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Relatório de Sustentabilidade

do produto

Remaster
Piso elevado de polipropileno

Plástico descartado se transformando em produtos para a construção civil

mbro do
Me
Editorial

É com grande honra que apresenta mos o Relatório de Sustentabilidade - Piso Elevado
Remaster, realizado pelo renomado CTE — Centro de Tecnologia de Edificações, uma das
mais importantes consultorias especializadas no setor da construção no Brasil.

Este trabalho demonstra com critérios claros e precisos como o uso de nossos produtos
contribui de forma efetiva para a certificação sustentável de cada empreendi mento.

Para nós, é a comprovação de que a Remaster, que há mais de uma década se dedica a
contribuir pa ra o mercado da construção civil com soluções inovadoras, modernas e
sustentáveis, está na no caminho certo.

Paulo Vinicius L. Jubilut e Paulo Cesar Paschoal


Sócios diretores da Remaster
Relatório de Sustentabilidade
Piso Elevado Remaster
1. INTRODUÇÃO
Existe uma grande demanda da sociedade, investidores, financiadores e consumidores para que
as empresas apresentem seus valores ambientais e sociais nas diversas atividades na indústria
da construção civil: projeto, construção, uso e operação de edificações e fabricação de
materiais.
As certificações de empreendimentos como o LEED, AQUA e PROCEL Edifica, reconhecidas no
mercado brasileiro, resultam hoje em mais de 300 edifícios em processo de certificação em
todo país. Ser reconhecido com um empreendimento que possui responsabilidade ambiental é
hoje o diferencial mais buscado pelos empreendedores e mais exigido pelo mercado.
A indústria de materiais de construção civil também precisa se adequar a esta nova demanda.
Além do atendimento das normas técnicas vigentes e exigências legais, o fabricante precisa
desenvolver e saber apresentar os diferenciais ambientais de seus produtos. Nesse sentido,
auto-declarações e selos ambientais de produtos surgem como alternativas.
No entanto, apelos confusos e falsos confundem o consumidor, que no intuito de fazer uma
contribuição ambiental adquire um produto que pode não oferecer aquilo que informa. O
desconhecimento tanto do fornecedor como do consumidor, gera o fenômeno do greenwashing,
ou seja, propaganda ecológica enganosa.
Segundo estudo do CEMPRE (2009), programas de selo verde não têm tido êxito em diversas
partes do planeta devido, principalmente, aos seguintes fatores:
1. Impossibilidade de estabelecer critérios objetivos e cientificamente defensáveis que
identifiquem produtos "melhores do ponto de vista ambiental" em uma dada categoria.
2. Os selos verdes constituem uma barreira à inovação, tanto com relação ao meio
ambiente como com relação ao melhor desempenho dos produtos.
3. Os selos verdes treinam os consumidores a procurar símbolos, e não os informam a
respeito dos aspectos ambientais específicos dos produtos que compram.
4. Os selos verdes criam barreiras comerciais porque seus critérios contemplam somente as
prioridades nacionais ou regionais, e não as que têm relevância internacional.

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A propriedade intelectual deste documento está protegida pela Lei 9610 de 19/02/98, sendo proibida qualquer reprodução do material
em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
Para evitar que o movimento da sustentabilidade caia em descrédito, o caminho possível seria
exatamente o oposto: não rotular, no sentido literal da palavra, ou seja: não julgar, delimitar,
concluir o que seria determinado produto, mas sim apresentar indicadores puros em forma de
tabela ambiental, de forma simplificada e clara para o consumidor, e deixá-lo decidir o que é
importante para sua compra, de forma análoga as tabelas de informe nutricional existente nos
produtos alimentícios.

Exonera-se o fabricante da responsabilidade global, ampla e quase infinita do termo


"ecológico" e garant e ao consumidor o direito de analisar e comparar informações relevantes
de produtos, bem como, acompanhar a evolução de cada um dos índices ao longo do tempo de
forma a se evidenciar a evolução do processo de fabricação do mesmo.
Como a tabela ambiental também é uma auto-declaração, torna-se fundamental a realização
de auditorias, testes e ensaios comprobatórios por entidades independentes e idôneas, dando
credibilidade as características apresentadas na mesma.
Este relatório desenvolvido pelo CTE - Centro de Tecnologia de Edificações apresenta:
• Levantamento das características ambientais exigidas para a certificação LEED;
• Propostas de tabelas ambientais para o piso elevado;
• Relação de certificações existentes para comprovação dos atributos apresentados;
• Benefícios no processo certificação LEED em quatro diferentes empreendimentos.

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2. PRODUTO

2.1. Especificação
Piso elevado de polipropileno reciclado.

2.2. Desempenho do Produto


Total de Material regional 1: 100%

Observação: Placa e pedestal são compostos do mesmo material.


