❖ Quais mudanças ocorreram na vida das pessoas e no próprio país após a promulgação
da Constituição Cidadã de 1988?
❖ Quais as diferenças e similaridades existentes entre a Constituição de 1967 e a
Constituição Cidadã de 1988 que podem ser observadas no texto?
❖ Quais modificações aconteceram nas relações sociais, econômicas e políticas do país?
❖ O que foi garantido na escrita da Constituição Cidadã e não está sendo garantido hoje?
❖ Quais artigos afetam diretamente a vida do jovem brasileiro?
Ao término da atividade, peça para que o(a) orador(a) de cada grupo compartilhe as respostas
com a turma, a fim de compartilhar as análises realizadas.
● Arremate: (5 min.)
Para finalizar a aula, peça para que cada estudante, individualmente, reflita sobre a questão:
“Como a Constituição Cidadã se relaciona com o conceito de cidadania na prática?” e registre suas
impressões em um pequeno parágrafo, de até 5 linhas, em seu caderno.
● Investigando jornais: Os(as) estudantes são capazes de desenvolver uma leitura coletiva, um
diálogo democrático sobre suas impressões e apresentá-las de maneira clara nas respostas
para as perguntas.
● Arremate: O(a) estudante é capaz de estabelecer uma relação entre a Constituição e o conceito
de cidadania partindo de exemplos práticos do dia a dia.
Fase 4 - Materiais de apoio
Anexos:
● Anexo I - Jornais para análise
Para Saber Mais:
● Vídeo: A Constituição de 1988
● Artigo: Constituição de 1988
Politize! Constituição Federal 1988: entenda a Constituição Cidadã. Disponível em:

<https://www.politize.com.br/constituicao-federal-1988/> Acesso em 19 out. 2021
Aulas 7 e 8

Tema Cidadania e Direitos Humanos
Habilidades:
● EMIFCG07; EMIFCHSA03.
Objetivos:
● Esquematizar os principais pontos dos Direitos Humanos;
● Reconhecer os Direitos Humanos enquanto mecanismo de garantia do exercício da cidadania.

Materiais para aula: material impresso, plaquinhas de fato ou fake, quadro, pincel, lápis e caderno.
Passo-a-passo:
Inicie a aula afirmando que a cidadania - tema que protagonizou todas as aulas até aqui - engloba
a prática dos direitos humanos. Em seguida, escreva no centro do quadro “Direitos Humanos” e peça
para que os(as) estudantes respondam em uma única palavra, e em voz alta, a pergunta: “O que são
os Direitos Humanos?”. A ideia é que se forme uma nuvem de palavras-chave ao redor do termo.
A partir do que foi compartilhado, diga à turma que farão um quiz sobre o tema.
● Quiz Direitos Humanos: Fato ou Fake? (30 min.)
Para iniciar o quiz, distribua para cada estudante as placas de “Fato” ou “Fake”, que estão no
Anexo I. Em seguida, diga à turma que você, Professor(a), lerá algumas afirmativas - que estão no
Anexo II - e cada um(a) levantará a placa, indicando se os dizeres dizem respeito a um fato ou a uma
informação falsa (“fake”). Após cada uma das alternativas, instigue uma breve troca de ideias dos
motivos pelos quais levantaram as placas e confirme se a informação é verdadeira ou falsa.
● Documentário: (10 min.)
Com o auxílio do projetor, assista junto à turma ao documentário “Sobre a História de Direitos
Humanos”, sugerido no campo “Para Saber Mais”, que trata da trajetória histórica da luta pelo
reconhecimento dos Direitos Humanos e instiga questionamentos sobre o porquê são violados, e
também apresenta pessoas que foram mártires na luta pela garantia desses direitos.
● Compartilhamento de ideias: (10 min.)
Após assistirem ao documentário, instigue um breve debate a partir das seguintes perguntas
norteadoras: “Como as lutas sociais contribuíram para a pauta dos Direitos Humanos?”; “Se temos
todos esses direitos garantidos, por que eles ainda são constantemente violados?”; “Onde se encontra
o jovem nesse processo?”. O objetivo desse momento é trazer à tona a reflexão sobre a importância da
conquista dos Direitos Humanos, como eles impactam na vida das pessoas e, sobretudo, como o
desrespeito a eles prejudica a vida de alguém.
● Estudo de caso: (20 min.)
Após o breve contato com o contexto da criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
divida os(as) estudantes em grupos de quatro ou cinco pessoas, se possível, e oriente que deleguem
funções diferentes para cada integrante (mediador(a): mediar a conversa e estimular que todos(as)
participem e que estejam compreendendo os comandos da atividade; relator(a): responsável pelo
registro das respostas; orador(a): apresenta a produção do grupo para o restante da turma; cuco:
controla o tempo da atividade; harmonizador(a): garante que todos(as) estejam se sentindo confortáveis
e engajados(as)). Logo após, diga que irão realizar um estudo de caso, seguindo um roteiro de
perguntas, e entregue a cada um dos grupos um caso diferente (Anexo III) e uma lista contendo os
todos os artigos presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (Anexo IV).
Questões para análise do texto:

❖ Quais Direitos Humanos violados na situação?
❖ Quais as soluções possíveis podem ser utilizadas para a resolução do caso?
Casos para análise:

Caso 1: As vidas de George e João Pedro importam;
Caso 2: Conflito em Terras Indígenas;
Caso 3: Dia da Visibilidade Lésbica: a luta das mulheres lésbicas, dentro de suas especificidades;
Caso 4: Quilombolas encerram greve de fome após novas promessas do governo;
Caso 5: Governos criminalizam pessoas em situação de rua para desviar atenção de seus próprios
erros.
Ao término da atividade, peça para que o(a) orador(a) de cada grupo socialize as respostas com a
turma, a fim de compartilhar os resultados adquiridos na atividade em grupo.
Ao final da atividade em grupo, peça para que cada um(a) dos(as) estudantes sintetize em uma
única frase em seu caderno a resposta para a pergunta: “Por que devemos prezar pelos Direitos
Humanos?”.
● Quiz Direitos Humanos: Fato ou Fake? - Os(as) estudantes são capazes de interpretar as
afirmações e identificar justificativas baseadas no conteúdo para indicar se são falsas ou
verdadeiras.
● Estudo de Caso: Os(as) estudantes são capazes de manter a organização do grupo nas funções
pré-estabelecidas e trabalhar de maneira coletiva para analisar atenciosamente o caso e
responder às perguntas propostas.
Anexos:
● Anexo I: Plaquinhas
● Anexo II: Quiz Direitos Humanos: Fato ou Fake?
● Anexo III: Casos para análise
● Anexo IV: Artigos presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos

Para saber mais:
● Documentário - “Sobre a História de Direitos Humanos”
● G1 - Caso George Floyd: morte de homem negro filmado com policial branco com joelhos em
seu pescoço causa indignação nos EUA
● El País - João Pedro, 14 anos, morre durante ação policial no Rio, e família fica horas sem
saber seu paradeiro
● Socioambiental - Centenas de invasores entram na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e
preparam derrubada da floresta
● O Globo - Dia do Orgulho Lésbico: entenda por que a data é necessária
● UOL - Quilombolas fazem greve de fome no MA e recebem promessa de avanço do Incra... -
Veja mais em
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em:

<http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/7/docs/declaracao_universal_dos_direitos_do_homem.pdf>
Acesso em 20 de out. 2021
Aulas 9 e 10

Tema Diversidade do povo brasileiro
Habilidades:
● EMIFCG08; EMIFCHSA01; EMIFCHSA03.
Objetivos:
● Apresentar a diversidade do povo brasileiro;

● Identificar diferentes características da população brasileira;
● Analisar obras de arte com a finalidade de identificar as diversas representações do povo
brasileiro.
Materiais para aula: Pincel, quadro, computador, data show, caixa de som.
Passo-a-passo:
● Introdução: (15 min.)
Inicie este momento escrevendo no quadro a seguinte pergunta: Quem são os povos brasileiros? e
peça para que cada estudante responda em voz alta, usando apenas uma palavra, para que você possa
anotar ao redor do questionamento, formando uma nuvem de palavras. Após a dinâmica, diga que esta
será a temática da aula de hoje.
● Análise de obras: (30 min.)
Para este momento, projete ou entregue a cada estudante uma cópia do Anexo I, que contém uma
sequência de pinturas. Passe por cada uma delas, pedindo para que os(as) estudantes as analisem com
calma, e pergunte: que povo brasileiro está sendo representado nesta imagem?. Após analisarem
conjuntamente todas as imagens, promova um rápido debate em torno de duas questões: As pessoas
no Brasil são idênticas ou diferentes umas das outras? É importante que um país tenha um povo
diversificado?
● Análise de fotos: (30 min.)
Agora, projete ou entregue cópias do Anexo II, que contém algumas fotos. Peça para que cada
estudante analise uma por uma e, em seguida, responda: que povo brasileiro está representado nesta
imagem?. Após as análises, instigue novamente um rápido debate em torno de algumas questões
norteadoras como: A diversidade brasileira está bem representada nessas fotos? Por que há uma
predominância de pessoas com características físicas semelhantes em determinados espaços, como os
exemplificados nas imagens? O que isso significa? Por que a representatividade é importante?
Caso julgue necessário, apresente uma breve conceituação de “representatividade”, dizendo que
se trata da expressão dos interesses de um grupo (seja um partido, uma classe, um movimento, uma
nação) na figura do representante. É importante mencionar também que a representatividade tem como
fator a construção de subjetividade e identidade dos grupos e indivíduos que integram esse grupo, ou
seja, se uma mulher alcança o cargo de presidência da República, por exemplo, é possível criar a
subjetividade de que outras mulheres também podem estar lá.
Peça para que os(as) estudantes se unam em grupos de 4 pessoas, se possível, e juntos(as)
elenquem em uma folha as consequências da falta de representatividade em espaços de destaque e
tomada de decisão.
● Análise de imagens: Os(as) estudantes são capazes de analisar as características das imagens
e identificar qual grupo está sendo representado.
● Análise de fotos: Os(as) estudantes são capazes de analisar criticamente as fotos,
identificando a problemática por trás delas.
● Arremate: Os(as) estudantes são capazes de elencar, ao menos, três consequências da falta de
representatividade em espaços de destaque e tomada de decisão.
Anexos:
● Anexo I - Imagens
● Anexo II - Fotos
Para saber mais:

● Artigo - Diversidade e Identidade
Politize! Representatividade: o que isso significa? Disponível em:

<https://www.politize.com.br/representatividade/> Acesso em 21 out. 2021
Aulas 11 e 12

Tema Representatividade da população brasileiro
Habilidades:
● EMIFLGG01; EMIFCHSA04.
Objetivos
● Conhecer diversos meios de divulgação da informação;
● Analisar os diferentes discursos utilizados nos meios midiáticos;
● Promover a leitura crítica de notícias com o uso de diferentes mídias de informação;
● Comparar formas de divulgação midiática.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula: Pincel, quadro, material impresso (gráficos e dados), fichas de análise,
computador, data-show e caixa de som.
Passo-a-passo
Professor(a), esta é a última aula do Módulo 1, portanto a última atividade deverá ter caráter
avaliativo. Por se tratar de um debate, é importante tentar estimular que todos(as) participem, assim será
possível identificar com mais facilidade a evidência de aprendizagem.
Inicie a aula retomando o assunto da aula anterior sobre representatividade e diga que, nesta aula,
o tema será aprofundado a partir de dados.
● Estações de aprendizagem: (50 min.)
Organize a sala em cinco estações de aprendizagem. Cada estação terá um gráfico com os dados
do IBGE sobre a população brasileira e dados informando a quantidade de representantes do Congresso
brasileiro classificados por idade, gênero e proporção étnica (Anexo I) de uma das cinco regiões do país
(Sudeste, Nordeste, Norte, Sul e Centro-oeste). Os estudantes devem se dividir em cinco grupos para
circular entre as estações de aprendizagem. Eles(as)terão sete minutos em cada estação de
aprendizagem para preencher as informações solicitadas em suas fichas e questões de análise (Anexo
II). Após o término da atividade, os(as) estudantes devem compartilhar com a turma suas respostas,
gerando uma reflexão sobre a disparidade entre a proporção da representatividade política e da
população brasileira. É importante ressaltar que essa falta de representatividade do povo brasileiro se
expande a outros âmbitos de representação política, sendo perceptível, também, no mercado de trabalho
e nas grandes mídias.
● Vídeo: (15 min.)
Para tratar sobre o quadro de disparidade entre a população brasileira e a sua representatividade
política, projete o vídeo disponibilizado no campo Para Saber Mais: “Enquanto tiver gente no Brasil, vai
ter presença indígena”, de Ailton Krenak, escritor e ambientalista, que, em entrevista ao jornal Nexo, fala
sobre os avanços e recuos na situação dos povos indígenas no Brasil desde a Constituição de 1988 até
2019.
● Debate: (20 min.)
Neste momento, promova um debate sobre o vídeo a partir das perguntas norteadoras, a fim de
instigar a reflexão sobre como a falta de representatividade de um povo pode interferir no seu exercício
da cidadania. Porém, antes de iniciar a troca de ideia, peça para que alguns(mas) estudantes
compartilhem as consequências da falta de representatividade listadas no Arremate da aula anterior e
pergunte se conseguiram identificá-las na fala de Ailton Krenak. Em seguida, promova o debate a partir
das perguntas:
❖ No vídeo é dita a frase “eles acham que nos deram direitos demais”, o que seria dar direito demais
a uma população? Isso realmente acontece?
❖ Quem tem legitimidade para mudar os direitos já garantidos?
❖ Como uma população que ocupa um mesmo território (país) possui características e formas de
agir e pensar tão diferentes dependendo da região?
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Estações de Aprendizagem - Os(as) estudantes são capazes de interpretar as informações
disponíveis nas estações e, de maneira coletiva, responder às questões propostas.
● Debate: Os(as) estudantes são capazes de compartilhar suas percepções a respeito do vídeo, de
maneira objetiva e respeitosa.
Anexos
● Anexo I - Representantes do Congresso brasileiro classificados por idade, gênero e proporção
étnica
● Anexo II - Análise de dados
Para saber mais:
● Diversidade no Congresso
● Entrevista com Ailton Krenak
● Matéria de jornal - Minorias sofrem com pouca representatividade no Congresso
● Notícia - População chega a 205,5 milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos
● Matéria de jornal - ‘Câmara dos Deputados é pouco representativa da população’, diz Frente Brasil
Popular
● Matéria de jornal - Como seria se o Congresso representasse proporcionalmente a população
brasileira?
Politize! Representatividade: o que isso significa? Disponível em:

<https://www.politize.com.br/representatividade/> Acesso em 21 out. 2021
Aulas 13 e 14

Tema O jovem como cidadão
● Habilidades:
● EMIFLGG01; EMIFCG07; EMIFCHSA03.
Objetivos:
● Apontar as principais características que definem a Juventude;
● Apresentar o Estatuto da juventude para que os jovens reconheçam seus direitos e vejam nele
um instrumento legal de reivindicação para melhorar suas condições de vida.
Materiais para aula: Cópia impressa da letra da música, datashow, caixa de som, lápis, caderno, post-
it, pincel e quadro.
Passo-a-passo
Professor(a), esta é a primeira aula do Módulo 2 desta Unidade Curricular , que tem o objetivo de
promover reflexões sobre a participação política da juventude brasileira.
Inicie este momento com duas perguntas norteadoras: Vocês acreditam que jovens possuem
necessidades específicas? e Sabem quais são os seus direitos, enquanto jovens? e peça para que a
turma responda em voz alta
● Tempestade de ideias (20 min.)
Escreva no centro da lousa o termo Estatuto da Juventude, distribua post-its aos(às) estudantes
e peça para que escrevam no papel a resposta para a seguinte pergunta: O que é o Estatuto da
Juventude?, em seguida peça para que eles colem os post-it com as respostas na lousa. Se não tiver
post-its disponíveis, peça para que pensem em suas respostas, anotem no caderno e depois
compartilhem com o grande grupo, enquanto o professor anota no quadro.

A partir do que foi compartilhado pela turma, explique que não faz muito tempo que a juventude
passou a ser encarada como um grupo com necessidades específicas, ou seja, nem sempre pessoas
jovens foram entendidas como seres dotados de direitos. Em 2005, com a criação da Secretaria Nacional
da Juventude, os(as) próprios(as) jovens levaram governantes a perceber a importância da garantia de
seus direitos; em 2010, a palavra “juventude” foi agregada à Constituição Federal e, em 2013, foi criado
o Estatuto da Juventude, dispondo sobre os direitos dos(as) jovens de 15 a 29 anos, os princípios e
diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE.
Ao todo, são 11 os direitos previstos no Estatuto da Juventude:
Direito à Diversidade e à Igualdade

Direito ao Desporto e ao Lazer
Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão
Direito à Cultura
Direito ao Território e à Mobilidade
Direito à Segurança Pública e ao Acesso à Justiça
Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil
Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda
Direito à Saúde
Direito à Educação
Direito à Sustentabilidade e ao Meio Ambiente
● Construção de mapa mental : (30 min.)
Peça para que a turma se organize em grupos de 4 pessoas, se possível, e entregue a cada grupo
uma folha sulfite A4 e alguns lápis de cor, se possível. Diga que deverão construir um mapa mental com
as informações compartilhadas acerca do Estatuto da Juventude e, no momento de mencionar os
direitos, devem apresentar uma breve explicação do que acreditam ser cada um deles na prática. Para
facilitar, você, Professor(a), pode projetar ou entregar a cada um dos grupos uma cópia do Anexo I, que
contém as informações compartilhadas no momento anterior.
Após a elaboração, é importante promover também um momento de troca de ideias para alinhar
as explicações sobre cada direito. Ou seja, é importante apresentar as informações abaixo:
1. Direito à cidadania e à participação social e política
A pessoa de 15 a 29 anos tem direito de se envolver ativamente em ações de políticas públicas

que digam respeito não somente aos próprios direitos, mas ao benefício de suas comunidades, regiões
e do País. Também é um direito a participação individual e coletiva em ações de defesa dos direitos da
juventude.
2. Direito à educação
A educação básica de qualidade também é um direito garantido pelo Estatuto. O jovem tem direito,
também, às educações profissional e tecnológica. As escolas e universidades, define o estatuto, devem
formular e implantar medidas de democratização do acesso e permanência, inclusive programas de
assistência estudantil, ação afirmativa e inclusão social para os jovens estudantes.
3. Direito à profissionalização, ao trabalho e à renda
O Estatuto da Juventude define também como deve se dar a ação do poder público para garantir
ao jovem a profissionalização, o trabalho e a renda, além de ofertas de empregos compatíveis com
horários de trabalho e estudo, e prevenção contra exploração do trabalho juvenil. Para adolescentes
com idade entre 15 e 18 anos, vale o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, e em leis
específicas.
4. Direito à diversidade e à igualdade
O Estatuto define que o jovem não deve ser discriminado por sua etnia, raça, cor da pele, cultura,
origem, idade, sexo, orientação sexual, idioma, religião, opinião, deficiência ou condição social ou
econômica. O estado deve se assegurar de capacitar professores para o enfrentamento à discriminação,
entre outras providências.
5. Direito à saúde
O jovem tem direito ao acesso universal e gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a serviços
de saúde humanizados e de qualidade, que respeitem as especificidades do jovem. Nos diversos níveis
de ensino, devem-se abordar temas como consumo de drogas e saúde reprodutiva. O poder público
deve se encarregar da veiculação de campanhas educativas sobre o tema.
6. Direito à cultura
O jovem tem direito à livre criação; ao acesso aos bens e serviços culturais e à participação nas
decisões de política cultural; à identidade e à diversidade cultural; e à memória social. Ao Estado
compete garantir o acesso aos locais ou eventos culturais com preço reduzido, além de garantir ao
jovem com deficiência acessibilidade, entre outros.
7. Direito à comunicação e à liberdade de expressão
O jovem tem direito à comunicação e à livre expressão, à produção de conteúdo, individual e