• Permite o uso de diversos tipos de acabamento: vinílico, linóleo, carpete, laminados,
granito, porcelanato.
• Oferece a flexibilidade do layout, bem como permite a atualização tecnológica dos cabos de
informática.
• Fácil desmonte para aproveitamento em novas construções ou reformas.

2.3. Composição do produto (placa e pedestal)

Matéria - prima Massa ou Peso (%) Extração Origem

Polipropileno Copolímero 39 Pós Consumo Santa Bárbara do Oeste - SP

Polipropileno Homopolímero 39 Pós Consumo Santa Bárbara do Oeste - SP

CaCO3 (carbonato de cálcio) 20 Material virgem Santa Bárbara do Oeste - SP

Pigmento 2 Material industrializado Santa Bárbara do Oeste - SP

Total de Conteúdo Reciclado: 78%

Total de Material regional 1: 100%

Observação: Placa e pedestal são compostos do mesmo material.

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2.4. Matéria-prima principal
O Polipropileno é um termoplástico facilmente moldável e que oferece boa resistência química
e baixo peso específico. É indicado para a fabricação de peças estruturais, como dutos e
tanques.
A fábrica Remaster recebe o polipropileno reciclado granulado produzido em fábrica localizada
em Santa Bárbara do Oeste. A matéria - prima foi aprimorada especialmente para oferecer
qualidade ao material do piso, e é derivada de plásticos residuais gerados por usuários finais e
descartados no fim de sua vida útil, como por exemplo, embalagens. É um resíduo definido
como resíduo pós-consumo. No produto, é denominado conteúdo reciclado pós consumo.
Outra característica importante desta matéria prima é que ele permite "Scrap Zero", ou seja, a
fábrica pode reaproveitar o resíduo no mesmo produto. Os recortes voltam para o reciclador
para picotagem e retornam à fábrica granulado, como nova matéria-prima.

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3. CERTIFICAÇÃO LEED
A construção sustentável no Brasil está sendo influenciada por vários tipos de certificação de
sustentabilidade para empreendimentos, dentre eles o LEED, AQUA, Procel Edifica e Selo Azul
da Caixa. Dentre elas, a certificação americana LEED (Leader in Energy and Environmental
Design) tem sido a mais procurada, especialmente para edifícios comerciais.

3.1. Aplicações no LEED


Versão a analisada: LEED CS - versão 2009

Contribuições Diretas:
MATERIAIS E RECURSOS
MRc4 - Conteúdo Reciclado (até 3 pontos)
10% (1 pt)
20% (2 pts) e
30% (3 pts de Performance Exemplar ) (pós-consumo + V pré-consumo)
Utilizar materiais com conteúdo reciclado, cuja soma das porcentagens de pós-consumo mais
a metade das porcentagens de pré-consumo constituam, pelo menos, 10% ou 20% do custo
total de materiais do empreendimento (excluindo mão de obra de instalação). Pode-se ganhar
um ponto de performance exemplar (ID -Innovation in Design) atingindo-se 30% de conteúdo
reciclado. O conteúdo reciclado deve ser calculado com base no peso do material e os conceitos
de pós-consumo e pré-consumo deverão seguir a ISO 14021. São excluídos desses cálculos
materiais mecânicos, elétricos e hidro sanitários.

Contribuição Remaster: a Remaster possui 78% de conteúdo reciclado pós consumo, (o que o LEED
considera 1 vez, ao invés de 0,5 vez quando pré-consumo) colaborando com a obtenção desta
pontuação.

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em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
MRc5 - Materiais Regionais (até 3 pontos)
10% (1 pt)
20% (2 pts) e
30% (3 pts de Performance Exemplar )
Usar materiais ou produtos no edifício que tenham sido extraídos, beneficiados e
manufaturados num raio de 800 km do empreendimento. Pelo menos 10% ou 20% do custo
total de materiais (excluindo mão de obra de instalação) devem estar dentro do raio
especificado. Pode-se ganhar um ponto de performance exemplar (ID – Innovation in Design)
atingindo-se 30% de conteúdo reciclado. O material deve ser manufaturado integralmente
dentro do raio para poder atender o crédito. Somente a extração das matérias-primas podem
ser fracionados regionalmente, então apenas esta porcentagem - em peso - deverá contribuir
para o cálculo.

Contribuição Remaster: o piso elevado possui 100% de matéria prima e fabricação com origem no
Estado de São Paulo, colaborando com a pontuação de todos os empreendimentos na capital.

Contribuições Indiretas:
MATERIAIS E RECURSOS
MRc2 – Gestão de Resíduos, desvio de aterro (até 3 pontos)
50% (1 pt)
75% (2 pts) e
95% (3 pts de Performance Exemplar )
Não encaminhar os resíduos de obra para aterros, mesmo que licenciados. Os resíduos devem
ser destinados para reciclagem ou reaproveitados na obra. A quantidade (em volume) que deve
ser desviada de aterros é de, no mínimo, 50%, excluindo-se resíduos perigosos e solo/terra.