colaborativo, e ao acesso às tecnologias de informação e comunicação. O poder público deve se
encarregar de incentivar programas educativos e culturais voltados para os jovens nos meios de
comunicação de massa, entre outros.
8. Direito ao desporto e ao lazer
O Estatuto da Juventude define que a política pública de desporto e lazer destinada ao jovem
deve considerar, entre outros, a oferta de equipamentos comunitários que permitam a prática desportiva,
cultural e de lazer. Além disso, todas as escolas deverão buscar pelo menos um local apropriado para
atividades poliesportivas.
9. Direito ao território e à mobilidade
Uma das grandes novidades do Estatuto da Juventude foi a garantia aos jovens de baixa renda
do direito a duas vagas gratuitas por veículo no sistema de transporte coletivo interestadual e mais duas
com, pelo menos, 50% de desconto, a serem utilizadas caso as duas primeiras já estejam ocupadas.
10. Direito à sustentabilidade e ao meio ambiente
O jovem tem direito à sustentabilidade e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. O estado

deve promover, em todos os níveis de ensino, a educação ambiental voltada para a preservação do
meio ambiente e para a sustentabilidade, além de incentivar a participação do jovem na elaboração de
políticas públicas de meio ambiente.
11. Direito à segurança e ao acesso à justiça
Políticas de segurança pública voltadas para os jovens devem estar em consonância com as
demais políticas voltadas à juventude e devem buscar a prevenção e enfrentamento da violência. Ações
voltadas a jovens em situação de risco e vulnerabilidade social devem ser prioridade nas ações do
Estado.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Palácio do Planalto,
Da Câmara dos Deputados e da Secretaria Nacional da Juventude.
Para finalizar a aula, peça para que cada estudante, individualmente, elenque em seu caderno
três direitos que ele(a) acredita que não lhe são devidamente garantidos.
● Mapa mental: Os(as) estudantes são capazes de sistematizar as principais informações sobre o
Estatuto da Juventude, de maneira colaborativa.
Anexos
● Anexo I - Informações sobre o Estatuto da Juventude
Para saber mais
● Vídeo - Conheça o Estatuto da Juventude
● Texto - Senado Federal - Estatuto da Juventude
Estatuto da Juventude. Disponível em:

<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/509232/001032616.pdf> Acesso em 21 out. 2021
Aulas 15 e 16
Tema Protagonismo juvenil na história do Brasil
● Habilidades:
● EMIFCHSA03; EM13CHS504.
Objetivos:
● Conhecer movimentos da História brasileira que foram marcados pela atuação dos jovens;
● Perceber o protagonismo do jovem brasileiro em momentos históricos do país;
● Mostrar que existem diferentes espaços para a juventude colocar suas pautas em prática.

Materiais para aula: Imagens e frases impressas, quadro, pincel.
Passo-a-passo
● Introdução: (5 min)
Inicie este momento retomando o assunto da aula anterior sobre os direitos que o Estatuto da
Juventude garante aos(às) jovens e diga que o tema desta aula será os movimentos em que os(as)
jovens foram protagonistas ao longo da história. O objetivo é que os(as) estudantes conheçam os
movimentos e percebam o protagonismo dos(as) jovens brasileiros em cada um deles.
Promova uma breve troca de ideias a partir das perguntas norteadoras: “Como é possível que
um grupo mude os rumos de um país?” e “Vocês acreditam que os(as) jovens brasileiros(as) já
influenciaram nos rumos da história do Brasil?”. O objetivo desse momento é promover a reflexão sobre
o fato de que apesar de, por muito tempo, terem sido subestimados, os(as) jovens possuem força
política suficiente para intervir em situações com que não concordem.
● Identificando o(a) jovem na História: (25 min.)

Organize na parede da sala um quadro contendo imagens (Anexo I) que representam cada
movimento histórico. Em seguida, distribua fragmentos de textos (Anexo II) relacionados aos
movimentos e explique aos(às) estudantes que devem identificar sobre qual dos movimentos expostos
o texto está relacionado. Depois de identificar o movimento, o(a) estudante deve se levantar e colar a
frase abaixo da imagem correspondente no quadro. Ao término do preenchimento do quadro, realize
uma correção coletiva para evidenciar cada fato e aproveite para trazer à tona as seguintes questões
para serem debatidas: “Quais as reivindicações levantadas nas mobilizações?”; “Como as bandeiras
de lutas levantadas afetam a vida dos(as) jovens?” e "Qual foi a relevância do engajamento dos(as)
jovens nessas mobilizações?".
Movimentos históricos protagonizados pela juventude:

❖ A Marcha dos Cem Mil (1968)
❖ Movimento das “Diretas Já” (1983‐1984)
❖ Movimento dos Caras ‐ pintadas (1992)
❖ As manifestações de junho de 2013
● Quiz sobre o Grêmio Estudantil: (20 min.)
Diga à turma que, até o momento, foi visto como os(as) jovens protagonizaram vários
movimentos no âmbito nacional e, em seguida, pergunta: “E, em nossa escola: como podemos agir
para questionar algo que não atende nossas expectativas?”. A ideia desse momento é promover
reflexões acerca de como os(as) jovens se organizam nesse espaço, trazendo à tona a função do
Grêmio Escolar, um espaço onde o(a) estudante tem possibilidade de protagonizar suas lutas dentro
da escola.
Dito isso, diga que será realizado um quiz sobre o grêmio estudantil, com o objetivo de identificar
os conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre o assunto. Você, Professor(a), irá ler as
afirmativas presentes no Anexo III e o(a) estudante que quiser responder, deverá levantar a sua mão
e compartilhar em voz alta. Após a realização do quiz, promova um momento breve de troca de ideias
acerca de cada uma das questões, aproveitando para explicar como se dá a organização de um
grêmio.
Diga que o Grêmio é formado por um grupo de alunos eleitos pelos seus colegas. Esse grupo é
uma chapa e é composto pelo Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro e os Diretores. Sua principal
responsabilidade é ouvir e identificar as demandas urgentes vindas dos(as) estudantes e levá-las para
a gestão da escola, porém, além disso, ele(a) pode promover momentos de lazer para toda a escola
com campeonatos, por exemplo.
● Simulação: (25 min.)
Peça para que a turma se organize em grupos de 4 a 5 pessoas, se possível. Diga que eles(as)
deverão imaginar que fazem parte do Grêmio da escola. A ideia da dinâmica é que cada grupo
identifique qual é a maior urgência que precisa ser resolvida na escola e apresente uma proposta de
intervenção para ela, baseando-se no Estatuto da Juventude. Para facilitar a compreensão, sugira que
pensem nas perguntas: “O que precisa ser revisto no ambiente escolar, desde estrutura até organização
geral?”, “Qual direito não está sendo devidamente garantido por essa situação?” e “Como vocês,
enquanto Grêmio, apresentariam essa demanda para a gestão da escola? Quais argumentos
utilizariam?”.
Após o período de elaboração, peça que cada grupo eleja um(a) representante para apresentar
ao restante da turma quais foram as ideias do grupo.
● Identificando o jovem na História: Os(as) estudantes são capazes de interpretar as

informações e identificar a sua relação com as imagens.
● Simulação: Os(as) estudantes são capazes de, coletivamente, refletir sobre o ambiente escolar
e sobre as possibilidades de intervenção, além de elaborar argumentos e justificativas a serem
apresentadas à gestão.
● Anexos:
● Anexo I - Imagens de momentos históricos
● Anexo II - Informações sobre os momentos históricos
● Anexo III - Quiz Grêmio Estudantil
Para saber mais:

Lei nº 7.398, de 4 de novembro de 1985.
Politize! 5 vezes em que a juventude brasileira marcou a história do país. Disponível em:
<https://www.politize.com.br/juventude-brasileira-marcas-na-historia/> Acesso em 22 out. 2021
Politize! O que é e o que faz um grêmio estudantil?. Disponível em:

<https://www.politize.com.br/gremio-estudantil/> Acesso em 22 out. 2021
Todos pela Educação. Perguntas e respostas: o que é um grêmio escolar?. Disponível em:
<https://todospelaeducacao.org.br/noticias/perguntas-e-respostas-o-que-e-um-gremio-escolar/>
Acesso em 22 out. 2021
Aulas 17 e 18
Tema As diferentes juventudes brasileiras
Habilidades:
● EM13LGG204
Objetivos:
● Apontar os principais grupos de representação juvenil;
● Interpretar diferentes formas de linguagens utilizadas pela juventude.

Materiais para aula: Materiais impressos, caderno, lápis e/ou caneta.
Passo-a-passo:
Inicie a aula retomando as ideias de representatividade e protagonismo juvenil das aulas

anteriores e diga que, nesta aula, a turma irá reconhecer as diferentes caras da juventude brasileira.
● Aula expositiva: (40 min.)
Instigue uma rápida troca inicial de ideias acerca das questões norteadoras: “Quando se fala em
“diferentes caras da juventude brasileira”, o que vocês compreendem? De que “caras” se está falando?”.
Após esse momento, faça um momento de exposição dos materiais sugeridos no campo: Para Saber
Mais, que representam parte das caras da juventude. A sugestão é que a sala seja organizada em grande
círculo, assim o compartilhamento de material é facilitado.
A cada material compartilhado, promova um breve debate a partir das perguntas: “Qual grupo de
jovens está sendo representado?” “Por que essa representação é relevante?”.
● Produção individual: (45 min.)