Contribuição Remaster: os recortes de piso elevado são retornados a fabrica, gerando zero
resíduos em obra. Além de colaborar com o desvio do aterro, retorna como matéria-prima para a
fábrica.

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em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
QUALIDADE DO AMBIENTE INTERNO

EQc4.3. Materiais com baixo - COV, sistemas de pisos


Todos os tipos de piso adotados no projeto devem atender aos requisitos a seguir:
• Todo carpete instalado nas áreas internas do edifício deverá ser aprovado pelo programa
Carpet and Rug Institute´s Green Label Plus.
• Todos os sistemas de piso instalados deverão apresentar laudo de conformidade aos requisitos
do FloorScore, emitido por certificadora de terceira parte.
• Pisos minerais como porcelanatos, terrazo, granito, mármore e etc, produzidos e aplicados
sem tintas e/ou selantes de base orgânica, além de pisos de madeira sólida, atendem aos
requisitos do crédito sem nenhuma necessidade de testes.
• Adesivos, colas e outros produtos com VOC (ou COV - compostos orgânicos voláteis) utilizados
para aplicação dos materiais devem atender aos níveis máximos de COV exigidos pelo LEED.
• Uma forma alternativa de atendimento do crédito é: 100% da área de piso SEM CARPETE deve
receber pisos com certificação FloorScore. Essa área com piso certificado FloorScore deve
representar, no mínimo, 25% de toda área de piso acabado. Exemplos de pisos não acabados
incluem áreas técnicas (mecânica, elétrica, elevadores, etc.).

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Quadro informações LEED CI 2009 - EQ4.3:

IEQC4.3: LOW-EMITTING MATERIALS — FLOORING SYSTEMS REQUIREMENTS

Option 1

Carpet Meet testing and product requirements of the Meet testing


and product requirements of the program.

Carpet cushion Carpet Meet requirements of the Carpet and Rug Institute Green Label program.

Carpet adhesives Meet VOC limit of SO g/L (Same as for EQc4.l).


Hard surface flooring
Meet the testing and product requirements of FloorScore certification.
(see exceptions below)

Meet the requirements of South Coast Air Quality Management District


Floor finishes (SCAQMD) Rule Quality Management District (SCAQMD) Rule January 1, 2004
(Same as for IEQc4.2).
Tile, masonry, terrazzo,
cut stone, and solid-wood Qualifies for credit without testing.
flooring without coatings
or sealants
Option 2
All flooring elements Meet the testing and product requirements of the California Department of
installed in the building Health Services Standard Practice for the Testing of Volatile Organic Emissions
interior from Various Sources Using Small-Scale Environmental Chambers, including
2004 Addenda.
Tile, masonry, terrazzo,
cut stone, and solid-wood Qualifies for credit without testing.
flooring without coatings
or sealants

Contribuição Remaster: o piso elevado de polipropileno necessita comprovação de zero emissão de COV com o
certificado Floorscore. Mas o projetista e cliente devem estar cientes de que, para atender a este crédito, a cola ou
argamassa do piso de acabamento deverá atender aos níveis máximos de COV exigidos pelo LEED e o piso de
acabamento deverá atender os requisitos do crédito.
Uma vantagem do piso Remaster é que o mesmo não necessita colagem do pedestal no piso, evitando o uso de cola
de contato que também deverá atender um limite de emissão de COV.
O limite para Cola de Contato é 80g/L. Essa cola de contato também pode ser classificada na categoria Cola de
Contato de Propósito Especial (no caso de colar um pedestal metálico no concreto) com limite 250g/l.

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3.2. Normas especificadas pelo LEED

Para reportar Conteúdo Reciclado:


Rotulagem Tipo II – NBR ISO 14021 (International Standard ISO 14021 – 1999, Environmental
Labels and Declarations–Self-Declared Environmental Claims (Type II Environmental Labeling)

Esta Norma “especifica os requisitos para auto-declarações ambientais, incluindo textos,


símbolos e gráficos, no que se refere aos produtos. Ela descreve ainda, termos selecionados
usados comumente em declarações ambientais e fornece qualificações para seu uso. Esta
Norma também descreve uma metodologia de avaliação e verificação geral para
auto-declarações ambientais e métodos específicos de avaliação e verificação para as
declarações selecionadas nesta Norma”.

3.3. Definições

Conteúdo reciclado: é a porcentagem de material em um produto que pode ser considerada


como conteúdo reciclado pós consumo ou pré consumo (o pós industrial). É determinado pela
divisão do peso do material reciclado pelo peso total do conjunto.
Pós-consumo: resíduos gerados por residências, comércio, indústrias como produto final e que,
quando descartados, não podem ser usadas para a mesma finalidade. Isso inclui devoluções de
materiais da cadeia de distribuição (Fonte: ISO 14021). Exemplos desta categoria incluem a
construção e restos de demolição, materiais recolhidos por meio de programas de reciclagem
seletiva, produtos descartados (por exemplo, móveis de marcenaria e decks), manutenção
urbana (aparas de árvores, etc.)
Pré-consumo (ou pós-industrial): refere-se ao material desviado do fluxo de resíduos durante
o processo de fabricação. Excluídos desta categoria: reaproveitamento de resíduos gerados na
própria fabricação e que são incorporados no mesmo produto e/ou processo.

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3.4. Comprovação por Terceira Parte

A Rotulagem Tipo II – NBR ISO 14021 é uma auto-declaração. Desta forma, a norma LEED não
exige que uma terceira parte comprove as informações declaradas pelo fabricante.
De qualquer forma, é interessante que o fabricante busque a comprovação de suas informações
por meio de análise de um laboratório idôneo, ampliando a confiabilidade de seus
consumidores nos dados fornecidos. Hoje, com a grande demanda por produtos com apelo
ecológico, muitos produtos apresentam informações e dados incorretos, ou por
desconhecimento ou como green washing, ou seja, propaganda ecológica.

3.5. Certificados existentes e laboratórios

A. SCS - Scientific Certification Systems

Matéria - prima Escopo Resumido Norma utilizada

Análise do produto e in loco do International Standard ISO


1 Recycled & Material Content
conteúdo do produto. 14021 – 1999
Análise do produto e in loco do
2 Floorscore
conteúdo do produto.
Floorscore

Análise de ciclo de vida do


3 Environmental Preferable Products
produto.

• Laboratório definiu uma certificação para informar um único atributo do produto (conteúdo
reciclado), facilitando leitura do consumidor.
• Laboratório reconhecido pelo LEED e citado no Reference Guide (LEED CS v2009)
• Possui experiência em emitir certificações exigidas para a certificação LEED. Consultores são
LEED AP. Caso um dia o USGBC exija a comprovação de conteúdo reciclado pelo fornecedor,
provavelmente esta certificação será aceita.

Observação: foram solicitadas propostas para outros laboratórios como a UL Environment e


Falcão Bauer. A UL não desenvolve a certificação Floorscore e Falcão Bauer não enviou propostaz

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4. VANTAGENS AMBIENTAIS INDIRETAS

As certificações de sustentabilidade para empreendimento não contemplam todas as


possibilidades de ações ecológicas e sociais. Empreendedores, fabricantes e consumidores não
devem se limitar e considerar apenas estratégias requisitadas nas certificações. É importante
observar o desempenho do produto, sua durabilidade, facilidade de manutenção, garantia,
dentre outras características são essenciais quando se busca um produto com custo benefício
e com diferenciais sócio-ambientais.

O piso elevado de polipropileno oferece, além das contribuições diretas a certificação LEED:

• Flexibilidade: mobilidade em modificações de layout e infra-estrutura de cabeamento.

• Economia de materiais: por possuir altura de 7 (sete) cm, reduz o pé direito, economizando
material de alvenaria.

• Conforto térmico e visual: em retrofits, possibilita a ampliação do pé direito.

• Reduz a extração de matéria-prima natural: pois utiliza como matéria prima 78% de resíduo
pós-consumo.

• Reduz o lixo em aterros: o plástico, desviado do aterro, teve fim nobre como matéria prima
de qualidade para um novo produto.

• Reduz consumo de água e energia no produto e na fabricação.

• Reduz o lixo em aterros: o plástico, desviado do aterro, teve fim nobre como matéria prima
de qualidade para um novo produto.

• Reduz consumo de água e energia no produto e na fabricação.

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em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
5. COMPARATIVO

5.1. Aspectos ambientais das principais matérias primas utilizadas

5.1.1. Aço

Matéria-prima

• Os maiores problemas ambientais ligados ao aço incluem consumo de energia, uso de


recursos naturais, perda do solo e de habitats assim como degradação da qualidade do ar e da
água como resultado da mineração e atividades de fabricação.
Emissões
• Os principais riscos a qualidade do ar incluem poeira e emissões derivadas do refinamento do
minério de ferro em alto-forno.
Consumo de energia
• O total de energia incorporada é estimado em 12,40 Kwh/kg do produto.
Recomendações
• O aço é considerado o material de construção mais reciclável por ser facilmente separado do
lixo magneticamente e ser reprocessado em um produto de alta qualidade. Desta forma, se
comparado com outras alternativas, é um dos materiais de menor impacto ambiental.
• A reciclagem de aço e ferro promove uma economia substancial em energia e matéria prima
virgem.