A partir dos debates ocorridos no momento anterior, peça para que cada estudante,
individualmente, produza um texto verbal (carta, poesia, argumentação etc.) ou não-verbal (desenho)
sobre a cara da juventude que mais se identifica. O objetivo dessa atividade é facilitar o processo de
identificação do(a) estudante com a temática.
Após perceber se todos(as) finalizaram, convide quem se sentir à vontade para compartilhar com
a turma a sua produção.
● Aula expositiva: O(a) estudante é capaz de manifestar suas ideias e impressões sobre a
exposição de maneira respeitosa e coerente.
● Produção individual: O(a) estudante é capaz de manifestar sua identificação a partir da
modalidade textual escolhida.
● Anexos:
Não possui.
● Para saber mais:

● Material - Jovens LGBTQIA+
● Material - Jovens do Campo - Vídeo e Artigo
● Material - Jovens com Deficiência
● Material - Jovens oriundos de povos tradicionais
● Material - Jovens identificados com culturas urbanas
● Material - Jovens negros
● Material - Jovens e situação de vulnerabilidade
● Material - Jovens Religiosos - Artigo 1 e Artigo 2
Guia de Políticas Públicas da Juventude. Disponível em:
<http://www.oim.tmunicipal.org.br/abre_documento.cfm?arquivo=_repositorio/_oim/_documentos/EFD4
4AF5-BFE0-1AD8-4EE9A1D294D8C4B905082015120154.pdf&i=2985> Disponível 22 out. 2021
Aulas 19 e 20

Tema A juventude na política
Habilidades:
● EMIFLGG01.
Objetivos:
● Apresentar iniciativas de inovação política protagonizadas por jovens.
Materiais para aula: Pincel, quadro, datashow, computador, caixa de som, caderno e lápis.
Passo-a-passo
Professor(a), esta é a última aula da 2° Módulo Temático desta Unidade Curricular , logo, é
interessante que seja atribuído caráter avaliativo à atividade do Arremate.
Inicie esta aula, retomando algumas das ideias compartilhadas na aula anterior, sobre diversidade
de juventudes e diga que o tema a ser tratado nesta será iniciativas políticas e sociais, protagonizadas
por jovens, advindas das periferias do país.
● Cine Periferia: (50 min.)
Com o auxílio de projetor e caixa de som, realize a exibição dos episódios 1 e 4 da série “Política:
Modo de Fazer”, uma coprodução entre Globo News e Maria Farinha Filmes, inspirada na pesquisa
“Emergência Política”, do Instituto Update. A série mostra iniciativas de inovação política nas periferias
de grandes cidades brasileiras tendo o(a) jovem como protagonista. O acesso pode ser realizado
através do link disponível no campo Para Saber Mais.
● Compartilhamento de ideias: (20 min.)
Após assistir os vídeos, faça à turma as seguintes perguntas norteadoras, voltadas para o fazer
político dos(as) jovens, a fim de realizar um compartilhamento de ideias entre os(as) estudantes:
- Como o protagonismo de pessoas da periferia mudam o olhar da cidade?

- Qual o poder dos dados em um momento da história em que tanto se fala de Fake News/Notícias
falsas?
- Qual é, na sua opinião, a principal semelhança entre todas as iniciativas mostradas?
Após as reflexões realizadas durante o compartilhamento de ideias, peça para que cada
estudante, individualmente, liste em seu caderno os principais problemas sociais que identifica em seu
bairro, respondendo a pergunta: “O que te incomoda?”. Esse material será importante para o
desenvolvimento de atividades futuras desta Unidade Curricular .
● Compartilhamento de ideias: Os(as) estudantes são capazes de compartilhar suas impressões,
a partir de interpretações sobre os episódios assistidos, de maneira objetiva e respeitosa.
● Anexos:
Não possui.
Para saber mais:
● Sinopse - Política: Modo de fazer
● Material de Apoio - Política: Modo de fazer
● Ep. 1 - Política: Modo de fazer
● Ep. 4 - Política: Modo de fazer
● Organização “Emergência Política”
● Instituto Update - Organização que pesquisa e fomenta a inovação política na América Latina.
LEMOV, D. Aula Nota 10 2.0: 62 técnicas para a gestão da sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Penso,
2018
Aulas 21 e 22
Tema Juventude e violência
Habilidades:
● EM13CHS606; EMIFCHSA04.
Objetivos:
● Identificar os principais desafios da juventude, através de análise do Atlas da Violência.

Materiais para aula: Material impresso, pincel, quadro, cartolina, canetinha, lápis de cor, giz de cera,
cola, tesoura, revistas, jornais.
Passo-a-passo
Professor(a), esta é a primeira aula do 3º módulo temático da Unidade Curricular , que irá tratar
dos principais desafios do Brasil do século XXI.
Inicie este momento relembrando com a turma o conteúdo compartilhado nos episódios da série
assistida na última aula, mencionando os desafios superados, e diga que, nesta aula, será abordado
um novo desafio para análise: a violência.
● Análise de gráficos sobre violência: (30 min.)

Organize a sala em grupos de quatro estudantes, se possível, e oriente que deleguem para cada
um(a) funções diferentes (mediador(a): mediar a conversa e estimular que todos participem e que
estejam compreendendo os comandos da atividade; relator(a): responsável pelo registro das
respostas; harmonizador(a): garante que todos estejam se sentindo confortáveis e engajados; cuco:
controla o tempo da atividade). Cada membro do grupo deve exercer sua função previamente
delegada. Em seguida, distribua aos grupos uma cópia do Anexo I, que diz respeito ao material do
Atlas da Violência, e peça para que façam a análise dos dados a partir das questões propostas e, em
seguida, instigue um debate tendo como questão norteadora a seguinte: “Qual(is) a(s) problemática(s)
identificada(s) nos gráficos?”.
● Campanha de conscientização: (35 min.)
Ainda em grupos, peça para que os(as) estudantes produzam um material para uma campanha
de conscientização sobre as problemáticas levantadas a partir da atividade anterior. Diga que podem
fazer cartazes, música, paródia, poesia etc.
Ao final da produção, peça para que o grupo eleja um(a) representante para apresentar ao
restante da turma o que foi produzido. Caso seja necessário, mais de um(a) estudante poder ser
convidado(a) a fazer essa exposição.
Antes de finalizar a aula, peça para que cada estudante - individualmente - reflita sobre quais
outras intervenções, além da campanha, podem ser realizadas para minimizar as problemáticas
levantadas.
Fase 4 - Evidências de aprendizagem
● Análise de gráficos sobre violência: Os(as) estudantes são capazes de interpretar os dados
apresentados pelos gráficos e, de maneira conjunta, refletir sobre a problemática por trás deles.
● Campanha de conscientização: Os(as) estudantes são capazes de elaborar um material de
divulgação contextualizado, que coloque em foco a reflexão sobre os problemas debatidos.
Anexos:
● Anexo I - Dados do Atlas da Violência
Para Saber Mais:
● Podcast - Nexo Jornal - “Durma com essa (02/06) - Como a ONU relaciona racismo e a
pandemia no Brasil”.
IPEA. Atlas da Violência 2021. Disponível em:

<https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/1375-atlasdaviolencia2021completo.pdf>
Acesso em: 28 out. 2021
Aulas 23 e 24

Tema Juventude e mercado de trabalho
Habilidades:
● EMIFCG02; EMIFCG05; EMIFCG08.
Objetivos:
● Analisar dados sobre problemas enfrentado por jovens no mercado de trabalho;
● Identificar dificuldades que jovens enfrentam para se inserir no mercado de trabalho.

Materiais para aula: Material impresso, pincel, quadro, computador, data show, caixa de som, caixa
pequena de papelão, caderno e lápis ou caneta.
Passo-a-passo
Inicie a aula perguntando à turma: Quando você pensa em tentar buscar um emprego, quais são
as dificuldades que você acredita que poderá enfrentar? e abra espaço para que alguns(mas)
estudantes compartilhem suas impressões e experiências.
Ao final dos compartilhamentos, diga que esse será o tema desta aula: juventude e mercado de
trabalho.
● Estações de aprendizagem: (40 min.)
Organize a sala em cinco estações de aprendizagem. Cada estação terá um gráfico com os dados
sobre o jovem e o mercado de trabalho (Anexo I). Peça para que os(as) estudantes se dividam em
cinco grupos, se possível, para circular entre as estações de aprendizagem. Eles(as) terão cinco minutos
em cada estação de aprendizagem para preencher as informações solicitadas em suas fichas de análise
(Anexo II). Após o término da atividade, peça para que os grupos elejam um(a) representante para
compartilhar com a turma suas respostas, gerando um rápido debate sobre o perfil do brasileiro que
está em situação de informalidade e quais as principais dificuldades enfrentadas pelos(as) jovens no
mercado de trabalho.
Gráficos para análise:

Gráfico 1 - Taxa de informalidade de jovens e adultos
Gráfico 2 - Taxa de informalidade dos jovens por faixa etária
Gráfico 3 - Taxa de informalidade dos jovens por raça/cor
Gráfico 4 -Taxa de informalidade dos jovens por nível de escolaridade
Gráfico 5 - Taxa de informalidade dos jovens por gênero.
● Documentário: (10 min.)

Após o debate, projete para a turma o documentário “Dos anos 90 ao século XXI: o acesso da
juventude periférica ao mercado de trabalho”, sugerido no campo “Para Saber Mais” desta aula. A
obra apresenta olhares de personagens que viveram esse processo de entrada no mercado de
trabalho em momentos e épocas diferentes, mas enfrentam desafios semelhantes.
Após assistirem ao documentário, promova um debate, a partir das perguntas norteadoras, a fim de
identificar como é a relação dos(as) jovens com o mercado de trabalho e as dificuldades existentes.
❖ Quais mudanças ocorreram no mercado de trabalho?
❖ Como a tecnologia ao mesmo tempo que ajudou também aumentou as desigualdades
entre os(as) jovens em relação ao acesso às vagas no mercado de trabalho?
Pegue uma caixa de papelão pequena e peça para que cada estudante escreva em um papel uma
proposta de intervenção para essa realidade do(a) jovem frente ao mercado de trabalho.

● Debate: Os(as) estudantes compartilham suas reflexões de maneira respeitosa, com argumentos
que, de alguma forma, se relacionem com a proposta do vídeo.
Anexos
● Anexo I - Gráficos
● Anexo II - Ficha de análise
Para saber mais
● Vídeo: “Dos anos 90 ao século XXI: o acesso da juventude periférica ao mercado de trabalho”.
https://www.youtube.com/watch?v=KfkZuEVYkQE
INEP, 2016. Dimensões da Experiência Juvenil Brasileira e Novos Desafios às Políticas Públicas.
Disponível: <https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/160513_livro_dimensoes.pdf>
Acesso em 28 out. 2021
Aulas 25 e 26

Tema Juventude e educação
Habilidades:
● EMIFCG02, EMIFCG06, EMIFCG07
Objetivos
● Reconhecer os desafios educacionais que atravessam a juventude.
● Identificar o impacto que os desafios em relação à educação possui na vida dos(as) jovens.
Materiais para aula: Material impresso, caderno, caneta ou lápis, post-its, caixa pequena de papelão.
Passo-a-passo:
Inicie a aula perguntando à turma: vocês acreditam que a escola ainda é um desafio para os(as)
jovens? O objetivo dessa pergunta é gerar uma rápida troca de ideias sobre como os(as) estudantes
enxergam o papel da escola em suas vidas. Após este momento, apresente o tema da aula: juventude e
os desafios educacionais.
● Análise de dados: (20 min.)
Peça para que a turma se organize em grupos de até 5 pessoas, se possível e entregue a cada
um dos grupos uma cópia do Anexo I, que contém alguns dados sobre o cenário educacional do Brasil.
Peça que analisem com calma cada gráfico e exposição textual a respeito dos dados.
● Mapeamento de consequências: (30 min.)
Após a análise, peça para que cada grupo pegue uma folha de caderno, deixe-a em posição horizontal e
escreva no centro da folha “Abandono escolar”. Explique que deverão escrever as consequências diretas
ligadas ao problema e, em seguida, escrever as decorrências de segunda ordem, ou seja, os problemas
derivados dessas consequências diretas. Por exemplo:
Consequênci Abandono escolar Consequênci

a1 a1
Consequênci Consequênci
a2 a2
● Levantamento de soluções: (20 min.)
Peça para que os grupos troquem suas folhas com o grupo ao lado e diga que, agora, deverão
focar em uma consequência primária e sua respectiva consequência secundária para refletir sobre
possíveis soluções para ambas cada grupo eleja um(a) representante para compartilhar uma
consequência primária e sua respectiva consequência secundária. A partir disso, instigue um debate a
partir de perguntas como: Existem soluções para amenizar essas consequências? Como é possível evitar
ou diminuir o índice de abandono escolar?
A partir do que foi compartilhado em debate, peça para que cada estudante - individualmente -
escreva uma possível solução para diminuir o abandono escolar em um papel e coloque na caixa de
papelão, assim como foi feito na aula anterior.

● Levantamento de consequências: Os(as) estudantes são capazes de levantar, ao menos, duas
consequências primárias e secundárias do abandono escolar, a partir da análise dos dados.
Anexos
● Anexo I: Dados sobre a realidade educacional do Brasil
Para saber mais
● Não possui
CAMARGO, Fausto. A sala de aula inovadora [recurso eletrônico]: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo / Fausto Camargo, Thuinie Daros. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Disponível em:

<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101736_informativo.pdf> Acesso em 29 out. 2021
Aulas 27 e 28

Tema Juventude e acesso à informação

Habilidades:
● EMIFCHSA01, EMIFCHSA06
Objetivos:
● Reconhecer a evolução dos meios de comunicação.
● Refletir sobre como o tempo de acesso à informação contribui para a desigualdade.
● Identificar possibilidades de garantir o acesso à informação.
Professor(a), inicie a aula perguntando à turma: “Quem já enviou uma carta física ou conhece
alguém que já tenha enviado?” Peça que compartilhem o que sabem sobre como é essa experiência:
quais são os recursos necessários, qual é a finalidade e, principalmente, quanto tempo em média levou
para que a carta chegasse ao seu destino. Essa conversa inicial tem como objetivo encaminhar a turma
à dinâmica seguinte.
● Dinâmica da carta: (15 min.)
Divida a turma em dois grupos e diga que ambos irão enviar uma mensagem a um(a) dos(as)
integrantes, que estará no pátio da escola esperando. Um dos grupos, que pode ser chamado de Grupo
1, enviará o recado através de um bilhete manuscrito, enquanto o outro grupo - Grupo 2 - enviará através
de whatsapp ou SMS. Ambos devem elaborar uma informação fictícia importante, como, por exemplo,
uma reunião de pais que acontecerá no próximo mês ou o resultado de um concurso escolar cujo prazo
de retirada do prêmio já esteja próximo. Cada grupo deverá eleger um(a) participante que será
responsável por enviar a mensagem ao destino e cronometrar o tempo que isso leva. Ambos deverão
usar os primeiros 10 minutos da dinâmica para elaborar a mensagem e, após esse tempo, o(a)
representante a envia.
Ao retornarem todos(as) para a sala de aula, pergunte aos grupos qual das mensagens chegou
primeiro, ou seja, quem recebeu o recado primeiro. Certamente, será o(a) estudante que recebeu a
mensagem através do celular. Peça que guardem essa informação, pois, em um outro momento da
aula, ela será trazida à tona novamente.
● Aula expositiva-dialogada: (15 min.)
Explique à turma que os meios de comunicação mudaram muito ao longo dos anos. A escrita foi
pioneira na função de permitir que pessoas trocassem informações por outras vias que não fossem
orais ou gestuais e isso permitiu o surgimento das cartas, que serviam para que pessoas distantes
pudessem se comunicar, ainda que a chegada da mensagem demorasse dias. Após as cartas, surgiu
o telégrafo, que produzia mensagens através de códigos, baseado em um sistema de pontos e traços.
Logo após, surgiu o jornal impresso, depois o rádio, o telefone, a televisão, o celular e, por fim, a internet,
que revolucionou a maneira como a informação se dissemina.
Porém, apesar do avanço, é inegável que o acesso à informação de pessoas que possuem
meios de comunicação distintos não é o mesmo. Uma pessoa que tem acesso a somente rádio não
obterá informação com a mesma agilidade e na mesma proporção que uma pessoa que possui acesso
a um smartphone com internet ilimitada, por exemplo. E pessoas que não possuem nenhum dos dois,
como será que recebem e transmitem informações?
● Debate: o tempo da informação: (15 min.)
Entregue - ou projete - aos(às) estudantes cópias do Anexo I, que trata-se de um texto sobre
inclusão digital. Faça um momento de leitura conjunta, evidenciando os pontos principais. Ao finalizar,
pergunte à turma: “Vocês acreditam que não ter acesso a meios de comunicação que facilitem a
informação pode ser prejudicial a alguém? Por quê?” O objetivo deste momento é trazer à tona o fato
de que, no Brasil, há ainda muita discrepância no índice de acesso a ferramentas de informação e
comunicação entre as pessoas e, por conta disso, a democratização da informação é prejudicada, já
que ela chega em tempos distintos para cada um(a).
● Rotação por estação: (35 min.)
Para esse momento, organize a sala em quatro grupos - que serão chamados de “estações”-,
se possível. Explique que cada um receberá um anexo diferente, que contém informações sobre um
personagem e sua realidade em relação ao consumo de informação. Cada grupo deverá ler e traçar
estratégias para que esse personagem garanta o acesso à informação para si ou para outras pessoas.
Os(as) estudantes permanecerão nos grupos durante 7 minutos e, quando o tempo finalizar, eles(as)
devem se movimentar para a próxima estação, que terá a descrição de outro personagem, para fazer o
mesmo exercício.
A ordem das estações é a seguinte:
- Estação 1 - Anexo II - Personagem 1

- Estação 2 - Anexo III - Personagem 2
- Estação 3 - Anexo IV - Personagem 3
- Estação 4 - Anexo V - Personagem 4
Ao finalizarem todas as rodadas, peça que um(a) representante de cada grupo compartilhe quais
estratégias foram pensadas para cada um(a) dos(as) personagens, abrindo espaço para que os demais
grupos comentem a respeito das ideias compartilhadas, abordando as facilidades e as dificuldades que
atravessam cada uma delas.
Fase 4 - Evidências de aprendizagem
● Rotação por estação: Os(as) estudantes são capazes de analisar as informações dos
personagens e traçar estratégias para ampliar seus respectivos acessos à informação, a partir
do contexto de cada um(a).
Anexos:
● Anexo I - Texto sobre inclusão digital no Brasil
● Anexo II - Personagem 1
● Anexo III - Personagem 2
● Anexo IV - Personagem 3
● Anexo V - Personagem 4
Para Saber Mais:
● Correio Braziliense - Cerca de seis milhões de alunos brasileiros não têm acesso à internet
● G1 - Falta de internet na casa dos alunos dificultou o ensino remoto em 8 de cada 10 escolas,
aponta levantamento do Cetic
● Agência Brasil - Um em cada quatro brasileiros não tem acesso à internet, mostra pesquisa
● IBGE - Uso de internet, televisão e celular no Brasil
CETIC. Pesquisa Sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios
Brasileiros. Disponível em:
<https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20201123121817/tic_dom_2019_livro_eletronico.pdf>
Acesso em 14 set. 2021
G1. Em 2019, Brasil tinha quase 40 milhões de pessoas sem acesso à internet, diz IBGE.
Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/04/14/em-2019-brasil-tinha-
quase-40-milhoes-de-pessoas-sem-acesso-a-internet-diz-ibge.ghtml> Acesso em 29 out. 2021
TOKARNIA, Mariana. Brasil tem 4,8 milhões de crianças e adolescentes sem internet em casa.
Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-05/brasil-tem-48-milhoes-de-
criancas-e-adolescentes-sem-internet-em-casa> Acesso em 29 out. 2021
Aulas 29 e 30

Tema Juventude e desigualdade social
Habilidades:
● EMIFCG01, EMIFCG07, EMIFCG08
Objetivos
● Discutir sobre a desigualdade social sistêmica no Brasil afeta a vida dos(as) jovens
Materiais para aula: Material impresso, folhas de sulfite A4, quadro, pincel, lápis ou caneta.
Passo-a-passo:
Inicie a aula perguntando à turma: “Vocês sabem o que é desigualdade social?” e “Como ela se
manifesta na vida de vocês, jovens?”. Após o breve compartilhamento, diga que o tema desta aula será
como a desigualdade social impacta a vida da juventude brasileira.
● Análise de dados: (30 min.)