5.1.2. Alumínio

Matéria-prima

• A extração de bauxita para produção de alumínio causa grande perda de florestas tropicais.
A recuperação das matas poderá reduzir os efeitos a longo prazo, mas haverá a perda de
espécies.
• A bauxita corresponde a 8% da crosta terrestre, mas é um recurso finito.
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Emissões
• O refinamento da bauxita produz um enorme volume de lama contendo traços de resíduos
perigosos.
Consumo de energia
• O total de energia incorporada no alumínio é muito alto mas, como o alumínio é muito leve,
a estimativa por peso pode ser enganosa.
• A indústria do alumínio é responsável por 1,4 por cento do consumo anual de energia.
• O alumínio produzido a partir de sobras e reciclagem ao invés da bauxita economiza cerca de
80% do consumo de energia.
Recomendações aos projetistas
• Preferir a especificação de produtos fabricados a partir de alumínio reciclado.
• Evitar a especificação de composições de alumínio que dificultem a reciclagem futura.
• Considerar outras alternativas menos energívoras quando as vantagens do alumínio não
forem necessárias.

5.1.3. Cimento

Matéria-prima

• A produção de cimento requer uma fonte de cálcio (geralmente, calcário) e uma fonte de
silício (como a argila ou areia).
• Pequenas quantidades de bauxita e minério de ferro são adicionados para proporcionar
propriedades específicas.
Emissões
• Em muitas regiões cresce o volume de resíduos e sucatas de origem industrial, que são cinzas
de caldeiras, escórias de fornos, material coletado em despoeiradores, lamas geradas no
tratamento de efluentes industriais contendo frações metálicas, emulsões de óleos
lubrificantes e de corte, aparas e lotes de resinas fora de especificação, borras de plantas de
separação de água/óleo na industria petrolífera, borras de estações de tratamento de efluentes
de plantas químicas e petroquímicas.

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em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
• Em regiões como Jundiaí, Campinas, Indaiatuba, Paulínia, exportadoras de resíduos, existem
poucas alternativas de destinação possíveis. As empresas mantém o resíduo no próprio terreno
ou destinam a aterros e valas, alguns clandestinos, ou são destinados à queima. 2
• A indústria do cimento responde por quase 5% das emissões mundiais de gás carbônico. O
processo de produção de cada tonelada de clínquer (seu principal componente) libera na
atmosfera a mesma quantidade de CO2.
Consumo de energia
• Os processos mais comuns empregados nas cimenteiras brasileiras, denominados “processos
por via seca”, com sistemas de pré-aquecimento e pré-calcinação, apresentam consumos
específicos de energia térmica de cerca 3.300 MJ por tonelada de clínquer produzido [SANTI,
1997].
• Se for considerado apenas um forno rotativo, do tipo de maior capacidade (3.600 toneladas
de clínquer por dia), consumindo somente óleo combustível, seriam necessárias cerca de 300
toneladas diárias desse energético, ou seja, dez caminhões-tanque.
• Em 1997, as 47 fábricas existentes no Brasil produziram 38 milhões de toneladas de cimento,
e consumiram nas plantas industriais 1,75% do consumo final de energéticos do setor
industrial, que, por sua vez, consumiu o equivalente à 39,48 % do consumo final de energéticos
no País.
Recomendações
• O cimento CPIII é a opção mais sustentável, pois é um tipo de cimento que substitui parte do
clínquer por escórias de siderúrgicas, material nobre que sobra da fusão de minério de ferro,
coque e calcário.
• Disponível principalmente na região Sudeste, onde estão os fabricantes de aço, o produto
reaproveita 70% do resíduo gerado pelas siderúrgicas.
• O CPIII possui ainda, maior durabilidade e menor custo. É mais resistente, estável e
impermeável em relação ao cimento comum, pois seu processo de hidratação ocorre mais
lentamente. E, como demora mais para curar, o CPIII previne fissuras térmicas. Tais
características o tornam ideal para fundações, lajes e pilares. 3
2 Resíduos renováveis e perigosos como combustíveis industriais. Estudo sobre a difícil

sustentação ambiental da fabricação de cimento no Brasil, anos 1990.


http://www.fem.unicamp.br/~seva/oitoCBEresiduos_cimento.PDF

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http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_270173.shtml
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5.1.4. Polipropileno reciclado