.
Peça para que os(as) estudantes se dividam em grupos de até 5 pessoas, se possível, e entregue
a cada grupo uma cópia do Anexo I, que contém alguns dados que evidenciam a desigualdade social no
Brasil. Diga que eles(as) deverão realizar uma leitura coletiva entre os membros do grupo e destacar com
lápis ou caneta as informações que julgam mais importantes em cada um dos dados expostos.
● Diagrama dos porquês: (30 min.)
Após o tempo para análise, entregue a cada grupo uma folha sulfite e oriente que enumerem a
folha de 1 a 5, da mesma forma como o Anexo I está enumerado e, ao lado de cada número, escrevam
a pergunta: “Por que isso acontece?”. A partir dessa pergunta inicial, os grupos devem elaborar outras
duas que tenham ligação direta com a anterior, utilizando termos como “por que” e/ou “como” para
identificar possíveis soluções para os problemas. Por exemplo:
Por que não há Por que não há uma
condições sanitárias na política pública com
escola para atendê- foco em pobreza
las? menstrual?
Por que meninas
deixam de ir à
escola, quando
estão em período
menstrual?
Como essa opção se Como ampliar

Por que jovens entram torna mais atraente oportunidades para
para o tráfico de do que um trabalho que a juventude
drogas? formal e legalizado? adentre ao mercado
de trabalho?
Peça para que cada grupo eleja um(a) representante para apresentar um dos diagramas
elaborados. Para evitar repetições, a sugestão é que você, Professor(a), realize um sorteio para
determinar qual temática será abordada por cada grupo. Ao final de cada apresentação, pergunte à turma
qual seria uma das soluções para a última pergunta proposta pelo grupo que apresentou.
● Diagrama dos porquês: Os(as) estudantes são capazes de identificar possíveis causas e
intervenções nas problemáticas apresentadas e elaborar duas perguntas sobre cada uma delas.
● Debate: Os(as) estudantes são capazes de ouvir a exposição do grupo e refletir sobre possíveis
estratégias de resolução para o questionamento levantado.
Anexos
● Anexo I - Dados para análise.
Para saber mais
● Não possui.
AGÊNCIA SENADO. O que é pobreza menstrual e por que ela afasta estudantes das escolas.
Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/07/o-que-e-pobreza-menstrual-
e-por-que-ela-afasta-estudantes-das-escolas. Acesso em 29 out. 2021
CAMARGO, Fausto. A sala de aula inovadora [recurso eletrônico]: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo / Fausto Camargo, Thuinie Daros. Porto Alegre: Penso, 2018
LACERDA, Nara, SOUZA, Marina Duarte de. Racismo e infância: Brasil falha em proteger crianças
e jovens pretos. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2020/06/25/racismo-e-infancia-brasil-
falha-em-proteger-suas-criancas-e-jovens-pretos> Acesso em 29 out. 2021
Novas Configurações Das Redes Criminosas Após A Implantação Das Upps /

Coordenado por Raquel Willadino, Rodrigo Costa Do Nascimento e Jailson de Souza
e Silva. – Rio De Janeiro: Observatório De Favelas, 2018.
PAIVA. Thais. Como a desigualdade de gênero se manifesta na educação das meninas. Disponível
em: <https://educacaointegral.org.br/reportagens/como-a-desigualdade-de-genero-se-manifesta-na-
educacao-das-meninas/> Acesso em 29 out. 2021
Redação RBA. Pesquisa aponta que jovens entram cada vez mais cedo no tráfico de drogas.
Disponível em: <https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2018/08/pesquisa-aponta-que-jovens-
entram-cada-vez-mais-cedo-no-trafico-de-drogas/> Acesso em 29 out. 2021
RICCI, Larissa, PEREIRA, Maria Irenilda. Entenda o que é pobreza menstrual e os impactos na
saúde das mulheres. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-
saude/2021/10/4955789-entenda-o-que-e-pobreza-menstrual-e-os-impactos-na-saude-das-
mulheres.html> Acesso em 29 out. 2021
UNICEF. Pobreza menstrual no Brasil: Desigualdades e Violações de Direitos. Disponível em:

<https://www.unicef.org/brazil/media/14456/file/dignidade-menstrual_relatorio-unicef-
unfpa_maio2021.pdf> Acesso em 29 out. 2021
ZINET, Caio. Gravidez é responsável por 18% da evasão escolar entre meninas. Disponível em:
<https://educacaointegral.org.br/reportagens/gravidez-e-responsavel-por-18-da-evasao-escolas-entre-
meninas/> Acesso em 29 out. 2021
Aulas 31 e 32

Tema Juventude e saúde mental
Habilidades:
● EMIFCG01, EMIFCG07
Objetivos
● Reconhecer o conceito de “saúde mental”;
● Identificar como a saúde mental se relaciona a diversos âmbitos da vida de um(a) jovem.
Materiais para aula: Pincel, quadro, post-is, material impresso e lápis.
Passo-a-passo:
Professor(a), esta é a última aula da 3ª Módulo temático desta Unidade Curricular , logo a atividade
principal deverá ter caráter avaliativo. Por se tratar de uma atividade em grupo, é importante que você
esteja atento(a), monitorando como ela se desenvolve, para garantir que todos(as) estejam participando.
Inicie a aula escrevendo no centro do quadro o termo “Saúde mental”. Em seguida, entregue post-
its para os(as) estudantes e peça para que escrevam o que eles(as) sabem a respeito do tema. Assim
que finalizarem a escrita, peça para que colem os seus dizeres ao redor do centro do quadro.
● Aula expositiva: (10 min.)
Dica: Professor(a), se você conhece algum(a) profissional da área de psicologia, pode ser
interessante convidá-lo(a) a participar desta aula para contribuir com a exposição de informações
e com o debate.
A partir do que os(as) estudantes compartilharam nos post-its, explique que, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde, saúde mental é “um estado de bem estar em que uma pessoa nota suas
habilidades, e é capaz de executá-las frente aos estresses normais da vida, de trabalhar de forma
produtiva e de contribuir com sua comunidade. A saúde mental é fundamental para a nossa habilidade
coletiva e individual de pensar, sentir, interagir um com os outros, e aproveitar a vida.”
De acordo com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), estima-se que, em todo o

mundo, 10% a 20% dos adolescentes vivenciam problemas de saúde mental, porém permanecem
diagnosticados e tratados de forma inadequada. Sinais de transtornos mentais são negligenciados por
uma série de razões, como a falta de conhecimento ou conscientização sobre saúde mental entre
trabalhadores de saúde ou o estigma que os impede de procurar ajuda.
● Identificando as relações: (60 min.)
Peça aos(às) estudantes que formem grupos de até cinco pessoas, se possível, e entregue a cada
um deles uma cópia do Anexo I, que contém uma tabela com todos os temas relacionados à juventude
que foram abordados até o momento. Oriente que reflitam sobre a relação que cada tema possui com a
saúde mental e escrevam as conclusões na coluna correspondente. Após o momento de registro, inicie
um debate a partir das questões: “Quais as relações que vocês identificaram?”, "A partir dessas relações
levantadas, vocês acreditam que a saúde mental está ligada somente a fatores subjetivos/psicológicos
ou o contexto externo pode influenciar?" e “Quais medidas podem ser tomadas para amenizar os efeitos
desses fatores na vida de um(a) jovem?”.
● Pesquisa: (10 min.)
Professor(a), diga à turma que vocês estão indo para a fase final da Unidade Curricular e que,
para que ela seja desenvolvida, é preciso que os(as) estudantes realizem uma pesquisa na escola, a fim
de registrar dados para atividades futuras. Peça para que a turma se mantenha nos grupos formados
anteriormente e entregue uma cópia do Anexo II a cada um. Trata-se de um roteiro de perguntas a serem
feitas para outros(as) estudantes ou jovens que estejam no ambiente escolar - ao longo da semana - a
respeito dos temas trabalhados nas últimas aulas deste módulo temático. Oriente que cada membro do
grupo entreviste uma pessoa diferente para colher os dados solicitados. É importante que as informações
sejam colhidas até a próxima aula, que é quando elas começarão a ser utilizadas.
● Identificando relações: Os(as) estudantes são capazes de relacionar os desafios da saúde
mental com, ao menos, um desafio apontado nas aulas anteriores em relação às demais
problemáticas.
Anexos
● Anexo I - Tabela
● Anexo II - Roteiro
Para saber mais
● UNICEF - Promover para prevenir
OPAS. Saúde mental dos adolescentes. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/saude-

mental-dos-adolescentes> Acesso em 29 out. 2021
Politize!. Saúde mental e a juventude: por que é preciso falar disso?. Disponível em:
<https://www.politize.com.br/saude-mental-e-a-juventude/> Acesso em 29 out. 2021
Aulas 33 e 34