Matéria-prima

• Os plásticos são utilizados principalmente para substituir produtos originários de ligas


metálicas e por consumir menos energia em seu processo de industrialização, em relação aos
materiais que os substituem (COMMONER, 1982).
• O aumento do custo das resinas plásticas, pressionado pelas constantes flutuações do preço
do petróleo no mercado internacional, tem estimulado as pesquisas em reciclagem de
polímeros. (KOLESKI, 2007)
• A prática da reciclagem de resíduo de polipropileno expandido produz um ganho ambiental,
quanto à economia de matéria-prima, referente a 1.800 mg/ano e de volume a ser utilizado a
sua disposição em aterros industriais de 72.000 m3/ ano.
Consumo de energia
• Para a produção de 1 kg de polipropileno expandido há o consumo de 23.055 kWh/kg de
energia. Em um consumo de 60.000 mg de produção anual de polipropileno expandido,
tem-se um total de consumo de energia da ordem de 138.363 kWh. (KOLESKI, 2007)
Emissão de COV
• Foram realizados estudos sobre os fatores de emissão de compostos orgânicos voláteis e
particulados gerados durante a extrusão a diferentes temperaturas e utilizaram vários tipos de
Polipropilenos comerciais homopolímeros e copolímeros. Os componentes gerados em maior
quantidade foram particulados (compostos orgânicos voláteis de maior massa molar) e
compostos orgânicos voláteis de menor massa molar como hidrocarbonetos (C2-C13), etano,
etileno, propileno. Em menor quantidade foram encontrados compostos oxigenados como
aldeídos, cetonas e ácidos orgânicos.
Recomendações
Especificar colagem dos pisos de acabamento com colas de baixo nível de COV.

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5.1. Desempenho do piso metálico x piso de polipropileno nos cálculos do LEED

As informações fornecidas por quatro diferentes fornecedores de pisos elevados metálicos no


mercado apresentam as porcentagens existentes na composição de: conteúdo reciclado,
origem de extração da matéria-prima e origem da fabricação do produto. 4

Conteúdo Reciclado Conteúdo Reciclado Regionalidade (%)


Produto Pré Consumo (%) Pós consumo (%) (Obra: São Paulo)
Fonte das informações

Auto-declaração:
Piso Remaster 0 78 100
Declaração Ambiental
Auto-declaração: Selo
Piso A 5,92 20,03 99,53 Sustentax (site fornecedor)
Auto-declaração: Selo
Piso B 8,2 4,4 100
Sustentax (site fornecedor)

Composição = placa + pedestal (h=7cm)

A norma LEED considera, para o cálculo de conteúdo reciclado:


Pós-consumo = x custo produto
Pré-consumo = x 0,5 custo produto

O CTE considerou quatro diferentes edifícios comerciais que já conquistaram ou estão


buscando a certificação LEED Core and Shell. Os orçamentos apresentados foram fornecidos
pelas respectivas construtoras. O valor do piso elevado está sendo considerado o mesmo em
todas as comparações.

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Informações apresentadas na Declaração Ambiental de Produto, com assinatura dos fornecedores responsáveis e enviado ao CTE.
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A propriedade intelectual deste documento está protegida pela Lei 9610 de 19/02/98, sendo proibida qualquer reprodução do material
em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
5.1.1. EDIFÍCIO COMERCIAL A

Orçamento total: R$ 18.691.068,80


Custo piso elevado: R$ 1.230.039,00
% custo piso em relação ao total: 6,58%
Área de piso elevado: 9.466,00 m 2

Considerando o mínimo de 10% de conteúdo reciclado para conquistar 1 ponto e 10% de


conteúdo de origem regional para mais 1 ponto, o edifício A teria as seguintes
porcentagens a seguir:

Piso Remaster Piso A Piso B

Conteúdo Reciclado (%) 5,13 1,51 0,56

Regionalidade (%) 6,58 6,55 6,58

Isto significa que, neste caso, o piso de polipropileno ajudaria em metade da porcentagem
de conteúdo reciclado e regionalidade 5 para atingir os 10%.

Conteúdo Reciclado (%) X Maior

Remaster / PISO A 3,79

Remaster / PISO B 9,16

Média = 6,13 x maior

Regionalidade (%) X Maior

Remaster / PISO A 1

Remaster / PISO B 1

Média = desempenho similar aos demais.


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Considerando obra na cidade de São Paulo.

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em seu todo ou em partes sem prévia autorização do CTE.
5.1.2. EDIFÍCIO COMERCIAL B

Orçamento total: R$ 18.691.068,80


Custo piso elevado: R$ 143.422,38
% custo piso em relação ao total: 1%

Piso Remaster Piso A Piso B

Conteúdo Reciclado (%) 0,64 0,19 0,07

Regionalidade (%) 0,82 0,81 0,82

Conteúdo Reciclado (%) X Maior Regionalidade (%) X Maior

Remaster / PISO A 3,36 Remaster / PISO A 1

Remaster / PISO B 9,16 Remaster / PISO B 1

Média = 5,94 x maior Média = desempenho similar aos demais.

5.1.3. EDIFÍCIO COMERCIAL C

Orçamento total: R$ 20.141.414,17


Custo piso elevado: R$ 917.696,64
% custo piso em relação ao total: 5%

Piso Remaster Piso A Piso B

Conteúdo Reciclado (%) 3,55 1,05 0,39

Regionalidade (%) 4,56 4,53 4,56

Conteúdo Reciclado (%) X Maior Regionalidade (%) X Maior

Remaster / PISO A 3,38 Remaster / PISO A 1,01

Remaster / PISO B 9,10 Remaster / PISO B 1

Média = 5,98 x maior Média = desempenho similar aos demais.


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5.1.4. EDIFÍCIO COMERCIAL D

Orçamento total: R$ 18.691.068,80


Custo piso elevado: R$ 1.230.039,00
% custo piso em relação ao total: 6,58%
Área de piso elevado: 6.862,84 m 2 (R$217,40/m 2)

Considerando o mínimo de 10% de conteúdo reciclado para conquistar 1 ponto e 10% de


conteúdo de origem regional para mais 1 ponto, o edifício A teria as seguintes
porcentagens a seguir:

Piso Remaster Piso A Piso B

Conteúdo Reciclado (%) 5,13 1,51 0,56

Regionalidade (%) 6,58 6,55 6,58

Isto significa que, neste caso, o piso de polipropileno ajudaria em metade da porcentagem
de conteúdo reciclado e regionalidade 5 para atingir os 10%.

Conteúdo Reciclado (%) X Maior

Remaster / PISO A 3,79

Remaster / PISO B 9,16

Média = 6,13 x maior

Regionalidade (%) X Maior

Remaster / PISO A 1

Remaster / PISO B 1

Média = desempenho similar aos demais.

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5.2. Desempenho do piso de polipropileno x piso metálico nos cálculos do LEED

Desempenho em relação a CONTEÚDO RECICLADO:

4
Remaster
Piso A
3
Piso B
2

0
Torre A Torre B TorreC Torre D

A coluna vertical a esquerda apresenta as porcentagens finais de conteúdo reciclado de cada produto.

Para cada torre, mesmo com diferentes metragens de piso aplicadas, o desempenho dos
produtos é o mesmo. Há uma curva similar em todos, como demonstrado abaixo:

4 Torre A
Torre B
3
Torre C
2 Torre D

0
Remaster Piso A Piso B

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6. TABELA AMBIENTAL

A tabela ambiental é uma proposta de apresentação das informações ambientais


relevantes para a demanda atual de mercado. A sugestão é ser apresentada como a Tabela
ou Informação Nutricional em embalagens de produtos alimentícios.
Baseada inicialmente pelos requisitos da norma LEED, pode ser complementada com
informações demandadas por demais certificações e conforme exigência do mercado,
assim como normas e exigências locais.
O ideal é ser demonstrada na embalagem do produto, onde seja mais fácil a leitura do
consumidor, assim como folders de papel e eletrônicos, sites, etc. Se necessário, pode ser
apresentado por lote, quando há diferenciais de conteúdo reciclado ou outras
informações divulgadas.
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS/INFORMACIONES AMBIENTAIS*

ORIGEM RENOVÁVEL VEGETAL 57,3%


ORIGEN RENOVABLE VEGETAL
VEGETAL NATURAL
PRODUCTO

42,5%
PRODUTO

VEGETAL NATURAL

COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM


0,5%
CON CERTIFICACIÓN DE ORIGEM

MATERIAL RECICLADO
25%
MATERIAL RECICLADO
EMBALAGEM
EMBALAJE

MATERIAL RECICLÁVEL
86,7%
MATERIAL RECICLABE
NÚMERO RECOMENDADO DE REFILAGENS
NÚMERO RECOMENDADO DE RECAMBIOS 3%

* porcentagem calculadas em base seca


*porcentagem calculadas en base seca
para maiores informações consulte/ para mas información consulte:
www.natura.net/informacoesambientais

Fig.1 . Exemplo da tabela ambiental da Natura

Assim como a tabela criada para a Natura e para alimentos, a proposta deve ser simples e
de rápida leitura. Exemplo:

PROPOSTA N. 1 – PISO ELEVADO REMASTER


Tabela com as principais informações solicitadas pelo LEED e logos das demais
certificações ao lado ou abaixo.

INFORMAÇÕES AMBIENTAIS

Conteúdo Reciclado Pós consumo* 78%


Conteúdo Reciclado Pós consumo* 0%
* Referência: International Standard ISO 14021 – 1999.
Conteúdo Reciclado Pré consumo 0 g/L
** Referência: Floorscore, Section 1350, California
Department of Health Services.
Dados da composição: placa e pedestal
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PROPOSTA N. 2 – PISO ELEVADO REMASTER
Tabela com as principais informações solicitadas pelo LEED e logos das demais
certificações ao lado ou abaixo.