Tema Tabulação de dados
Habilidades:
● EMIFCG01
Objetivos
● Comparar dados colhidos na pesquisa sobre os desafios da juventude;
● Traçar um perfil a partir dos dados colhidos.
Materiais para aula:
● Materiais impressos, pincel, quadro, caderno, lápis ou caneta, 4 pequenas caixas de papelão (ou
pequenos sacos).
Passo-a-passo:
Professor(a), esta é a primeira aula do 4º e último Módulo Temático da Unidade Curricular . A

partir daqui, será iniciado o processo de produção do manifesto, a começar pelo mapeamento de dados
coletados pelos(as) estudantes. Pode, inclusive, iniciar a aula compartilhando essa informação com a
turma.
● Traçando o perfil do(a) entrevistado(a) por grupo: (20 min.)
Peça para que os grupos - organizados na aula anterior - se reúnam com seus anexos de
entrevista preenchidos e entregue a cada um deles uma cópia do Anexo I, que contém as tabelas para
sistematização dos dados. Diga que cada integrante do grupo deve compartilhar as respostas que
seu(sua) entrevistado(a) deu e, ao final dos compartilhamentos, o grupo deve sistematizar nas tabelas
quantas pessoas responderam a mesma coisa. A partir disso, peça para que tracem o perfil da pessoa
entrevistada, ou seja, se a maioria dos(as) entrevistados(as) respondeu que é do gênero feminino, o
perfil terá este gênero; se a maioria respondeu que tem entre 14 e 17 anos de idade, o perfil terá essa
faixa etária.
● Traçando o perfil do(a) entrevistado(a) da turma: (20 min.)
Agora que cada grupo possui o seu perfil de entrevistado(a), é hora de traçar o perfil da turma
toda. Para isso, Professor(a), projete ou reproduza na lousa o Anexo II, que contém as mesmas tabelas
utilizadas para análise dos dados anteriores. Peça para que cada grupo eleja um(a) representante para
compartilhar qual é o perfil de sua equipe. Enquanto o(a) representante fala, é importante que você,
Professor(a), registre, pois é importante que a turma toda visualize as informações. Deixe apenas o
campo do perfil em branco, pois ele será preenchido após os compartilhamentos.
Após todos(as) os(as) representantes compartilharem os perfis de seus grupos, diga que é hora
de traçar o perfil do(a) entrevistado(a) da turma toda. Para isso, analise junto com os(as) estudantes,
qual foi a maior quantidade de respostas em relação a gênero, idade, cor/raça e orientação sexual e
elenque os 4 principais desafios apresentados, ou seja, aqueles que foram citados com mais frequência.
● Votação das possíveis soluções: (40 min.)
Com o perfil da turma traçado, peça para que os grupos retornem a observação paras suas
roteiros de entrevista e elenquem em uma folha de caderno quais foram as soluções sugeridas pelos(as)
entrevistados para amenizar os 4 desafios apresentados na atividade anterior, que dizia respeito ao perfil
do(a) entrevistado(a) da turma. Após elencarem, peça para que façam uma votação interna para decidir
qual será a proposta de solução para cada desafio a ser apresentada à turma toda para outra votação.
Com as duas propostas decididas, peça novamente para que o grupo eleja um(a) representante
para apresentar à turma quais foram elas. Antes das apresentações, registre no quadro, Professor(a), o
exemplo da tabela abaixo:
DESA GRU GRU GRU GRU

FIOS PO 1 PO 2 PO 3 PO 4
Desafi Resum Resum Resum Resum

o1 o da o da o da o da
(indicar propost propost propost propost
qual é) a a a a

qual é) a a a a

qual é) a a a a

qual é) a a a a
Conforme os(as) representantes vão apresentando as propostas, é importante que você,

Professor(a), as registre nessa tabela para que os(as) estudantes possam visualizar no momento da
votação. Após todas as apresentações, peça para que cada estudante - individualmente - pegue uma
folha de seu caderno e a corte em 4 pedaços. Em cada pedaço, ele(a) deve indicar no topo: desafio 1,
desafio 2 e assim sucessivamente. É importante ressaltar que cada papel corresponde a um dos
desafios. Com os desafios registrados, peça para que escrevam qual proposta acreditam que seja a ideal
para o desafio. Para isso, sugira que registrem conforme o exemplo:
Desafio 1 Desafio 2
Proposta: Grupo 3 Proposta: Grupo 4
Ou seja, indicando o desafio e o número do grupo responsável pela proposta que ele(a) julgou
ideal.
Após esse momento, peça para que cada estudante coloque seu voto na caixa correspondente
ao desafio registrado. Com todas as caixas preenchidas, é o momento de contabilizar os votos e, para
que esse momento se torne mais dinâmico, mantenha a turma em 4 grupos (ou reorganize os(as)
estudantes para que se obtenha 4 grupos) e entregue uma das caixas a cada um deles. Peça para que
contabilizem os votos e registrem a decisão no campo correspondente ao desafio, no Anexo III. Este
anexo deverá percorrer todos os grupos para que, ao final, haja o registro de todas as decisões nele.
● Registro das decisões (5 min.)
Compartilhe com a turma qual foi o resultado e peça para que - individualmente - registrem em
seus cadernos as decisões, pois esse material será importante para a próxima aula.
● Traçando o perfil do(a) entrevistado por grupo: Os(as) estudantes são capazes de analisar
os dados do roteiro de entrevista, contabilizar as respostas e traçar um perfil a partir das que
foram mais frequentes.
● Votação das possíveis soluções: Os(as) estudantes são capazes de organizar uma votação
para deliberar qual proposta será apresentada à turma e, posteriormente, são capazes de
analisar as mais votadas e decidir - de maneira individual - qual se adequa mais a cada desafio.
Anexos
● Anexo I - Perfil do(a) entrevistado(a) por grupo
● Anexo II - Perfil do(a) entrevistado(a) da turma
● Anexo III - Propostas de soluções para os desafios
Para saber mais
Não possui.
Não possui.
Aulas 35 e 36

Tema Produção de campanha
Habilidades:
● EMIFCG06, EMIFCHSA06
Objetivos
● Produzir uma campanha, a partir dos dados apurados na aula anterior.
Materiais para aula:
● Cartolina, lápis de cor, caneta e material impresso.
Passo-a-passo:
Inicie a aula dizendo para os(as) estudantes que, nesta aula, será preciso resgatar os dados
apurados na aula anterior, sobretudo os que diziam respeito ao perfil do(a) entrevistado da turma e as
propostas de solução para os 4 desafios.
● Planejamento: (25 min.)
Diga à turma que vocês irão iniciar uma campanha na escola denominada “Juventude Brasileira
do Século XXI”, cujo objetivo é expor os dados coletados e as discussões levantadas em sala de aula.
Explique que eles(as) irão, neste primeiro momento, produzir cartazes sobre os principais desafios
levantados no momento de traçar o perfil do(a) entrevistado(a) da turma. Para isso, peça para que a
turma se organize em quatro grupos e, em seguida, sorteie qual será o desafio sobre o qual cada grupo
irá produzir material.
Com os grupos reunidos, diga que terão um tempo para planejar o que gostariam de expor em
dois cartazes a respeito do assunto. Para auxiliá-los, a sugestão é que, junto a cartolinas e lápis
coloridos, entregue também aos grupos o material utilizado nas aulas focadas em cada um dos desafios,
como os gráficos e as informações a respeito das temáticas. Desta forma, os(as) estudantes poderão
basear as informações expostas em evidências.
Para inspirá-los, projete ou entregue a cada grupo uma cópia do Anexo I, que contém alguns
exemplos de cartazes de campanhas.
● Produção de cartazes: (40 min.)
Explique à turma que o tempo dedicado à produção dos cartazes é de 40 minutos. Enquanto os
grupos produzem, é importante que você, Professor(a), mantenha-se atento(a) às atividades realizadas
para garantir que estejam alinhadas aos objetivos, além de garantir que todos(as) os(as) integrantes
estejam participando.
● Apresentação: (20 min.)
Finalizado o período para produção, peça para que cada grupo eleja dois(duas) representantes
para apresentar os cartazes à turma toda, explicando brevemente as principais ideias representadas.
Dica 1: Professor(a), a ideia é que esses cartazes sejam expostos na escola,
para isso, a sugestão é que se converse com a gestão para viabilizar esta
possibilidade.
Dica 2: Sabendo que adolescentes precisam de estímulos periódicos ou

mudança de ambientes, caso seja possível, realize essa aula fora da sala
Converse com a gestão para reservar o espaço da biblioteca, um laboratório ou
qualquer outro espaço da instituição de ensino que esteja disponível, outra
sugestão também é agendar uma visita a biblioteca municipal, sempre lembrando
que, para a execução das atividades propostas nesta aula, é necessário um
ambiente calmo e muita concentração por parte dos(as) estudantes.

● Produção de cartazes: Os(as) estudantes se organizam para a produção dos cartazes, de forma
que todos(as) os(as) integrantes colaborem com o processo, além de produzirem materiais
contextualizados e criativos.
Anexos
● Anexo I - Exemplo de cartazes
Para saber mais
● Não possui.
Não possui.
Aulas 37 e 38

Tema Elaboração do manifesto
Habilidades:
● EMIFCG06, EMIFCHSA04
Objetivos
● Reconhecer o que é um manifesto
● Produzir um manifesto
Materiais para aula: Computadores (ao menos um por grupo) ou celulares com acesso à internet, pincel
e quadro.
● Passo a passo:
Inicie a aula perguntando à turma: “O que significa se manifestar?", “O que é manifesto?”,

“Manifestação e manifesto são a mesma coisa?”. A partir das respostas compartilhadas, diga que, nesta
aula, vocês irão se aprofundar no gênero manifesto.
● Aula expositiva-dialogada: (20 min.)
Inicie este momento explicando à turma que manifesto é um gênero textual dissertativo, de
caráter político, social ou cultural, que tem como objetivo expressar o ponto de vista de um ou mais
autores para um grande público, com intuito de convencê-lo ou sensibilizá-lo. Sua estrutura se organiza
em: Título, Corpo do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão); Local, data e assinatura.
Para exemplificar, projete ou entregue cópias do material sugerido no campo: Para Saber Mais,
que possui alguns exemplos de manifestos.
● Escrita cronometrada: (40 min.)
Peça para que os(as) estudantes se reúnam em grupos de até 5 pessoas, se possível. Diga que
deverão elaborar um manifesto, com o tema da Unidade Curricular , ou seja, “Sonhando o Brasil”.
Eles(as) terão 10 minutos para desenvolver cada parte do texto e mais 5 minutos para criar o título, ou
seja: 10 min. para introdução, 10 min. para desenvolvimento, 10 min. para conclusão e 5 min. para o
título. Quando der o limite de tempo, você, Professor(a), deverá alertar os grupos para que passem para
a próxima parte, lembrando que, caso utilizem mais minutos do que o ideal em uma parte do texto, esse
tempo deverá ser descontado do tempo da outra parte.
Instigue-os com a reflexão de que, durante o Unidade Curricular , a maioria das atividades foram
elaboradas em grupos, justamente para propor a ideia de que pensar em iniciativas de melhoria de
maneira coletiva é um exercício democrático e poderoso, logo, por que não pensar no futuro de um país
de maneira coletiva também? Diga que pensem sobre todas as temáticas e problemáticas levantadas,
sobre como a juventude pode atuar nesse processo e pensem também nas propostas de solução, de
forma que culmine em uma ideia de desenvolvimento nacional que acolha essas urgências.
Dica 1: Professor(a), a ideia é que esses manifestos também sejam expostos na
escola junto aos cartazes. Por isso, é importante que passem por uma revisão
antes da exposição. Além disso, veja a possibilidade de passar o texto para o
formato digital, garantindo que a leitura seja facilitada para o público,
● Nuvem de palavras sobre manifesto: (15 min.)