INFORMAÇÕES AMBIENTAIS COMPROVAÇÕES


Certificado ou
Dados da composição: placa e pedestal Laboratório Norma de ensaio
Atributo

Conteúdo Reciclado Recycled Content


78% SCS ISO 14021 – 1999
Pós consumo* Certificate

Conteúdo Reciclado 0% Recycled Content SCS ISO 14021 – 1999


Pré consumo Certificate

Section 1350, California


VOC LEED** 0 g/L FLOORSCORE SCS Department of Health
Services.

SCS – Scientific Certification Systems

TIFICATIO
C CER N SY
IFI
T

ST
EN

EM
SCI

SCS
S

Recycled Content
Minimum 90%
Pré-Consumer
IS 1
O- 39
14 01
021
*SCS- M C-

Outra tabela complementar importante é a que irá demonstrar a origem da composição:

Matéria - Prima Massa ou Peso (%) Extração Origem

Polipropileno Copolímero 39 Pós Consumo Santa Bárbara do Oeste - SP

Polipropileno Homopolímero 39 Pós Consumo Santa Bárbara do Oeste - SP

CaCO3 (carbonato de cálcio) 20 Material virgem Santa Bárbara do Oeste - SP

Pigmento 2 Material industrializado Santa Bárbara do Oeste - SP

Total de Conteúdo Reciclado: 78%


Total de Material regional: 100% (considerando obra na cidade de São Paulo).

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7. CONCLUSÃO

A especificação do piso de polipropileno possui maiores vantagens em relação ao piso


metálico:
• Evita o consumo de matéria prima virgem em sua composição, ao mesmo tempo em que
contribui para a retirada de resíduos de aterros.
• Contribui cerca de 6 X (seis vezes) mais no quesito conteúdo reciclado, favorecendo o
atendimento do requisito da norma LEED.
• Permite mudança de layout sem gerar resíduos.
• Pode ser reutilizado em novas obras pois é facilmente desmontável.
• Aumenta o pé-direito de obras existentes ou, reduz o pé-direito em novos projetos, por
ter altura de apenas 7 (sete) centímetros, enquanto os demais pisos oferecem altura de 15
cm.

8. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Este Relatório não contemplou ensaio de qualidade e resistência, apenas critérios


ambientais específicos. Os custos dos pisos não foram considerados na avaliação. Os
dados se aplicam aos projetos avaliados, devendo ser realizados estudos específicos para
cada empreendimento. Os dados de composição dos pisos elevados da Remaster e
concorrentes foram fornecidos pelas próprias empresas, não cabendo ao CTE a sua
validação por ensaios ou outras formas de avaliação.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, ISO 14024: 1999, Environmental labels and declarations -

Type I environmental labelling - Principles and procedures.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, ISO 14021: 1999, Environmental labels and declarations -

Self-declared environmental claims (Type II environmental labelling).

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, ISO 14025: 2006, Environmental labels and declarations -

Type III environmental declarations - Principles and procedures.

CACERES, Carlos; CANEVAROLO, Sebastião V. Degradação do Polipropileno durante a Extrusão e a Geração de

Compostos Orgânicos Voláteis. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, UFSCar.

Departamento de Engenharia de Materiais, UFSCar. http://www.scielo.br/pdf/po/v19n1/17.pdf

CEMPRE. A Rotulagem Ambiental e o Consumidor no Mercado Brasileiro de Embalagens. Disponível em:

www.engeplas.com.br/Rotulagem%20Ambiental%20FINAL-2005.pdf. Acesso em 10 de julho de 2009.

LEED NC V3.0. United States Green Building Council. 2009. Green Building Rating System For New Construction &

Major Renovations.

MARANZATO, F.P. Tabela Ambiental: da concepção à evolução. Cajamar, 2007. Disponível em:

http://scf.natura.net/Conteudo/Default.aspx?MenuStructure=5&MenuItem=9. Acesso em 12 de agosto de 2010.

MARKET ANALYSIS, Greenwashing no Brasil, um estudo sobre os apelos ambientais nos rótulos dos produtos. 2010.

http://www.marketanalysis.com.br/arquivos-download/Greenwashing_no_Brasil.pdf.

Acesso em 14 de julho de 2010.

Resíduos renováveis e perigosos como combustíveis industriais. Estudo sobre a difícil sustentação ambiental da

fabricação de cimento no Brasil, anos 1990. Disponível em

http://www.fem.unicamp.br/~seva/oitoCBEresiduos_cimento.PDF.

VIALLI, Andrea. Selos Verdes confundem consumidor: Estudo indica que há 600 certificações com atributos de

sustentabilidade no País; maioria é criada pela própria empresa que fabrica o produto. O Estado de S. Paulo. São

Paulo, 14 de julho de 2010. Vida, A18.

WORLD RESOURCES INSTITUTE, NEWS RELEASE: Ecolabel Confusion Sorted Out on New Website. Disponível em:

http://www.wri.org/press/2010/07/news-release-ecolabel-confusion-sorted-out-new-website.

Acesso em 14 de julho de 2010.

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