Para finalizar a aula, entregue a cada estudante um post-it e peça para que escreva em uma
palavra: “O que é manifesto?”. Enquanto eles(as) escrevem, registre no centro do quadro a mesma
pergunta e, logo após, peça para que os(as) estudantes colem os post-its ao redor, formando a nuvem
de palavras.
● Produção: Os(as) estudantes desenvolvem trabalho em equipe na realização da atividade
proposta, demonstram compromisso e colaboram entre si para a produção do material.
Anexos
● Anexo I - Exemplo de Manifestos
Para saber mais
● Vídeo: Manifesto | Gêneros textuais - Brasil Escola
MATOS, Talliandre. Manifesto. Disponível em:
<https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/manifesto.htm> Acesso em 29 out. 2021
Aulas 39 e 40

Tema Avaliação
Habilidades:
● EMIFCHSA10; EMIFCHSA11
Objetivos:
● Avaliar a Unidade Curricular e o autodesenvolvimento dos(as) estudantes.
Materiais para aula: Quadro, pincel, impressões, caneta, caixa ou envelope, caderno.
Passo-a-passo:
Inicie este momento dizendo aos(às) estudantes que esta aula se trata da última aula da Unidade
Curricular e, por essa razão, vocês farão o exercício de relembrar a sua proposta e avaliar como ele foi
desenvolvido. A finalidade é que o momento de relembrar aconteça através de uma tempestade de ideias
ou palavras que, para os(as) estudantes, resume o que foi aprendido em cada Módulo Temático. Para
isso, divida o quadro em 4 colunas e nomeie cada uma delas, sequencialmente, como: A cidadania e a
representação do povo brasileiro; Juventudes e cidadania; Desafios do Brasil do século XXI; Manifesto.
A dinâmica consiste em pedir para que os(as) estudantes digam palavras-chave que resumem a
Unidade ou o que aprenderam, enquanto o(a) Professor(a) registra as palavras em cada uma das colunas
correspondentes.
● Avaliações: (45 min.)
Após esse primeiro momento de retomada, diga à turma que vocês farão um circuito de
avaliações. Isso significa que a sala será organizada em 3 estações e os(as) estudantes em 3 grupos.
Cada estação corresponde a um tipo de avaliação, portanto, cada grupo iniciará em uma estação, ficará
20 minutos para realização da avaliação e passará para a próxima estação. Professor(a), como forma de
manter uma dinâmica na movimentação da sala, a sugestão é que as estações sejam organizadas em
círculos com uma caixa ou envelope em que os(as) estudantes poderão armazenar suas avaliações
antes de trocar de estação.
Para a estação 1, disponibilize cópias do Anexo I, que corresponde à avaliação geral sobre a
Unidade Curricular ; para a estação 2, disponibilize cópias do Anexo II, que corresponde à avaliação dos
objetos de conhecimento da Unidade Curricular ; para a estação 3, disponibilize cópias do Anexo III, que
corresponde à autoavaliação do(a) estudante.
● O legado da Unidade Curricular : (25 min.)
Diga à turma que este será o momento de expressar qual foi o legado da Unidade Curricular de
“Sonhando o Brasil: um projeto original de desenvolvimento”, ou seja, o que ele deixa de valoroso em
cada um(a) e como é possível utilizar isso nos próximos passos. Para isso, cole na parede da sala
algumas cartolinas com duas colunas: “Antes, eu…” e “Agora, eu…”, entregue aos(às) estudantes dois
post-its e peça que escrevam em um deles alguma atitude ou pensamento que tinham em relação a
algum dos temas trabalhados em aula e, no outro, escrevam qual é a postura deles(as) agora em relação
a isso, após o contato com a Unidade Curricular . Ao finalizarem, peça que colem os post-its nas
respectivas colunas das cartolinas, a fim de deixar registrada a experiência com esta Unidade Curricular
.
● Avaliação: Os(as) estudantes compreendem a dinâmica das estações de avaliação e aproveitam
o tempo disposto para refletir sobre as questões propostas.
Anexos:
● Anexo I - Avaliação geral da Unidade Curricular
● Anexo II - Avaliação dos objetos de conhecimento da Unidade Curricular
● Anexo III - Autoavaliação
Para saber mais:
● Não possui.
● Referencial Teórico:
WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a Compreensão: Alinhando Currículo,

Avaliação e Ensino por Meio da Prática do Planejamento Reverso [recurso eletrônico]. 2. ed. Porto
Alegre: Penso, 2019. 364 p.
Aprofundamento Curricular na Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Elaboração
Instituto de Educação Política - Politize!

Paula Samogin Campioni
Beatriz Souza Ramos dos Santos
Beatriz Triesse Gonzalez
Auschwitz Institute for the Prevention of Genocide and Mass Atrocities
Clara Ramírez-Barat
Amanda Petraglia Nunes de Andrade
Paula Alves
Danilo Vergani
Ivonilda Andrade
Data: Novembro de 2021 - 1ª Edição.
CC BY-NC-SA
Os conteúdos originais deste caderno podem ser reproduzidos total ou
parcialmente para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito à Politize! -
Instituto de Educação Política.

UCA - Caderno Pedagógico - Sonhando o Brasil - Um Projeto Original de Desenvolvimento - 20-01

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

UCA - Caderno Pedagógico - Sonhando o Brasil - Um Projeto Original de Desenvolvimento - 20-01

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO – SEDUC/AM

Wilson Miranda Lima

Maria Josepha Penella Pêgas Chaves

Arlete Ferreira Mendonça

Regina Ortiz Rocha

Ana Maria Araújo de Freitas

Georgete Borges Monteiro

Tiago Lima e Silva

Adriana Maciel Antonaccio

Manoel Feitosa Jeffreys

Sirlei Adriani dos Santos Baima Elisiário

Lúcia Regina dos Santos Andrade

Instituto de Educação Política - Politize!

Gestora de Educação Básica, Programa Escola da Cidadania Ativa - Politize!

Diretora de políticas educacionais do Auschwitz Institute for The Prevention of

Coordenador da área de conhecimento

A Unidade Curricular “Sonhando o Brasil: um projeto original de desenvolvimento”, com o objetivo

Para isso, compreendemos que a aprendizagem prática é um importante aspecto da assimilação

Módulo 1: A cidadania e a representação do povo brasileiro

Módulo 2: Juventudes e cidadania

● Aulas 13 e 14 - O jovem como cidadão

Módulo 3: Desafios do Brasil do século XXI

● Aulas 21 e 22 - Juventude e violência

● Aulas 33 e 34 - Tabulação de dados

Sonhando o Brasil: um projeto original de

● Introdução (20 min.)

“A Unidade Curricular , “Sonhando o Brasil: um projeto original de

“Ao sonhar o Brasil, vamos lembrar das nossas conquistas e da nossa

● Tempestade de ideias: (25 min.)

Dimensão política: diz respeito a direitos e responsabilidades políticas. O seu desenvolvimento

Dimensão cultural: refere-se à consciência de um patrimônio cultural comum, ou seja, de

Dimensão econômica: diz respeito à relação entre um indivíduo e o mercado de trabalho e de

● Análise de texto e simulação - As quatro dimensões da cidadania: (25 min)

● Avaliação diagnóstica (20 min.)

Sonhando o Brasil: um projeto original de

Fase 2 - Plano de aprendizagem

● Introdução (15 min.)

● Aula expositiva (25 min.)

● Estações de aprendizagem (30 min.)

Momentos históricos que marcaram a cidadania no Brasil:

Fase 3 - Acompanhamento da Aprendizagem

● Estações de aprendizagem: Os(as) estudantes são capazes de interpretar as informações do

Politize!. Abolição da Escravatura Brasileira. Disponível em: <https://www.politize.com.br/abolicao-

Politize!. A conquista do direito ao voto feminino. Disponível em:

Politize!. Constituição Federal de 1988: entenda a Constituição Cidadã. Disponível em:

Sonhando o Brasil: um projeto original de

● Introdução (15 min.)

● Aula expositiva (20 min.)

● Investigando jornais (40 min.)

Questões para análise do texto:

Fase 3 - Acompanhamento da Aprendizagem

Politize! Constituição Federal 1988: entenda a Constituição Cidadã. Disponível em:

Sonhando o Brasil: um projeto original de

Fase 2 - Plano de aprendizagem

● Introdução (15 min.)

● Quiz Direitos Humanos: Fato ou Fake? (30 min.)

● Documentário: (10 min.)

● Compartilhamento de ideias: (10 min.)

● Estudo de caso: (20 min.)

Questões para análise do texto:

Casos para análise:

● Anexo II: Quiz Direitos Humanos: Fato ou Fake?

● Anexo III: Casos para análise